Salvation

Salvation


Capitulo 1 - Perda
Fazia quatro meses que um acidente na ponte da cidade de Mystic Falls, tirara a vida de mais duas pessoas. Dessa vez foi a senhora e o senhor Gilbert. Um carro desgovernado, passando pela a ponte e não conseguindo parar foi noticia a todo o momento, não só porque as familia Gilbert era uma das fundadoras da cidade, mas porque tinha sido o segundo em menos de um mês.
Elena Gilbert abrira os olhos aquela manha e olharam em volta, hoje seria mais um dia, depois da morte dos seus pais. A vida não foi nada facil, ter que lidar com seu irmão caçula revoltado e a irmã gemea em depressão, sem contar na dor que ela tambem sentia, não era facil para uma garota de dezessete anos. Mesmo tendo o apoio e os cuidados de sua tia Jenna, Elena sentia na obrigação de cuidar pessoalmente dos seus irmãos.
- Bom dia Elena. - Jenna disse assim que Elena entrou na cozinha.
- Bom dia tia Jenna. - Elena respondeu indo pegar um copo de café.
- Como se sente hoje?
- Igual a todos os dias, acho que só um pouco mais abalada, já que hoje faz exatamente quatro meses.
- Tambem me sinto assim.
- e Jeremy acordaram?
- Jeremy já saiu, sem comer e ainda não levantou.
- Hoje começa as aulas, você acha melhor deixa-la lá? - Elena foi terminando seu café.
- Não, acho que tem que ir para a escola. Ela passou as ferias dentro de casa, ela precisa ver pessoas.
Para a perda dos seus pais tinha sido pior, não porque gostasse mais dos seus pais, do que seus irmãos, mas porque esse tinha sido o segundo acidente que levava alguem que ela amava. Um mês antes do acidente com seus pais, na mesma ponte acontecera um acidente com o seu namorado, que tambem não conseguirá se salvar. se sentia culpada pelo o primeiro acidente, pelo simples fato de ter sobrevivido e o namorado não e isso a corroia por dentro. Mas o acidente com seus pais ela não estava, mas mesmo assim ela sentia culpa.
- , vamos acordar. Hoje tem aula. - Elena foi entrando no quarto e falando com sua voz mais doce.
- Não vou para a escola. - respondeu com a coberta no rosto.
- Tia Jenna disse que você vai sim e que vai ser melhor.
- Nada vai melhorar o que eu sinto.
- Vai sim . Você vai superar, como eu e o Jeremy estamos superando. - Elena se sentou na cama e puxou a coberta
- Superando? - se sentou na cama e encarou sua irmã gemea, que nada se parecia com ela. - Quem diz isso é a garota que vai todo dia escrever em seu diario no cemiterio, em frente a lapide dos pais? - sua voz saia alta.
- Eu sei que esse jeito de superar não é o certo, mas eu estou tentando. Eu não fico presa em casa, todo dia, no escuro, se culpando. - a voz de Elena tambem ficou alta.
- Não, você não fica. Porque a culpa não foi sua. Porque não foi você que perdeu o namorado e um mês depois perdeu os pais na mesma ponte. Não é você que é amaldiçoada. - já chorava copiosamente.
- Não fala isso . Você não é amaldiçoada. - Elena foi abraçar a irmã.
- E o que eu sou então? - os soluços foram aparecendo
- Foi só coisa do destino. - Elena tentava consolar
- Não começa com isso Elena. - se separou da irmã e levantou da cama.
Elena desceu com os olhos cheios de lagrimas e só com um pensamento: "Tudo ficará bem". Jenna estava na ponta da escada, ela tinha ouvido toda a gritaria, que era normal, depois do acidente.
- Como ela esta?
- O de sempre, mas acho que ela irá para a escola.
- Ela ficará bem.
- É só nisso que eu penso.
Elena tentou sorrir e foi ate seu carro, para em seguida seguir ate a escola. desceu as escadas assim que Elena saiu, usando calça jeans, bota sem salto, uma blusa branca e um casaco por cima, que tinha um capuz, que cobria metade do seu rosto, ela passou por Jenna, deu tchau e saiu, andando ate a escola de a pé.
O caminho foi longo, mas não se importava, ela tinha ficando traumatizada com veiculos com rodas. Desde o velorio dos seus pais, que não saia de casa e ir para a escola não estava em seus planos, mas ela tinha que obedecer sua guardia, que era a sua tia Jenna. Foi só passar pelo o portão da escola, para colocar seus fones de ouvido e ligar no rock alto. Algumas pessoas passavam e olhavam com pena para ela, mas aprendeu a ignorar, desde a morte de seu namorado. sabia que tinha que seguir em frente, mas era dificil, já que sua mente não a deixava esquecer que tudo o que aconteceu era culpa dela.
Elena avistou sua irmã entrando no estacionamento da escola, fez menção de ir ate ela, mas ao perceber que a irmã não queria papo, ficou junto de suas amigas, Bonnie e Caroline.
- continua mal? - Bonnie perguntou com tristeza na voz, tambem era sua amiga.
- Ela se culpa o tempo todo.
- Mas ela não teve culpa, foi um acidente. - Caroline disse tentando animar as amigas.
- Caroline, perdeu o namorado e em seguida os pais, é normal ela se sentir assim.
- Certo Bonnie, só queria ajudar.
- Eu sei Caroline e agradeço muito. - Elena disse e virou, para ver a onde a irmã estava.
tinha ido ate o cantinho dos drogados, ela sabia que seu irmão estaria ali, ele já fazia isso antes dos pais morrerem e depois, só piorou. Quando avistou ele, do mesmo jeito que ela, capuz na cabeça e fones no ouvido, foi ao seu encontro.
- Você poderia não fazer isso em publico? - já chegou arrancando os fones de Jeremy.
- Ai. Que foi ?
- Jeremy, você disse que ia parar.
- Não enxe .
- Se afunde ai, eu não me importo mais.
podia estar sofrendo, mas ela se sentia no direito de cuidar de Jeremy, eles dois sempre foram unidos e ficaram mais ainda depois das mortes, Jeremy era o unico com quem conversava descentemente dentro de casa e ele prometerá para com as drogas, mas a aproximação de uma garota, o afundou de novo.
foi andando ate outro lugar, quando esbarrou em alguem.
- Olha, a Gilbert depressiva.
- O que quer Vicki?
- Resolveu sair da toca?
- Não me enxe. - deu as costas para a garota, mas voltou. - E fica longe do meu irmão.
- Eu não obrigo ninguem a ficar perto de mim.
- Claro que não, você é uma santa, Vicki Donovan.
Elena que conversava com suas amigas, escutou uma descusão ali perto e quando viu que era sua irmã e Vicki, correu ate lá, para que não acontecesse a mesma coisa, desde a ultima vez que elas se viram.
- , não caia na provocação dela. - Elena chegou puxando .
- Quer saber, não devia ter vindo mesmo. - soltou seu braço do aperto da irmã e foi andando para fora da escola.
No caminho trombou com alguem, mas nem levantou a cabeça para ver quem era, só ouviu uma voz grossa falar:
- Desculpe.
olhou para trás, só depois que o rapaz já tinha ido, ele era alto, cabelos claros e pele branca, mas não conseguiu ver seu rosto. Ela saiu dali o mais rapido possivel e entrou na floresta.
Elena encarava Vicki, mas ela era mais paciente que sua irmã e não dava ouvidos as provocações da garota. Elena virou as costas e procurou a irmã, mas ela já tinha ido. Jeremy que tinha visto a discução, se aproximou de Vicki e falou:
- Não trate a minha irmã desse jeito.
- Ela que começa e eu levo a culpa?
- Você sabe que ela não gosta de você, que ela esta passando por uma fase dificil e você ainda faz isso.
- Que isso Jeremy, começou a defender a irmanzinha?
- Sempre defendi e continuarei defendendo.
- Então vá atras da e me esqueçe. - Vicki disse ironica
Jeremy conhecia Vicki muito bem, para saber que tudo o que ela falava era só da boca para fora e que ele nem precisaria procura-la, ela mesmo iria atras dele. Jeremy deu as costas para Vicki e entrou na escola, indo para o banheiro o mais rapido possivel.
Elena tinha visto Jeremy entrar na escola e foi atras dele, mas parou ao ouvir Bonnie chama-la.
- Que?
- Sua irmã foi embora?
- Acho que sim.
Bonnie ia falar mais alguma coisa, mas perdeu a fala, quando viu um rapaz passar por elas.
- Aluno novo. - Elena acompanhou junto de Bonnie, o garoto entrar na escola.
- É.
- Parece bonito.
- Parece mesmo.
Bonnie sorriu e começou a puxar Elena para dentro da escola e parou só quando chegou a secretaria, a onde o garoto novo, conversava com a secretaria.
- Que foi Bonnie?
- Só comprovando se ele é bonito.
Elena riu, mas logo perdeu o riso, quando viu Jeremy entrar no banheiro.
- Já volto.
- Ok.
Elena foi atras do irmão e Bonnie ficou encarando o novo garoto, que continuava de costas.

Capitulo 2 - Sonho
correu ate o antigo cemiterio, ela não sabia porque, mas parecia que algo a chamava ali. Quando entrou no lugar, olhou em volta e depois se sentou na grama, se encostando numa pedra, dos seus olhos começaram a sair lagrimas. sentia falta do seu namorado, conhecia ele desde pequena, sempre foram amigos, tinham uma sincronia incrivel e se amavam muito.
- Porque? Porque me deixou Cristian? - sempre fazia essa pergunta para o nada.
Ela não soube quanto tempo ficou chorando, mas acabou caindo no sono.

(...)
Elena não sabia mais o que fazer com seu irmão, já tinha falado com ele, ameaçado, mas nada adiantava. Cansada de perder seu tempo com Jeremy, ela saiu do banheiro masculino distraida e acabou trombando em alguem.
- Me desculpe. - Elena olhou para cima e viu o garoto novo, que tinha um sorriso encantador.
- Tudo bem. - o garoto olhou para a placa do banheiro e depois para Elena. - Er..esse é o banheiro masculino?
Elena olhou para a placa, depois para o garoto e riu sem graça.
- É sim, eu só... - Elena não sabia o que falar.
- Tudo bem. - o garoto novo sorriu de novo e deixou Elena ir.
Durante a aula, Elena ficou pensando em seu irmão e irmã, nem prestava atenção ao que o professor dizia, só recobrou a atenção, quando seu celular vibrou em cima da mesa. Ela pegou sem que ninguem visse e leu a mesangem que Bonnie enviará.

"Ele não para de olhar para você. xoxo B."
Elena olhou para trás, assim que leu a mensagem e viu o garoto a encarando, ela riu e voltou seu olhar para frente.
Ao fim das aulas, Elena tentou falar com , mas a mesma não atendia o celular, ficou preocupada no começo, mas conhecia a irmã, para saber que quando estava brava, ninguem conseguia falar com ela. Elena saiu da escola indo para o unico lugar que se sentia em paz, o cemiterio.

(...)
corria sem parar e a cada cinco minutos olhava para trás, ela fugia de algo ou alguem, ela não sabia o que era, só sabia que tinha que correr, mas parou ao dar de cara com o antigo cemiterio e pensou: "Eu já não estava aqui?". olhou para o lado e sentiu que a ameça já tinha ido embora. Começou a olhar em volta e se assustou, quando deu de cara com Cristian.
- É um sonho, não é?
- Pode se dizer que sim.
Mesmo sendo um sonho, ia aproveitar, correu de encontro com Cris e o abraçou.
- Senti tanta a sua falta.
- Eu tambem, pequena.
- Você que estava me seguindo?
- Não.
- Quem era?
- Alguem que irá te fazer feliz.
- Ninguem irá me fazer feliz, a não ser você.
- Mas eu não estou mais ai com você.
- Então não serei feliz.
- , eu sempre irei te amar, mas você tem que se deixar viver.
- É dificil, doi muito.
- Doi, porque você esta guardando tudo. Volte a ser aquela menina por quem me apaixonei, volte a viver, deixa sua irmã se aproximar de você. Vocês eram tão unidas, ela tambem esta sofrendo, mas juntas vocês superarão.
- Porque você se foi?
- Você faz muito essa pergunta.
- Como sabe?
- Estou sempre ao seu lado, mesmo que você não vê.
- Eu quero você e meus pais.
- Eles tambem estão sempre com você e seus irmãos. Mas você precisa viver com as pessoas que estão vivas, você precisa querer estar com elas e não com as que já foram.
- Por que não morri com você?
- Não era hora ainda. Você tem que viver muito. Tem que se apaixonar de verdade.
- Eu te amo de verdade.
- , não era para ser. O cara certo esta chegando, ele irá te fazer feliz. Mas você terá que passar por muitas coisas, mas lembre no final, você será feliz.
- Quem é ele?
- Você saberá na hora certa. Não posso dizer, você só precisa saber: não julge ninguem pela as coisas que faz, antes de saber o que a pessoa passou.
- Você sabe que eu não julgo ninguem.
- Eu sei e tem mais, não deixe se levar pelo o que falam, muitos tentaram te atrapalhar.
- Ok, mas você esta me deixando assustada.
- Não fique. Agora tenho que ir, te amo e nunca se esqueça.
- Irei te ver de novo?
- Quem sabe, mas me prometa uma coisa
- O que?
- Viva, seja a menina que me encantou, a menina que não tinha medo de nada e ame muito. Viva todo o tipo de amor possivel. Me prometa?
- Vai ser dificil.
- Por favor
- Eu prometo.
- Estarei por perto, para saber se esta seguindo essa promessa e lembre do que você me dizia.
- Sem lembrarei.
viu Cristian ir embora como apareceu, do nada. Ela ainda olhou em volta, procurando alguem, mas não encontrou nada. andou por aquele cemiterio e viu um corvo parado numa arvore, ela sorriu e num piscar de olhos tudo sumiu e acordou, um pouco ofegante. Se sentou e percebeu que ainda estava no antigo cemiterio, ela olhou em volta, mas tudo parecia normal.
viu o crepusculo e concluiu que ficará muito tempo ali, se levantou, pegou sua bolsa e caminhou de volta a sua casa. O sonho ainda estava em sua cabeça, principalmente as palavras de Cristian. Ela conseguiria seguir em frente como prometerá? Sim, ela iria fazer de tudo para cumprir a promessa e começaria no dia seguinte.

Capitulo 3 - Um pouco da vida antiga
chegou em casa tarde e subiu para seu quarto, se trancando no mesmo. Ela tinha percebido que a casa estava vazia, Elena com certeza estava no Grill e Jeremy... bom, esse ela não queria nem saber.

(...)
Elena ainda estava preocupada com o sumiço de sua irmã, já tinha ligado para o celular dela varias vezes, mas ela não atendia. Enquanto se arrumava, para encontrar seus amigos no Grill, ficou pensando no garoto novo que conheceu no cemiterio, Stefan. Elena tinha ficando encantada com ele, ate achou ele bonito, mas ainda estava na cabeça que tinha que dar um tempo para ela. Acabará seu namoro com o Matt não fazia muito tempo.
Elena tambem achou Stefan um pouco misterioso e estranho, ele apareceu do nada e sumiu do nada. Ao terminar de se arrumar, desceu e encontrou Jenna na sala.
- Vai sair?
- Sim
- Sua irmã?
- Não vejo desde a escola. - Elena mentiu para tia sobre ter ido para escola, ela não queria a irmã em problemas, mesmo sabendo que Jenna não causaria tanto.
- Se divirta lá.
- Ok. - Elena se virou, mas Jenna chamou.
- Hei espera.
- O que?
- Não posso ser assim.
- Como? - Elena franziu a testa e Jenna sorriu.
- Não fique fora ate tarde, ainda é dia de semana e você tem aula. - Jenna disse com um tom mais serio e Elena riu.
- Ok Jenna. - Jenna tambem riu e foi se sentar no sofa.
Elena foi ate a porta e quando abriu, deu de cara com Stefan e acabou se assustando.
- Desculpe.
- Não, tudo bem.
- Eu ia bater na hora que você abriu.
- Tudo bem mesmo.
- Eu sei que fui estranho hoje, com o lance do sangue.
- Sem problema. Entendi que você não pode ver sangue.
- É. Então eu vim trazer seu diario, que esqueceu no cemiterio.
- Esqueci? Nossa nem percebi. Você deve ter lido.
- Não
- E porque não leria? Todo mundo ia ler.
- Por que não gostaria que lessem o meu.
- Você tem um diario?
- Sim. - Stefan entregou o diario e Elena foi guardar, deixando Stefan na porta, que não entrou.
Quando voltou, viu Stefan encarando o nada.
- Tudo bem?
- Sim. Você vai sair?
- Sim, vou encontrar uns amigos no Grill... não quer vir?
Stefam acenou e sorriu.

(...)
O despertador tocava em cada quarto, mais um dia de aula. Elena levantou e foi escrever, foi ao banheiro e Jeremy continuou na cama. A primeira a descer foi Elena, indo para a cozinha, em seguida Jeremy pegou uma maça e saiu, sem falar com ninguem. tinha decidido que tentaria ser a mesma garota de antes, começando com as roupas, abriu um armario que não abria há cinco meses e tirou uma calça jeans, uma regata preta e um casaco de couro, passou um pouco de maquiagem para melhorar a cara e desceu.
- Bom dia gente. - disse entrando na cozinha, com um pequeno sorriso.
- Bom dia. - respondeu Elena e Jenna juntas, mas estranhando.
pegou uma maçã e se despediu.
- Estou indo, te vejo na escola Elena.
Assim que escutaram a porta bater, Jenna e Elena se olharam.
- O que aconteceu na escola ontem?
- Nada, Jenna.
- Então o que aconteceu com a ?
- Acho que ela decidiu seguir em frente
- Tomara
Elena pegou suas coisas e foi para seu carro.
A primeira coisa que fez ao chegar na escola, foi ir ate Caroline e Bonnie que conversavam animadas.
- Bom dia, meninas.
- Bom dia, . Vejo que esta melhor hoje.
- Estou sim Bonnie, decidi seguir em frente.
Caroline sorriu e foi abraçar a amiga.
- Que bom. Fico tão feliz.
- Obrigado Car.
- Agora que você voltou, temos que combinar de ir na festa sexta. Você vai, ne?
- Acho que vou sim
- Vai sim.
Caroline começou a pular e depois saiu andando. Bonnie ria, enquanto olhava em volta. Elena entrou na escola e viu a cara que Matt fez, ela então foi ate ele.
- Matt?
- Oi .
- Esta tudo bem?
- Sim, por que?
- Essa sua cara para a minha irmã. Aconteceu algo no Grill ontem?
- Não, só a sua irmã dizendo uma coisa e fazendo outra.
- Como?
- Ela me diz que quer um tempo sozinha e chega no Grill acompanhada do garoto novo.
- Garoto novo?
- É, o nome dele é Stefan. Pergunta para sua irmã.
- Matt, você sabe que eu adoro você, mesmo sendo irmão da Vicki, mas você e a Elena não estavam dando certo e ela só fez o melhor.
- Melhor para quem?
- Para os dois. Elena não queria estragar a amizade e foi isso que ela fez, pelo menos vocês continuam amigos.
- Vejo que você realmente voltou. Sempre tentando ajudar os outros.
- Só quero o bem para todos e tente ver o lado da Elena e sobre o garoto novo, Elena sempre gostou de fazer novas amizades e isso diz que ela tambem esta tentando seguir em frente. Não guarde rancor, por experiencia propria, eu digo, não faz bem
- Obrigado , pensarei no assunto
- E lembre, tem muitas meninas bonitas nesse colegio.
Matt sorriu e foi ate a irmã, queria saber sobre esse garoto, Stefan.
A aula de historia estava muito chata, e Elana riam só de olhar uma para outra. Elena estava achando muito bom ver a irmã assim. O professor Tanner, falava sobre uma tal guerra e vendo que quase ninguem prestava atenção, começou a fazer pergunta, ate chegar em Elena.
- Elena, com certeza pode nos esclarecer sobre os eventos que aconteceram nessa epoca?
- Desculpe Sr. Tanner, mas não sei.
- Fui muito flexivel com você e sua irmã há quatro meses, mas as desculpas acabaram com as ferias.
- Diz isso porque não foi você que perdeu pessoas que amava. - falou baixo, mas chamou a atenção do professor.
- Quer falar algo ?
- Não, como o senhor disse as desculpas acabaram.
A classe riu e o professor acabou ficando bravo, ele ia responder , quando ouviu uma voz falar:
- Ouve 346 mortes. A menos que conte os civis locais. - Stefan falou e Sr. Tanner o encarou.
- Esta correto, senhor...
- Salvatore.
- Relação com a familia fundadora?
- Distantes.
- Bom, você esta certo, tirando o fato que não houve morte de civis.
- Houve sim, 27 mortes ocorreram, senhor. Esta tudo nos arquivos dos fundadores, é só olhar, estão na prefeitura se quiser conferir Sr. Tanner.
A classe riu depois dessa e Elena e olharam para Stefan rindo tambem. Stefan encarava o professor, que tinha ficado sem jeito.
A semana passou assim, aulas, conversas, conheceu um pouco de Stefan, Elena e Stefan não conversaram mais, só se encaravam quase a todo o momento. Jenna e Elana estavam feliz, ao ver a mudança de e para as coisas estarem completas, só Jeremy parando com seu jeito rebelde de ser. E tentou varias vezes fazer ele mudar, mas sempre tinha a Vicki para atrapalhar.

Capitulo 4 - Festa e ataque
A semana passou e sexta chegou. A noite teria a festa de boas vindas e todos estavam ansiosos. Caroline alugou o dia inteiro, fazendo ela ir de uma loja a outra, tudo para encontrar a roupa perfeita.
Elena estava em casa conversando com Jenna, quando Jeremy chegou:
- Hei Jeremy. - Jenna chamou antes que ele subisse.
- Que foi, tia Jenna?
- Você vai na festa de hoje?
- Acho que sim, por que?
- Só queria saber. Sou a gurdiã de vocês, preciso saber a onde andam.
Jeremy balançou a cabeça e foi para seu quarto.
- Não sei mais o que fazer com ele. - Jenna sentou ao lado de Elena.
- Tambem não sei. Nem a consegue fazer ele mudar.
- Falando nela, você a viu hoje?
- Ela esta com a Caroline.
- Ela vai na festa?
Antes que Elena respondesse, entrou em casa com algumas sacolas e respondeu:
- Vou sim. Agora deixa eu subir e descansar, senão não consigo ir a festa.
Elena e Jenna sorriram para , que subiu reclamando de Caroline.
- Estou tão feliz em ver a minha irmã assim.
- Tambem estou, só queria saber o que aconteceu.
- Eu tambem. Mas eu peguei ela em alguns momentos triste.
- Normal, Elena. Mas com o tempo ela esquecerá de tudo.
- Tudo o que eu queria, é que ela conhecesse alguem.
- Como você conheceu? Já fiquei sabendo sobre um tal Stefan.
- Odeio cidade pequena. - Elena saiu da cozinha rindo.

(...)
A noite chegou e todos já estavam na festa. conversava com Caroline, enquanto as duas bebiam. Jeremy estava em seu canto, olhando Vicki e Tyler se pegando e Elena conversava com Bonnie, perto da fogueira.
- Ele vai vir?
- Ele quem?
- Não se faça de desentendida, estou falando do Stefan.
- Não sei, você que é a vidente aqui.
- Verdade ne.
- Veja meu futuro?
- Ta de brincadeira, ne Elena?
- Não. Vamos lá.
- Okey.
Elena ria enquanto Bonnie fingia que via algo.
Perto da entrada na festa estava Stefan, ele olhava tudo em volta, a procura de Elena e como não encontrou ela, tentou ouvi-la. Caroline estava indo pegar outra bebida quando viu Stefan chegar à festa.
- Olha quem chegou?! - Caroline apontou com um olhar malicioso.
- Stefan.
- É, vou lá.
- Acho melhor não, Car.
- Por que?
- Ele esta interessado na Elena.
- Brincadeira, ne?
- Não. Você não reparou?
- Não. Agora deixa eu ir lá.
- Caroline, espera.
Mas Caroline só deu as costas e foi andando ate Stefan, parando em sua frente assim que ele voltou a andar. observava eles de longe e pela a cara que Stefan fazia, percebeu que ele não cairá na conversa dela. ficou chateada pela a amiga, mas ela tinha avisado. Depois de ver Stefan sair da frente de Caroline e a mesma ir pegar mais bebida, foi andando ate a floresta, mas antes de entrar, alguem a chamou.
- . - ela olhou para tras e viu Matt. - Aonde vai? - ele perguntou quando se aproximou.
- Me deixaram sozinha, vim andar um pouco.
- Na floresta? - ele riu
- Sempre gostei da floresta. - ela deu de ombros
- Eu sei, sua mãe ficava louca quando você andava sozinha pela a floresta.
- É. - não teve como não ficar triste, ainda estava muito abalada.
- Desculpe , não queria te deixar triste.
- Tudo bem, Matt.
Os dois ficaram conversando um tempo sozinhos, depois apareceu Bonnie e Caroline.
- Cade minha irmã? - perguntou para Bonnie.

(...)
Elena e Stefan estava andando sobre uma ponte da onde dava para ver toda a festa. Eles pararam no meio dela e ficaram olhando para as pessoas lá em baixo.
- Sua irmã parece legal.
- Ela é.
- Não da para acreditar que são gemeas.
- Muitas pessoas falam isso. Mas somos, sou um minuto mais velha que ela.
- Ela parece bem, mas vejo uma tristeza em seu olhar.
- Com o que ela passou, é normal isso.
- Você fala da morte do seus pais, certo?
- Tambem... um mês antes da morte dos meus pais, e seu namorado Cristian estavam voltando de um final de semana no lago da nossa familia, era de noite e eles estavam passando pela a ponte, quando Cristian perdeu o controle e caiu. se salvou, mas o Cris não. Nem os bombeiros e nem ninguem sabe como ela conseguiu. Eles ate pensaram que ela estava sozinha no carro e que tinha conseguido se soltar, mas quando tiraram o carro do fundo e viram o Cris morto e o cinto arrancado, eles chegaram na conclusão que ela não se soltou sozinha.
- Mas o que provocou o acidente?
- Ninguem sabe. Quando acordou no hospital, ela logo ficou sabendo do Cristian, foram dias sem que ela falasse nada, mas quando ela saiu do hospital, ela teve que dar depoimento, no começo ela disse que uma pessoa apareceu do nada e ele tentou desviar, mas não tem como alguem aparecer do nada assim, então concluiram que foi um animal que saiu da mata.
- E o salvamento de ?
- Tambem nada. estava quase recuperada da morte do namorado, quando acontece o mesmo com nossos pais, na mesma ponte. Dessa vez eu estava com eles, mas nosso acidente foi diferente, nada apareceu, meu pai simplesmente perdeu o controle. Eu fiquei desesperada, não conseguia me soltar e por fim apaguei. Tambem fui encontrada nas margens do rio, o cinto tambem estava arrancado e ninguem sabe quem me salvou. Algumas pessoas dizem que eu e minha irmã somos abençoadas. Que tudo foi um milagre.
- Pode ser.
- É. Mas chega de falar de tragedia. Vamos falar de você
- De mim?
- É.
- Sou um cara normal.
- Tem irmãos?
- Nenhum com quem eu converse.
Elena e Stefan ficaram conversando, ate que sentiram sede e voltaram para a festa.
- O Matt não para de olhar para a gente. - Stefan disse olhando onde o garoto estava, perto de .
- Sabe, eramos amigos, tentamos ser mais que isso e não deu certo.
- Parece que ele não pensa a mesma coisa.
- Ele não quer entender. E depois aconteceu o acidente, não tinha mais como pensar sobre isso.
vendo que Matt não parava de encarar sua irmã, lhe deu um cutucão.
- Ai.
- Para de fazer isso.
- Isso o que?
- Encarar a Elena enquanto ela esta com outro.
- O que eu posso fazer?
- Seguir em frente.
- Você antigamente torcia para que eu e ela ficassemos juntos, por que agora esta contra?
- Não estou contra, só quero o bem dos dois e o bem não é vocês juntos.
parou de encarar Matt, para encarar seu irmão. Ele era outro que encarava um casal juntos. Vicki e Tyler pareciam que iam se comer na frente de todos, mas depois que alguem fez uma gracinha com eles, os dois entraram na floresta, viu Jer ir atras deles e não acreditando naquilo, foi atras.
- Licença, Matt.
foi andando ate a floresta, ate que viu Tyler e Jeremy se enfrentando, ela correu ate eles e entrou na frente.
- Pode parar vocês dois.
Tyler parou na hora de encarar Jeremy. Na cidade toda a unica que fazia Tyler parar uma briga era , pelo simples fato de que ele era e sempre foi apaixonado por ela. Tyler olhou para Vicki e depois para , indo embora logo em seguida.
- Você atrapalhou meu lance com o Tyler, Jeremy. - Vicki disse brava
- Lance? O cara estava quase de estrupando
- Cala a boca. - Vicki foi andando floresta adentro.
- Vicki, espera. - Jeremy ia atras dela, mas o segurou.
- Aonde pensa que vai?
- Me deixa, .
- Não, você só esta se humilhando. Deixa essa Vicki para lá.
pegou no braço de Jeremy e o levou para a festa. Mas quando eles chegaram lá, Jeremy soltou seu braço e foi beber.

(...)
A festa foi rolando, ate que começou a ficar chata. Elena e conversavam, ate que Stefan apareceu:
- Aonde estava? - Elena perguntou quando Stefan se aproximou
- Fui pegar algo para beber e Caroline apareceu. - Stefan respondeu rindo
- Tipo da Caroline. - Elena levantou e se aproximou mais de Stefan
- Ela é assim com todos?
- Você é a novidade, logo ela esquece. - Elena riu e Stefan fez careta
- Legal isso. - Stefan riu tambem
- Caroline tem esse "problema" de gostar de todos os caras. - disse se aproximando.
Os três ficaram conversando, ate que Elena e viram Jeremy quase cair de bebado.
- Droga. - as duas disseram juntas
- O que? - Stefan perguntou olhando para onde as duas olhavam.
- Nosso irmão. - Elena disse
- O bebado?
- Esse mesmo, vamos, Elena?
- Vamos
- Quer que eu vá junto?
- Você não vai querer ver isso. - Elena disse indo atras do Jeremy
- A gente já volta. - foi atras.
As duas andaram ate encontar Jeremy andando torto.
- Jeremy, espera.
- O que vocês querem?
Só foi Jer fala, para tropeçar e cair. Ele caiu em cima de algo e quando viu o que era, se assustou.
- Vicki?
Elena e correram ate Jeremy e viram Vicki caida no chão.
- O pescoço dela esta sangrando. - Elena disse se abaixando perto de Vicki.
- Vicki, acorda. - Jeremy mexia nela mas nada.
tambem se aproximou e Vicki acordou. Jeremy pegou Vicki no colo e e Elena correram na frente, indo ate o meio da festa.
- Ajudem aqui. A Vicki foi atacada.
Colocaram Vicki em cima de uma mesa e uma multidão se aproximou.
- Já ligaram para uma ambulancia e para a policia.
saiu de perto e voltou para a floresta, mas antes de entrar viu Stefan olhar aquela cena aterrorizado e logo em seguida fugir. andou pela a floresta para ver se via algo, mas não encontrou nada, quando estava indo embora um corvo passou por ela e a assustou um pouco. Quando voltou para a festa já tinha a ambulancia e policia. E a festa tinha acabado.

Capitulo 5 - Olhos Azuis
Stefan ao ver a garota atacada, ele já sabia que não tinha sido um animal. Ele olhou em volta e correu para a casa, já pensando no causador desse ataque. Subiu correndo para seu quarto e ao chegar lá, suas suspeitas foram concretizadas.
- Damon! - Stefan disse olhando para o rapaz de cabelos pretos e olhos azuis, parado em sua varanda.
- Ola irmãozinho! - Damon entrou no quarto sorrindo
- Por que veio? - Stefan perguntou serio
- O que? Não posso sentir saudades de casa, como você? - Damon respondeu sorrindo e andando pelo o quarto. - Você esta diferente, gostei. - Damon não parava com as brincadeiras
- Faz 15 anos, Damon.
- Graças a Deus, não agüentava mais os anos 90. - Damon estava mais irônico do que Stefan se lembrava
- Por que esta aqui? - Stefan perguntou nervoso
- Senti saudades de você e da cidade. Já não disse.
- Você odeia cidade pequena, odeia Mystic Falls.
- É isso você tem razão. Mas a cidade esta mudada, ela esta melhor. - Damon disse parando de andar e sorrindo.
- Não vai se repetir a mesma coisa. - Stefan já tinha perdido a paciência
- Calma irmãozinho. Se você esta se referindo a querida Elena, pode ficar tranqüilo, ela não tem nada a ver. E a propósito Elena é a copia fiel da Katherine.
- Elena não é a Katherine e não irá acontecer a mesma coisa.
- Eu sei disso e quem disse que eu quero a Elena. Já superei a Katherine faz tempo.
- Então o que você esta fazendo aqui agora?
- A resposta não irá mudar você fazendo a pergunta varias vezes, Stefan.
- A propósito, você deixou a garota viva hoje, foi descuidado.
- Não queria a morte dela mesmo.
- Não?
- Se bem que um pouco. Vicki não é uma pessoa boa.
- Como sabe o nome dela? - Stefan perguntou franzindo a testa.
- Estou na cidade faz um tempo. Conheço muita gente, ate a sua querida Elena. E por isso mesmo que digo, Elena só tem a aparência parecida com Katherine.
- O que você quer na cidade, Damon?
- Essa pergunta cansou. Não responderei nenhuma de suas perguntas por enquanto.
Damon foi embora do mesmo jeito que apareceu, deixando Stefan preocupado com tudo o que ouviu.

(...)
- Caroline, porque bebeu tanto? - tentava carregar Car para dentro do Grill.
- Porque eu sempre gosto de quem não gosta de mim? - Caroline perguntou se sentando, ela não se agüentava em pé.
- Como? - perguntou e virou para um garçom que se aproximava. - Um café bem forte, por favor.
- Eu sempre gosto de caras que nem querem saber de mim, eles preferem as Gilberts.
- Caroline, não estou te entendendo.
- Primeiro foi o Cristian, porque ele não gostou de mim? Eu sou mais bonita que você, mais popular. Mas não, ele simplesmente te preferiu e agora o Stefan. O que vocês têm que eu não tenho?
- Aqui senhorita seu café. - o garçom deixou o café na mesa.
- Toma Caroline, você não esta dizendo coisa com coisa.
- Se ele estivesse comigo talvez não tivesse morrido. Todos sabem que você é amaldiçoada. Lembra quando pequenas...
- Caroline, chega.
já sentia o peso daquelas palavras e sabia que uma hora ou outra iria chorar. Cansada de ficar cuidando da amiga bêbada, viu Bonnie entrar e a chamou.
- Que foi, ?
- Leva Caroline para casa.
- Ela esta bêbada?
- Sim.
- Você esta bem, ?
- Bonnie, não é verdade que se o Cristian tivesse me escolhido, ele ainda estaria vivo? - Caroline perguntou sorrindo.
Bonnie entendeu na hora o que estava acontecendo, pegou Caroline e a levou embora. sentiu as lagrimas virem com força e começou a chorar. Ela já tinha pensando no que Caroline tinha falado e se soubesse o que aconteceria, tinha deixado Car conquistar Cris. Ainda chorando, levantou a cabeça e viu um par de olhos azuis a encarando. Ela ficou hipnotizada por aqueles olhos, eles transmitiam segurança e pela a primeira vez depois da morte de seu namorado, se sentiu atraída por um homem.

(...)
Damon saiu da mansão Salvatore e foi para o Grill, ele sabia que ela estaria lá. Ao chegar, sentou numa mesa perto e longe o suficiente da garota que abalara seu mundo. Ele ouviu tudo o que se passava na mesa dela e teve que conter a vontade de acabar com aquela que a fez chorar. Ao ver sua garota ficar sozinha e chorando, Damon sentiu-se tentando a consolá-la, mas sabia que era cedo demais e que a hora ia chegar. Era um sentimento novo em Damon, ele só tinha se sentido uma vez assim e descobriu depois que nada foi verdadeiro, mas agora ele sabia que era, só não sabia se era recíproco.
Ao notar que ela o encarava, ele sorriu e continuou sustentando seu olhar. Mas uma pessoa chegou perto da garota e Damon foi embora.

(...)
Depois que Matt atrapalhou seu contato visual com o rapaz estranho, ainda o procurou pelo o Grill, mas não o achou, por um momento achou que tinha visto algo. Matt deu carona para , tentando saber o que tinha acontecido, mas a garota não queria falar nada.
entrou em casa e deu de cara com Elena.
- Aonde estava?
- Fui no Grill, Caroline estava bêbada.
- E essa cara de choro?
- Nada. Vou subir.
- Ta. Daqui a pouco eu subo também
chegou ao seu quarto, trocou de roupa e foi se sentar perto da janela. Ficou olhando lá para baixo e lembrando do rapaz de olhos azuis. Encarando a rua, viu um vulto lá em baixo e quando voltou a olhar, viu Stefan parado no gramado, ela ia levantar para ver o que ele queria, mas viu Elena sair pela a porta e ir de encontro a ele. Alguns minutos depois, eles entraram.
foi ate a ponta da escada e viu Stefan e Elena conversando, ela então voltou para seu quarto e sentou no mesmo lugar, olhando para a rua e pensando no dia de hoje, no fim seus pensamentos focaram em olhos azuis.
- O que aqueles olhos fizeram comigo?
Ao voltar seu olhar para a rua, pensou ter visto algo ou alguém, mas sumiu muito rápido. Cansada de ficar ali, foi ate a sua cama e deitou, dormindo e tendo sonhos.

Capitulo 6 - Irmão do Stefan
Os sonhos de foram perturbadores, mas em momento algum ela conseguiu acordar, parecia que ela estava presa neles. Tudo o que lembrou ao acordar de manha foi sangue, corrida e um corvo.
- Que cara é essa ? - Jeremy perguntou ao sair do banheiro
- Cara de quem teve pesadelo a noite toda.
- Quer conversar?
- Como? - perguntou surpresa e indiganada -Você querendo conversar comigo? Não vai visitar sua namoradinha? - sorriu por fim.
- , por favor. - ele reclamou, rindo por fim.
- Desculpe, como eu disse, a noite não foi boa. Mas a gente conversa outra hora, você tem que ir a escola.
- Você não vai?
- Hoje não.
foi ao banheiro e depois voltou para o quarto, deitou na cama e ficou lá. Elena e Jenna passaram por lá e ninguém conseguiu fazer com que ela fosse para a escola. Jenna ia numa reunião com o professor do Jeremy e Elena ficaria o dia todo fora, hoje tinha as entregas de panfletos sobre o cometa.

(...)
Ao final das aulas, Bonnie e Elena seguiram para uma cafeteira, enquanto Caroline ia para a sua casa, pegar algumas coisas para fazerem os panfletos. No caminho de volta, Car parou na casa dos Gilberts, tocou a campainha e apareceu de pijama.
- Não me fala que você ficou o dia todo assim? - Car falou entrando na casa
- Fiquei, por quê?
- Eu que pergunto o porquê?
- Noite mal dormida e dor de cabeça
- Então você não vai ajudar a gente?
- Talvez apareça mais tarde.
Caroline foi embora, se encontrar com as garotas.
- Demoro. - Bonnie disse ao ver Caroline se aproximando.
- Passei na casa da Elena
- Como esta a minha irmã?
- Roupa de dormir e uma cara nada boa.
- Por quê? Você sabe, Elena? - Bonnie questionou
- Ela disse que teve pesadelos a noite toda.
- Deve ser por causa do que falei. - Caroline fez uma cara triste
- O que você disse? - Elena perguntou preocupada
- Eu estava bêbada ontem e acabei falando besteira, eu não me lembro direito.
- Acho que não é por causa disso não, Caroline. já esta acostumada com as besteiras que você fala.
- Obrigado pela a parte que me toca, Bonnie.
- Não liga Car, não deve ter sido por causa disso.
Elena encerrou o assunto e elas terminaram de fazer os panfletos. A cada cinco minutos, Elena olhava no celular, o que chamou a atenção de Bonnie e Caroline.
- Que foi, Elena? - Bonnie perguntou
- Ele não me ligou hoje
- Quem? - Caroline perguntou entrando no assunto
- Stefan, ele foi a casa dela ontem e eles conversaram.
- Serio? Mas só conversaram? Nenhum carinho?
- Caroline, que isso.
- Elena, temos que aproveitar a vida. Você não pode ficar triste a vida inteira e deixar as oportunidades passarem. Seus pais morreram, mais você não.
- Caroline, olha o que você fala. - Bonnie disse e viu que Elena tinha ficado muda. - Tudo bem, Elena?
Do nada Elena pegou suas coisas e se levantou.
- Aonde vai? - Bonnie questionou preocupada
- Caroline tem razão. Não irei esperar ele.
Elena foi ate seu carro e seguiu para a mansão Salvatore.

(...)
Stefan tinha ido caçar e Damon andava pela a casa entediado. Depois da noite anterior, onde acabou indo ao Grill e depois na casa da garota que mexeram com sua vida, ele não conseguiu ficar quieto, ele queria mais que tudo agora, ter ela em seus braços.
Um som de carro em frente a sua casa chamou sua atenção, com sua velocidade foi ver quem era e viu Elena seguindo para a porta, tendo uma idéia que deixaria Stefan bravo. Ele adorava irritar o irmão.
Elena parou o carro na entrada da mansão e observou tudo, andou ate a porta e tocou a campainha, mas ninguém atendeu. Resolveu bater e mesmo assim nada. Então a porta simplesmente abriu sozinha e ela entrou, olhando para todos os lados. Elena chamava, mas ninguém respondia, ate que se voltou para a porta e surgindo do nada, um corvo passou por ela, deixando-a assustanda e quando ao se virar, chocou-se com tudo em alguém.
- Ola. - Elena deu um passo para trás, mais ainda assustada.
- Desculpe entrar assim, mas a... - ela virou-se para a porta, mas viu-a fechada. - Er... eu me chamo Elena. - sua mente estava confusa
- Sou o Damon. - ele sorriu, divertindo-se com a expressão de Elena
- O Stefan esta?
- Ele saiu.
- E você é...?
- Sou o irmão dele. - Damon começou a andar para a sala e Elena o seguiu. - Não acredito que ele não falou de mim.
- Não, não me falou.
- É, nós não somos os irmãos perfeitos.
- Onde o Stefan foi? - rapidamente ela quis mudar de assunto, achando o rapaz estranho
- Caçar. - Damon sussurrou
- O que? - mas ela acabou não escutado.
- Não sei para onde ele foi. - Damon resolveu mentir
- Okey, só diga que passei aqui.
- Pode deixar, mas você já vai embora? - Damon analisava Elena, deixando-a mais e mais assustada.
- Sim.
- Vamos conversar. Quero conhecer a namorada do meu irmão.
- Não somos namorados.
- Ainda, certo. - Damon sorriu e Elena ficou sem graça. - Senta aqui, eu não mordo. - dessa vez um sorriso sacana passou pelos os lábios de Damon e Elena percebeu.
- Acho melhor eu ir mesmo.
- Quero saber mais de você - ele insistia, estava sendo divertido.
- Por quê?
- Se você vai fazer parte da família, tenho que te conhecer melhor.
- Sou uma garota comum.
- Não é não. Sei que tem uma irmã gêmea.
- É, mas o que isso me faz diferente?
- Não sei. - ele fingiu pensar
- Damon, eu realmente tenho que ir.
Elena foi se afastando de Damon, mas ao dar um novo passo para trás, acabou chocando seu corpo em alguém.
- Stefan? - ela perguntou surpresa, mas ao mesmo tempo aliviada
- Oi Elena. - Stefan falava e encarava seu irmão.
- Bom Elena, ele chegou. - Damon disse sorrindo.
- O que faz aqui, Elena? - Stefan ainda perguntava encarando seu irmão.
- Vim te ver, mas depois conversamos. Tenho que ir, Stefan. - o clima se tornou ainda mais tenso e Elena resolveu "fugir"
Elena encarou Stefan esperando que ele saísse de sua frente.
- Stefan?
Ele deu passagem e antes que Elena chegasse à porta, Damon falou:
- Bom te conhecer Elena e diga oi para a sua irmã.
Elena só assentiu com a cabeça e foi embora. Stefan continuava encarando Damon.
- Que foi, irmãozinho? - Damon perguntou sorrindo
- Quanto tempo Elena ficou aqui?
- Não muito. Por quê? Medo que eu tenha falado algo?
- Porque mandou um beijo para a irmã da Elena?
- Você faz muita pergunta, sabia?!
- Fique longe da Elena e da .
- Stefan, longe da Elena talvez, mas da ?! Não sei. Já viu como ela é bonita?
- Estou falando serio, Damon.
- Eu também, agora tenho que ir. - e Damon sumiu com sua velocidade.

(...)
Bonnie estava entregando panfletos sozinha, quando Elena chegou.
- Que foi, Elena?
- Sabia que Stefan tem um irmão?
- Não.
- Fui a casa deles e esse tal de Damon estava lá.
- E o que tem ele?
- Sei lá. Ele é estranho
- Estranho como?
- Tinha uma cara de assassino.
- Serio? Elena acho que você esta ficando paranóica. - Bonnie disse rindo.
- É, acho que é. - Elena disse também rindo e pegando alguns panfletos para ajudar.

(...)
O dia estava terminando, todos os panfletos já tinham sido entregues. Elena, Bonnie e Caroline já tinham ido se arrumar para a noite do cometa. Caroline tinha sido a primeira a chegar, ela andava pela praça, procurando algum dos seus amigos, quando viu um cara de cabelos escuros e olhos claros, parado e com pose de badboy, ela sorriu para ele e foi andando em sua direção, mas do nada o cara sumiu.
- Droga. - Caroline esbravejou
- Que foi, Caroline? - Bonnie perguntou se aproximando
- Nada, só pensei em ter visto uma cara bonito parado ali. - Caroline apontou, onde Damon estava a pouco tempo atras.
- Cara bonito? Você não perde um, em Caroline.
- Só o achei bonito e ele me parecia conhecido.
- Sei. Vamos procurar as meninas.
Bonnie e Caroline começaram a procurar Elena e .

Capitulo 7 - Dizem que o cometa traz azar. Acredita? Prazer, sou Damon.
Lembranças on
- A avó da Bonnie disse que o cometa esta chegando. - dizia enquanto se sentava na grama
- O que esse cometa tem de tão especial?
- Parece que é um marco na nossa cidade, Cristian.
- E você que ir ver, certo? - Cris perguntou puxando para o meio de suas pernas
- Quero sim e com você.
- Então iremos. Procurarei um lugar perfeito para passarmos essa noite.
- Te amo, Cris
- Te amo, .

Lembranças off
terminava de se arrumar e ir para frente do espelho.
- Parece que você não vai comigo. - ela disse olhando uma foto dela e do Cris presa ao espelho
- Falando sozinha, ? - Elena apareceu na porta do quarto
- Não, só pensando alto.
- Vamos?
- Sim.
Elena e saíram de casa e foram para a praça central de Mystic Falls. Ao chegarem lá, foram à procura de Caroline e Bonnie. era a única que não estava nem um pouco animada com esse cometa. Todos comentavam que ia ser um evento muito bonito ou que esse cometa só iria trazer azar para a cidade, como da ultima vez. Bonnie era uma dessas.
- Serio gente, minha avó disse que a ultima vez que ele passou, teve mortes e sangues para todo lado.
- Pode ser só coincidências, Bonnie.
- Não acho, Car.
- Então vai dizer que sua vó é mesmo uma bruxa?
- Não sei, Caroline, só gosto de ouvir suas historias.
estava aérea com tudo, ela não queria saber, só queria um lugar para ficar sozinha, enquanto o cometa passava. Ficar sozinha com seus pensamentos.
À hora do cometa passar estava chegando, as meninas começaram a pegar as velas para acender e aproveitou esse momento, para dar um perdido em sua irmã e amigas. começou a subir um pequeno morro, o lugar que seria dela e de Cristian, se ele estivesse vivo.

Lembrança on
- Achei o lugar perfeito. - Cris entrou na casa de falando
- Serio? Onde? - pulou do sofá para o colo dele
- Vem, vou te mostrar.
Cris entrou em seu carro e seguiu, eles foram ate uma rua atrás da praça e pararam o carro.
- Vamos. - Cris estendeu a mão para
Eles andaram perto da floresta e começaram a subir um morro, ate chegar num lugar onde dava para ver toda a praça. Ali não tinha arvores então a vista para o céu era perfeita.
- Lindo aqui, Cris.
- Será nosso lugar. Só nós saberemos.
- Quero vir mais vezes aqui, não só no cometa.
- Como eu disse, nosso lugar. - ele a beijou, tirando-a do chão.

Lembrança off
chegou ao lugar e deitou na grama, olhando para o céu e esperando o cometa passar. Ali era calmo e tranqüilo, barulho só do vento e vozes ao longe, que vinha da praça. se sentou e olhou lá para baixo, o lugar estava cheia e com pontas de luzes das velas. Quando o cometa chegou, voltou a se deitar e apreciar o evento magnífico.
- Dizem que o cometa traz azar. Acredita? - se levantou no susto quando ouviu uma voz sedutora muito perto dela. - Prazer, sou Damon.
ainda olhava para o rapaz ao seu lado e quando viu que ele se sentará ao seu lado, saiu do seu momento de susto.
- Você me assustou. - ela comentou num tom baixo
- Desculpe, não foi a minha intenção.
- Tudo bem e a resposta para a sua pergunta é: não acredito nisso.
- Por quê? Muitas pessoas acreditam.
- Pelo simples fato de que já tive muito azar na minha vida, para acreditar que esse cometa traga mais.
- Porque acredita que sua vida teve azar?
- Perdi meu namorado e meus pais quase seguidos e na mesma ponte. O que você acha que é? - sentia-se confortavel em conversar com aquele estranho
- Você esta olhando só por um lado.
- E tem outro?
- Talvez sim, talvez não. Eu sempre acho que existam dois lados em tudo.
- Se existe, eu ainda não descobri.
- Pode ser que o lado bom ainda não apareceu.
- É, pode ser. - ela ficou pensativa
parou de encarar Damon e voltou a olhar o céu, o cometa já tinha ido. Ao olhar Damon novamente e a luz da lua iluminar melhor seu rosto, ela percebeu que já tinha visto ele.
- Eu conheço você
- Serio?
- Não conhecer de conhecer. Mas eu já te vi, no Grill, na noite que Vicki foi atacada.
- Pode ser, estou na cidade faz um tempinho. - ele sorriu, gostando do som da voz dela
- Quanto?
- Tempo.
- Eu me chamo . Gilbert.
- Damon Salvatore.
- Salvatore? Parente do Stefan? - perguntou surpresa com a coincidência.
- Irmão para ser mais exato.
- Eu não sabia que ele tinha irmão.
- Acredita que sua irmã disse a mesma coisa.
- Você já falou com ela? - peguntou ainda mais surpresa
- Hoje, ela foi lá em casa procurar o Stefan.
- Ela não me disse.
estava gostando de conversar com Damon, mas ela tinha que voltar, Elena estaria preocupada com ela.
- Tenho que ir.
- Sua irmã esta te procurando. - não tinha sido uma pergunta, Damon sabia que Elena procurava .
- Provavelmente. Gostei de te conhecer, Damon.
- Também gostei de te conhecer, .
- Tchau. - se levantou e começou a caminhar, mas Damon a chamou.
- , espera
- O que?
- Só não fica triste, não combina com você. Gosto de te ver sorrir.
- Como gosta de me ver sorrir, se nunca viu um sorriso meu? - perguntou em desafio
- Como eu disse, estou na cidade há um tempo. Boa noite.
Damon foi andando para o lado que veio e depois de um tempo encarando o nada e pensando no que Damon tinha dito, voltou a descer o morro.
Ao chegar ao meio da praça, encontrou Elena e Stefan.
- Aonde estava? Fiquei preocupada. - Elena disse, assim que Stefan avisou da chegada de
- Eu tinha meu próprio lugar para ver o cometa.
- Sei que deve ter sido difícil.
- Ate que não foi. - disse sorrindo e lembrando-se do que Damon disse
- Não? - Elena perguntou notando o sorriso nos lábios da irmã. - Você estava sozinha?
- Mais ou menos
- Como?
- Quero ir para a casa, vamos? - fugiu da pergunta de Elena
- Vamos. - Elena encarava , com certa curiosidade
Elena se despediu de Stefan e foi para a casa com .

Capitulo 8 - Damon Salvatore
- , acorde! - Elena entrou no quarto, mas viu que a cama já estava feita. - Alguém viu a ? - Elena perguntou entrando na cozinha.
- Saiu logo cedo. - Jeremy disse terminando seu café.
- Saiu? Ela disse se ia para a escola?
- Não.
Jeremy saiu da casa e Elena sentou para tomar café. Ao terminar, a campainha tocou. Era Stefan.
- Oi
- Oi, só espera um pouco.
Elena correu e pegou suas coisas, saindo logo em seguida. Stefan e Elena entraram no carro e foram para a escola.
- saiu logo cedo hoje.
- Serio? Percebi-a diferente ontem.
- Também. Imaginei que ela fosse ficar triste por causa do Cris, mas não.
- Você acha que aconteceu algo?
- Talvez.
Chegaram à escola e foram andando e conversando sobre varias coisas.

(...)
tinha que ir para a escola hoje, mas uma passada no cemitério não ia fazer mal. Ela precisava dizer um adeus decente, ele pediu que ela fosse feliz e era isso que ela faria. Ao se aproximar do cemitério, sentiu um tremor que a fraquejou, ela não sabia se queria realmente fazer aquilo, quando acordou parecia o certo, mas agora já não tinha tanta certeza. Entretanto, ela respirou fundo e foi. Chegou em frente ao tumulo dele, se abaixou, deixou as flores e ainda ajoelhada, falou:
- Sabe, achei que ia ser mais difícil seguir a promessa. Mas parece que o que você disse esta acontecendo, alguém apareceu. Não sei se é o cara certo, mas me sinto bem perto dele. Sei tambem que foi só uma conversa, mas ele me fez esquecer de tudo. Queria tanto poder falar com você mais uma vez, perguntar se meu caminho está certo. Queria pelo menos te tocar. Mas se isso não pode acontecer, seguirei minha vida como você disse, darei uma segunda chance à vida, ao amor. Mas nunca me esquecerei de você, agora será só uma lembrança boa do meu passado. Aqui junto de você, deixou tudo que um dia vivemos. Amo-te, Cris.
levantou com os olhos cheio de água e caminhou pelo o cemitério, ela estava atrasada, mas pelo menos a primeira aula era de Ed. Física. Ao sair do cemitério, sentiu ser observada, olhou para os lados e não viu ninguém, mas quando ia atravessar a rua, um carro azul parou ao seu lado.
- Quer uma carona? - Damon perguntou abaixando os óculos.
- Carona? - olhou o carro e pensou no acidente.
- Pode confiar em mim, .
- É estranho, mas confio em você. Só não confio no carro. - ela tentou sorrir para disfarçar o nervosismo
- Por causa do acidente?
- Como você... - ela pensou por um momento - Ah sim, cidade pequena, claro que você sabe.
- Sei. Mas lembre-se, segunda chance para a vida. - Damon sorriu e se espantou com o que ele acabou dizendo
- Você me ouviu?
- Como? - ele se fez de desentendido.
- Obvio que não. Esquece. Vou aceitar a carona sim. - ela rendeu-se por fim
respirou fundo e entrou, colocou o cinto e Damon deu partida indo para a escola.

(...)
- ainda não esta aqui. - Elena disse para Bonnie indo para a aula de Ed. Física.
- Percebi, onde ela esta?
- Não sei. Saiu cedo e não disse para onde ia.
- Elena, cadê sua irmã? Pensei que ela ia voltar para as lideres de torcida. - Caroline perguntou se aproximando.
- Não sei, Car.
Stefan viu que as meninas estavam conversando e foi ate elas.
- Que foi?
Ele chegou perguntando, mas nenhuma delas deu atenção, ficaram olhando o carro que parava um tanto longe delas.
- Quem é aquele no carro com a ? - Bonnie questionou.
Elena tinha a boca aberta e sem entender nada. Caroline tinha uma mistura de incrédula e inveja. Já Stefan, ficou irritado e com muita raiva do seu irmão.
- Aquele no carro é o Damon. - Elena respondeu
- Seu irmão, Stefan? - Bonnie perguntou
- Sim.
- O que a faz com ele? - Caroline perguntou mais incrédula ainda, ao notar que era o cara que ela viu ontem.
- Não sei. - disseram Stefan e Elena juntos.

(...)
ainda estava dentro do carro, quando Damon estacionou na escola.
- Obrigada pela a carona, Damon.
- Que isso, sempre que quiser.
- Você e o Stefan não se parecem em nada.
- Não vai me dizer que o prefere. - ele questionou, temendo um pouco a resposta
- Porque eu diria isso?!
- Todas preferem
- Acho que essas pessoas têm problema. Claro, tirando a minha irmã. Mas se bem que no fundo eu acho que ela tem um pouco de problema. – disse rindo
- Você também é diferente de sua irmã. - Damon se deliciou com a risada da garota
- Anos praticando essa diferença. Minha mãe queria que a gente fossemos iguais. Mas já basta ter nascido no mesmo dia.
- Sinto você um pouco diferente de quando te conheci.
- Diferente?
- Antes eu só via tristeza em seus olhos. Agora já não mais.
- Mas você me conheceu ontem.
- Quem disse?!
- E não foi? - agora tinha ficado encafifada.
- Tem gente olhando para cá. - Damon mudou de assunto
olhou para onde Damon olhava e viu sua irmã, amigas e Stefan encarando o carro.
- Acho que tenho que ir. Tchau Damon e obrigada.
- Tchau , nós vemos em breve.
deu um beijo no rosto de Damon e saiu do carro, indo ate o pessoal, mas antes de chegar, olhou para trás e viu Damon arrancando com o carro.
- Oi gente. - disse ao se aproximar.
- Oi. - responderam todos juntos.

(...)
Ninguém falou nada sobre a carona de , mas ela sentiu vários tipos de olhares em sua direção. Elena era a que mais olhava. No fim das aulas, todos foram para o Grill e foi junto e chegando lá, é que começou o interrogatório e o primeiro foi Stefan.
- Aonde conheceu meu irmão?
- Ontem, no cometa.
- Vocês conversaram? - Stefan ainda questionava
- Um pouco, por quê?
- Por nada.
- Não perdeu tempo, em , já atacando o outro Salvatore. - Caroline comentou amarga.
- Não estou atacando ninguém, Car. Estamos nos conhecendo e tornando amigos.
- Sei.
- Ele é legal, ? - Elena quis saber
- Sim. Um pouco diferente do Stefan.
- Diferente chato? - Stefan perguntou.
- Seu irmão não é chato. Só mais animado. - riu e Stefan riu com ela.
- Ele te fez alguma coisa? - Stefan perguntou preocupado e com medo que ela notasse algo fora do comum.
- Como assim? Damon não me fez nada não e por que faria?
- Ele é perigoso, Stefan? - Elena perguntou alarmada.
- Não. - Stefan queria dizer que sim, mas resolveu mentir
- Damon não é perigoso e não fez nada contra mim. Ele é um rapaz normal, que esta se entrosando como o Stefan, só isso.
saiu da mesa, pegou um café e foi embora. Ela não tinha gostado de como Stefan falou do irmão.

(...)
Damon estava na rua de trás do Grill e ouviu toda a conversa e de como ficou. Ele viu ela indo para casa e a seguiu, quando chegou lá, deixou que ela entrasse, para só depois tocar a campainha.
estava quase subindo as escadas, quando a campainha tocou, ela pensou um pouco se atendia ou não, mas no fim decidiu em atender. Ao abrir a porta, se deparou com Damon.
- Oi.
- Oi - ele sentia-se nervoso, como nunca antes
- O que faz aqui? - ela questionou surpresa
- Estava na rua e vi você chegar com uma carinha triste e fiquei preocupado.
- Quer entrar? - perguntou sentindo-se melhor.
Damon sorriu e disse:
- Claro.
levou Damon ate seu quarto, eles sentaram na cama e começaram a conversar.
- Você e Stefan não se dão bem, certo?
- Por que acha isso?
- Sei lá. Ele falou de um jeito de você hoje e fez uma cara quando me viu no seu carro.
- Stefan e eu tínhamos uma amizade antes.
- E o que aconteceu?
- A vida.
- Por que eu acho que tem haver com mulher.
- Você é esperta. O nome dela era Katherine.
- O que aconteceu?
- Ela chegou toda triste e sozinha, era bonita, delicada, era encantadora.
- E vocês não resistiram.
- É.
- Quem se apaixonou primeiro? – sorriu e Damon percebeu o quanto ela era esperta, mas do que ele imaginava.
- Acho que nos apaixonamos juntos.
- E depois, o que aconteceu?
Damon teve fleches do seu tempo com Katherine, enquanto era humano, das coisas que aconteceu, da falsa morte dela.
- Ela morreu em um incêndio
- Serio? Vocês devem ter ficado arrasados.
- No começo, mas tivemos que seguir nosso caminho. E acabamos descobrindo que ela não era quem achávamos que era.
- Como assim?
- Outro dia te conto.
- Você a superou?
- Há muito tempo.
- E o Stefan?
- Acho que sim.
- Nunca gostei do mesmo garoto que minha irmã. Somos tão diferentes em tudo, ate na aparência.
- Gosto assim. Principalmente a aparência.
- Damon, você é tão misterioso.
- Você acha?
- Um pouco.
Eles ficaram mais um pouco conversando, respondia algumas perguntas de Damon, mas ele quase não respondia as perguntas dela. Ele tinha que pensar muito para falar, senão poderia deixar algo escapar. Ele sabia que depois podia hipnotiza-la, mas não queria fazer isso. Queria que ela gostasse dele como ele é e não através de uma hipnose, como Katherine fazia. E para não ocorrer de alguma vez ele se descontrolar e hipnotiza-la, ele deu algo para ela.
- Que isso, Damon? - perguntava com uma caixinha na mão.
- Um presente
- E por quê?
- Para você lembrar de mim
sorriu envergonhada e abriu a caixinha. Tinha uma pulseira.
- Que lindo. E tem cheiro. - rapidamente o cheiro tomou o quarto
- É, era da minha mãe e o cheiro é de uma planta, verbena.
- Adorei. Coloque em mim? - pediu, sentido seus olhos molharem de emoção
- Claro.
estendeu o braço e Damon colocou a pulseira.
- Como ficou? Combinou comigo?
- Ficou lindo e tudo combina com você.
E mais uma vez, Damon deixará envergonhada. Ela se aproximou mais dele e lhe deu um selinho.
- Obrigada por tudo. Pelo o presente, por me fazer sorrir, por entrar na minha vida.
- Não tem o que agradecer.
Damon puxou para mais perto e a beijou mais profundo.

Capitulo 9 - Namorados Salvatores
Damon ficou a tarde toda na casa, mas quando escutou Stefan e Elena chegando resolveu ir embora.
- Tenho que ir
- Mas já? - perguntou chateada
- Sim. - ele tambem tinha ficado chateado
- Hoje a Elena dará um jantar para o Stefan e a Bonnie, vem também.
- Tem certeza?
- Nós não estamos juntos? - perguntou em duvida e ao mesmo tempo envergonhada
- Estamos.
- Então?
- Okey. - ele se rendeu
- Sete horas.
- Combinado.
Damon beijo mais uma vez e foi embora. Quando fechou a porta, logo em seguida ela foi aberta e Elena entrou.
- Que foi? - Elena perguntou para a irmã que encarava a porta
- Nada. Tem o jantar hoje, certo?
- Sim. Por quê?
- Convidei uma pessoa, se não for incomodo.
- Incomodo nenhum. Fico feliz por saber que esta melhor e voltado com as amizades e com a vida.
- Minha vida continua, certo?
- Isso mesmo.
balançou a cabeça e subiu para seu quarto. Eram quatro horas da tarde, então daria tempo para um cochilo.

(...)
Seis e meia, Stefan terminava de se arrumar e Damon entrou no quarto.
- Vai sair, irmãozinho?
- Tenho um jantar.
- Sei.
Damon saiu do quarto, deixando Stefan preocupado e desconfiado.
Damon ficou pensando em o resto da tarde. Ele sabia que ia ser julgado pelo o seu irmão. Que ia ouvir varias coisas do tipo: se estiver querendo machucar a , ia se ver com o Stefan e bla,bla,bla. Mas ele não estava nem ligando, fazia tempo que não tinha um sentimento como aquele, fazia tempo que não se deixava sentir. Ficou tempo demais preso no passado, deixou seus sentimentos muito tempo desligado e quando resolveu liga-lo, apareceu e ele daria uma chance para o destino.
Ele sabia que ia pegar seu irmão e outros de surpresa, mas quem liga?! Porem prometeu que nada ia mudá-lo, continuaria sendo o Damon mal, que não liga e nem se importa, só tentaria ser melhor para ela e se tivesse que mudar alguns hábitos e deixar seus rastros mais escondidos, ele faria isso e tambem tentaria não fazer mal as pessoas que amava, porque a partir daquele momento, apenas ela importava e colocaria a felicidade de acima de tudo.
Ao escutar seu irmão sair, Damon foi ate seu frigobar, pegou um pouco de sangue e tomou, não era sangue fresco, mas resolveria por hora. Terminou de beber e se trocou, indo para o jantar, mas antes passou no Grill, para comprar uma torta de limão, a preferida de .
- Me veja uma torta de limão. - ele perguntou assim que parou no balcão
- Para a viagem? - a garçonete perguntou
- Sim.
Damon sentou no balcão esperando a moça embrulhar a torta, ele olhou no relógio e já era sete horas, já devia estar achando que ele não viria. Enquanto esperava, Damon sentiu alguém sentar ao seu lado, olhou de canto e viu uma amiga de , seu nome devia ser Caroline.
- Oi. - ela disse encarando-o
- Oi. - ele respondeu por educação
- Você é Damon, certo?
- Sim.
- Sou Caroline.
- Amiga da , eu sei.
- O que faz aqui sozinho?
- Estou esperando a minha torta
- Gosta de torta? - ele se segurou para não revirar os olhos
- Gosto, mas essa é para uma pessoa.
- Você tem namorada? Não sabia. - Caroline se fazia de boba e inocente
- Tenho. - mas Damon não caiu
Damon pegou a torta que a garçonete lhe estendia, pagou e foi embora, sem se despedir de Caroline. Ela podia ser amiga de , mas Damon não tinha ido com sua cara. Ele prometeu a ele mesmo não fazer mal ou matar, mas poderia ignorar.

(...)
já estava pronta quando sua irmã entrou no quarto.
- Esta linda
- Obrigada, você também.
- Essa pulseira combinou com você. Nunca tinha visto.
- A ganhei hoje.
- De quem? - Elena perguntou curiosa
- Do meu convidado.
- E você não me disse quem era. - a curiosidade só aumentava
- Vai saber quando ele chegar. - manteve o misterio
desceu e Elena foi com ela, ao chegarem à parte de baixo, a campainha tocou e Elena foi atender. Era Bonnie. As três ficaram conversando e fazendo o jantar, quando a campainha tocou novamente, Elena foi atender e era Stefan. Ele também foi para a cozinha e ajudou as meninas a terminar. percebeu que Bonnie tinha se afastado um pouco de Stefan e ficou curiosa, chegou perto do ouvido da amiga e sussurrou.
- Aconteceu algo?
- Não, por quê?
- Você esta estranha com o Stefan.
- Não é nada demais.
deixou para lá e olhou para o relógio, já era sete e cinco.
- Algum problema, ? - Stefan se aproximou dela
- Nada, Stefan.
- Esta olhando o relógio já faz um tempo
- Ela esta esperando uma pessoa. - Elena disse voltando para a cozinha.
- Pensei que fosse só eu e o Stefan. – Bonnie comentou, também voltando para a cozinha
- Eu convidei uma pessoa, mas não sei se ela irá vir.
- Quem é? - Bonnie questionou curisosa
- Ela não me disse. Só sei que é a mesma que lhe deu essa pulseira. - Elena levantou o braço da irmã
Depois que mencionou, Bonnie sorriu e foi ver a pulseira.
- É linda. - comentou analisando-a de perto
- Eu sei. - sorriu
Stefan também se aproximou para ver a pulseira e notou que já tinha visto-a em algum lugar, mas o que lhe intrigou foi o cheiro.
- Tem um cheiro bom nela. - Stefan comentou, tentando soar despreocupado
- Eu também percebi, o cheiro é igual ao do meu colar. - Elena disse indo colocar as ultimas coisas na mesa
- É uma planta, verbena.
Stefan olhou intrigada para e resolveu perguntar.
- Quem lhe deu essa pulseira? - sua mente gritava para não ter sido o seu irmão
não sabia se Stefan sabia de algo, mas quando lembrou do que Damon falou sobre a pulseira ser da mãe deles, ela imaginou que Stefan já sabia quem daeu e quando resolveu falar a verdade, a campainha tocou.
- Vou atender.
saiu da cozinha indo ate a porta, Stefan foi atrás dela e as meninas também. Todos pararam perto da escada, em frente à porta, só esperando abrir e quando o fez, todos se surpreenderam com o convidado.
- Oi , desculpe a demora. Passei num lugar antes.
- Tudo bem, Damon. - ela sorriu não se importando com nada, apenas ficando feliz
Quando ia deixar Damon entrar, Stefan parou ao seu lado e encarando o irmão, falou:
- O que faz aqui?
- me convidou.
- Stefan, tudo bem? - Elena perguntou se aproximando do namorado, enquanto o encarava sem entender aquela reação.
- Tudo, Elena.
parou de encarar Stefan e deixou Damon entrar. Damon passou pelo o irmão e sorriu, indo com ate a cozinha. Stefan tinha percebido que Damon entrou se convite, então concluiu que ele já tinha sido convidado e quando estava sozinha, deixando-o com medo do que Damon estava fazendo com ela, mas ao lembrar da pulseira que a garota usava, chegou a duvidar de que o irmão queria machucar .
Na cozinha, Damon colocava a torta na pia, enquanto arrumava um lugar na geladeira para guardá-la.
- Torta do que?
- Limão, sua preferida.
sorriu e antes de pegar a torta na mão, Damon a puxou para um beijo. Mas eles foram interrompidos por Elena, que ainda estava surpresa e um pouco chocada.
- Vamos jantar?
- Claro.
guardou a torta e foi junto de Damon ate a mesa. O jantar foi regado por conversar banais, sobre coisas antigas, coisas de família e por fim o envolvimento de e Damon.
- Tenho que te agradecer, Damon. - Elena começou a falar
- Me agradecer? - ele perguntou em falsa duvida
- É, por se tornar um ótimo amigo para a minha irmã. Ela passou por momentos difíceis. - ao mesmo tempo que agredicia, Elena tentava soar seria para alertar ao mais novo convidado
- Não sou apenas amigo da sua irmã. Sou namorado dela. - mas ele nãos e abalou
Damon falava com um sorriso no rosto, que Stefan achou que era de malicia ou sacana, mas percebeu que era um sorriso bobo, um sorriso verdadeiro. ficou envergonhada e abaixou levemente a cabeça.
- Namorado? Não sabia, a não me disse nada.
- Foi tudo muito rápido e novo. Ia te contar hoje mesmo, por isso o convidei para o jantar.
- Só espero que a faça bem e feliz.
- Será a minha prioridade
- Vejo que as irmãs Gilbert enlaçaram os irmãos Salvatore. - Bonnie comentou com um sorriso no rosto, mas ainda achando-os um pouco misteriosos.
Depois do jantar, as meninas foram colocar a louça na pia, enquanto os Salvatores ficavam na sala.
- O que você quer com a ?
- O que? Não posso ficar com a outra Gilbert? Quer elas para você?
- Não é isso. Se você pensar em machucá-la, eu...
- Não me venha com esse bla, bla, bla. Conheço de cor. Eu não irei machucá-la, nunca. - mesmo que não se importasse, Damon tentava passar veracidade ao irmão
- O que é então?
- Não consegue acreditar que eu realmente goste dela?
- É meio difícil de acreditar nisso.
- Mas é verdade.
- Você então esta se deixando sentir?
- Não tudo. Não me venha com essa cara feliz. Continuo sendo o mesmo Damon, aquele que você não quer por perto, só estou me apaixonando novamente.
Stefan tinha ficado feliz por ouvir isso da boca de Damon, mas ele via no olhar do seu irmão, que ainda existia aquele vampiro que não queria saber de nada e isso o deixava preocupado, tinha medo que algo acontecesse com ou quem estivesse perto dela, Damon podia estar sentido algo, mas ele ainda era perigoso.
- Acredito que você esteja sentido algo pela a , senão não teria dado verbena para ela.
- Pode acreditar, irmão.
- Mas como será? Você toma sangue humano.
- E...?
- Conseguira se controlar?
- Estou nessa muitos anos, sei como me controlar e não sou que nem você.
Damon deu um sorriso cínico para Stefan, que revirou os olhos. As meninas voltaram para a sala e eles fingiram que estavam numa conversa normal. Os cinco comeram a torta, Bonnie foi embora, Stefan e Elena foram conversar lá fora e Damon e ficaram na sala.
- Eu sinto que você e seu irmão não se perdoaram.
- Muitas coisas aconteceram, leva um tempo.
- Eu sei, mas não guarde rancor dele, isso não faz bem. Vocês seguiram suas vidas, esta na hora de colocar um ponto final nessa coisa de Katherine e voltar a serem irmãos.
- Eu te adoro. - Damon sorriu para e a beijou.

(...)
Stefan que conversava com Elena do lado de fora, escutou o que disse sobre Katherine e pensou no que seu irmão tinha contado a ela.
- Stefan? - Elena chamou sua atenção
- Oi
- Que foi?
- Nada. - ele tentou sorrir
- Posso te perguntar algo?
- Claro
- Quem foi Katherine?
- Quem te falou dela? - ele ficou nervoso
- A minha irmã. Ela disse o que Damon disse a ela.
- E o que ele disse?
- Que ela foi uma pessoa por quem vocês se apaixonaram.
- Verdade, mas ela se foi, há muito tempo.
- Ela morreu num incêndio, certo?
- Isso.
- Você ainda pensa nela? Sente algo? - Elena sentiu-se insegura no momento
- Não, há muito tempo. Ela não era quem eu imaginava. Meu sentimento por ela não era verdadeiro.
- Acredito em você. Mas sinto que você e o Damon não passaram por isso ainda.
- Aconteceram outras coisas que nos afastaram.
- O que?
- Outro dia te conto.
Stefan terminou de falar e Jenna chegou, ela cumprimentou os dois, mas antes de abrir a porta para entrar, a mesma foi aberta e e Damon saíram.
- Er...oi .
- Oi tia Jenna. Quero que conheça Damon, ele é irmão do Stefan e meu namorado.
- Oi Damon
- Oi Jenna.
- Não sabia que estava namorando, querida?
- É recente.
- Que bom. Prazer em te conhecer, Damon.
Jenna entrou e se despediu de Damon. Elena fez o mesmo e se despediu de Stefan. As duas esperaram eles irem embora e entraram.

Capitulo 10 - Misterios sobre os Salvatores
O radio começou a tocar oito e meia da manha, mas diferente das outras, acordou feliz e empolgada. Levantou dançando e foi ate o banheiro, quando chegou lá, seu irmão saia.
- Bom dia, maninho
- Quanta alegria. Isso tudo porquê esta namorando?
- Já sabe então?
- Por você que não, ne?!
- Desculpe, mas não sou eu que fico atrás de uma drogada.
- Não vai começar
- Nem vou. Estou muito feliz para isso.
entrou no banheiro e dez minutos depois saiu, indo se trocar.
- Bom dia, família.
- Bom dia, . Vejo que o namoro com o bonitão do Damon esta lhe fazendo bem.
- Você não sabe como, tia.
sentou ao lado de Jeremy e tomou seu café.
- Hoje tem aquele lance na casa dos Lockwood, certo?
- Sim e daqui a pouco alguém passa aqui para pegar a caixa com os objetos antigos. - Elena disse vindo se sentar também.
- Objetos que são de direito nosso.
- Jeremy já conversamos sobre isso. - Elena respondeu um pouco irritada
- Verdade Jer. Eles vão devolver.
- Sei. - o caçula revirou os olhos
A manhã se seguiu calma, Damon e Stefan foram ate a casa dos Gilbert's para ficarem com suas namoradas.
- Você vai comigo na festa dos Lockwood?
- É um lance sobre os fundadores, certo? - Damon questionou
- Isso.
- Vou sim.
deixou de ver as roupas e se jogou na cama com o Damon.
- Você é maravilhoso, sabia?
- Sou?
- Sim.
- Eu não tenho tanta certeza nisso.
- Por que você não acredita que é bom?
- Já fiz varias coisas erradas.
- Mas quem não faz?
beijo Damon e os dois ficaram namorando um pouco, ate ouvirem Elena falar alto, saiu de baixo do Damon e foi no quarto do irmão, da onde vinha o falatorio.
- O que aconteceu?
- Elena que fica achando que peguei o relógio do papai.
- E não pegou?
- Não.
- Elena, a Sra. Lockwood nem vai perceber.
- Ela já percebeu.
- Só me diga, você pegou? - Jeremy bufou e revirou os olhos. - Por favor, a verdade.
- Peguei ta.
- Eu sabia
- Elena. - ralhou com ela
- Pra que?
- Adivinha? - Elena falou antes dele
- Elena, dá para ficar quieta. - virou-se para a irmã e logo depois voltou-se para o irmão - Para que, Jer?
- Era do papai. Ele ganhou do vovô, é algo que se passa de pai para filho. Eu tenho direito naquele relógio.
- Mas é só emprestado, Jeremy. - Elena tentou falar com ele.
- Certo, quer o relógio, toma. - Jeremy tacou na mão de Elena, mas antes da mesma sair do quarto, o tomou de volta.
- Não. Ele não vai sair daqui de casa. É do Jeremy
- Mas e a Sra. Lockwood?
- Eu me viro com ela, digo que não achamos, pronto. Agora eu vou me arrumar e você, Elena, devia fazer o mesmo.
Jeremy olhou agradecendo a irmã e fechou a porta do seu quarto. Elena e foram para seus receptivos quartos. Ao chegar lá, encontrou um bilhete de Damon.

“Fui me arrumar, passo mais tarde aqui. Beijo D."
deixou o bilhete na cômoda e foi tomar banho.

(...)
Damon tinha chegado em casa e já estava terminando de se arrumar, quando Stefan chegou.
- Vai com a ?
- Vou sim.
- Só na faça nada de errado.
- Errado? Ta falando do que?
- Não sei. Não consigo confiar em você ainda
- Pode ficar tranqüilo, irmãozinho.
Damon saiu e voltou à casa do Gilberts.

(...)
já estava descendo, quando Elena a chamou.
- O que?
- Já vai?
- Sim. Damon acabou de chegar.
- Então nós vemos lá.
- Okey.
Na mansão dos Lockwood, o prefeito e sua mulher estavam na porta recebendo os convidados.
- Ola
- Oi Prefeito.
- Podem entrar e fiquem a vontade
- Obrigada
Algumas pessoas da festa ficavam encarando e Damon, alguns cochichavam e outros só olhavam. Damon podia ouvir todo o burburinho. Todos se perguntando quem era o rapaz com . Caroline tinha chegado sozinha e foi à procura de , mas quando a viu com Damon, estancou no lugar e encarou a cena indignada. Mas ela levantou a cabeça e foi ate eles.
- Oi
- Oi Car. Lembra do Damon?
- Lembro sim. Quando você disse que tinha namorada, não sabia que era a . - a loira tentou fazer ciumes para a amiga
- Você falou que estávamos namorando para a Caroline? Quando?
- No dia que fui comprar a torta.
- Ah.
- A torta era para ela?
- Sim.
- Porque não me contou que estava namorando, ? - Car perguntou com uma expressão estranha, parecia chateada mas ao mesmo tempo com raiva
- É recente ainda. E não tive oportunidade.
Damon já não agüentava ficar perto ou ouvindo Caroline falar, então pediu licença e puxou para outro canto.
- Sei que ela é sua amiga, mas não vou com a cara dela.
- Caroline é legal, quando quer. Às vezes ela me tira do serio tambem.
Damon e ficaram conversando, depois Elena e Stefan chegaram.

(...)
No meio da festa, e Elena foram ver as coisas antigas e Damon e Stefan as acompanharam. Quando chegaram perto de uma placa com as assinaturas dos fundadores, algo chamou a atenção de Elena.
- Stefan e Damon Salvatore? - ela falou em voz alta, olhando para os dois.
- Sim. Os Salvatores originais. - Damon respondeu rápido
- Dois irmãos com o mesmo nome que vocês?
- Coisa de família.
- Sei.
Elena tinha acreditado, mas sentiu algo faltando nessa desculpa, mas deixou quieto. Mais para frente tinha uma foto antiga dos fundadores, ficou olhando e viu os nomes, e na foto tinha algo que a deixou mais intrigada. Ao fundo da foto, estavam dois rapazes e um deles se parecia muito com Damon. olhou varias vezes e percebeu mesmo que era ele. Ela levantou seu olhar e encarou Damon, que conversava com Stefan, ele sorriu para ela e ela retribuiu. Tinha algo de muito estranho nessa historia.
A festa foi rolando ate de noite, porem em determinado momento Damon sumiu. procurou por ele, mas não o encontrou em lugar nenhum, ficando preocupada.
- Que foi, ? - Elena questionou quando a irmã se aproximou
- Não encontro o Damon
- Ele deve ter ido ao banheiro.
- Claro. - mas a resposta não acalmou a garota
- Vem comigo?
- Onde, Elena?
- Ao banheiro
As duas foram e quando estavam saindo, pensou ter visto Damon na parte de cima da casa, então deixou a irmã para lá e seguiu a onde pensou ter visto-o. E quando chegou na parte de cima, foi de porta em porta e na ultima encontrou-o mexendo em algo.
- Damon? - ele virou-se com tudo e encarou a namorada.
- Oi . - respondeu receoso e nervoso
- O que você esta fazendo?
- Er... nada. - ele tentou fugir
- Que isso na sua mão? - mas ela não deu oportunidade
- É um colar.
- Você esta roubando?
- Não, claro que não. - tentou mentir
- Então o que esta fazendo?
- Não é nada demais.
- Você vai ficar fugindo das minhas perguntas ate quando? Vai ficar mentindo para mim? - começou a ficar com raiva
- Não, , não é isso.
- E o que é então? - ela cruzou os braços, exigindo uma explicação
- Não posso te falar.
- Eu não suporto mentiras. Se você não me falar a verdade, esquece que eu existo - ela deu um ultimato
- Não, . Por favor. - ele se viu sem saida
- Por favor, nada.
Damon começou a ficar nervoso, pela a primeira vez não sabia o que fazer. o fuzilava e aquele olhar, ele não agüentava e por um descuido e por estar fora de si, deixou se transformar na frente de dela.
- Damon?! - deu um pulo para trás, encarando o rosto transformado de Damon.
- ?! - Damon abaixou o rosto, quando percebeu o que tinha acontecido e quando ia dar um passo para frente esticou a mão e falou:
- Fica ai. Não se aproxima de mim.
- Espera , deixa eu me explicar.
- Explicar o que? Seu rosto se transformou em... em... Sei lá. Era tipo um monstro.
- Por favor.
- Não e me esquece.
saiu correndo do quarto e foi embora, mas antes passou por Elena e Stefan.
- ? Espera. - Elena gritou e logo viu Damon passar, mas Stefan não o deixou continuar.
- O que você fez?
- Nada.
- Se você a magoou, eu acabou com você. - Elena ameaçou Damon e foi atrás de
- Agora me fala, o que aconteceu?
- Acabei perdendo o controle e viu meu rosto
- Que tipo de controle?
- Não, eu não a machuquei, pelo menos não fisicamente.
- Você sabe que não pode contar.
- Mas é isso que eu farei.
- Por favor, Damon.
- Não, Stefan.
Damon saiu e chegou ao seu carro, indo ate a casa dos Gilberts, mas quando chegou lá e foi ate a janela de , mas ouviu ela conversando com Elena.
- Que foi, ?
- Nada.
- Aconteceu algo, me fala.
- Nada, Elena. Só acreditei em algo impossível
- Como assim? Damon te machucou?
- Não.
- Então o que?
- Nada. E eu não quero mais saber dele e nem vê-lo.
- Okey. Conversamos amanha.
ficou deitada encarando o teto, enquanto chorava. Algumas lembranças começaram a surgir, como Damon aparecendo do nada em varias vezes, sobre os tais Salvatores originais, a foto, o rosto dele e ela não conseguiu chegar a nenhuma conclusão, cansada, acabou dormindo.
Quando percebeu que a respiração de ficou mais lenta e calma, Damon subiu e entrou pela a janela. tinha o rosto inchado e vermelho e dormia mais calma. Damon se aproximou da cama e acariciou os cabelos dela, depositou um beijo em sua testa e falou:
- Amanha você ira saber a verdade e assim você decide o que fará.
Damon deixou uma lagrima cair dos seus olhos e saiu do quarto. Quando chegou em casa encontrou Stefan sentando.
- Falou com ela?
- Ainda não. Ela não quer me ver.
- E você vai contar?
- Sim. Se ela quer se afastar, será pela a verdade.
- E como você acha que ela vai reagir?
- Com certeza muito mal.
- Ela não pode falar nada a ninguém.
- Ela não irá falar.
Damon encheu um copo de uísque e foi para seu quarto, mas ele não conseguia relaxar e nem dormir. Só ficava pensando em e no que ela pensaria dele. Cansado de ficar no quarto, largou o copo de uísque e saiu. Ele precisava extravasar sua raiva e nada melhor que matar alguém.
E para sua sorte ou não, a primeira pessoa que ele encontrou foi Vicki Donavan, não pensou duas vezes e a atacou, mas dessa vez levaria ela para a morte.

Capitulo 11 - Verdade
acordou no dia seguinte se sentindo mal, ela repassava tudo o que tinha acontecido ontem e no fim chorava tudo de novo. Jeremy escutou o choro e entrou no quarto da irmã, indo consolá-la.
- Elena me contou.
- Eu o amo, Jer. Como pensei nunca mais amar alguém.
- Então deixa ele se explicar.
- Ele só vai mentir, é o que ele só vem fazendo.
- Por que acha que ele esta mentindo?
- Ele foge das minhas perguntas, sei que ele esconde algo.
- Siga seu coração.
Jeremy e ficaram abraçados, ate que Elena entrou com tudo no quarto e falou:
- Vicki foi encontrada morta hoje de manha.
- O que? - Jeremy e perguntam juntos e se levantado
Os três correram para a sala e viram a reportagem. Jeremy começou a chorar e foi a vez da irmã consolá-lo.
O enterro tinha sido triste e não ficou lá por muito tempo, ainda machucava ficar em um ambiente assim. Quando estava indo para a casa, Damon apareceu de carro.
- , entra no carro?
- Não. Não quero falar com você. - ela tentou ignora-lo
- Por favor. Quero explicar as coisas.
- Estou num momento difícil
- Não pode ser por causa da Vicki.
- Por que não? - ela parou apenas para fitar seus olhos e voltou a andar - E você fala como se não ligasse
- E eu não ligo.
- Você não tem coração.
- , me deixa falar.
- Não quero ouvir mais mentiras.
- Não será, eu prometo.
- Chega, Damon.
voltou a andar e se trancou em casa, correu para seu quarto e se trancou lá também. Ela não estava mal por causa da Vicki mesmo, em partes sim, mas o resto era por causa de Damon.

(...)


Não sabendo mais o que fazer, Damon voltou para a sua casa e assim que chegou lá, foi atacado por Stefan.
- Você disse que não ia mais fazer isso.
- Do que você esta falando?
- Vicki
- E quem disse que fui eu?
- Então quem foi? - Damon emburrou Stefan e foi pegar um uísque. - Você faz isso. Fica arrasado, triste, nervoso e desconta nos outros, só faz burrada
- E quem disse que eu estou triste?
- Damon, eu te conheço.
- Stefan, eu sou assim. É minha natureza matar pessoas.
- Pensei que gostando da , que você fosse mudar.
- Por ela? Nenhuma mulher me fará mudar
- Será?
- Chega desse papo.
- Conseguiu falar com ela?
- O que você acha?
Damon não esperou Stefan responder e foi para seu quarto. Stefan ficou na sala preocupado com o que seu irmão pudesse fazer. Vicki tinha sido a primeira e com o jeito que Damon estava, podia não ser a ultima. Pensando nisso, Stefan foi à casa dos Gilbert.
- Oi Jenna.
- Elena ainda não chegou.
- Não vim aqui para falar com ela.
- E o que então?
- Vim falar com a , ela esta?
- Trancada no quarto
- Posso tentar?
- Claro.
Stefan entrou na casa e subiu, indo ao quarto de . Ele bateu algumas vezes na porta e ouviu:
- Quem é?
- É o Stefan
- O que quer?
- Falar com você
- Se for do Damon, não quero nem saber.
- Por favor.
Stefan esperou um pouco e nenhuma resposta veio e quando pensou em voltar a implorar, a porta foi aberta.
encarava Stefan, esperando que ele começasse a falar.
- , você devia ouvir o Damon.
- Você sabe que ele mente?
- Ele só faz isso para te proteger
- Você mente para a Elena também? – ela perguntou em tom acusatório
- É complicado.
- Quem são vocês? - ela deu um passo para trás
- Se você deixar o Damon falar, talvez você receba a resposta. - virou o rosto e passou a encarar a janela. - Damon não pode ficar do jeito que esta.
- Como assim?
- Ele esta triste, mesmo não assumindo, e ele desse jeito pode ser perigoso.
- Como perigoso? Você quer dizer que ele pode chegar a matar, por estar triste? - tentava imaginar Damon perigoso, mas nada vinha a sua mente, era impossivel imaginar isso
- É mais complicado do que isso.
- Stefan, responda as minhas perguntas e não faça enigmas. - levantou da cama e começou a andar pelo o seu quarto.
- Deixa o Damon falar.
- Eu não quero vê-lo.
- Antes de tomar essa decisão, deixa ele explicar e depois você decide. Só de uma chance.
parou de andar, olhou para o lado de fora da janela e pelo reflexo, viu Stefan sair de seu quarto. Lagrimas desciam do seu rosto, ela limpou com as mãos e entrou no banheiro, tomou um banho, se arrumou e saiu. Pela a primeira vez, depois de muito tempo, pegou seu carro na garagem e foi à mansão dos Salvatores. Chegou lá e tocou a campainha, alguns minutos depois, Damon abriu a porta.
- Quero a verdade. - disse encarando Damon.
- Entra. - ele disse dando passagem a ela. - Vamos ao meu quarto.
seguiu Damon pela a enorme mansão e chegaram ao enorme quarto de Damon. olhava tudo em volta, enquanto Damon a encarava.
- Isso na sua mão é um copo de sangue? - perguntou horrorizada, ao notar o liquido vermelho.
- Isso tem haver com quem eu sou. - Damon disse olhando seu copo e depois , que deu um passo para trás.
- O que você é? - fez a pergunta que rodava sua mente desde ontem.
- Eu sou um vampiro, .
- Vampiro? - ela perguntou espantada. - Mas isso não existe. É impossível.
- Não, não é impossível.
foi andando para trás aos poucos, ate chegar à porta e sair correndo, mas quando chegou à escada, Damon apareceu, fazendo-a gritar e tentar correr para outro lado.
- , não corre. - Damon apareceu em frente a ela novamente.
- Me deixa ir. - ele pediu chorando
- Eu não vou te machucar. - ele tentou secar suas lagrimas, mas ela se afastou assustada
- O que quer comigo? - dizia tentando se afastar de Damon.
- Só quero te explicar.
- Me explicar o que? Que só estava brincando com a comida?
- Não é isso. Se você se acalmar, eu te explicarei tudo e prometo que não te machucarei e te deixarei ir.
olhou nos olhos de Damon e viu veracidade, ela então respirou fundo e seguiu Damon ate seu quarto novamente. Ela sentou na cama e Damon foi ate uma gaveta e voltou com uma estaca e uma planta, fazendo estranhar.
- Calma, mas acho que isso irá te deixar mais calma.
- Por quê?
- Vampiro morre com uma estaca de madeira no coração e essa planta, a verbena, é como veneno para o vampiro. - pegou o que Damon lhe estendia
- Verbena? É o que tem na minha pulseira?
- Sim. Ela impede que eu a controle.
- Controlar?
- Sim, vampiros podem controlar a mente dos humanos.
- Você toma sangue humano?
- Sim
- Então você mata pessoas?
- Mato. Mas tem outro jeito de se viver
- E como?
- O Stefan toma sangue de animal
- Stefan é vampiro também? - perguntou assustada e temendo por sua irmã
- Sim.
- Ele mente para a Elena.
- Provavelmente. Outro jeito de se viver é tomando sangue de hospitais
- Como?
- Nós roubamos bolsas de sangue de hospitais, assim não precisamos matar pessoas.
- E você já tentou fazer isso, ao invés de matar?
- Desde que cheguei à cidade que faço isso, mas às vezes, para diminuir o tédio... - ele deu de ombros
- As pessoas que morreram na cidade, por ataque de animal, foi você?
- Sim.
- E não tem vergonha ou culpa por falar assim, como se fosse natural? - a cada resposta, ela sentia-se cada vez mais indiganada
- Para mim é natural isso. Eu posso desligar meus sentimentos quando eu quero
- Então você simplesmente desliga seus sentimentos, quando mata uma pessoa? - mas ela tentava entender, mesmo que sua mente gritasse para ela fugir
- Mais ou menos isso.
- Você é um monstro. - disse se levantando e indo embora, mas Damon parou em sua frente e acabou assustando -a. - Você tem que parar de fazer isso. - pediu irritada
- Desculpe. - ele se afastou um pouco - Mas deixa-me terminar. Não sou totalmente um monstro
- Como não? Você matou a Vicki.
- Você nem gostava dela
- Mas o Jeremy sim e ele esta sofrendo.
- Não fiz por mal
- E fez por quê? Estava entediado?
- Não. Triste. - Damon abaixou os olhos e entendeu o que Stefan quis dizer com o Damon triste e perigoso.
- E você ficou triste, por quê?
- Você tinha terminado comigo. Fiquei mal.
- Como ficou mal, para alguém que desliga seus sentimentos?! Como posso acreditar que você sentia algo por mim?
- , o que sinto por você, é a única coisa verdadeira em mim.
- Como você se transformou? - virou as costas para Damon e mudou o rumo da conversa, aquilo que ele falou tinha sido verdadeiro e ela percebeu, e acabou ficando mexida, mas não podia confiar nele.
- Katherine
- A moça por quem você e Stefan eram apaixonados?
- Sim.
- Há quanto tempo?
- Eu sou vampiro há 170 anos.
- Nossa.
tinha voltado a se sentar e Damon contou-lhe tudo desde que conheceu Katherine, ate os tempo de hoje. Só deixou de falar que ela ainda estava viva e que era idêntica a Elena.
- Você prometeu a eternidade de sofrimento a Stefan por causa da Katherine e diz que não sente mais nada por ela, então por que ainda faz o Stefan sofrer?
- Por muito tempo eu achava que era por causa dela, mas no fim percebi que é por causa do que ele me obrigou a fazer.
- Então você não queria ser um vampiro?
- Não.
- Então porque mata pessoas?
- Não posso evitar, é minha natureza.
encarava uma parede e já não sabia o que falar. Ela estava confusa, com medo e com pena de tudo o que Damon contou.
- Você já teve vontade de me matar?
- Não
- E por quê?
- Por que eu gosto de você.
- De verdade?
- Você apareceu na hora que eu decidi ligar meus sentimentos, quando eu decidi sentir algo. Você foi à única que conseguiu despertar algum sentimento em mim.
- Você falando assim, nem parece que é um monstro.
- Por que eu não sou. - ele tentava convence-la
- Mas você mata
- Humanos também matam.
- Não sei mais o que pensar. Preciso de um tempo.- sua mente estava um turbilhão
- Só me prometa que não irá ficar longe.
- Eu preciso. Preciso pensar sozinha.
- Só não diga que não quer me ver mais. - ele implorava
- Damon, eu posso ate aceitar o que você é e não contar a ninguém, mas eu não sei se posso continuar sendo sua amiga ou namorada.
- Por favor, .
- Preciso de um tempo.
já não agüentava encarar Damon e seus olhos azuis cheio de água. Ela já estava chorando e com o coração partido, mas ainda era muita coisa, ela levantou da cama e caminhou ate a porta, dessa vez Damon não a impediu, mas antes de sair, ela se virou para ele e disse:
- Damon?
- O que? - ele se manteve de costas para ela
- Me prometa algo?
- O que?
- Não faça nenhuma besteira ou mate alguém? Por favor?
- Não sei,
- Ninguém mais merece sofrer por algo nosso. Por favor, Damon.
- Ta bom . Não farei nada estúpido.
- Fique bem, Damon.
saiu da mansão Salvatore chorando, entrou em seu carro e foi para a casa. Tudo tinha sido muito para ela.

Capitulo 12 - Conselho
Damon estava arrasado, ele já esperava que reagisse assim, mas contava também que ela o aceitasse, que o que ela sentia fosse mais forte do que tudo o que ele fez ou o que ele era.
- Vi a sair chorando daqui. - Stefan entrou na sala falando
- Eu contei tudo a ela. - Damon estava sentando no sofá com seu uísque
- Como ela reagiu?
- Como você acha? – Damon perguntou irônico
- E você, como esta?
- Bem. Estou muito bem. - Damon disse se levantando e indo para a porta
- Damon, espera. - Stefan entrou em sua frente
- O que? – ele já estava irritado com a voz do irmão
- Você não vai fazer nada errado, certo?
- Não Stefan, fica tranqüilo. Prometi a que não iria fazer nada.
- Vocês ficarão bem.
- Não sei não.
- De um tempo para ela. Ela te ama e isso irá favorecer ao seu lado.
- Não conto muito com isso
- Acredite no que você sente e não perca isso.
- Você só esta falando isso, pra que eu não volte a ser o que era.
- Não é isso, Damon.
- Stefan, eu sempre serei mal. Se tiver que matar, irei matar. Já falei, não será um sentimento que irá me mudar.
- Só pense muito antes de fazer mal a alguém. Eu posso suportar isso, mas não.
Stefan deixou Damon ir e foi para seu quarto.

(...)


chorava e muito. Seu príncipe encantado, tinha virado vilão. Ela queria voltar para aquela mansão e dizer que estava tudo bem, que continuava amando ele, que nada do que ele fale ou faça irá mudar isso, mas as coisas não eram tão simples. Deitada na cama, tentou dormir, mas as lagrimas não paravam de cair e os soluços ficaram incontroláveis. Ela só pegou no sono, quando conseguiu controlar seus sentimentos e seu choro.
Novamente estava correndo, mas dessa vez não era de medo, era uma corrida alegre, como se ela fosse chegar a algum lugar e quando entrou naquela clareira, ela sentiu uma paz lhe invadir. O sol banhava seu rosto, a grama macia sob seus pés relaxava seu corpo. fechou os olhos e se sentiu bem, como se alguns segundos atrás não tivesse descoberto que seu namorado é um vampiro.
- Você precisava dessa paz. - abriu os olhos e encarou quem falou.
- Cris. - ela correu ate ele, mas não conseguiu abraça-lo.
- Você não pode me abraçar
- Por quê? – ela perguntou triste
- Isso não é real.
- Mas aquele dia...
- Aquele dia era diferente. Você precisava de mim, precisava me sentir pela a ultima vez. Lembra, você me deixou ir, aquele dia no cemitério. O dia que você começou a seguir em frente.
- Mas eu preciso de você agora.
- Não. Você já tem alguém que ocupa meu lugar. E eu fico feliz por isso.
- Ele é um monstro.
- Todos nós somos monstros, . Só que os escondemos e o Damon não, ele liberta esse monstro, por que ele acha mais fácil viver assim.
- Por quê? – seus sentimentos estavam confusos
- As coisas que ele viveu, que ele sofreu, tudo pelo o que ele passou, mostraram que viver assim é mais fácil.
- Eu não quero que ele seja assim.
- Só uma pessoa irá fazer ele mudar
- Quem?
- Você.
- Eu?
- É.
- Como?
- Primeiro, aceitando o que ele é e com o tempo e sem esforço, Damon irá mudar sozinho. Lembra o que eu falei, nunca julgue ninguém sem conhecê-la realmente. Ele te ama, , ate mais que eu te amei um dia. O amor no mundo dele é mais forte e único. Com o tempo você irá entender tudo isso, só viva e não corra do medo que você sente, enfrente e você será feliz.
- Eu não vou conseguir ficar perto dele sabendo o que ele faz. Ele matou a Vicki.
- Damon faz as coisas por impulso e muitos desses impulsos são para o bem.
- Como para o bem?
- Você irá entender mais para frente. Tudo o que Damon fizer, será para proteger quem ele ama. Ele vai errar muitas vezes, mas ninguém é perfeito, nem ele. Acredite e confie nele. Com o tempo as coisas não serão tão difíceis.
E Cristian sumiu, deixando naquela clareira pensativa. Ainda com o sol lhe banhando, ela voltou a fechar os olhos e sentiu uma lagrima cair, ela não queria voltar a sentir aquela dor de mais cedo, quando mais uma lagrima ia cair, sentiu alguém limpa-la, antes de abrir os olhos, ela sorriu ao sentir aquela mão, aos poucos foi abrindo os olhos e vendo Damon a sua frente, com aquele olhos azuis hipnotizantes e um sorriso encantador.
- Te amo, .
levantou a mão, para tocar o rosto de Damon, mas ele sumiu e toda a clareira ficou escura e do nada ela acordou, sentou na cama e passou a mão, a onde no sonho estava à mão de Damon. Ela sentiu o lugar quente e sentiu o cheiro de Damon em seu quarto, ela levantou da cama e percebeu a janela aberta, Damon tinha estado ali, ela sabia.

(...)


Como Damon prometeu, ele não fez nada de ruim, mesmo que seus instintos pedissem. Ele roubou o banco de sangue da cidade vizinha e tinha se mantido só com isso. Já fazia um dia e meio que ele não via e isso estava matando-o por dentro. Varias vezes ele chegou a ir ate a sua casa de noite e ficado embaixo da janela, mas não conseguia entrar. A ultima vez que entrou e invadiu o sonho dela, ela descobriu e ele precisava dar um tempo para ela pensar.
, depois do sonho e de saber que Damon esteve em seu quarto, decidiu ir falar com ele novamente e ate aceita-lo, mas um medo não a deixava ir. Ela ensaiou varias vezes sair de casa e bater na mansão, mas sempre travava e não conseguia sair do lugar. Ela sofria por estar longe dele, mas as coisas ainda eram difíceis.
Damon, cansado de ficar em casa, resolveu sair e dar uma volta pela a cidade, ele precisava ver como estava às coisas. O conselho secreto, que Damon já tinha conhecimento, estava com uma pulga atrás da orelha com os "ataques" recente na cidade. Na praça da cidade, Damon encontrou Stefan, que estava com uma expressão indecifravel no rosto.
- O que foi?
- Mais um casal foi morto. Você disse que não ia fazer isso.
- Dessa vez não foi eu.
- Se não foi você, então quem foi?
- Não sei, mas tenho uma idéia de quem possa ser.
- Quem?
- Não vou falar agora. Mas preciso fazer algo antes.
- Você já sabe sobre o conselho?
- Sei e o que falaram sobre a morte?
- Ataque de animal, mas ouvi a xerife falar com o prefeito de que eles voltaram. Você acha que falavam de vampiros?
- Certeza. Eles sabem mais do que imaginamos. Precisamos ficar atentos e espertos.
- Sim
- Eu irei tentar me infiltrar no conselho
- Damon, acho melhor não.
- Vai ser melhor sim. Ninguém irá suspeitar da gente.
- Elena esta começando a desconfiar
- Vai por mim, é melhor falar a verdade. Não sei como a esta conseguindo guardar tudo isso sozinha.
- Você sabe como ela esta?
- Não.
- Na escola, ela esta bem para baixo. E às vezes parece que ela quer falar algo comigo, mas não fala.
- Elena percebeu o afastamento dela?
- Um pouco, e ate perguntou para mim se eu sei de algo.
- Okey. Se eu encontrar com a , tentarei falar com ela.
- Só não a precione.
- Você fala isso, porque não sabe como é ficar longe dela.
Damon voltou sua caminhada pela a cidade, ate que encontrou quem ele procurava. Ele atravessou a rua e parou em frente à garota.
- Ai que susto.
- Desculpe.
- O que você quer?
- Acho que você sabe quem eu sou e o que eu sou.
- Minha avó me falou de você
- E por que não disse a suas amigas?
- Não é meu dever. Mas saiba que sempre estou de olho. Se você ou o Stefan fizer algo com a Elena e a , eu matarei vocês.
- Calma, bruxinha. e Elena estão fora de perigo com a gente.
- Mas eu sei que você mata pessoas.
- Estou tentando mudar isso.
- Mas mesmo assim, eu não confio em você.
- Bonnie, sei que é difícil para uma bruxa confiar num vampiro, mas eu tenho algo serio para falar com você.
- O que é?
- Aqui não.
- Eu não vou a lugar nenhum com você.
- Se é medo de ficar sozinha comigo, chama alguém.
- Quem? Ninguém aqui nessa cidade sabe o que eu sou ou o que você é
- Tem alguém que sabe quem eu sou. Mas falta você contar quem é - ele sorriu maroto
- Quem é essa pessoa?
- . - falar o nome dela ainda doia, mas evitava pensar nisso
- Ela sabe?
- Por que acha que ela terminou comigo e esta daquele jeito?!
- Vou falar com ela.
- Amanha à tarde na minha casa.
- Amanha é Halloween. Tenho que ajudar na festa da escola
- De um jeito.
Damon foi embora, deixando Bonnie brava. Agora ele teria outra missão, mais difícil que a primeira. Antes de ir para a delegacia conversar com a xerife, Damon passou em casa, pegou uma caixa e foi.
- Xerife? - Damon abriu a porta da sala da Xerife Forbes
- Sim?
- Posso entrar?
- Claro. Você é Damon, irmão do Stefan, certo?
- Isso e sobrinho do Zach.
- Falando nele, você sabe a onde ele esta? Estou tentando falar com ele já faz um tempo.
- Ele teve que sair da cidade. - a verdade era que ele mais fugiu da cidade, tudo por causa de Damon.
- Serio? Que pena.
- Mas ele me disse que você ia precisar de uma coisa. - Damon colocou a caixa de verbena na mesa e a Xerife abriu.
- Você sabe?
- Sobre vampiros e o conselho? Zach me contou tudo, ele pediu que eu ajudasse no que fosse preciso.
- Que bom. Temos poucas pessoas que acreditam e é sempre bom temos alguém das famílias fundadoras ajudando. Mas tem que ser tudo em segredo.
- Pode deixar, da minha boca não sai nada.
Damon ficou um tempo conversando com a xerife e conseguiu tirar tudo dela e ate fazer parte do conselho, o que ele achava que levaria um tempo, acabou acontecendo mais rápido ainda.

Capitulo 13 - Vampiros, bruxas, o que mais existe?
Ainda não sabendo se ia falar com o Damon ou não, acordou aquela manha, decidida a ficar em casa, mas teve que desistir.
- , estão precisando da gente no colégio. - Elena entrou mais uma vez no quarto da irmã
- Já vou, Elena. - ela levantou e foi reclamando para o banheiro. - Não sei por que deu meu nome para ajudar, não gosto disso.
Elena desceu e esperou sua irmã na sala. A campainha tocou e Elena foi atender.
- Bonnie! Entra.
Bonnie entrou, cumprimentou Elena e falou:
- esta?
- Esta descendo. Vai ajudar na escola?
- Mais tarde. Posso falar com ela?
- Claro. Aconteceu algo?
- Não.
- Ta bom.
desceu as escadas e Elena disse:
- Já estou indo. vê se aparece na escola
- Ta bom, Elena. – disse resmungando
Elena saiu e cumprimentou Bonnie e subiu com ela.
- Aconteceu algo, Bonnie? – perguntou preocupada, notando a expressão da amiga
- , eu preciso te contar algo.
- Que foi? - ela sentou na cama e Bonnie foi junto.
- Sei que você irá acreditar se eu falar, mas vou te mostrar.
Bonnie rasgou um travesseiro e colocou todas as penas no meio da cama.
- Você esta fazendo suspense. – disse rindo
- Calma, . - Bonnie sorriu tambem
Bonnie fechou os olhos e colocou a mão sobre as penas e do nada elas começaram a flutuar. abriu a boca e fechou varias vezes, seus olhos não acreditava no que viam. Bonnie abriu os olhos, sorriu e fez mais penas voarem.
- Bonnie?!
- Lembra quando eu brincava que era uma bruxa. – assentiu - É verdade, tudo.
- Bonnie, você é uma...
- Bruxa, .
- É muito surreal. Mas por que resolveu me contar? É um segredo.
- Você é minha amiga e eu sei que você acreditaria.
- E por quê?
- Eu sei do Damon e que você também sabe.
- Você sabe? Desde quando?
- Quando a vovó contou o que eu era, ela me contou que existia mais coisas, alem de mim.
- Por que não me contou?
- Como você disse, era um segredo e não era meu. Mas eu sempre estava de olho, se ele fizesse mal a você, eu não deixaria.
- Elena sabe?
- Nem sobre mim e nem sobre o Stefan.
- Queria tanto contar a ela
- Eu também, mas o Stefan tem que contar primeiro.
- É tão bom poder falar isso com alguém. Eu pensei que ia ficar louca.
- Sei como é. - Bonnie concordou, abraçando a amiga - , eu sei que você não esta bem com o Damon. Mas você poderia ir comigo a um lugar? - voltou a falar após um tempo em silencio
- Aonde?
- Na mansão Salvatore
- Por quê?
- Damon falou comigo ontem e disse que precisava me contar algo serio, mas eu não confio muito nele.
- Foi ele quem falou que eu sabia?
- Foi.
levantou da cama e começou a andar pelo o quarto, só a menção do nome dele, mexia com ela. Mas já estava na hora de resolver isso e encarar que Damon não era tão perigoso e ficar longe dele era difícil.
- Eu vou com você
- Desculpe estar fazendo isso
- Esta tudo bem. Uma hora ou outra eu tenho que encontrar ele.
- Então vamos? Damon já esta esperando
- Só vou ligar para a Elena.
pegou seu celular e ligou para Elena, falou para a irmã que iria fazer algo e iria para a escola mais tarde.

(...)


Na mansão, Damon andava de um lado para o outro.
- Que foi? - Stefan perguntou aparecendo na sala
- Nada.
- Esta esperando alguém?
- Sim. Vai sair?
- Vou ajudar na arrumação da festa.
- Certo
Stefan abriu a porta para sair e deu de cara com Bonnie e .
- Oi, o que fazem aqui? - mas antes delas responderem, Damon apareceu na porta.
- Estava esperando vocês. Entrem.
e Bonnie entraram e Damon fechou a porta, mas antes Stefan fez uma pergunta pelo o olhar, que foi totalmente ignorado.
- Oi . - Damon disse se aproximando da morena
- Ola Damon.
- Como esta?
- Bem e você?
- Se quer saber se fiz alguma coisa errada, digo que não.
- Isso é bom, eu acho.
virou as costas e andou ate o sofá, Damon e Bonnie fizeram o mesmo.
- Então Damon, o que queria comigo?
- Há muito tempo eu conheci uma ancestral sua. Emily. Ela era "amiga" da minha criadora, fazia de tudo para protegê-la e quando, naquela época, descobriram os vampiros na cidade, Katherine também foi descoberta, todos os vampiros foram levados ate uma igreja e atearam fogo lá, mas o que ninguém sabia, era que de baixo da igreja tinha uma tumba, a onde Emily colocou um feitiço e prendeu todos os vampiros.
- Fiquei sabendo dessa historia. - Bonnie disse encarando Damon
- Katherine esta viva? - perguntou se levantando, sentindo-se incomodada
- Quem é Katherine? - Bonnie perguntou
- Você disse que ela tinha morrido. - encarava Damon
- Eu pensei que ela estava morta quando completei a transformação, mas Emily me contou que não e que tinha a protegido no incêndio, eu fiquei anos tentando arrumar uma maneira de quebrar o feitiço e libertar Katherine.
- E agora você encontrou? – Bonnie perguntou
- Encontrei, mas Katherine não esta na tumba.
- Como? - voltou a questionar, não gostando daquelas revelações
- Eu me encontrei com ela décadas depois. Foi ai que eu descobri quem era a verdadeira Katherine.
- E onde ela esta?
- Não sei.
- E o que você quer comigo, Damon?
- Não sou só eu que queria quebrar o feitiço. Tem mais uma vampira que quer e eu acho que ela esta na cidade.
- E você não quer o feitiço seja quebrado? - perguntou encarando Damon
- Não, por que ia querer?!
- Você sabe quem é?
- Seu nome é Anna. Conheci-a quando ainda era humano.
- E por que ela quer isso? - quis saber
- A mãe dela esta na tumba. Mas se ela conseguir quebrar o feitiço, todos daquela tumba irão sair e as coisas não vão ser boa.
- E a onde eu entro nisso?
- Como eu disse, descobri como abrir a tumba e a Anna também.
- E como é?
- A tumba só poderia ser aberta por uma bruxa, depois que o cometa passa-se, com um cristal e o livro de feitiço da bruxa que fez.
- O livro da Emily?
- Exatamente.
- Certo, aqui na cidade só tem eu e minha avó de bruxa e com a gente ela não conseguirá nada. Eu não sei a onde esta esse livro e muito menos esse cristal
- O livro eu também não sei, mas o cristal... - Damon tirou um colar de uma caixa e entregou a Bonnie. - É esse o cristal.
- Mas o que eu faço com ele?
- Você tem que destruir.
- Mas como?
- Só Emily sabia.
- Como poderei proteger o cristal?
- Usando ele
- Como?
- Esse cristal pertenceu a uma bruxa e ancestral sua. Ele estando com você, ninguém pode tocar.
- Certo, mas como eu faço para destruí-lo? - Bonnie perguntou, colocando o colar
- Isso esta em suas mãos agora, a minha parte já fiz.
O celular de Bonnie começou a tocar e ela saiu para atender, deixando e Damon sozinho na sala.
- Onde conseguiu o colar?
- No dia que você me pegou na mansão Lockwood.
- A vampira esta na cidade?
- Acho que sim e não deve estar sozinha
- Por que acha isso?
- Ela nunca faz o trabalho sujo e alguns dias atrás uma pessoa foi achada morta.
- Seu irmão sabe?
- Ainda não
- Você tem que contar
- Se eu contar isso, terei que contar sobre Katherine.
- Ele não sabe?
- Não.
encarava Damon de boca aberta. Bonnie voltou para a sala e falou:
- Obrigada por me falar tudo isso, Damon. Tentarei destruir esse colar.
- Não foi nada. Só fiz isso porque quero morar nessa cidade e porque tem gente que eu quero proteger. - Damon encarou , que abaixou a cabeça.
- Mesmo assim. Eu já vou.
- Eu também. - levantou do sofá e se encaminhou para a porta, junto de Bonnie.
- , espera. - se virou para Damon.
- Vou esperar lá fora. - Bonnie disse, percebendo que a conversa era particular.
- O que?
- Podemos conversar?
- Sobre?
- Nós e tudo. - Damon estava a centímetros de
- Não sei. - ela deu um passo para trás.
- Por favor? - Damon segurou em sua mão
pensou um pouco e falou:
- Eu preciso ajudar na escola. - ela passou a olhar para os seus pés. - Vá à festa da escola, lá conversaremos.
soltou a sua mão e foi embora, Damon sorriu e fechou a porta.

Capitulo 14 - Halloween
</> A escola já estava quase pronta, quando e Bonnie chegaram. Elena estava dentro de uma sala, enfeitando-a, quando sua irmã apareceu.
- Demorou em? Foi fazer o que na casa do Damon?
- Conversar com ele
- Então vocês voltaram? – ela perguntou com um pequeno sorriso
- Não. – respondeu mexendo em alguns enfeites
- Eu não entendo essa separação, você estava feliz com ele.
- Aconteceram algumas coisas
- Mas você ainda gosta dele?
- Gosto. - virou seu rosto e depois voltou seu olhar para a irmã. - O que tem para ajudar?
Entre uma sala e outra, Caroline parou .
- Então, a fantasia vai ser aquela que combinamos, certo?
- Qual?
- Já esqueceu, ?
- Faz tempo, Car
- Você de vampira e eu de bruxa. - Caroline disse e não agüentou e riu. - Que foi?
- Nada. Só que eu acho que não vou vir com essa.
- Ah, por favor, eu já comprei as nossas fantasias.
- Sem mim?
- Você estava numa fase complicada
- Certo, mas não podemos trocar?
- Não. Eu fiquei maravilhosa na de bruxa.
- Certo
- Então?
- Tem outro jeito?
- Não. - a morena deu de ombros e Car sorriu. - Quando acabarmos aqui iremos direto para a minha casa.
deu de ombros novamente e voltou a arrumar a escola.

(...)
Sete e meia foi o horário que Caroline e chegaram na escola. Elena e Stefan esperavam elas no estacionamento.
- Ola gente
- Oi e Car. - Elena disse. Stefan se aproximou de e falou:
- Gostei da sua fantasia. - ele riu, ela deu um tapa em seu ombro.
- Nem começa. – ela revirou os olhos
- O Damon ia gostar de te ver assim, combinou com você.
- Stefan, para ne.
- Por que escolheu vampira?
- Caroline. Nunca deixa ela escolher as coisas.
riu acompanhada de Stefan.
- O que vocês dois tanto ri? - Elena quis saber
- Nada, só uma piada. - respondeu e saiu andando e os três acompanharam ela.
Dentro da escola, cada um foi para um lugar. foi procurar Damon e seu irmão. Depois de andar um tempo, encontrou apenas Bonnie.
- Oi .
- Oi Bonnie
- Fantasia ou humor negro?
- Ta mais para humor negro. Caroline que escolheu
- Entendi.
- Você viu o Jeremy ou o Damon?
- Eu vi o Jer na ala de comidas e bebidas e o Damon, eu não vi.
- Obrigada.
saiu andando pela a escola, em direção ao refeitório.
- Ola . - antes de chegar perto de seu irmão, um rapaz parou em sua frente
- Ben?! -ela encarou o rapaz e depois o abraçou. - O que faz aqui?
- Voltei para a cidade
- A ultima vez que falei com seus pais, você tinha entrado na faculdade.
- É, as coisas não deram certo e eu decidi voltar.
- E como esta as coisas?
- Indo e você? Soube do Cris. - ele fez uma expressão triste, mas que não convenceu ela
- É, mas eu to superando.
- Se você quiser, estou aqui, pode desabafar. - Ben disse, mas ela percebeu as segundas intenções.
- Serio que você esta me cantando?! - perguntou rindo
- Você continua bonita e sabe que sempre fui a fim de você.
- Mas eu não e você também sabe disso.
- Ah qual é , antes tinha o Cris, mas agora não tem ninguém.
- Como você sabe? E mesmo não tendo ninguém, continuo pensando a mesma coisa. Eu não quero nada com você.
virou as costas e voltou a andar, mas Ben segurou em seu braço e a fez voltar.
- Eu ainda não acabei.
- Me solta Ben, esta me machucando. - mas ele não soltou, emburrou ela no armário e olhando em seus olhos, falou:
- Você vai vir comigo e nós daremos uns amassos. - sabia que ele estava tentando hipnotiza-la, mas por causa da pulseira, não estava dando efeito. Mas ele não sabia e ela teve que ir com ele.
Mas antes que eles pudessem sair dali, Stefan apareceu atrás do Ben.
- Tudo bem, ? - o vampiro se virou e encarou Stefan
- Tudo, Stef. - ela sorriu fraco e saiu dali com Ben.
No meio do caminho, parou e Ben estranhou.
- Que foi?
- Preciso avisar a Elena que já vou. - improvissou na hora
- Okey. - e ele não percebeu
pegou seu celular e mandou uma mensagem, mas não para Elena e sim para Stefan.

"Ele é um vampiro. Ajuda-me."
</>

E voltou a andar com Ben. Stefan depois de falar com , voltou para perto de Elena e foi ai que uma mensagem chegou em seu celular. Ele leu e olhou para os lados desesperado.
- Que foi, Stefan? - Elena quis saber
- Você viu para onde a foi?
- Não, por quê?
- Preciso encontrar o Damon.
Stefan saiu andando pela a escola e Elena foi atrás, querendo saber o que tinha acontecido.

(...)


Desde que chegou à escola, Damon procurava , mas não a encontrava em lugar nenhum. No meio do caminho ele esbarrou em Caroline.
- Hei, você viu a ?
- Não, desde que chegamos juntas.
- Certo.
Damon voltou a procurá-la. Quando encontrou seu irmão, foi perguntar para ele, mas não teve tempo.
- Damon, vem comigo. - Stefan saiu puxando o irmão
- O que ouve? - ele tentava entender
- esta em perigo. - sussurrou
- Como? - enquanto Damon se desesperava
- Sabe aquela historia sobre Katherine viva e da tumba?
- Sei
- Então, tem um vampiro na cidade e ele esta com a .
Damon, ao ouvir isso, acelerou seus passos, passando a procurar ainda mais desesperado.

(...)


e Ben já estavam chegando na parte de trás da escola, o que a fazia ficar com medo do que ia acontecer.
- Aonde estamos indo?
- Em algum lugar mais calmo.
Quando chegaram do lado de fora, Ben empurrou numa parede e foi beijá-la, mas ela desviou seu rosto.
- Muito rápido. – disse com um sorriso nervoso, pensando no que poderia fazer
- Não é não.
Ben investiu novamente, mas conseguiu desviar de novo.
- Ben, acho melhor não. - não sabia mais como fingir que estava hipnotizada.
- Você vai dar uns amassos comigo e não irá ter medo. - ela olhou fixamente para os olhos de Ben e quando ele voltou a se aproximar, ela usou sua força e o empurrou.
Como ele tinha sido pego de surpresa, o empurrão funcionou, dando tempo para sair correndo. Só que não adiantou em nada, em menos de um minuto, Ben estava em sua frente e segurava em seu pescoço.
- Eu não sei por que não funciona, mas cansei de brincadeiras.
- Ben, por favor. - ela pediu quase sem ar.
- Não adianta pedir. Quero provar seu sangue. - Ben disse e mordeu o pescoço dela.
Aos poucos ela sentia a dor e seu sangue ser sugado, quando pensou que morreria, o vampiro saiu de cima dela. se assustou com o repentino desaparecimento de Ben, mas ficou mais aliviada quando viu Damon parado em sua frente, protegendo-a. Ben avançou em Damon, mas ele conseguiu joga-lo para longe. A luta ocorria bem à frente de , mas ela já não agüentava mais, sua garganta doía e o sangue não parava de sair, ela sentiu suas pernas fraquejarem e antes de cair no chão, Stefan a segurou.
- , calma.
- O... Damon... Ajuda. - ela tentava dizer encarando a luta.
Stefan virou para Damon e viu que sem uma estaca, ele não ia conseguir matar o vampiro, então apontou para o canto e Stefan seguiu. Encostado na parede tinha varios pedaços de madeiras, Stefan deixou sentada no chão e foi pegar a estaca, indo ajudar seu irmão.
mantinha a mão no machucado, mas seu corpo já estava fraco e seus olhos quase se fechando. Em sua frente, viu Stefan segurar Ben e Damon enfiar a estaca em seu coração, matando-o. Na mesma hora que o vampiro morria, Elena chegava do lado de fora e encarava a cena, de boca aberta. Ela ainda viu caída no chão, então correu ate a irmã.
- ?! - Elena se ajoelhou e abraçou a irmã e quando viu que ela sangrava, se afastou. - , o que aconteceu?
Stefan quando viu Elena, correu ate as duas e colocando uma mão no ombro dela, disse:
- Elena?!
- O que aconteceu com ela, Stefan? E o que vocês fizeram? - Elena não conseguia assimilar nada
- Stef, você tem que contar para ela. - disse com a voz fraca
- Contar o que?
- Elena, vem comigo.
- E minha irmã?
- Deixa ela comigo. - Damon apareceu
Elena mesmo contrariada foi com Stefan. Damon se abaixou e pegou no colo, a levando para seu carro. Quando entrou, Damon percebeu que ela estava fraca.
- ?
- Damon. - a voz estava fraca.
Damon mordeu seu pulso e colocou na boca de .
- Toma, logo você irá se sentir melhor.
Mesmo não sabendo o por quê, tomou aquele liquido vermelho, ela confiava em Damon. Aos poucos seu pescoço parava de doer, a ferida fechava e ela se sentia melhor. Damon tirou seu pulso da boca dela e a encarou.
- Você esta melhor?
- Sim. E por que você me deu o seu sangue?
- O meu sangue cura, só que você tem que tomar cuidado agora.
- Por quê?
- Se você morrer com o meu sangue no corpo, pode virar uma vampira.
- Como? - ela ficou espantada
- Calma, o sangue fica no maximo 24 horas. Vou te levar para a sua casa e você irá ficar bem.
acenou com a cabeça e encostou-se ao banco. Quando Damon parou seu carro em frente à casa dos Gilbert, ele saiu do carro e pegou-a no colo.
- Não precisa, Damon
- Precisa sim.
Eles entraram e foram para o quarto, Damon colocou na cama e se sentou ao lado dela.
- , quem era ele?
- Um antigo aluno da escola. No começo, quando ele veio falar comigo, eu não sabia que ele era um vampiro, só depois que ele tentou me hipnotizar, é que eu soube.
- E por que foi com ele?
- Podia ser perigoso para os alunos que estavam ali. Eu tinha que engana-lo.
- E quase morreu. - Damon a interrompeu bravo.
- Desculpe. - disse abaixando seu rosto.
- Tudo bem, mas nunca faça mais isso.
Damon se levantou, mas o segurou.
- Espera
Damon voltou a se sentar na cama e ela se aproximou mais dele, passou a mão pelo seu rosto e falou:
- Obrigada por me salvar.
- De nada, faria isso sempre.
se aproximou mais e o beijou. Damon colocou-a deitada na cama e se deitou por cima, sem quebrar o beijo. A mão de Damon já estava subindo pela a perna dela, quando ouviram uma porta bater com força. parou Damon e levantou, saindo do quarto e indo ate o quarto de Elena.
- Elena?! - sua irmã chorava na cama.
- Sai daqui.
- Vamos conversar
- Eu não quero
- Por favor
- Não. Sai daqui, .
saiu do quarto e deixou Elena sozinha, voltou para seu quarto e encontrou Damon deitado na cama.
- Ela não aceitou muito bem?! - Damon disse quando a morena entrou no quarto
- Era de se esperar.
- Mas você reagiu melhor.
- Elena sempre foi mais cabeça fechada. Mas ela vai entender.
- Stefan deve estar mal.
- Acho que você devia ir falar com ele.
- E sair daqui? - Damon a encarou com um meio sorriso. - Claro que não.
- Damon, nós não iremos fazer nada hoje.
- Mas eu não to pensando em nada.
- Claro que não. - deitou na cama, ao lado de Damon, revirando os olhos
- Isso quer dizer que nós voltamos? - Damon perguntou, se virando para ficar em cima dela.
- Não sei, ainda estou muito confusa. - disse seria, mas acabou rindo da cara do vampiro. - Brincadeira, estamos juntos sim.
Damon a beijou e voltou a passar a mão pela a perna dela, mas a segurou perto da cocha.
- Damon. - ela alerto-o
- Ta bom.
Damon saiu de cima da e sentou na cama.
- Acho melhor eu ir mesmo.
- É, vá ver como esta seu irmão e diga que amanha eu falo com a Elena.
- Certo.
Antes de sair da cama, beijou Damon e falou:
- Obrigada de novo, Damon.
- Não foi nada, já não é a primeira vez que salvo a sua vida.
Damon já estava perto da janela quando falou isso, mas não passou despercebido por , que levantou da cama e segurou Damon antes que ele partisse, perguntando:
- Como assim não foi à primeira vez?
Damon ficou encarando .

Capitulo 15 - As coisas estão complicando
Damon ainda encarava e pensava no que tinha falado, ia ser o momento que ele teria que contar uma outra historia.
- Eu não falei nada, - ele tentou desviar do assunto - Falou sim e não começa com mentiras, senão você já sabe. - ela ameaçou
- Podemos conversar amanha?
- Não, Damon.
- Está tarde, . Amanha eu juro que conto.
Mesmo contrariada, aceitou. Damon beijou-a e foi embora.
Aquela noite não foi boa para ninguém, Elena chorou ate pegar no sono. pensava no que Damon disse e acabou não dormindo direito. Stefan era outro que não dormiu a noite e Damon também, já que ele teria que contar algo que ninguém sabia.
De manha, Elena e chegaram à cozinha juntas e as duas tinha uma cara péssima.
- A noite deve ter sido boa. - Jenna comentou encarando as sobrinhas.
- Tem remédio para dor de cabeça? - Elena perguntou
- Também quero. - disse quando Jenna foi pegar os comprimidos
- Bom, estou saindo. - Jenna disse após entregar o remédio
- Vai a onde?
- Umas coisas para fazer.
Jenna saiu e aproveitou para conversar com Elena.
- Podemos conversar?
- Por que não me contou? - Elana foi direta
- Não era o certo. Stefan que tinha que contar.
- Eles são monstros
- Eu também pensava assim
- Não pensa mais por quê?
- Eles me salvaram ontem, depois disso, não tem como pensar assim. Não posso dizer que aquilo foi atitude de monstros.
- Eles matam, bebem sangue.
- Elena, não podemos ser perfeitos. Damon e Stefan só querem nosso bem, eles gostam da gente.
- Mas é perigoso
- Tudo nessa vida é perigoso, se para ser feliz com que eu ame tenha que viver com o perigo, eu não me importo. Por que eu sei que no fim serei feliz e ele vai estar lá por mim.
deixou Elena sozinha na cozinha pensando e foi ao seu quarto, porque ainda tinha que conversar com Damon.
Após se trocar, saiu e foi ate a mansão Salvatore, foi Stefan quem atendeu.
-
- Oi Stefan, com você esta?
- Bem.
- Serio?
- Mais ou menos. E a Elena?
- Eu falei com ela hoje e acho que teve resultado. Deixei-a pensando em tudo o que falei, creio que logo ela venha falar com você.
- Espero
- E seu irmão?
- Saiu cedo
- Serio? Ele foi a onde?
- Não sei.
- Então diga quando ele chegar que eu não esqueci nossa conversa e que eu estarei no Grill.
saiu da mansão e foi para o Grill. Quando chegou lá encontrou Caroline conversando com Matt numa mesa. Estava se encaminhando para lá, quando Bonnie a parou.
- Oi Bonnie
- Acho melhor não ir lá
- Por quê?
- Ontem Caroline e Matt passaram à festa toda juntos
- Quer dizer...?
- Não sei, mas torço para que sim.
- Eu também, os dois merecem.
- Você sumiu ontem
- Tenho que te contar algo.
e Bonnie foram para uma mesa afastada e começaram a conversar.
- Será que ele estava só?
- Não sei, mas acho que não.
- Será que essa Anna que transformou ele?
- Eu acho que sim. E o cristal?
- Falei com a vovó e ela não sabe de nada. Eu também pesquisei alguns livros
- E?
- Nada. Mas achei algo que talvez ajude
- E o que?
- Vou contatar a Emily
- Tipo uma seção espírita?
- É.
- Quando vai fazer?
- Hoje à noite
- Quero estar junto e nós podemos chamar a Elena.
- Certo. Hoje à noite na minha casa.
viu Damon entrando no Grill, pediu licença para a Bonnie e foi ate ele.
- Oi. - ela disse e Damon a puxou para um beijo. - Nossa.
- Que foi?
- Se você pensa que me beijando assim, irei esquecer a nossa conversa, esta enganado.
- Eu não pensei em nada.
- Damon, estamos juntos há pouco tempo, mas conheço você.
- Okey, mas antes o que vai fazer na casa da Bonnie?
- Vamos fazer uma seção espírita, para conversarmos com Emily
- Serio? Diga para Emily que mandei lembranças.
- Damon, isso é serio.
- Eu sei.
- Você estava a onde hoje mais cedo?
- Fui ate o conselho
- Conselho?
- É, essa cidade tem um conselho que sabe a existência de vampiros.
- Quem faz parte?
- A família fundadora, xerife Forbes, o prefeito Lockwood, Logan Fell e por ai vai.
- E o que você estava fazendo no conselho?
- Agora eu faço parte.
- Mas você é vampiro - sussurrou incredula
- Mas ninguém sabe e é por isso mesmo que eu estou lá, preciso me proteger.
- Aconteceu algo?
- Mais duas pessoas foram mortas
- Será que foi o Ben?
- Não, as mortes foram depois que o matamos.
- Tem mais vampiros pela a cidade?! – ela perguntou temerosa
- Tem sim, mas vamos pega-los e eu preciso fazer o conselho parar com as buscas, eles podem chegar na gente.
- Certo, agora vamos conversar sobre aquilo.
Damon revirou os olhos e pediu uma bebida, puxou para mais perto e passou a beijar o pescoço dela.
- Damon.
- Esta certo. – ele revirou os olhos – Você é difícil de se esquecer em. – sorriu e beijou a bochecha de Damon
Depois de virar todas as bebida de uma vez, Damon e saíram do Grill e foram ate a ponte.
- O que fazemos aqui?
- Irei te contar uma coisa.

Capitulo 16 - Salvando você
encarava aquela ponte e as águas que fluíam em baixo dela, e se lembrava dos momentos bons que passou ali na infância e das ruins, como o acidente que matou seu namorado e seus pais. Damon percebeu que ela ficou triste, mas uma hora ou outra teria que ir ali e enfrentar seus medos.
Damon segurou na mão dela e a levou em baixo da ponte, a onde podiam ficar perto da água e sentados na grama. Então ele começou a contar.
- Eu estou na cidade há certo tempo. Antes mesmo das ferias começarem. Eu queria conhecer todas as pessoas daqui, saber o que eles sabiam e ver se dava para voltar a viver aqui. Como eu tinha dito, eu resolvi voltar a sentir alguma coisa e nada melhor que a cidade que nasci para isso. Era noite de um domingo, quando eu resolvi sair para caçar, fui ate a cidade e não encontrei ninguém. Então resolvi ir ate a floresta, para ver se tinha alguém acampando, foi quando eu estava me aproximando daqui, que ouvi um barulho. Corri para ver o que tinha acontecido e quando cheguei, vi um carro caindo da ponte e afundando. Na hora eu não sabia o que fazer, mas no fim decidi mergulhar para ver se tinha como salvar as pessoas que estavam no carro. Pra falar a verdade, eu senti algo, como se eu tivesse que salvar a pessoa e se fosse numa outra época, eu teria ignorado e ido embora, mas enfim, eu mergulhei e fui ate o carro, quando cheguei lá, você estava desacordada, então fui ate a outra pessoa, seu namorado ainda estava lúcido, eu fui arrancar a porta dele, mas ele pediu que eu te salvasse, mas para mim você estava morta. Então insisti em salva-lo. Só que a porta dele estava emperrada, então fui ate seu lado e arranquei a porta e foi ai que eu vi você, uma garota tão bela, com traços marcantes e eu me encantei. Eu passei minha mão pelo o seu rosto e vi que ainda estava viva, seu namorado me pediu mais uma vez que eu te salvasse e na hora fiquei dividido, mas acabei aceitando e te tirando de lá. Quando te coloquei aqui, a onde estamos sentados, eu massageei seu peito e fiz boca a boca, ate sentir que você respirava. Eu ainda tentei salva-lo. Voltei para a água mas ele já estava morto. Quando retornei para a superfície, fui ate você e vi que se ninguém aparecesse, você morreria e eu não poderia deixar isso acontecer, liguei para a emergência e em menos de cinco minutos, eles chegaram. Fiquei escondido na floresta, ate ver que você estava salva. - ele calou-se por um momento, recordando daquele dia, então retornou a falar - Acompanhei sua recuperação, mas fiquei sabendo que na hora do acidente, você tinha batido com a cabeça muito forte e estava com o quadro muito delicado e que talvez pudesse morrer, então entrei no hospital à noite e te dei meu sangue, no dia seguinte você acordou, os médicos fizeram todos os exames e concluíram que você estava bem, como se nada tivesse acontecido. E depois desse dia, eu te vigiei, segui seus passos, cuidei de você.
estava com um misto de sentimentos enquanto ouvia aquela revelação. Voltar ao dia do seu acidente não era fácil e saber que Cris escolheu a vida dela invés da sua, machucava ainda mais e só fazia-a se sentir mais culpada. limpou uma lagrima que caia do seu rosto e falou:
- Você salvou minha vida duas vezes. Os médicos falaram para os meus pais que eu devia ter um anjo muito bom ao meu lado e que viram dois milagres acontecerem comigo, o primeiro de eu ter conseguido sair do carro e o segundo por eu ter me curado tão rápido e ter ficado sem nenhuma seqüela.
- Você despertou algo bom em mim, algo que ninguém imaginou que eu tinha, nem eu imaginava que possuía esse sentimento. Depois de te salvar, eu fiquei tentando me convencer que fiz isso por pena, você era nova, tinha muito o que viver, mas quando soube que você poderia morrer e fui lá te dar meu sangue, eu vi que não era isso. Tentei fugir desse sentimento, sai uns dias da cidade, mas voltei logo em seguida, eu precisava saber como você estava e doeu muito te ver daquele jeito, quase não vivia.< br /> - Eu sofri muito mesmo, eu soube que o Cris tinha morrido no hospital mesmo. Quando a ambulância chegou, pensou que eu tinha me afogado, só isso, mas perceberam algo no fundo do rio e chamaram os bombeiros, foi ai que souberam que tinha sido um acidente de carro e começaram a se perguntar como eu tinha escapado e o Cris não. Pensei que minha vida estava acabada, que eu era culpada e que eu devia morrer, mas logo que soube da morte dele, eu entrei em desespero e comecei a tossir sangue, foi ai que descobriram que eu estava morrendo. Tiveram que me dopar e fazer os exames assim. Acordei no dia seguinte e quando me lembrei de tudo, entrei novamente em desespero e antes que pudessem fazer algo, eu passei mal e entrei em coma. E morrer naquela hora, não parecia tão mal assim. Mas acabei acordando e sabendo que estava ótima. - ela relatou sua versão dos fatos< br /> - Eu ia ate a sua janela todo o dia, eu estava no dia do enterro e ate comecei a me culpar, por não poder ter ajudado o Cristian. E vendo como você ainda o amava, eu decidi esquecer o que sentia e ir embora de vez da cidade, desligar meus sentimentos e viver como eu vivia antes.
- E o que te impediu?
- A morte dos seus pais. Foi ai que eu percebi que tinha que ficar e te ajudar.
- Por que não apareceu antes?
- Meu irmão chegou no mesmo dia do acidente e ele não podia saber que eu estava na cidade. Me escondi todo esse tempo, só mantendo vigilância de longe, mas você quase não sai de casa e eu quase não te via. Por um lado foi bom, eu não vi tanto seu sofrimento, mas pelo o outro foi péssimo, eu sofria mais ainda por não poder te ajudar.
se aproximou mais de Damon e o abraçou, viu como ele estava sofrendo, por lembrar de tudo, como ela também estava. Os dois ficaram um tempo abraçados e depois se separaram.
- Chega de choro, né? - ela disse sorrindo e brincando.
- Chega de historia triste. - Damon concordou sorrindo tambem
- Damon - mas então se lembrou de algo
- Oi
- Você sabe quem causou o meu acidente?
- Não sei, como eu disse cheguei na hora do carro caindo. Por quê?
- Não, é que foi estranho.
- O que? - ele ficou curioso
- Eu pensei ter visto algo... Ou melhor, alguém.
- Alguém? Mas pensei que tinha sido um animal
- Foi o que disseram, quer dizer o que eu disse.
- Me conte isso.
- Eu tinha visto uma pessoa e contei isso a policia, mas ninguém acreditou e disseram que podia ter sido coisa da minha cabeça na hora do medo, então acabei dizendo que foi um animal.
- Mas o que você acha que viu?
- Uma mulher no meio da estrada, mais exatamente, eu pensei ter visto a Elena parada na frente do carro.
Damon encarou com os olhos arregalados, ele levantou e passou a pensar no que ela tinha dito. Percebendo que o que ela disse deixou Damon perturbado, então se levantou e colocando a mão em seu braço, o virou.
- Damon, tudo bem?
- Tem certeza do que você viu?
- Tenho, por quê?
- Nada. Esquece isso. - ele ficou tentando a contar, mas antes teria que averiguar
Damon beijou a cabeça de e a abraçou, mas sua mente estava um turbilhão.

(...)


Elena decidiu ir conversar com Stefan, ela tinha pensando muito no que sua irmã falou e ela estava certa, tinha muita coisa no mundo mais perigoso do que seu namorado e a vida era uma só e curta, para se viver fugindo e com medo das coisas.
A mansão estava em silencio. Elena bateu, mas ninguém atendeu e resolveu entrar assim mesmo. Ela andou pela a casa e chamou pelo o Stefan, mas ele e ninguem respondeu, então decidiu ir embora.
Quando chegou a sua casa novamente, encontrou Damon e conversando na entrada.
- Oi cunhadinha. - Damon a cumprimentou primeiro
- Oi Damon.
- Tudo bem, Elena? - sua irmã quis saber
- Sim e com você? Está com uma cara estranha.
- Eu to bem.
- Certo, vou entrar.
- Elena, espera
- O que, ?
- Vamos à casa da Bonnie?
- Vamos.
- Certo, temos algo a fazer.
- O que?
- Stefan te contou tudo?
- Sobre as bruxa?
- É.
- Sim
- Então, Bonnie vai fazer uma coisa e vamos lá para ajudar.
- Okey. Damon?
- Oi
- Sabe onde esta o Stefan?
- Em casa, eu acho.
- Não está não, eu já fui lá.
- Não sei onde ele esta, mas digo que quer conversar com ele.
Elena assentiu e entrou. se despediu de Damon e entrou também.

(...)


Oito horas da noite, Elena e se encaminharam para a casa de Bonnie.
- Oi gente
- Oi Bonnie. - foi à primeira a entrar sendo seguida de Elena
- O que iremos fazer hoje? - Elena perguntou
- não te contou?
- Achei melhor você explicar
- Certo, eu vou contatar uma bruxa morta.
- É sobre o cristal?
- Sim.
- Certo, o que temos que fazer? - Elena perguntou olhando ao redor
- Me ajudem a acender umas velas e colocar aqui na sala.
As três foram atrás das velas e começaram acendê-las, depois de apagar as luzes e sentarem em circulo, Bonnie, e Elena, deram as mãos e Bonnie começou a dizer algumas palavras em outra língua. Ao final, ela disse:
- Emily, preciso de sua ajuda.
O silencio reinou depois disso, então novamente ela falou:
- Emily, se esta me ouvindo de um sinal.
Mais silencio, só que do nada a janela abriu e um vento entrou, assustando as meninas.
- Emily, eu preciso destruir o cristal, não podemos deixar abrirem a tumba.
Mais vento entrou e do nada as velas se apagaram, a sala ficou escura. levantou e acendeu as luzes.
- Isso foi de dar medo.
- E muito. - Elena disse se levantando também
- Será que Emily ainda esta aqui? - começou a olhar para os lados, ate que algo chama sua atenção. - Bonnie, o colar estava ali na mesa quando chegamos?
- Não, ele estava na minha bolsa.
- Okey, agora estou assustada.
De repente as luzes começaram a piscar, a casa ficou fria e do nada Bonnie começou a se debater e a gritar. e Elena estavam apavoradas. correu ate Bonnie, tentando ajuda-la, mas não tinha nada que fizesse ela voltar ao normal. As luzes continuavam a piscar, o que deixava tudo mais sombrio. Bonnie parou de se debater e de gritar, Elena se aproximou mais e perguntou:
- Você esta bem, Bonnie?
- Estou. - mas a voz dela estava diferente, nem parecia Bonnie ali.
- O que houve? - Elena perguntou.
Mas Bonnie não respondeu, só se levantou, pegou o cristal e saiu andando, antes que chegasse à porta, parou em sua frente.
- Espera Bonnie, aonde vai?
- Preciso acabar com isso.
- Ela falou como destruir o cristal?
- Só eu posso fazer Bonnie passou por e chegou à porta, mas quando ela abriu, um estalo soou na cabeça de e ela falou:
- Emily.
Bonnie olhou para ela e saiu. As duas irmãs se olharam e foram atrás de Bonnie. No meio do caminho, ligou para Damon:
- Como ta na casa da Bonnie?
- Damon, Emily entrou no corpo da Bonnie e foi embora.
- A onde ela foi?
- Não sei.
- O que ela disse?
- Ela pegou o colar e disse que só ela podia acabar com aquilo.
- Eu sei para onde ela foi.
- Onde?
- Ficam em casa
- Não, Damon, me diga.
- Ela foi para o velho cemitério.
- Certo, estamos indo para lá.
- Eu também.
Eles desligaram o celular e Elena aumentou a velocidade.

Capitulo 17 - Perigo
Quando chegaram ao cemitério, Elena e desceram do carro e encontraram Bonnie fazendo algo estranho com alguns galhos, correu ate Damon e Elena ate Stefan.
- O que ela esta fazendo? - perguntou ao namorado
- Não sei, ela não falou muita coisa.
- Emily? - largou o braço de Damon e se aproximou de Bonnie
- O que? - Bonnie parou de mexer no galho e encarou a morena
- O que esta fazendo?
- Tenho que destruir o que criei, eles não podem sair de lá.
encarou Stefan, Elena e Damon e quando ia falar com Emily novamente, ela falou:
- Incendia.
E o que ela desenhava no chão pegou fogo, formando um pentagrama. deu passos para trás e Damon correu ao seu lado. O cristal começou a flutuar, enquanto Emily recitava algum feitiço.
Do meio da floresta se ouve um grito e do nada surge uma garota.
- Não faça isso. - a garota tentava se aproximar de Bonnie
Os quatro encararam a garota, mas só Damon e Stefan sabiam quem era ela.
- Anna. - Damon disse
- Você devia ter impedido isso. - Anna se aproximava de Damon.
- Não tem nada lá que me interessa.
- E Katherine? - Anna perguntou encarando Damon e depois Stefan
- Ela não esta lá e você sabe disso.
Anna notando que não ia conseguir ajuda dos Salvatores, pensou em algo que pudesse fazer. Ela tentou se aproximar de Bonnie novamente, mas o fogo a impedia. Anna correu ate , que estava mais perto, mas Damon entrou na frente e emburrou Anna para longe.
- Fique longe dela. - o rosto de Damon se transformou
Anna vendo que não teria sucesso com os dois vampiros ali, resolveu ir embora, mas antes alertou:
- Isso não acabou, irei achar outro jeito e vocês irão pagar por isso. Principalmente a bruxa e as humanas.
Anna sumiu das vistas de todos. Os quatro encararam Bonnie, que terminava o feitiço. O cristal explodiu, o fogo apagou e Bonnie caiu no chão, desmaiada.
- Bonnie. - Elena e correram ate ela
- O que foi que aconteceu? - Bonnie perguntou, quando abriu os olhos.
- Anna, a vampira que queria abrir a tumba apareceu, ela tentou interferir.
- Alguém se machucou? - Bonnie já estava de pé
- Não. E você como esta? - Elena perguntou
- To bem, só me sinto estranha.
Elena, Bonnie e Stefan foram num carro e Damon e em outro. Quando chegaram à mansão Salvatore, todos se sentaram no sofá exausto.
- Mas agora o perigo passou certo? - Elena quis saber
- Creio que não. Anna não irá deixar barato isso, ela tentará algo. - Damon comentou
- E temos que resolver esse outro problema, Anna não pode andar por ai. Ela pode ser perigosa para todos. - Stefan disse encarando Elena, e Bonnie.
- Então, irmãozinho. temos uma vampira para caçar. - Damon disse com um sorriso maligno.

(...)


Depois daquela noite, Damon e Stefan não pararam de procurar por Anna, mas a vampira sabia se esconder.
- Já andamos cada canto dessa cidade, Damon. - Stefan disse se sentando no sofá de sua casa
- Ela tem que estar em algum lugar. - Damon disse pegando um pouco de uísque.
- Se esta, a onde?
- Não sei, mas iremos achá-la.
e Elena chegaram à mansão.
- Oi. - disse para Stefan e deu um beijo em Damon
- E ai? - Elena perguntou se sentando ao lado de Stefan
- Nada ainda. - Stefan disse suspirando
- E o pior é que a xerife esta achando que tem vampiro na cidade. - Damon comentou
- E como sabe? - Elena quis saber
- Eu estou fazendo parte do conselho. Ela me ligou hoje de manha, acharam dois corpos na floresta.
- Era a Anna? - perguntou
- Não sabemos.
- Nós fomos lá, mas tinha muito policial e só o Damon pode se aproximar.
- É.
- E descobriu algo?
- Não, cunhadinha. Nada. Mas foi um vampiro, isso eu tenho certeza.

(...)


Depois de uma tarde na casa dos namorados, Elena e voltaram para a casa, assim que chegaram viram sua tia mexendo em algumas caixas.
- Quer ajuda, Tia Jenna? - Elena perguntou se aproximando
- Quero sim.
e Elena foram ajudar, levaram as caixas para a sala e sentadas no sofá perguntaram:
- O que é tudo isso?
- Coisas dos seus pais e antepassados
- E por que isso tudo agora?
- O novo professor de historia deu um trabalho de recuperação para o Jeremy. É sobre a cidade e suas historias.
Jenna ia falando e tirando as coisas da caixa.
- O que é isso? - perguntou segurando um livro
- É um diário. Se eu não me engano é de Jonatan Gilbert.
- E o que ele escrevia? - Elena se interessou
- Pelo o que sua mãe me contava, historias de terror.
abriu aquele diário e começou a ler as primeiras paginas, mas ao ler a palavra vampiro e a descrição de como eles eram, exatamente como os vampiros que ela conhecia, acabou ficando assustada. Ela tentou não mostrar muita surpresa e entregou o diário a irmã, que leu e teve a mesma reação.
- Assustadores, ne? - Jenna perguntou vendo como elas olhavam para o diário
- E como. - respondeu
- Ele era maluquinho. - Jenna complementou
- To vendo. - Elena concordou com um meio sorriso.
- Você vai dar para o Jeremy esses diários?
- Esses não, ele já esta com um.
- Posso ficar? - perguntou
- Claro.
levantou e foi para seu quarto, quando chegou lá, pegou seu celular e discou o numero do Damon.
- Oi
- Vem aqui em casa rápido e entra pela a janela
- Como você quiser.
Em menos de cinco minutos Damon estava ali.

(...)


Depois de ver os diários e conversarem muito sobre isso, Damon voltou para a sua casa. Mas quando chegou lá, viu Stefan deitado no chão, com uma estaca na barriga.
- O que houve?
- Anna
- Ela entrou aqui?
- Ela e mais um vampiro
- O que ela queria?
- Ela esta furiosa por não conseguir tirar a mãe da tumba. - Damon tirou a estaca da barriga de Stefan e o ajudou a se sentar
- E o que ela quer? Matar a gente?
- Não, machucar quem a gente ama.
- Ela que não se atreva a colocar um dedo na .
- Eu sei. Temos que protege-las. E não só elas, mas Jenna e Jeremy tambem.
- E sem contar nos amigos, como faremos isso?
- Não sei.
- Primeiro temos que contar a elas - Damon pegou um copo de uisque
- Não. - Stefan foi bruto.
- Como não? Não existem mentiras entre eu e a .
- Elas vão ficar preocupadas a toa.
- Não, elas vão ficar atentas, isso sim.
- Damon.
- Você que sabe como lidar com sua namorada, mas a minha namorada saberá que tem uma vampira louca atrás dela.
Damon sumiu dali e voltou para a casa dos Gilberts.

(...)


saia do banheiro, quando deu de cara com Damon e acabou se assustando.
- Damon. - disse com a mão no peito e a outra na boca
- Desculpa. - ele foi ate ela abraçando-a
- Tudo bem. Mas aconteceu algo? Você acabou de sair daqui. - ela perguntou preocupada
- Sim. - Damon levou ate sua cama e deitou, puxando-a para seu peito.
Ele contou tudo o que houve com o Stefan e o que Anna queria.
- Damon, quando eu decidi ficar com você, eu sabia que não seria fácil e que coisas ruins podiam acontecer, mas acreditei também que não teria medo e enfrentaria tudo o que viesse, mas isso...
- Te dá medo? - Damon completou o pensamento da namorada
- Sim e muito. Eu li o diário do Jonatan, ele descreve vocês como monstro.
- Nós somos monstros. Mas eu não deixarei nada te acontecer e nem a sua família.
- Tenho medo pelo o Jeremy, ele não sabe sobre nada.
- Você quer contar para ele?
- Uma parte de mim sim e outra não. Ele ainda é só uma criança, mas o mundo é tão malvado. Anna não pensará duas vezes antes de machucá-lo.
- Eu sei, mas farei de tudo para que você não sofra novamente.
se apertou mais em Damon e ele beijou sua cabeça.
- Estarei sempre aqui, te protegendo.
depositou um beijo no peito de Damon e dormiu agarrado a ele.

Capitulo 18 - Mais perigo


Quando acordou, não sentiu Damon ali, então abriu os olhos e confirmou, ele tinha ido embora. Ela ficou triste por acordar e não ver o namorado, mas logo pensou que podia ter acontecido algo. Então se espreguiçou toda e levantou, e quando foi ate sua cômoda pegar um lacinho para amarrar o cabelo, viu um pedaço de papel, com uma caligrafia impecável e imaginou que seria de Damon, ela pegou o papel e leu:

"Bom dia meu amor
Desculpa não estar ai quando acordar. Fui conversar com o Stefan e ver se tinha mais alguma pista de Anna. E sua tia foi ao seu quarto essa manha, quase me pega dormindo, que bom que eu tenho audição aguçada. Antes de ir para a escola, eu passo ai e te dou uma carona. Beijos Damon"
sorriu ao terminar de ler o bilhete, guardou-o e foi ate o banheiro, fazendo sua higiene e se trocando, para descer ate a cozinha. Quando chegou lá, encontrou Jenna terminando de fazer panquecas.
- Bom dia, tia Jenna.
- Bom dia, . Quer café?
- Quero sim. - Jenna encheu a xícara da sobrinha e voltou a mexer nas panquecas. - Tia, o que foi fazer no meu quarto hoje de manha?
- Como sabe que fui lá? Achei que estava dormindo? - Jenna perguntou virando para encarar
- Er... - ela se arrependeu na hora de ter aberto a boca, como ela iria explicar isso para a sua tia? - Eu dei uma acordada na hora que você estava fechando a porta. - conseguiu improvisar
- Ah ta. - Jenna concordou e suspirou, por ela não ter percebido a mentira. - Eu fui ver você. Subiu cedo ontem pro quarto, eu estranhei.
- Estava cansada. - outra mentira dela
- Você tem que fechar sua janela. Pode ficar doente.
- Ah claro. Vou me lembrar da próxima vez. - disse sorrindo amarelo
Jenna sentou para comer junto de e logo saiu. Elena apareceu ali na cozinha cinco minutos depois.
- Oi
- Oi Lena.
- Damon dormiu aqui ontem?
- Por que a pergunta?
- Quando o Stefan estava saindo daqui hoje cedo, ele viu o Damon pulando sua janela. - Elena disse com um sorriso
- Pelo o que eu vejo, não é só o meu namorado que dorme escondido aqui. - comentou sorrindo também
- Isso que dar ter namorado vampiro. - as duas caíram na gargalhada.
Jeremy entrou na cozinha, fazendo as duas pararem de rir.
- Do que as gêmeas estão rindo? - Jer perguntou e notou que ele estava mudado
- Nada não, Jer. Só coisas de garotas. - Elena respondeu
- É, mas eu to notando você diferente?! - falou analisando Jeremy
- Se você esta seguindo em frente, por que eu não vou?!
- Fico feliz em ouvir isso, só me responde e as drogas?
- Parei, como você queria. - ficou contente em ouvir isso e levantou e abraçou o irmão, Elena que também estava feliz, fez o mesmo.
Os três sentaram para tomar o café, mas não estava satisfeita só com aquelas respostas, ela sabia que tinha algo mais.
- Jer, tem alguém que te fez mudar? Alguma menina? - quis saber
- Por que você acha isso, ? - Jer perguntou
- Eu me preocupo com você, quero saber com quem anda e também quem sabe conhecer essa pessoa e agradecer, por te ajudado você a superar as drogas.
- Você sabe que eu amei muito a Vicki. - fez careta ao ouvir o nome da garota que ela mais odiava. - A morte dela me pegou desprevenido, foi do nada...
- Eu sei, Jer. - resolveu cortar o assunto, sentia-se culpada
- Não será qualquer uma que vai aparecer e me fará esquecer a Vicki. Mas eu conheci alguém, ela é legal. Somos só amigos. - Jeremy disse sorrindo
- Quem é ela? É da cidade? Seu nome? - questionou
- Nossa, quantas perguntas. - Jer riu e levantou.
também levantou e Elena subiu pra terminar de se arrumar. Jeremy estava na pia lavando seu copo e sua irmã fez o mesmo, esperando as suas respostas.
- Ela chegou à cidade faz pouco tempo, ela esta morando com o avô dela.
- E o nome?
- Seu nome é Anna. - deixou o copo que estava em sua mão cair
- Como?
- Anna. Ela se chama Anna.
- Jeremy, você tem que se afastar dela. - ela disse desesperada e segurando o rosto do irmão
- Como assim, ? Você nem a conhece.
- Jer, por favor. Confia em mim.
- , toda a garota por quem eu me interesso, você arruma uma desculpa para me afastar.
- Jeremy, é serio. Fique longe da Anna
- Então me diga o por que. Ai eu penso se vou ou não me afastar. - ele perdeu a paciencia
- Eu não posso
- Então eu não vou me afastar dela. - Jeremy saiu da cozinha e foi embora.
olhou para o copo quebrado e depois correu para a escada, quando chegou lá, encontrou Elena descendo.
- Que cara é essa, ?
- Stefan te contou algo ontem?
- Não, mas ele estava estranho.
- Ta. - ela passou por Elena e foi ate seu quarto.
- , o que houve? - Elena perguntou da escada
- Depois te conto.
Quando voltou a descer, já estava pronta e ia para a porta.
- Aonde vai? - Elena questionou, sentindo a irmã agitada
- Para a escola. - disse olhando a mensagem que chegou ao seu celular
- O Stefan vai nos buscar
- O Damon está me esperando. - saiu de casa e andou um pouco, logo encontrando o carro de Damon.
Ao entrar no carro do namorado, ela beijou-o rápido e falou:
- Jeremy esta em perigo
- Como você sabe?
- Ele conheceu uma garota esses dias, o nome dela é Anna. Damon, só pode ser a vampira. - falava desesperada
- Calma, . Ela não vai fazer nada com ele por enquanto.
- Como você sabe?
- Se ela quisesse machucá-lo, já teria feito isso.
- E o que faremos?
- Não sei. Preciso conversar com o Stefan.
- E falando em seu irmão, por que ele não contou a Elena sobre a Anna?
- Ele acha que assim esta protegendo-a.
- Eu não acho e eu tomei uma decisão.
- Qual?
- Eu vou contar ao Jeremy sobre vampiros, se não for problema para você.
- Só se ele prometer que não vai contar a ninguém, senão eu terei que apagar a memória dele.
- Tudo bem, eu converso com ele. Eu só não posso deixá-lo correndo perigo e eu também vou contar a Elena, sobre a Anna.
terminou de falar e Damon estacionou o carro em frente à escola.
- Conversa com o meu irmão primeiro. - Damon pediu olhando Stefan e Elena
- Irei conversar e eu também tenho que conversar com a Elena, sobre contar ao Jer. - a garota disse também olhando para o casal
- Conte comigo sempre. Se precisar de ajuda, me fala. - Damon deu um selinho em , mas logo se transformou em um beijo selvagem.
- Damon, calma. Estamos em frente à escola. - ela disse segurando a mão dele, que tentava entrar em sua blusa. - Desculpa, mas você me tira o controle. - ele disse sorrindo malicioso
- Eu sou nova nisso. Eu já tive um namorado, mas não nunca passamos de uns amassos. - comentou envergonhada - Serio? - Damon perguntou descrente. - Achei que você não fosse mais virgem.
- Eu sou ainda. Eu estava planejando me entregar ao Cris, só que foi tarde demais. - disse sentindo-se triste
- Hei, tudo bem. Não pense nisso. - Damon pegou no rosto dela e o levantou, fazendo ela encarar seus olhos. - Vai ver que não era pra ser. - Damon sorriu para ela e a beijou.
- Tenho que entrar. - disse se afastando
- Okey. Quer que eu venha te buscar?
- Não precisa. Hoje nos temos que arrumar a escola para uma festa tema.
- Certo, qualquer coisa me liga e pode deixar que eu fico de olho no Jeremy.
beijou Damon e saiu do carro, indo ate seus amigos. Quando chegou perto deles, deu um sorriso para todos e esperou o sinal tocar em silencio.
Durante as aulas, não falou com ninguém, ela ia esperar o intervalo, para conversar com o Stefan e depois com sua irmã.
- Stefan. - disse ao vê-lo saindo da sala
- Oi . Tudo bem? Elena disse que você estava nervosa hoje mais cedo.
- Aconteceu algo.
- O que? - Stefan ficou preocupado.
- Anna esta fingindo ser amiga do Jeremy e eu temo por isso.
- Ela com certeza planeja algo. - ele ocmenotu pensativo
- É, e eu tomei uma decisão, mas antes eu quero te pedir algo.
- O que?
- Conte a Elena sobre a Anna.
- Por quê? Foi o Damon que pediu pra você me dizer isso?
- Não. Eu sei que você acha que esta a protegendo, escondendo isso dela, mas eu acho que não.
- , a Elena não precisa saber, eu consigo protegê-la assim.
- Não, Stefan, você não consegue. Jeremy é uma prova disso, ele não sabe de nada e agora esta andando com uma vampira perigosa.
- Eu não vou contar a Elena.
- Tudo bem, eu conto. - deu as costas para Stefan e foi atrás de sua irmã.
Mas Stefan foi junto, tentando impedi-la.
- , espera. - ela parou e esperou Stefan se aproximar
- Você vai contar? - ela o encarou
- Vou. - Stefan disse derrotado
- Bom, vamos agora.
- Agora não
- Vamos sim. O Jer não esta na escola e quanto mais demoramos em resolver as coisas, mais ele corre perigo.
- Mas o que isso tem haver?
- Eu decidi contar tudo pro Jeremy e quero que a Elena saiba, mas para isso acontecer, ela tem que saber o quanto ele corre perigo.
Stefan e voltaram a andar e encontraram Elena com a Bonnie e Caroline.
- . - Car disse ao avistá-la. - Te procurei na escola toda.
- Desculpa, Car. Eu estava resolvendo umas coisas.
- É sobre a festa?
- Não. Podemos conversar sobre isso depois?!
- Claro.
- Elena, podemos conversar com você? - Stefan perguntou encarando a namorada
- Claro. - Elena concordou e deu tchau para as amigas.
Stefan, Elena e foram ate uma sala de aula e começaram a conversar.

(...)


Damon aproveitou para procurar Anna, ela tinha que estar em algum lugar dessa cidade. Só que depois de andar quase duas horas de carro e não encontrar nada, ele foi ate o Grill. Ele sentou no balcão e pediu uísque. Damon ficou pensando a onde poderia estar se escondendo a vampira, ate que alguém se aproxima dele.
- Damon. - ele olhou pro lado e viu a xerife Forbes
- Xerife, aconteceu algo?
- Sim, preciso de você. - Damon largou o copo de uísque e foi com a xerife, ate a delegacia.
- O que foi? - Damon perguntou quando já estava na sala dela.
- Eu queria que você desse uma olhada nessas mortes. - a xerife entregou as fotos dos mortos a Damon
- O que tem? - ele perguntou depois de analisar um pouco
- As marcas de mordida no pescoço, elas tem padrão diferentes.
- Sim, isso eu percebi. Mas nós já tínhamos concluído que eram dois vampiros
- Eu sei, Damon. Mas o problema não são essas mortes.
- E o que é?
- Essa madrugada, houve mais uma morte. Esse homem - xerife mostrou uma foto - eu já imaginei que eram um dos dois vampiros, mas essa mordida, não tem o mesmo padrão que as outras.
- Você quer dizer que tem outro vampiro na cidade.
- Temo que sim, Damon. Nós precisamos fazer algo.
- Mas como saberemos quem são eles?
- Eles só andam a noite e eu conversei com o prefeito e vamos fazer uma festa diurna, as pessoas que não estiverem ali, serão os primeiros suspeito.
- Isso é uma boa, pode contar comigo.
- Obrigado Damon, é muito bom ter você no conselho.
- Eu só quero ajudar. - Damon levantou e saiu
Mas essa informação da xerife, o deixou um pouco assustado, quem seria esse vampiro? Seria outro aliado de Anna? Ou alguém mais perigoso? Com esses pensamentos, Damon voltou para o Grill e quando chegou lá, viu Jeremy sentado em umas das mesas e resolveu ir conversar com ele.
- Jeremy. - Damon disse ao se sentar
- O que quer, Damon? - Jeremy disse bravo
- Só conversar e saber por que não esta na escola?
- Por favor, ne. Já basta a achando que é minha mãe, não vai vir dar uma de pai.
- Calma ai, Jeremy. Só quero conversar e outra eu não tenho idade e nem vocação para ser pai.
- Por outro lado, tem muita vocação para ser mãe. - Jeremy revirou os olhos ao lembrar do que sua irmã falou hoje mais cedo
- Ela só quer o seu bem. Ela te ama muito.
- Serio isso, Damon? - Jer perguntou descrente. - Quando eu te vi pela a primeira vez, imaginei um cara durão, sem coração e que não falasse de sentimentos ou coisas parecidas com o que você falou.
- Eu sou esse cara, Jeremy. Se você quer saber, eu posso ser muito mau. Mas sei também ser o cara bom. E se estou falando isso pra você, é por que tem haver com a .
- Você se importar muito com ela, ne?
- Vai ser clichê, mas sua irmã é tudo pra mim. E se você quer saber, nunca imaginei que um dia ia falar assim de alguém.
- Okey Damon, mas você não veio aqui para falar sobre seus sentimentos por minha irmã.
- Não, Jeremy. Eu vim saber se você sabe a onde a Anna esta morando. - Damon disse sem rodeios
- Como? E desde quanto você conhece a Anna e por que eu falaria a onde ela mora?
- Ela pode ser perigosa, Jeremy. - Damon disse serio, mas Jeremy riu.
- Você e minha irmã só podem estar loucos. A garota é nova na cidade e já vem acusando ela de ser perigosa.
- Eu vou deixar sua irmã contar às coisas que ela acha que deve. Mas eu só digo, cuidado. Não quero ver sua irmã sofrendo de novo.
Damon levantou da mesa e saiu do Grill, indo para a sua casa, Stefan já devia estar lá e ele precisava falar sobre esse novo vampiro.

(...)


Depois de conversarem com a Elena e contarem tudo, contou sua decisão, o que ocasionou uma discussão entre as duas irmãs. O sinal do fim do intervalo tocou, trazendo o fim da discussão. saiu da sala brava e nervosa e foi para sua próxima aula. Quando entrou na sala, sentou no fundo e ficou lá, sem prestar atenção em nada.
As aulas terminaram e Caroline puxou para o pátio, agora ia começar a arrumação da festa. Quase no fim da tarde, ela decidiu ir embora, estava com saudades de Damon e queria saber como andava as coisas com os vampiros.
Enquanto andava pela a praça da cidade, a caminho de sua casa, um rapaz alto parou em sua frente.
- Ola .
- Quem é você? - ela deu um passo para trás
- Sabe, você e sua irmã têm que começar a escolher direito com quem anda. Pode ser perigoso algumas companhias. - o homem disse ignorando a perguntar
soube na hora que o rapaz era um vampiro. Ela olhou para os lados, procurando ajuda.
- Você não vai achar ninguém para te ajudar. - ele disse sorrindo
- Você não pode fazer nada comigo. - disse pra tentar intimidar o homem
- Verdade, mas ainda iremos nos encontrar de novo. - ele disse sem se abalar
começou a ficar com medo e quando reparou que o vampiro se aproximava mais, ela deu mais alguns passos para trás.
- Não adianta tentar correr, sou mais rápido do que você. - ele disse ameaçador
- . - Caroline se aproximava sorrindo
- A gente se vê. - e o vampiro se foi, deixando assustada e aliviada.
- Oi Car. - ela disse quando a amiga se aproximou e tentou passar tranqüilidade
- Quem era o rapaz? - Car perguntou curiosa como sempre
- Não sei, ele estava perdido. - mentiu
- Ah claro. - Caroline concordou e mudou de assunto. - Você vai à festa da escola hoje?
- Não sei. - e realmente não sabia. Sair de casa estava sendo muito perigoso, principalmente depois da aparição desse vampiro.
- Por quê? Você ajudou a arrumar, tem que ir.
- Problemas em casa. - ela tentou arrumar uma desculpa
- Com o Jeremy?
- Também.
- Bom, tenta ir. Estarei lá te esperando
- Okey Car. - disse sorrindo para a amiga.
Caroline se despediu de e saiu andando. Antes de sair do lugar, olhou em volta, para ver se o vampiro não estava ali e quando não viu nem sinal dele, correu para a sua casa.
- Oi Elena. - ela entrou na casa tentando se recuperar da corrida
- O que foi? - Elena perguntou preocupada
- Um vampiro, ele me parou na rua hoje. Ele me conhecia, deve ser comparsa da Anna
- Ele fez alguma coisa com você? - Elena perguntou levando sua irmã para o sofá
- Não, só ameaças.
Elena correu ate seu celular e ligou para Stefan e Damon. Em cinco minutos, os dois chegavam à casa dos Gilberts.
- O que aconteceu? - Damon perguntou indo ate , que estava um pouco pálida
Elena contou para Damon e Stefan, o que sua irmã tinha contado.
- Eu vou matar esse vampiro, só por ele ter ameaçado a minha namorada. - Damon disse furioso e andando de um lado para o outro
- Precisamos fazer algo e logo. - Stefan disse nervoso
- Eu sei, Stefan. Já é a segunda vez que a corre perigo perto de um vampiro. Não posso deixar acontecer de novo. - Damon voltou a se sentar ao lado da namorada, que estava mais calma e tentava acalmar o namorado.
- Vocês não podem sair dessa casa sem a gente. - Stefan alertou
- Por favor, . Não sai de casa sem mim. Eu e o Stefan vamos procurar por eles. - Damon pediu apreensivo
- Tomem cuidado. - Elena disse quando os dois foram ate a porta
- Fiquem com isso. - Stefan voltou e entregou algo para Elena
- O que é isso? - perguntou olhando para o objeto
- É uma bússola, era dos seus ancestrais. Ela aponta para vampiros. Fiquem com ela e qualquer coisa nos liguem. - Damon respondeu e beijou a testa da namorada, indo ate a porta.
- Não sai de casa. Venho te pegar para irmos ao baile. - Stefan disse beijando Elena
- Okey.
- Vocês vão ao baile? - perguntou encarando Elena
- Sim. - assentiu depois da resposta da irmã e abaixou a cabeça. Ela também queria ir, mas com esses vampiros a solta era complicado. Damon não a deixaria sozinha.
- Nós também vamos. Fique pronta, na hora do baile eu passo aqui. - Damon disse ao perceber que a namorada tinha ficado triste por não ir ao baile
- Ta bom. - concordou empolgada.

Capitulo 19 - Baile
Assim que eles saíram, Elena e foram procurar roupas, para o baile que tinha tema anos 60. Depois de fuçar todo o guarda-roupa, elas foram tomar banho e se arrumar.
- ?! - Jeremy chamou entrando no quarto dela
- Oi Jer. - disse terminando de arrumar seu cabelo
- Vai ao baile?
- Vou e você?
- Não, vou ficar em casa. Pedi uma pizza.
- Sozinho? - ela perguntou preocupada
- Sim, sozinho.
- Não deixa qualquer um entrar, ta bom?!
- Isso tem haver com a Anna?
- Não, Jer. Só digo isso por que você estará sozinho aqui em casa, pode ser perigoso.
- Okey, finjo que acredito.
Jeremy saiu do quarto da irmã e foi lá para baixo. saiu do seu quarto e entrou no da irmã.
- Elena?!
- Oi.
- Me empresta aquele lenço?
- Claro, esta no meu armário. - Elena disse terminando de arrumar seu cabelo
abriu o armário e pegou o lenço, indo ate o espelho. Em cima da cama estava a bússola, que rodava que nem louca, mas nenhuma das duas percebeu. A campainha tocou, Elena saiu do banheiro e gritou para Jeremy.
- Jer, vem quem é?
- Okey Elena. - um tempo depois ele respondeu. - É a minha pizza. E onde tem dinheiro?
- Em cima da geladeira.
voltou para seu quarto, pegou seu celular e foi ver se Elena já estava pronta. Jeremy subiu as escadas com a pizza e se trancou no quarto, mas dizendo antes:
- Se divirtam no baile.
ajudou Elena a prendar o lenço no pescoço e se sentou na cama, esperando a irmã dar os últimos retoques e foi quando percebeu a bússola rodar.
- Elena?! - levantou assustada com a bússola na mão
- O que? - ela perguntou saindo do banheiro
- Olha isso.
- Ai meu Deus. - as irmãs correram para a sala olhando tudo
- Eu vou ligar para o Damon. - pegou seu celular e discou para seu namorado
Enquanto isso, Elena olhava em volta e não via nada, mas a bússola não parava de rodar. Alguns minutos depois, Damon atendeu o celular.
- Amor, já estou chegando.
- Já esta perto? - ela quis saber
- Sim.
- Ai que bom. - suspirou em alivio
- Por quê? - Damon perguntou preocupado
- É que a bússola começou a rodar, pensei que fosse algum vampiro, mas deve ser você e o Stefan
- Deve ser mesmo. Ate.
- Ate.
desligou o celular e olhando para Elena, sorriu e disse:
- São só eles.
- Tem certeza?
- O que mais poderia ser? E ninguém de estranho entrou aqui em casa. Estamos seguras.
Mas só foi dizer isso, que elas ouviram um barulho na cozinha.
- Será que são eles? - Elena perguntou
- Acho que não.
As duas foram juntas olhar o que era, mas a luz apagou do nada e elas voltaram para a sala e quando iam ate a porta, o mesmo cara que tinha parado na rua, parava na frente delas agora, sorrindo diabólico.
- Será incrivel acabar com as duas agora.
e Elena tentaram correr, mas o vampiro era mais rápido, ele pegou as duas e jogou-as na parede e quando ia partir pra cima de Elena, Stefan entrou em sua frente com tudo, bloqueado a passagem e o jogando pra longe. Damon estava ajudando a se levantar e quando foi pra cima do vampiro, ele fugiu.
- Vocês estão bem? - Stefan perguntou segurando Elena
- Sim. - as duas responderam juntas
- Como ele entrou aqui? - Damon questionou
- Acho que foi quando o Jeremy abriu a porta para o entregador
- Quer dizer que ele se passou por entregador para entrar aqui?! - Damon perguntou um pouco assustado
- A gente precisa matá-lo. Ele foi convidado, aqui não é seguro. - Stefan disse encarando Damon.
- Eu não vou deixar o Jeremy sozinho aqui. - disse já subindo as escadas.
- Vão vocês para a festa, depois eu levo a e o Jeremy.

(...)


A escola estava cheia de alunos, todos dançando. Stefan e Elena entraram no pátio e a musica tocava alto. Eles se encaminharam para o meio da pista e começaram a dançar.
Meia hora depois, , Damon e Jeremy também entravam ali. Elena foi ate eles.
- Vou procurar alguém interessante. - Jer disse emburrado
- O que foi? - Elena quis saber
- Ele não queria vir. - disse apenas e puxou Damon para dançar.
Os quatros dançavam no meio da pista. Damon mostrava alguns passos de dança para , que caia na gargalhada, enquanto Elena tentava convencer Stefan a fazer o mesmo.
- Damon, vou ao banheiro. - disse no ouvido para que Damon ouvisse.
- Claro, vou pegar algo para beber.
Cada um foi para um lado. Depois de pegar a bebida, Damon foi esperar num canto, só observando o local. No meio da pista estava Stefan e Elena, e num canto ainda emburrado estava Jeremy. Alguém foi se aproximando de Damon e falou:
- Você não é aluno. - Damon olhou de canto e viu um homem alto e de barba
- Não. Sou irmão de um e namorado de outra.
- Eu sou o professor de historia. Alaric. - Damon olhou para ele e depois voltou a encarar o baile
- Damon. - ele disse e viu a namorada se aproximando. - Com licença
E Damon saiu dali, indo se encontrar com .
- Conversando com o professor de historia? - ela perguntou ao se aproximar
- Ele veio falar comigo. Acho que percebeu que eu sou velho demais para uma festa de escola
- Eu não te acho velho, mesmo você tendo 170 anos.
- Esse é o bom de ser imortal, serei bonito e gostoso sempre. - Damon disse sorrindo e puxando para grudar em seu corpo
- Isso eu tenho que concordar. - ela disse passando a mão pela a suas costas, fazendo-o se arrepiar. - Achei seu ponto fraco.
- Achou mesmo. - ele disse grudando sua boca na dela e a beijando. - Eu achei o professor estranho. - Damon disse depois de um tempo.
- Eu o acho normal. Tirando aquele anel estranho que ele usa.
- Não sei, meu sentido de vampiro diz que ele não é confiável.
- Vai ver seu sentido esta errado.
- Não sei, ficarei de olho nele.
- Só não vai matá-lo
- Só se eu achar que ele não representa perigo.
A musica mudou para uma lenta e Damon puxou mais para si, e começou a dançar com ela, enquanto beijava o seu pescoço. Só que fazia um tempo que ele não bebia sangue e isso acabou o deixando com vontade, então se afastou um pouco.
- Que foi?
- Faz um tempo que eu não tomo sangue e você tem um cheiro muito bom. - Damon disse sorrindo
- Okey, entendi.
Os dois voltaram a dançar. Depois de um tempo, Elena veio atrapalhá-los e chamou para ir ao banheiro com ela. As duas foram e quando estavam voltando, o celular de Elena começou a tocar.
- Quem é? - a irmã perguntou
- Não sei. - Elena disse e atendeu.
Aos poucos sua cara ia se transformando em assustada e do nada ela se virou, seguiu seu olhar e encontrou Jeremy.
- O que foi, Elena? - ela nada respondeu só apontou para trás do Jer e viu quem era. - O que ele quer?
- Que a gente saia por aquela porta, senão o Jeremy morre.
Elena disse depois que desligou, então as duas sem pensar em mais nada, saíram correndo pela a porta, sem ser notada por ninguém. Logo o vampiro estava seguindo-as. Elas não sabiam para onde correr e nem como avisar os seus namorados, a única coisa que passava em suas cabeças, era se manter vivas.
- Elena, ele esta se aproximando. - disse ao olhar para trás
- Entra aqui. - Elena puxou a irmã para a porta que levava ate a cantina da escola.
As duas foram ate a outra porta, mas ela estava fechada.
- Elena. - a irmã chamou ao ver o vampiro entrar ali
- Não adianta correr. - ele disse se aproximando
- Pega isso. - Elena entregou vários lápis para
- O que eu faço com isso?!
- Sei lá, o espeta. É madeira.
O vampiro se aproximou rápido e foi pra cima de , que acertou um lápis em sua mão. Ele deu um grito, mas continuou investindo e ela foi enfiando os lápis no vampiro. Elena chegou por trás com um pedaço de madeira e quando foi enfiar nele, o vampiro virou com tudo e a jogou em cima de uma mesa, fazendo a mesma coisa com .
- Agora chega.
O vampiro partiu pra cima de Elena, mas antes de chegar nela, Stefan entrou na cantina e o jogou na parede e antes que ele fugisse novamente, Damon pegou a madeira que estava com Elena, tacou para Stefan, que enfiou em seu peito.
- Quem é você? - Stefan perguntou, forçando a estaca.
- Não lhe interessa. - o vampiro respondeu gemendo de dor.
- O que você queria com as duas? - Stefan perguntou
- Mata-las.
- Por quê? - Damon perguntou se aproximando com
- Anna queria a morte delas
- E onde ela esta?
- Não direi.
- O que ela quer? - foi à vez de Damon forçar a estaca no corpo do vampiro
- Achar um jeito de abrir a tumba sem o cristal
- E ela conseguiu?
- Sim. Esta no diário de Jonhatan Gilbert
- E onde esta o diário?
- Não sei.
Stefan e Damon se olharam e depois olharam para suas namoradas. tentou se lembrar se tinha lido algo relacionado à tumba, em alguns dos diários que leu, mas não lembrou nada.
- Damon. - a namorada o chamou
- Oi.
- Acho que eu sei quem esta com o diário
- Bom, então acabamos por aqui.
Damon tirou a estaca do corpo do vampiro e enfiou novamente, só que dessa vez no coração. e Elena ficaram um pouco assustadas.
- Vou-me livar do corpo. Mas antes eu tenho que fazer algo. - Damon disse antes de sair com o vampiro morto.
- , onde esta o diário? Temos que pegar antes de Anna.
- O diário estava com o Jeremy, ele fez um trabalho.
- Vamos ate ele.
Stefan, Elena e voltaram para a festa, à procura de Jeremy.

(...)


Damon saiu da escola e colocou o vampiro em seu carro, se afastou o suficiente e parou o carro, tirou o vampiro e colocou no meio do mato, depois pegou seu celular e ligou para a xerife Forbes, que chegou ali em menos de dez minutos.
- Damon
- Oi xerife
- Como você o encontrou?
- Eu estava seguindo o rastro dele há uns dias e acabei encontrando onde ele se escondia, segui-o hoje e consegui pega-lo.
- Que bom. Um já foi. Você fez um ótimo trabalho.
- Que isso xerife. Só fiz o que devia fazer. Livrar a cidade desses monstros.
- E a cidade agradece. E pode me chamar de Lis.
- Certo Lis. Tenho que ir. Vou esconder o corpo.
- Obrigada mais uma vez, Damon.
Xerife entrou em seu carro e Damon colocou o vampiro de volta ao seu porta-malas, levando ele para a floresta e enterrando-o.
Depois de feito isso, voltou para a escola.

Capitulo 20 - Professor de historia
Stefan chegou em Jeremy primeiro, ele estava sentando, tomando seu ponche.
- Jeremy, posso falar com você? - Stefan disse e Elena e se aproximaram
- Que foi? - ele disse desanimado
- Aquele diário que você usou para fazer seu trabalho, onde esta?
- Por que quer saber dele?
- Só curiosidade no que está escrito - tentava não transparecer tanto nervosismo
- E como sabe o que está escrito? - Jeremy estava curioso e desconfiado
- Eu contei pra ele, Jer. - Elena disse já perdendo a paciência
- Ah, eu emprestei para o professor Alaric.
- Okey. - Stefan já estava saindo com a Elena, quando Jeremy falou.
- Parece que todos querem saber desse diário, o que ele tem de interessante?
- Como, Jeremy? - parou ao ouvir seu irmão falar. - Quem mais perguntou por ele?
- A Anna, um dia na biblioteca.
arregalou os olhos e saiu correndo atrás de Stefan e Elena, deixando Jeremy sem entender nada. No meio do caminho, ela esbarrou em Damon.
- Hei, o que foi?
- A Anna perguntou do diário pro Jeremy. - disse tentando recuperar o fôlego
- E? - Damon tentava entender
- E que o diário esta com o Alaric...
- O professor? - assentiu. - Eu sabia que ele era estranho.
Damon e foram procurar Stefan e Elena. Mas apenas encontraram Elena sozinha no corredor, um pouco assustada.
- Que foi, Lena? - perguntou preocupada
- Nada.
- Onde esta o Stefan? - Damon perguntou
- Conversando com o Alaric
- Conseguiram o diário? - Damon voltou a perguntar
- Ele sumiu, estava na mesa do professor e sumiu.
- Eu sei quem pegou. - disse
- E quem foi? - Elena quis saber
- Anna, ela sabia onde estava.
- E agora? - Damon perguntou
- Não sei - disse desanimada
- Eu sei. - Stefan aproximou com alguns papeis na mão
- O que é isso, Stefan? - Elena perguntou
- O professor tirou algumas copias do diário e foi muito gentil em me emprestar. - Stefan disse sorrindo
- Gentil? Tem certeza, Stefan? - Elena perguntou sorrindo
- Não, eu peguei do armário dele.
- Chega de conversa e vamos ver logo isso. - Damon disse sem paciência.
Os quatro saíram da escola e foram pra casa, Jeremy foi junto. Quando eles chegaram à casa dos Gilbert, Jer foi pro seu quarto e os quatro foram para a sala. Stefan começou a ler as folhas e encontrou o que procurava.

(...)


Depois de conseguirem o grimorio de Emily, que estava escondido dentro do caixão de Giuseppe Salvatore, pai de Damon e Stefan, eles levaram ate Bonnie, pra que ela guardasse e não deixasse ninguém pegar.
Como a noite tinha sido cansativa e cheia de adrenalina, Elena e decidiram ir pra casa, mas um convite de Damon, fez mudar seus planos.
- Dorme lá em casa hoje? - Damon perguntou quando os dois entraram no carro, depois de sair da casa de Bonnie
- Só dormir? - perguntou com um meio sorriso
- Se você quiser algo mais! - Damon disse sorrindo torto
- To cansada, Damon. - ela disse se aconchegando nele
- Eu sei, princesa. - ele disse beijando sua testa
- Adoro você carinhoso comigo, não consigo imaginar você, do jeito que o Stefan diz.
- Eu não sou como o Stefan diz, só com ele e quem eu acho que deve.
Eles chegaram à mansão Salvatore e foram para o quarto, mas antes Damon pegou um copo de uísque.
- Quer alguma coisa?
- Não, só deitar.
- Então vamos. E pelo o jeito Stefan vai dormir na sua casa. - Damon disse percebendo a casa em silencio
Quando chegaram ao quarto, Damon deu uma camisa sua para a namorada dormir e ela foi no banheiro se trocar. Quando voltou, Damon estava só de calça, deitado na cama. Ela se jogou ao lado dele e acabou rindo. Damon sorriu e beijou-a.
- Eu senti o Stefan estranho depois que sai da escola. - disse encarando os olhos azuis de Damon
- Eu também, ainda acho que o professor tem alguma coisa.
- Vou tentar descobrir amanha. - ela disse e depois bocejou.
Damon passou seu braço pela a cintura dela, trazendo-a para seu peito e aconchegando-a, que dormiu logo em seguida.

(...)


Na noite passada, Elena tentou saber o que Stefan conversou com o professor de historia, mas ele não quis contar, alegando que estava tarde, mas hoje ele não fugiria dessa conversa e assim que levantaram e desceram para tomar café, Elena perguntou:
- Stefan, vai me contar agora?
- Elena, tem certeza?
- Sim, Stefan.

(...)


decidiu ir tomar café em casa, já que a xerife ligou para Damon logo cedo. Assim que Damon a deixou na porta, ela entrou sem fazer barulho, ela não sabia quem estava acordado e quem não estava. Ao passar pela a sala, ela ouviu a voz de Stefan e Elena, mas a conversa estava baixa e uma coisa chamou sua atenção.
- Alaric é, tecnicamente, um caçador de vampiro.
- Como? - Elena perguntou espantada
- A mulher dele fazia algumas pesquisas relacionadas a esse tema, ela acreditava em vampiro e estava obcecada, e numa noite quando ele chegava em casa, viu a mulher dele sendo morta por um vampiro e com isso, ele passou a caçar vampiros.
escutava tudo escondida e quando ela decidiu aparecer, Stefan disse:
- Não conta pra . Ela irá contar para o Damon e eu não quero que ele saiba.
- Ta, mas por quê?
- O Damon irá querer matá-lo.
- E por que ele ia querer isso?
- O Damon não gosta de ameaça e...
- Fala logo, Stefan - Elena pediu quando notou que o namorado hesitava em falar
- Alaric acha que foi o Damon que matou sua mulher
Elena se surpreendeu e , que se manteve escondida, também. Ela então decidiu sair dali, mas primeiro correu para seu quarto, trocou de roupa e saiu, mas quando chegou na sala, Elena e Stefan saiam da cozinha.
- Já chegou, ? - Elena perguntou com um misto de surpresa e medo
- Cheguei e já vou sair. - ela respondeu ríspida.
Ela estava brava pelo o que escutou e por Elena, sua irmã, ter concordado com o segredo. Elena olhou pra ela sem entender, mas não deu tempo para perguntas e saiu batendo a porta.
- Será que ela ouviu algo?
- Não, eu não ouvi ela chegar. Acho que foi algo com o Damon.
- Espero.

Capitulo 21 - Morte do Alaric
foi andando pela a rua sem rumo. Ela repassou toda a conversa que escutou varias vezes, tentava entender e ver se Stefan estava certo ou não.
- Damon é instável, ele mata sem pensar duas vezes. Mas por que ele mataria uma mulher na própria casa dela? - ela ia falando consigo mesma enquanto pensava.
Quando viu, estava parada em frente à escola. E o como chegou ali, não fazia idéia, mas ia aproveitar pra falar com o professor de historia, antes que Damon o matasse, por que era isso que ele iria fazer, quando ela contasse.
andou pelos os corredores da escola vazia, foi de sala em sala, ate encontrar Alaric sentado em sua mesa.
- Licença, Professor?! - ela pediu entrando na sala
- Sim, senhorita Gilbert. - ele disse olhando pra ela
- Posso falar com o senhor?
- Claro, sobre o que?
- Sobre a morte de sua mulher. - ela disse na lata, sem rodeios.
- Como? - ele perguntou enrugando a testa
- A morte de sua mulher. Morte misteriosa dela
- E o que você quer saber?
- Por que você acha que meu namorado a matou?
- Então você sabe o que ele é? - Alaric levantou e caminhou em direção a ela - Sim, eu sei o que ele é. E quero saber por que você acha isso?
- Eu o vi tomando o sangue dela e depois sumindo com ela.
- E como pode ter certeza que era ele?
- Eu não esqueço o rosto dele nunca. Por causa dele tive muitos pesadelos.
- Eu não posso dizer nada ao contrario, porque sei como o meu namorado é. Mas ele não faria isso por nada.
- O que você quer dizer?
- Eu sei que sua mulher era obcecada por vampiros...
- E?
- E eu acho que ela queria isso.
- Você quer dizer que Isobel, a minha mulher, queria ser morta por um vampiro?
- Eu não sei se era isso que ela queria, mas se o Damon fez isso... Não foi só porque ele queria.
- Nada importa. Eu vou matar seu namorado, como ele matou a minha mulher. - Alaric ficou nervoso
- Não sei se o Stefan disse, mas eu digo, quando o Damon descobrir o que você é, ele irá te matar antes que você consiga pensar.
- Então você esta dizendo que não liga se ele me matar ou não?
- Não, eu não ligo. E sabe por quê? Por que você esta ameaçando a vida dele. E se você quer saber, ele é a única pessoa que eu tenho nessa vida e você está querendo tira-lo de mim. Então eu não ligo para a sua morte.
virou as costas e saiu andando pelos os corredores vazio da escola, chegando ao lado de fora com o coração acelerado e as mãos fechadas. Ela estava sentindo algo estranho, como se o que ela tivesse feito fosse o certo. Só que tudo isso estava a assustando, desde quando ela ameaçava a vida de alguém? E dizia tão friamente o que disse ao seu professor de historia? correu pelo o estacionamento, chegando na rua e indo direto para o encontro de Damon.

(...)


Quando o encontrou no Grill, ela já chegou pulando em seus braços, o abraçando apertado e deixando algumas lagrimas sair de seus olhos.
- , o que houve? - Damon perguntou preocupado ao notar sua camisa molhando com as lagrimas
- Damon, eu preciso falar com você. - ela comentou se afastando
- Claro, mas por que o choro? - Damon disse limpando as lagrimas dela
- Só fiquei um pouco nervosa e assustada
- Com o que?
- Com algo que eu disse e fiz.
- , você esta me deixando assustado.
Damon fez a namorada sentar ao seu lado e pediu pro garçom trazer um copo de uísque.
- A identidade dela? - o garçom pediu encarando o vampiro
- Você não precisa de identidade. - Damon falou hipnotizando o garçom, que assentiu e saiu. - Toma, , vai te fazer bem.
tomou o uísque numa golada só, que desceu queimando e se transformando em uma careta.
- Não acredito que você deu uísque para a minha irmã. - Elena se aproximou brava
- Que foi, cunhadinha? já tem dezessete anos, você acha é que a primeira vez que ela bebe?
- Mas mesmo assim, Damon! - a raiva dela aumentava gradativamente. - , aconteceu algo? - ela se virou pra a irmã e notou que chorava
- Elena, eu não te devo satisfação nenhuma. - respondeu indiferente e se levantou, indo pra fora do Grill.
- O que aconteceu com ela, Damon? Vocês brigaram? - Elena questionou preocupada
- Não. E eu não sei o que houve.
- Ela chegou hoje e saiu logo em seguida, batendo a porta.
- E pra onde ela foi?
- Como assim? Ela não estava aqui com você?
- Ela chegou só agora.
Os dois se olharam e Damon levantou, saindo atrás da namorada. esperava Damon dentro do carro dele. Quando se aproximou, entrou no carro e foi pra sua casa.
- Stefan esta em casa? - perguntou depois de alguns minutos em silencio
- Acho que sim. - Damon disse olhando pra ela de canto
- Então vamos para outro lugar.
Damon entrou numa rua e logo parou o carro, desceu e abriu a porta de , pegando em sua mão e tirando-a do carro, os dois andaram um tempo e chegaram num bosque, onde tinha uns bancos velhos. Damon sentou em um e sentou junto.
- Agora me fala o que você esta sabendo. - Damon foi direto ao notar que sabia de algo
- Você tinha razão, Alaric não é comum.
- E o que você descobriu?
- Que ele é um caçador de vampiros.
- Como? - Damon enrugou a testa
contou toda a historia que ouviu de Stefan de manha.
- E o Stefan não ia me contar isso?
- É o que eu ouvi.
- E o que mais?
Agora foi a vez de contar tudo o que houve na escola, no encontro entre ela e o professor.
- Eu matei a mulher dele? Mas quem é a mulher dele?
- Uma tal de Isobel? Você já ouviu esse nome? - perguntou com um pouco de medo da resposta
- Esse nome não me é estranho. - Damon ficou olhando pro nada, se lembrando da onde ouviu esse nome.
- Damon, ele quer te matar. Eu não vou suportar perder você. - ela voltou a chorar
- Calma, princesa. Ele não vai me matar, eu sou um vampiro.
- Eu sei. Mas...
- Você o ameaçou mesmo? - Damon perguntou com um meio sorriso, fazendo sorrir em meio as lagrimas
- Ameacei. Depois eu me senti estranha
- Estranha como?
- Como se eu gostasse de colocar medo nas pessoas, eu me senti bem.
- Acho que você esta passando muito tempo comigo. - Damon disse rindo e riu também.
Eles ficaram ate o fim da tarde ali e Damon resolveu levar a namorada pra casa, e ir pra sua. Ele queria saber se descobria algo mais sobre o professor de historia.

(...)


Quando chegou à mansão, Damon foi pegar uma bebida, encheu o copo e sentou em frente à lareira, ele ia esperar seu irmão ali. Alguns minutos depois, Stefan chegou.
- Damon
- Ola irmãozinho.
- Você conversou com a hoje?
- Conversei, por quê?
- Elena esta preocupada com ela. Disse que ela estava brava, nervosa, sei lá.
- A esta muito bem. Nós estamos bem.
- Você não fez nada com ela, ne?
- Tipo o que, Stefan? Morder? Transforma-la? O que, Stefan? - Damon levantou do sofá
- Nada disso, Damon, eu não pensei em nada.
- Por que você acha que se a estiver com algo foi eu quem causei? E se foi você ou a Elena?
- O que você quer com isso?
- Me fala você, Stefan. O que você andou falando por ai que pode ter deixado a ela assim?
- Eu não falei nada. - Stefan não estava conseguindo compreender onde Damon queria chegar.
- Certo. Eu, ao contrario de você, acredito em sua palavra. - Damon deu seu ultimo gole e foi pra escada
- Damon, espera. - Stefan disse o alcançando
- O que?
- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro.
- Por algum acaso você conhece alguma Isobel?
- Não. Você poderia me dizer como ela é? - Damon tinha conseguido chegar onde ele queria
- Uma mulher de estrutura mediana, cabelos pretos, pele clara, bonita
- Não, você falando assim, eu não me lembro. Teria uma foto?
- Não. - Damon deu de ombros e voltou a subir, mas parou e falou
- Por que, Stefan? Quem ela é?
- Ninguém.
- Tem certeza?
- Absoluta.
Damon voltou a subir, indo agora para seu quarto. Chegou lá, ele trancou a porta e foi ate a sua estante, procurar por um livro, ou melhor, um diário. Ele dizia que Stefan era tonto por escrever num diário, mas teve uma época que Damon também era assim, ele tentou ser igual ao ser irmão, mas acabou perdendo a graça e escrever num diário não era legal.
Depois de jogar vários livros no chão, Damon encontrou um com uma capa de couro preto, escrito seu nome em dourado e na lateral tinha o ano. Damon se jogou em sua cama e abriu o diário, ele passou algumas folhas, ate encontrar o dia que ele queria.

"Eu ainda escrevo no diário...
O porquê ainda não sei, mas se eu comecei irei terminar."
Essa era a frase que começava aquele dia. Damon passou um pouco pra frente ate encontrar aquele nome. Isobel. Estava escrito grande e logo abaixo tinha quem ela era e o que aconteceu.

"Ela falou o nome da Katherine, ela conhecia Katherine. Uma humana conhecia aquela vampira vadia, aquela que me largou, que mentiu e me enganou. Isobel queria ser transformada, ela queria ser uma vampira. Devo dizer que ela era muito gostosa.
Por um momento pensei em recusar seu pedido, por que eu? Só por que Katherine mandou? Quem ela acha que é?
Mas eu fiz, fui à sua casa e dei o que ela tanto queria, mas antes eu perguntei o por quê? Ela me disse que achava isso incrível e que queria uma vida mais agitada, que a sua antiga vida era horrível.
Fiquei com pena dela e disse pra mim mesmo, por que não? Mas antes eu ia me alimentar dela, gostosa do jeito que é, com certeza teria um sangue muito bom.
E no fim, ela era o que tanto desejava, uma vampira, uma bela vampira.”
Damon parou de ler e fechou o diário. Agora ele sabia quem era Isobel. Ele não tinha a matado e sim a transformado. E agora ele conseguia se lembrar do professor, quando foi à casa de Isobel, ele viu a foto do casamento deles, que estava na sala, ate fez uma brincadeira quando ela disse que a vida dela era horrível. E agora o professor tinha se transformando em um caçador de vampiros, tudo porque a sua amada mulher tinha sido “morta" por um.
Mas Damon não ia deixar assim, se ele queria vingança e era isso que ele ia ter, ou quase. Damon saiu de sua casa, indo pro Grill, lá ia ser o primeiro lugar que ele ia procurar por Alaric. E quando chegou, viu o professor bebendo no bar. Damon se aproximou e sentou ao seu lado, pedindo um uísque.
- Noite difícil? - Damon perguntou irônico
- Vida difícil. - Alaric respondeu olhando de canto para o vampiro
- Imagino. - Damon tomou um gole de sua bebida e começou a provocar o professor. - Ainda atrás do assassino de sua mulher?
- Sim. - Alaric disse com o maxilar travado. - Não vou desistir ate te-lo matado
- Ou de você ter morrido. - Damon completou sorrindo
- To preparado para enfrentá-lo
- Será? Ele pode ser melhor que você
- Ele não me conhece.
- E como você tem certeza que ela foi morta? Ela pode ter achado que a vida dela era horrível com você e se mandado. – Damon dizia com uma vontade enorme de gargalhar
- Ela me amava.
- Eu tenho minhas duvidas. - Damon terminou seu uísque e levantou - E mais uma coisa
- O que? - Alaric perguntou encarando Damon
- Ela era muito gostosa, em todos os sentidos. - Damon saiu rindo, mas percebeu que deixou Alaric com raiva.
Depois de sair, Damon voltou pra casa, ele sabia que logo Alaric chagaria ali, para acertar as contas. E não deu outra, Damon escutou um barulho e sem se virar sorriu. Alaric se aproximou de Damon, com uma arma, onde tinha uma estaca e pensando que tinha chegado de surpresa, disparou a estaca e antes de acertar, Damon se virou e pegou-a.
- Achou mesmo que me pegaria desprevenido?! - Damon riu
- O que você fez com ela? Onde você a enterrou?
- Por que você acha tanto que eu a matei?
- Eu vi você mordendo-a.
- Sim, eu a mordi. Mas não a matei. Ela veio atrás de mim e sabe por que? Porque ela queria ser transformada, ela queria ser vampira.
- Mentira.
- Verdade meu caro amigo. Mas quer saber, cansei disso. Você esta aqui pra me matar e o que vai acontecer é o contrario.
Damon partiu pra cima de Alaric e quando enfiou a estaca nele, viu parada na entrada.
- Damon?
Ele largou o corpo de Alaric que agonizava e encarou a namorada.
- ? O que faz aqui?
- Eu sabia que você ia fazer algo
- E tentou vir me impedir? - ele perguntou um pouco mais alto e já perdendo a paciência com o dia de hoje
- Não. - ela disse se aproximando. - Eu queria fazer você ver se estava fazendo a coisa certa.
- E estou. - Damon disse se afastando e encarando Alaric que ainda agonizava, mas já estava morrendo.
- Eu sei que esta. Eu sei que o Alaric ia te matar, eu o vi chegando e disparando a estaca. E ouvi sobre o que você disse sobre a Isobel.
- Ela queria ser uma vampira, ela me encontrou.
- Eu ouvi. - se aproximou mais de Damon e o abraçou.
Alaric parou de agonizar e morreu, se afastou de Damon e encarando o corpo no chão, disse:
- O que você vai fazer?
- Eu me viro, já estou craque nisso.
- Não gosto de saber que você mata pessoas. Isso faz de você um monstro.
- Eu não me arrependo das mortes, é algo que eu não posso impedir.
assentiu e se afastou mais, ela ate podia não sentir nada em relação à morte de Alaric, mas ficar vendo ele morto, não era muito bom.
Ela estava encostada na parede, quando Damon ia começar a mexer no corpo e Stefan entrou na mansão, indo ate o irmão e prendendo-o na parede
- O que você fez?!
- Ora, matei o caçador de vampiro.
- Como soube? - Damon sorriu e olhou pra a namorada. - Por que contou? - Stefan perguntou bravo para a cunhada Mas antes de responder, Damon empurrou Stefan e o prendeu na parede.
- Não fale assim com a minha namorada. Ela me falou por que se importa comigo e quer me ver bem e vivo, ao contrario de você.
Damon largou Stefan, pegou e saiu dali.

Capitulo 22 - Casa do Lago
Stefan estava inconformado com tudo aquilo. Ele não sabia o que fazer, nem como a cidade ficaria com mais uma morte, agora de uma pessoa que acabou de se mudar. Stefan ficava encarando o corpo de Alaric e pensando no que Damon fez para tal ato e o pior, por que aceitou tudo numa boa.
Ele tinha mandando uma mensagem para Elena, não achava certo, mas tinha que contar pra namorada. Ela chegou à mansão dez minutos depois que viu a mensagem.
- Stef... - Elena entrou falando mais perdeu a fala ao ver seu professor de historia morto no chão. - O que houve?
- Damon. - Stefan disse apenas e levantou
- Por quê?
- Ele descobriu.
- Como? A não vai aceitar isso. - Elena dizia horrorizada e pensando na reação de sua irmã - vai aceitar numa boa.
- Por que esta falando assim, Stefan?
- Foi ela que contou ao Damon, ela estava aqui quando ele matou Alaric e ela não se importou.
- Não. A não faria isso. Ela é a minha irmãzinha. NÃO, STEFAN. - Elena gritou a ultima parte e olhou Alaric morto.
- Sim, Elena. Ela fez e disse que faria de novo. Agora ela só se importa com o Damon.
- Eu vou conversar com ela. Ela não pode mudar assim. Ela tem que se afastar do Damon. Ele é que esta fazendo isso com ela.
Elena chorava desacreditando no que o namorado falou. Seria verdade? teria mudado a esse ponto? Elena tinha que fazer algo, não podia continuar assim.
- Tenho que esconder o corpo. - Stefan comentou e Elena foi se sentar
Nisso Alaric começou a mexer os dedos da mão, o que chamou a atenção de Elena, que estava de frente pra ele.
- Stefan. - ela chamou e apontou
- Não é possível.
Stefan se aproximou mais de Alaric o analisando. Alaric acordou respirando fundo e um pouco assustado. Ele olhou pro lados e encarou Stefan.
- O que houve?
- Damon te matou. Mas ele te deu sangue?
- Não. Ele não me deu nada. Eu que cheguei aqui.
- Mas então como você esta vivo?
Elena estava do lado do Stefan tentando entender tudo.
- Eu não sei. - Alaric começou a pensar e seu olhar foi pro seu anel e lembrou de quando ganhou de Isobel e o que ela disse. - O anel.
- Como? - Elena e Stefan perguntaram
- Quando Isobel me deu, ela disse que ele ia me proteger do sobrenatural.
- Mas isso é possível? - Elena quis saber
- Não sei, acho que sim. Mas se é um anel com esse poder ele só pode ter sido feito por uma bruxa. Vamos falar com a Bonnie.
Elena assentiu e ajudou Alaric a se levantar.
- Por que Damon te matou? - Elena quis saber
- Ele se lembra de Isobel.
- E o que aconteceu com ela? - Stefan perguntou
- Pelo o Damon, ele a transformou.
- Ela é vampira? - Elena perguntou
- Acho que sim. Isso explica o sumiço dela ou ninguém encontrar o corpo.
Os três ficaram conversando sobre o que iriam fazer, sobre ter ameaçado Alaric e dele tomar mais cuidado com Damon, porque esse sim iria ficar pior quando soubesse que Alaric ainda estava vivo.


(...)


Depois de saírem da mansão, Damon e foram para o Grill. Eles não tinham falado nada durante o caminho.
Quando chegaram lá, sentaram numa mesa e Damon falou:
- Você esta bem?
- Sim.
- Eu não queria que você visse
- Você ia me contar?
- Claro. Eu nunca vou mentir pra você.
- Então é verdade, Isobel é uma vampira?
- Sim. Eu não sei por que ela queria, só sei que depois disso, ela sumiu.
- Ela foi mandando de Katherine?
- Pelo o que ela falou, sim.
- Você acha que Katherine esta planejando algo?
- Não sei.
- Tem algo sobre a Katherine que você ainda não me contou?
- Não. - Damon disse e se arrependeu na hora. Ele tinha prometido sem mentiras.
Só que quando ele decidiu que iria revelar, falou:
- Vamos pra casa do Lago?
- Como?
- Eu não quero enfrentar a minha irmã depois de hoje. Quero um pouco de sossego com você.
- Então vamos.
sorriu e os dois saíram dali, indo pra casa dos Gilberts.
- Venho te pegar daqui a pouco.
- Okey.
Damon deu um beijo em e ela entrou correndo, indo pegar sua mala e colocando as coisas dentro.
Depois de uma meia hora, Damon voltou. deixou um bilhete para Elena e disse para Jenna que passaria o final de semana fora. Jenna não gostou, mas deixou. Ela só queria ver sua sobrinha bem e feliz. Os dois entraram no carro e foram para a casa no lago.
A viagem foi rápida para que dormiu o caminho todo. Quando Damon acordou-a, ela viu que já estavam em frente à casa e o dia amanhecia. Ela olhou por um tempo a casa de dentro do carro e suspirou.
- Tudo bem?
- Não venho aqui desde a morte do Cris.
- Tem certeza que quer isso?
- Tenho. - ela disse encarando os olhos azuis de Damon e sorriu. - Meus pais voltaram aqui depois, só que eu não tive coragem.
- E depois eles morreram, certo?
- É. Mais uma coisa que me impediu de voltar.
Damon acariciou a bochecha da namorada e saiu do carro, indo abrir a porta pra ela. Os dois foram de mãos dadas ate a entrada, abriu a porta e entrou e quando Damon ia entrar, ele travou, ela voltou-se pra ele e disse:
- Que foi?
- Eu não posso entrar.
- Ah é. - ela sorriu. - Mas não sei se posso te convidar, a casa não é só minha e...
- , não vai ser um final de semana muito legal comigo dormindo do lado de fora.
- To brincando. Damon Salvatore, quer entrar? - disse fazendo charme e sorrindo maliciosa
- Adoraria. - Damon disse dando seu sorriso torto, seguido de um olhar malicioso.
Ele entrou e pegou-a no colo, a girando e a enchendo de beijos. ria e gritava. Depois os dois caíram no sofá.
- Adoro ouvir sua risada.
- Adoro quando você é todo carinhoso. Ate me esqueço que você é um vampiro mal. - ela disse o final fazendo graça
- É, você tem que tomar cuidado comigo. Posso fazer muito mal a você.
- Mas tem uma coisa que você não sabe
- E o que é?
- Eu adoro coisas malvadas.
dizia se levantando e lançando olhares nada comportados para Damon.
- Muito malvadas? - ele perguntou com uma voz sexy se levantando também.
- Bem malvadas. - disse sussurrado.
- Então você não perde por esperar.
riu e percebeu que Damon ia para seu encontro, mas ela correu antes e quando olhou pra trás pra ver se via-o, acabou se chocando com ele e se assustando.
- Esqueceu que sou um vampiro?! - ele disse ameaçador e riu
- Eu disse que acabo me esquecendo.
- Você não tem pra onde fugir. - Damon continuava com sua voz ameaçadora e ela resolveu entrar na brincadeira.
- O que você quer vampiro malvado? - ela fazia voz de medo
- Eu quero você. Vou te morder todinha. - ele disse dando passos para frente, enquanto dava passos para trás.
- Oh não. - e ela saiu correndo de novo, só que dessa vez subindo as escadas.
- Você não tem aonde se esconder. - Damon dizia divertido do andar de baixo. - Eu sinto o seu cheiro.
riu e logo Damon estava a prensando na parede, beijando seu pescoço.
- O vampiro me pegou. - ela dizia baixo e quase gemendo
- Um belo cheiro você tem. E agora que te peguei não te largo mais.
- Quero ser sua, vampirão. - dizia entre gemidos, enquanto Damon beijava seu pescoço, colo e depois subia ate a sua orelha.
- E você será. - mas Damon levou na brincadeira e quando ele se afastou, ela falou:
- É serio, Damon. Eu quero ser sua. Agora.
Damon encarou os olhos de que brilhavam de luxuria, paixão e amor.
- Tem certeza? - mesmo ele querendo muito tomá-la pra si, ele queria ter certeza.
- Absoluta. - os olhos dela brilharam mais
- Então seu pedido é uma ordem, minha princesa.
Damon pegou no colo e começou a beijá-la. Ela por sua vez enroscou suas pernas nos quadris dele e segurando sua nuca, trouxe sua boca pra mais perto. Eles foram se beijando ate chegarem num quarto, onde Damon colocou-a no centro da cama e ainda de pé, analisou ela.
- Linda.
sorriu envergonhada e chamou-o com o dedo, fazendo cara de sexy. Damon não esperou mais nada e se deitou por cima, sem soltar todo o seu peso.
Ele começou a passar sua mão pelo o corpo dela, sem deixar de beijá-la. A blusa foi a primeira a ser tirada e nessa hora Damon sentiu-a ficar tensa.
- Relaxa, serei paciente e farei com muito carinho. - ele dizia no ouvido dela e por fim mordia.
relaxou totalmente e deixou que Damon conduzisse, já que era a primeira vez dela. Damon abriu o botão da calça dela e deslizou pelas pernas torneadas, depois voltou a subir, acariciando pernas, coxas e barriga.
Ele ficou um tempo olhando e admirando sua namorada, depois sorriu e começou a tirar sua roupa. Ela foi ajudar e começou a provocá-lo, se lembrando das dicas de sua irmã. Primeiro começou a acariciar o corpo dele, sem deixar de arranhá-lo de vez em quando, depois passou para os beijos e beijou todo o abdômen e peito e quando chegou na calças, ela desabotoou e desceu lentamente. Assim que voltou seus olhos pro corpo perfeito do namorado, ela sentiu seu coração acelerar e ficou um pouco nervosa.
Damon percebendo, a puxou e se deitou por cima, beijando-a. Eles ficaram se beijando, enquanto cada um conhecia o corpo do outro com a mão. Já não agüentando a tortura e cheio de tesão, Damon parou de beija-la e tirou o sutiã dela, revelando seu seios médios e rosados. acabou ficando com vergonha. Damon sorriu e acariciando as bochechas dela, disse:
- Você é linda. Não precisa ficar com vergonha.
Ele beijou suas bochechas e depois lábios, descendo beijos molhados pelo o pescoço, colo e ate chegar ao vão dos seios dela. Ele passou a língua ali e ela gemeu, chamando o nome dele. Damon então foi para o seio dela. Da boca de só saia gemidos, ela estava indo a loucura com a língua maravilhosa de Damon.
Depois de ver que a namorada estava mais relaxada, Damon desceu beijos pela a barriga dela, ate chegar à calcinha. Com a boca ele tirou, enquanto ela ria. Estava mais relaxada e adorando esse momento deles. Damon subiu beijando toda a perna dela, coxas e quando chegou à sua intimidade, ele olhou nos olhos dela, como um pedido e lentamente ela abriu as pernas.
Os gemidos de não paravam. Damon fazia um ótimo trabalho com a língua, o que fazia ela ir ao céu e voltar, e quando ele sentiu o corpo dela tencionar, ele aumentou o ritmo e em poucos minutos ela chegou ao clímax.
Damon beijou os lábios dela e olhando em seus olhos, disse:
- Tem certeza que quer continuar?
- Damon Salvatore nem ouse parar. Senão irei achar que é gay. - ela brincou com a respiração alta e rindo
- Agora mesmo que irei mostrar o quanto sou homem. - Damon disse provocando
Ele voltou a beijá-la e a passar sua mão por todo o corpo dela, ela também não parava de acariciar o corpo dele, arranhar suas costas e as vezes apertando sua bunda. Aos poucos Damon ia penetrando , fazendo tudo devagar para não machuca-la, mesmo sua vontade sendo entrar com tudo. Ela sentiu uma leve ardência no começo, que se intensificou quando sentiu Damon investir mais fundo, mas ela se manteve forte, aquele momento estava perfeito pra ela voltar atrás. Quando sentiu ele todo dentro dela, acabou soltando um gemido de dor, que fez-o parar.
- Vou ficar quietinho, ate você se acostumar.
só assentiu, por que sabia que se abrisse a boca pra falar, ela gemeria de dor novamente. Aos poucos a dor ia passando e só ficando o prazer, ela então se mexeu em baixo de Damon, que entendeu e começou um vai e vem, levando-a a loucura.
Naquele quarto só se ouvia o gemido dos dois. chamava por Damon e ele por ela. Estava sendo um momento especial para os dois, mesmo ela não sendo a primeira de Damon. Mas para ele era como se fosse, ela era a primeira que ele fazia com amor e não só sexo.
Quando o clímax dos dois chegou, Damon desabou ao lado de e depois a puxou para seu peito. A respiração dos dois estava alterada e eles ficaram quietos, ate normaliza-la. Enquanto isso, repassava todo aquele momento e por fim suspirou.
- Tudo bem? - Damon perguntou preocupado
- Sim. - disse encarando os olhos azuis, que pareciam mais claro agora.
- O que achou? Foi como imaginava? - Damon perguntou sorrindo.
- Não. - ela respondeu e Damon ficou serio. - Foi ainda melhor. - e depois voltou a sorrir beijando-a.
- Você não sabe como eu esperei por esse momento. E saber que fui o seu primeiro é maravilhoso. Melhor ainda é saber que serei o único.
- Você foi todo especial comigo. Lembrarei sempre desse momento. - beijou Damon. - Te amo. - ela disse e os olhos dele brilharam
- Também te amo, Gilbert.
Os dois ficaram ali naquela cama por todo o resto da tarde. Se amando intensamente e se declarando, por palavras, olhares e ações.

Capitulo 23 - Adotada
Quando anoiteceu Damon resolveu ir fazer algo para eles comerem, enquanto tomava banho e colocava uma roupa mais quente, já que o lago era um lugar frio. Quando desceu, ela foi ate a cozinha.
- Hum, cozinhando pra mim?
- Claro. Um homem de verdade ama a sua mulher e depois cozinha pra ela.
Ela sorriu e foi beijá-lo, para depois se sentar no balcão e se servir de vinho. Ela assistia Damon cozinhar, enquanto conversavam sobre tudo.
- Você já pensou no seu futuro? - ele perguntou depois de um tempo em silencio
- Minha mãe perguntava muito isso pra mim. Só que o engraçado era que ela mesmo respondia.
- E o que ela respondia?
- Que eu terminaria o ensino médio, entraria para uma faculdade de moda, me casaria e teria no maximo dois filhos.
- E esse era o futuro que você queria?
- Não. Só a parte da faculdade de moda.
- Você não quer se casar? Ter filhos?
- Já pensei muito nisso. E quando eu conheci o Cris, esse era um sonho meu. Eu fiz planos para nos dois e olha no que acabou. - ficou triste por um momento, uma lagrima escapou dos seus olhos, mas antes de rolar pelo o seu rosto, Damon limpou.
- Não quero você triste.
- Não estou. - ela disse sorrindo. - Mas agora eu não quero pensar no meu futuro. Quero viver o presente, quero curtir o que tenho, que no momento é você.
- Eu vejo o meu futuro
- Ah é? - ela perguntou olhando de lado pra ele e sorrindo
- Sim. Meu futuro é estar desse mesmo jeito, com você na minha frente olhando assim pra mim e conversando coisas banais. Falado da nossa próxima viagem, da sua empresa de modas e no seu dedo anelar terá uma aliança dourada.
- Alguém conhece ou conheceu esse seu jeito carinhoso?
- Minha mãe conheceu por pouco tempo. Ela dizia que eu era a criança mais carinhosa que ela conheceu.
- Você mudou por causa da morte dela?
- Um pouco. Mas por um tempo eu ainda continuei carinhoso, ate Stefan completar uma idade que ele pudesse se cuidar sozinho, depois virei um pouco rebelde e assim fiquei, só piorando com o tempo.
- Mas nunca esqueceu do carinho.
- Nunca, mas eu jurei ser carinhoso só com que merecesse.
- Você era com Katherine?
- As vezes. Mas ela não gostava muito, então deixei de ser carinhoso com ela.
- Eu amo você assim. Pra falar a verdade, amo você de qualquer jeito. Só o seu lado malvado que eu gosto menos.
- Mas pode falar que esse meu lado é bem atraente também. Viver no perigo.
A conversa dos dois durou por bastante tempo. Eles falavam de tudo. Durante o jantar o clima era de amor e carinho. Foram trocando palavras e atos carinhosos. Damon gostava de estar sozinho com , assim ele podia ser ele mesmo. Mostrar todos os seus lados, dizer qualquer coisa, falar dos seus medos, alegrias e segredos. Ela transformava Damon no homem que ele seria se sua mãe não tivesse morrido e ele não tivesse conhecido Katherine e se tornado vampiro. Ali com ela, Damon era quase um príncipe.
O fim de semana chegou ao fim. Damon e voltaram para Mistic Falls mais unido do que nunca. Se amando mais ainda.
Assim que o carro parou em frente à casa dos Gilberts, beijou Damon.
- Ate amanha.
- Tem certeza que você não quer que eu durma ai hoje?
- Não, Damon. Passamos o fim de semana inteiro juntos e eu sei que não iremos dormir e sim fazer outra coisa. Eu preciso descansar, amanha tem aula.
- Okey. - ele fez muxoxo. - Ate amanha então.
Damon beijou a namorada mais uma vez e ela saiu do carro, pegando sua mala e entrando em casa. Assim que passou pela a sala Elena a chamou.
- Quase três dias fora e nem pra atender o celular. - Elena estava brava e seria
- Queria ficar um tempo longe desse mundo.
- Eu fiquei preocupada.
- Não devia. Você sabia que eu estava com o Damon.
- Por isso mesmo.
- O que quer dizer com isso? - começou a ficar brava
- O que eu quero dizer? Vejamos, você estava sozinha com um vampiro que não pensa duas vezes antes de matar algum inocente.
- Ah claro, porque seu namorado é um santo e não faz isso.
- Não, ele não faz.
- Tem certeza, Elena? Você confia tanto assim no Stefan? Ele já contou as coisas que ele fez no passado?
- Não muda de assunto
- Eu não estou. Só estamos vendo qual namorado é realmente perigoso.
- Eu sei o que o Damon fez com o Alaric e soube que você não fez nada para impedir.
- Fiz isso mesmo e faria de novo.
- Por quê? - Elena perguntou descrente
- Quer saber o porquê, okey. Por que Damon me entende, por que ele me ama e um cara qualquer tenta mata-lo, só porque a mulher dele cansou da vida e resolveu se tornar vampira. Você acha que eu deixaria um caçador de vampiro de quinta tirar mais uma pessoa que amo, me tirar alguém importante. Você não acha que eu já sofri demais e mereço um pouco de paz e amor?!
- Ele é mal, .
- Mas eu o amo.
- Olha no que ele te transformou
- Ele não me transformou em nada. Eu era assim e com o Damon eu posso mostrar isso.
- Você nunca foi assim!
- Como você sabe? Nunca se importou direito comigo. Era sempre Caroline, Bonnie e Matt. Quando eu estava sofrendo por causa de um amor não correspondido e tentava falar com você, não conseguia. Por que a sua vida era sempre mais importante. - e Elena choravam
- Não é assim
- É assim sim. E agora escute bem não será você e nem ninguém que me afastará da pessoa que se tornou importante em minha vida. E eu farei o que for preciso pra isso.
pegou suas coisas e subiu pro seu quarto, trancando-o e se jogando na cama, chorando. Aquele dia tinha começado perfeito e acabado nem tanto.
Mesmo achando que não ia conseguir dormir, por tudo o que ouviu e falou para a irmã, só foi deitar na cama para apagar.

(...)


Elena chorava na sala, ela não queria brigar com a irmã, mas era tanta coisa acontecendo, que Elena já não agüentava mais. Ela saiu de casa e foi pra casa do Stefan. Ao chegar lá, ela entrou sem bater e encontrou Stefan sentando na sala.
- Elena?! O que houve? - Stefan levantou e Elena correu pros braços dele
- Eu briguei com a
- Por quê? - Stefan levou a namorada ate o sofá
- Por causa do que aconteceu. Por ela ter sumido o final de semana inteiro. Eu fiquei com medo que o...
- Que eu fizesse algo com ela? - Damon apareceu ali
- Suas ações mostram que você não é confiável. - Elena disse dura e se levantando
- Vocês podem achar isso. Mas confia em mim e eu nunca a machucaria.
- esta cega por você. Ela não sabe o que é bom ou não.
- E com que direito você tem de fala dela assim? Parece que você já não conhece mais a sua irmã.
- Ah e vai me dizer que você a conhece sim. - Elena disse rindo irônica
- Conheço o bastante para dizer que sabe sim o que faz da vida. Ela é muito mais decidida do que você.
Damon já estava perdendo a paciência. Elena estava mexendo num ponto bem delicado dele. E antes que ele fizesse algo que magoasse , ele saiu de casa. Ter chegado e descoberto que Alaric estava vivo por causa de um anel mágico já não o deixará bem, e agora sua cunhada o acusando de coisas que ele nunca faria, acabou deixando ele pior ainda. Sua vontade era sair matando todos que cruzasse seu caminho, mas pela a namorada, ele não faria isso. Só que tomar sangue de alguém e apagar a memória ele podia.

(...)


Elena estava brava, furiosa. Damon se achava prepotente, falando aquelas coisas. Mas ele não sabia de nada. Elena se jogou no sofá e Stefan veio acalmá-la.
- Não adianta nada brigar com todo mundo, Elena.
- Você acredita no Damon? Acredita que ele pode ser bom?
- É um pouco difícil de acreditar nisso, mas eu conheço o Damon e sei quando ele esta mudando.
- Eu só tenho medo pela a minha irmã.
- Elena, é inteligente e eu não acredito que ela esteja cega em relação ao Damon. Ela sabe se cuidar e você não pode cuidar dela pelo o resta da vida.
Elena ouvia tudo assentindo, agora mais calma, ela via que tinha exagerado.
Quando amanheceu, Elena esperou aparecer na cozinha, ela queria se desculpar com a irmã, mas ela passou direto e saiu. Na escola também tentou falar com ela, mas a irmã não deu atenção.
No fim das aulas, ficou de encontrar Damon no Grill, então foi ate lá esperar por ele. Depois de se sentar numa mesa e pedir um café, ela ficou pensando nas coisas que estavam acontecendo, da calmaria, da volta a vida do seu professor de historia e da reação do Damon sobre isso e foi quando Anna apareceu do nada e sentou em frente a ela. levou a mão ao peito, por causa do susto e ficou um pouco receosa.
- O Damon já esta chegando. - tentou alertar para assustar a vampira
- Eu sei.
- O que quer então? Morrer? - ela tentava ser o mais ameaçadora, para encobrir seu medo
- Não, só falar com você.
- E nem tente nada, estamos num lugar publico, seria facinho descobrir o que você é.
- Vamos para com as ameaças. Só quero conversar
- Sobre o que?
- Sobre esse seu romance com o Damon
- O que tem?
- Ele é sincero com você?
- Sim, sempre.
- E você tem certeza? Confia nele?
- Confio sim.
- Então devo imaginar que ele te contou da Katherine?
- Contou.
- Tudo?
- Sim.
- Ah, eu acho que não.
- E por que acha isso? O que ele me esconderia sobre ela?
- Não sei. Talvez que ela tenha a aparecia da sua irmãzinha. - Anna sorria
- Como? - a encarou sem entender. - Você é louca?
- Eu não. Mas vejo que isso ele não contou.
- Não tem como a Elena e a Katherine serem iguais. Impossível. Nem sei se isso é algo que pode acontecer.
- Isso pode acontecer. Elena é a copia de Katherine. Vá lá e pede uma foto pro Stefan, tenho certeza que ele guarda alguma.
- Você é louca. Damon nunca me esconderia isso. Stefan não esconderia isso para a Elena. E a Katherine vive há muitos anos e nem é da minha família. Katherine não é Gilbert.
- Isso você tem razão. Para Elena ser copia de Katherine, elas tem que ser da mesma família. - Anna sorriu mais ao ver a confusão e descrença nos rosto da garota. - Mas quem disse que Elena e você são Gilberts? Vejo que não é só o namorado que mente, a família também.
- O que você quer dizer com isso? - já estava nervosa
- Pergunta pra titia. Mas se ela não falar, pode deixar que eu falo. Vocês duas, as irmãs "Gilbert", são adotadas.
- Como? - ela perguntou incrédula e muito confusa. Mas Anna não disse mais nada e sumiu. Damon entrou no local alguns minutos depois, andou ate a mesa que sua namorada estava e viu que a cara dela estava estanha.
- ?!
Mas ela não respondeu nada, levantou com tudo e saiu do Grill, indo atrás da Elena. Ao chegar em casa encontrou sua tia e Elena na cozinha, ela entrou com tudo e antes que pudesse falar algo, Jenna falou:
- Um final de semana inteiro sem dar noticias? - ela estava seria
- Eu disse que ia dormir fora. - disse brava
- Pensei que fosse apenas uma noite. Por que não falou pra mim?
- Ah como se eu fosse a única que não conta as coisas aqui em casa
- Como? - Jenna perguntou sem entender e Elena encarou a irmã confusa
- Não se faça de desentendida, tia Jenna. Se é que você é minha tia mesmo.
- , o que é isso? – Elena tentou entender a irmã
- É Elena, parece que nós duas não somos uma Gilbert. Já que fomos adotada
- Como? – Elena levantou com tudo e encarou Jenna

Capitulo 24 - Um pedaço da verdadeira historia
Jenna olhava para as duas irmãs sem saber o que falar ou por onde começar. Ela sabia que esse dia ia chegar, mas imaginou que quem contaria tudo isso fosse à irmã dela. Jenna abaixou a cabeça para pensar um pouco, ainda sentido os olhares das gêmeas, ate que resolveu contar de uma vez.
- É verdade. - os olhos das duas encheram de lagrimas
- E por que nunca contaram pra gente?
- Seus pais iam contar, mas aconteceu o acidente e eu não soube como introduzir esse assunto e o momento era complicado.
- Nós tínhamos o direito de saber. - disse mais calma
- Eu sei e vou contar tudo o que sei.
- Nós somos gêmeas mesmo? - Elena perguntou com certo receio da resposta
- Sim, vocês são gêmeas. - as duas soltaram um suspiro de alivio
- Quem são os nossos verdadeiros pais?
- Só sei quem é a mãe. Seu nome é Isobel. - Elena assentiu um pouco perdida ainda e ficou encafifada com esse nome, ela já tinha ouvido ele antes, mas não teve cabeça pra pensar da onde.
- E o que mais?
- Vem, vou contar tudo. - Jenna foi pra sala, sendo seguida pela as duas. - Era uma noite de chuva forte, estávamos aqui em casa, ate que batem na porta, seu pai vai atender e vê uma garota jovem e ainda grávida. Ele a traz pra dentro e descobre que já estava em trabalho de parto. Ele fez o parto e descobriu que iam ser duas meninas, a garota estava assustada, ela não sabia que teria gêmeos. Sua mãe ficou encantada com vocês e foi bem na época que ela estava tentando engravidar e não conseguia. A garota ia passar a noite aqui e quando amanheceu, ela tinha sumido e deixado vocês duas com apenas um bilhete. Que era pra eles cuidarem de vocês.
- Mas ela não contou nada? Sobre sua vida?
- Não, apenas que morava numa cidade vizinha e que seu nome era Isobel. Descobrimos depois que o sobrenome dela era falso.
- Não descobriram mais nada? - perguntou
- Sua mãe não queria saber de nada. Pra ela tinha sido um presente de Deus, então ficamos quietos e como o seu pai era medico, foi fácil fazer vocês passarem como filhas legitima deles.
Elena e tentaram descobrir tudo o que podiam sobre a sua verdadeira mãe, não que fosse fazer algum diferença, para as duas, elas sempre seriam as gêmeas Gilberts, mas era uma coisa que fazia a curiosidade falar mais alto. E para não era apenas curiosidade, ela queria saber como Elena e Katherine poderiam ser parecida, não que ela acreditasse em Anna, mas se ela falou aquilo, alguma coisa era verdade.
Depois de Jenna falar que não sabia mais nada, as duas subiram e entraram no quarto de .
- Como soube? - foi a primeira pergunta que Elena fez ao chegarem ao quarto
sentou na cama e contou tudo o que Anna lhe contou e como o esperado, Elena surtou. Ficou brava, dizia que era mentira, que não podia ser possível e o jeito foi chamar Stefan e Damon para uma conversa muito seria.
Os dois chegaram sem saber o que estava acontecendo, encontraram as duas serias e com o rosto vermelho de chorar. Damon se aproximou da namorada, mas ela deu um passo pra trás.
- Que foi? - ele perguntou sem entender
- Você disse que nunca ia mentir pra mim.
- Eu disse e estou cumprindo com isso
- Não esta, Damon. - disse brava e um pouco mais alto
- , fala mais baixo. Tia Jenna pode ouvir. - Elena disse
- Explica o que esta acontecendo. - Stefan pediu olhando para Elena e depois
- Acabamos de descobrir que somos adotadas. - disse se sentando com tudo na cama
- E o que isso diz que sabíamos? - Damon perguntou, mas sabendo que sua namorada não era boba
- Foi a Anna que me contou e não para por ai
- O que ela falou mais? - Stefan quis saber, já prevendo onde isso ia dar
- Que eu sou idêntica a Katherine. - Elena respondeu levantando da onde estava sentada
Damon e Stefan trocaram olhares e suspiraram, se sentado, cada um em um lugar.
- Eu posso dizer que não sabia da adoção. - Damon disse encarando . - Mas sabia que algo não estava certo, já que Elena e Katherine são idênticas
- No começo eu também não sabia, mas assim que vi a semelhança, fui investigar e descobri o segredo que os Gilberts escondiam.
- E por que sou idêntica a ela?
- Isso eu não sei, mas pra você ser idêntica a ela, vocês tem que ser da mesma família.
- Então a minha verdadeira mãe é da família da Katherine, mas como se ela é uma vampira há muito tempo?!
- E por que eu não sou idêntica também?
- Por que vocês são gêmeas fraternas.
- Eu quero ver uma foto da Katherine. - Elena pediu encarando Stefan
- Eu não tenho. - ele disse baixando os olhos
- Tem sim, Stefan, a Anna disse.
- Então vocês estão acreditando nela? - Stefan perguntou um pouco mais nervoso
- Depois da maioria das coisas que ela disse serem verdades, sim. - Elena disse brava
- Esse assunto agora é com vocês. Eu só quero descobrir a historia de Katherine.
- Não sei a onde podemos conseguir. - Damon disse. - Vocês pelo menos sabem o nome da sua mãe biológica?
- Jenna disse que ela se chamava Isobel. - disse e escutou um estalo em sua cabeça, na mesma hora que Damon falou:
- Isobel? Mulher do Alaric? - todos ficaram de boca aberta e sem reação por um tempo
- Eu sabia que não era um nome estranho. - comentou
- Pronto, já sabemos por onde começar. - Damon falou se levantando e indo ate a janela
- Aonde vai? - a namorada perguntou
- Bater um papo com o professor
- Eu vou com você. - ela disse pegando um casaco e indo pra porta
Stefan e Elena ficaram se encarando por um tempo, ate que ela decidiu ir pro seu quarto, pensar em tudo isso. Stefan resolveu ir também, ele precisava explicar todas as duvidas que Elena tinha na cabeça.

(...)


Damon e chegaram ao Grill, depois de uma pequena pesquisa descobriram que Alaric estava lá, eles entraram e entaram no balcão, ao lado do professor. Ele que estava distraído, acabou se assustando e levantando com tudo.
- O que querem? - perguntou encarando os dois
- Apenas conversar. - respondeu antes de Damon
- Sobre o que?
- Isobel.
- O que querem saber? - Damon olhou pra a namorada e quando percebeu que ela não ia falar, falou:
- Você sabe se Isobel teve uma filha?
- Claro que não. Nós tentamos, mas não conseguimos.
- Quero saber antes de se casarem?
- Não, por quê?
- Por que você esta olhando para uma das filhas dela. - Damon disse com um meio sorriso apontando para
- Como? - Alaric perguntou com a testa enrugada
respirou fundo e contou o que sua tia tinha lhe contado. Alaric não conseguia acreditar que sua mulher tinha lhe escondido tantas coisas.
- Agora vejo como eu não conhecia a minha própria mulher. - Alaric disse tomando um gole de sua bebida
- Espero que você possa nos ajudar. - Damon disse com sua paciência no limite
- Eu não sei de nada. Mas sei onde vocês podem descobrir
- Onde? - perguntou
- Na faculdade onde ela estudou. Esta tudo lá, sua pesquisa, todas as respostas.
- Damon, você me leva lá?
- Claro. Vamos só ver se a Elena vai querer vir.
, Damon e Alaric saíram do Grill e foram para a casa dos Gilberts, chegaram lá e conversaram com Elena. Ela resolveu ficar, tinha sido muita coisa para aquele dia.
Damon, Alaric e entraram no carro e foram para Duke, faculdade em que Isobel estudou.
O caminho ate lá foi um pouco desconfortável para Alaric, mas não de todo ruim. Ele e conversaram e conseguiram se entender, a garota aproveitou e pediu desculpa e ate tentou fazer com que Damon também pedisse, mas esse foi mais difícil. Quando chegaram a Duke, Alaric, e ate mesmo Damon já se tratavam melhor e com idicios de que seriam amigos. Ric, como preferiu ser chamado agora, levou eles ate a antiga sala de Isobel, onde já tinha alguém a sua espera.
A tarde passou voando, os três mexeram em tudo, só que encontraram poucas coisas, mas bem interessantes.
- Damon, você já ouviu falar em lobisomem?
- Como? Isso não existe. - Damon revirou os olhos pelo o que escutou
- Tem certeza, amor?! - perguntou se aproximando com um livro na mão
- Existem muitas historia sobre lobisomem. - a moça que estava ajudando disse. - E não é só isso.
- Como assim? - Ric perguntou
- Existe historias sobre copias, híbridos...
- Você pode me explicar essa coisa de copia? - perguntou interessada pelo o assunto
- Copia é quando duas pessoas se parecem. Isso não é comum acontecer. Mas a pessoa tem que ser da mesma família. Ou ter pelo menos um pouco do sangue da primeira copia.
- E a copia serve pra que?
- Ela não tem uma serventia. E só apenas a continuação da outra. Mas muitos livros dizem que eles usam a copia para maldições, feitiços, essas coisas. Já que a copia não é muito comum.
- Interessante.
- Se quiser saber mais, tem naqueles livros. - a moça apontou para uma caixa
O tempo se passou mais e a noite chegou.
- Acho melhor irmos embora. Já pesquisamos tudo o que podíamos. - Ric falou pegando uma caixa que levaria embora
- Verdade, Damon. - disse se aproximando do namorado que estava com um livro na mão
- Vamos. - ele disse fechando o livro e entregando a
- O que é isso? - ela olhou para a capa de couro que tinha o nome PETROVA escrito
- Elena vai se interessar por isso e você também.
- Mas quem é Petrova?
- Katherine
- Ela não era Pirce?
- Na verdade seu nome é Katharina Petrova, ela mudou depois de se tornar vampira.
assentiu e saiu daquela sala, sendo acompanhada por Damon e Alaric.
A volta foi tranqüila e Damon e Ric vieram conversando sobre o que descobriram, enquanto vinha dormindo.
- Você acha que tudo seja verdade? Ate essa maldição do Sol e da Lua? - Ric perguntou
- Não sei. Mas espero que não
- E por quê?
- Se o que a moça disse for verdade, Elena, sendo uma copia, esta envolvida nessa maldição e eu temo por isso.
- Você se preocupa mesmo. Não esperava isso. - Ric disse com um meio sorriso
- Eu me preocupo com a e as pessoas que ela ama.
- Só com ela ou com o seu irmão também?
- Meu irmão é outro assunto. - Damon disse não gostando do rumo da conversa
- Okey então. E quem serão esses Originais?
- Nós viemos de algum lugar. Tem que existir um vampiro que originou tudo, deve ser essa família.
- Você acha que é problema?
- Tudo que envolve vampiros ou coisa sobrenatural é problema
A conversa parou ai e o resto do caminho foi em silencio.
Assim que o carro passou pela a placa de bem vindo a Mistic Falls, Damon se encaminhou direto para a sua casa, onde Stefan e Elena já esperavam.
- Descobriram algo? - Stefan perguntou assim que os três passaram pela a porta
- Algumas coisas. - Damon respondeu se jogando no sofá e puxando com ele
- E o que? - Elena perguntou
Ric também se sentou e os três começaram a contar o que tinham descoberto. Passaram a maior parte da noite conversando, falando sobre as coisas que tinha descoberto e o que iam fazer.
- E esse livro que você esta segurando? - Elena perguntou encarando a irmã
- Conta a historia da família de Katherine.
disse e mostrou a capa do livro para a irmã, Elena arregalou os olhos e se sentou ao lado dela, vendo o livro.
- Você já leu?
- Ainda não.
- E acho melhor deixar pra amanha. Já esta tarde. - Stefan disse se levantando e pegando na mão da namorada e a levantando
Ric se despediu e foi embora, Stefan subiu com Elena e Damon se virou para a namorada.
- Quer dormir aqui ou vamos pra sua casa?
- Dormir aqui. Sua cama é melhor. - sorriu e levantou, indo pra escada.
- Vai indo, que eu já vou.
- Vai fazer o que?
- Me alimentar. - ele disse com um meio sorriso e olhando para a escada que levava ao porão
assentiu dando de ombros e subiu.

Capitulo 25 - Isobel
A festa dos fundadores já estava chegando, a cada dia na cidade tinha alguma coisa. E hoje seria a escolha da miss mistic falls. Elena estava entre umas delas e ela não sabia se ia participar mesmo ou deixar pra Caroline.
- Como não sabe, Elena?! - perguntou na mesa do café na casa dos Salvatores
- Com toda essa confusão, essas descobertas, eu acabei me esquecendo disso.
- Mas você tem que participar
- Não sei...
- Pela a mamãe.
Elena abaixou a cabeça e pensou no que sua irmã disse, sorriu e assentiu.
- Bom, então vamos. - sorriu e puxou a irmã
- Hei, aonde as gêmeas vão? - Damon perguntou descendo as escadas
- Hoje é a escolha da miss mistic falls e a Lena vai participar.
- Nossa, nunca imaginei a minha cunhadinha sendo uma miss.
- Que graça, Damon. - Elena riu sem humor
Damon terminou de descer as escadas e foi beijá-lo, depois voltou a puxar Elena e as duas saíram.
Elena passou a tarde se preparando para a escolha da miss, fazendo entrevistas, aprendendo a dançar e por fim indo escolher a sua roupa com a irmã.
- Já convidou o Stefan para ser seu par?
- Já sim. Ele ate "aprendeu" a dançar comigo
- Por que as aspas no aprendeu?
- , Stefan estava na primeira festa dos fundadores. Você não acha que ele já sabia a coreografia?!
- Certo, isso é verdade.
As duas saíram da loja de vestidos e foram pra casa.
- Garotas, que bom que chegaram.
- Oi Jenna. - as duas falaram juntas
- Pensei que não viriam mais pra casa. - a tia sorriu
- Estávamos vendo as coisas para a miss mistic falls
- Verdade, é hoje. Mas pensei que você não fosse participar Elena.
- Resolvi meio que da ultima hora.
- Quer ajuda?!
- A vai me ajudar.
O final da tarde passou e a hora da dança chegou. e Elena foram para o lugar que aconteceriam para se arrumar. Depois de fazer o cabelo, Elena foi se trocar.
- Eu já venho.
- Vou descer e me encontrar com o Damon
- Vê se o Stefan precisa de algo
- Pode deixar.
desceu as escadas e encontrou Damon parado perto da porta.
- Como meu namorado fica lindo de terno. - ela se aproximou sorrindo
- E você é a mais bonita daqui.
Damon beijou a namorada e ela olhou para seu vestido que vinha ate o joelho.
- Por que você não viu a Elena ainda.
- Nem ela é capaz de chegar a sua beleza.
- Ta. - sorriu envergonhada. - Você viu o Stefan?
- Ele estava em casa ainda quando eu sai.
Ela balançou a cabeça e olhou em volta, a procura dele.
A mulher do prefeito foi ate a ponta da escada, chamando a atenção de todos.
- Quero convidá-los a dança das miss mistic falls.
Todos foram para seu lugar, na ponta da escada estavam os acompanhantes e na parte de cima as eleitas. continuava a procurar o Stefan.
- Damon, seu irmão esta atrasado.
- Ele já vem.
- Será que aconteceu algo?
- Não.
balançou a cabeça e olhou para Elena, que olhava pra baixo com uma expressão preocupada, procurando o namorado. saiu dali e pegou seu celular, ligando para o Stefan. Chamou varias vezes e caiu na caixa postal, então ela tentou de novo, ate que ele atendeu:
- Stefan. - ela disse aliviada
- Errou querida. - uma voz grossa falou do outro lado
- Quem esta falando? Onde esta o Stefan?
- Se você quer saber vem ate a mansão Salvatore.
E o celular desligou, encarou o aparelho e tentou ligar, mas nada de atender. Ela então voltou pra dentro rápido e sussurrou no ouvido de Damon.
- Fica aqui e dança com a Elena
- O que? Por quê?
- Seu irmão esta com problema
- E o que você pensa que vai fazer?
- Ora, ajuda-lo.
- , você é apenas uma humana e...
- E nada, Damon. Fica aqui e eu já volto.
- Não, . - Damon segurou o braço da namorada. - Pode ser perigoso, eu vou.
- E a Elena fica como?! Eu não posso deixar a minha irmã pagar esse mico.
- Eu não vou deixar você sair daqui sozinha, não me impeça.
- Não estou te impedindo. Mas Damon, faça isso por mim, por favor.
- É um pedido muito arriscado.
- Eu levo o Ric junto.
O nome de Elena foi anunciado e olhou para a escada onde ela já descia.
- Vai Damon. - ela empurrou o namorado e saiu, parando ao lado de Ric e sua tia.
Nessa hora, Damon e Elena passaram por eles, indo ate os outros participantes.
- O que o Damon faz com a Elena?! - Jenna perguntou olhando para a sobrinha e Ric
- Não sei. - Ric respondeu
- Preciso de você. - e a gaorta sussurrou para Ric
- O que houve?
- Vem que eu te explico.
Ric pediu licença para Jenna e saiu com . Jenna, Elena e Damon olharam os dois saindo.
entrou no seu carro e Ric entrou ao lado, ela saiu com o carro cantando pneu.
- Pode me falar o que houve?
- Não sei, só sei que Stefan esta em perigo.
- Perigo?! E o Damon deixou você vir mesmo assim?!
- Claro que não, tive que persuadi-lo.
- Ah. - Ric deu um meio sorriso e depois revirou os olhos
- E mais uma coisa
- O que?
- Se você não quer que ele te mate de novo, é melhor você me proteger.
- Ah, legal. Você me colocou numa armadilha.
- Que isso. – sorriu
- Claro, se eu não te proteger, ele me mata e se eu te proteger, pode ser que quem esta com o Stefan me mate
- É, por ai. - ela deu de ombros, só olhando a estrada
- E você não se importa
- Nop.
- Já te disseram que você parece à versão feminina do Damon?
- Não, mas tenho certeza que já pensaram isso.
- E você?
- O que tem eu?
- Já pensou nisso?
- Ser igual ao Damon?!
- É.
- As vezes. - parou o carro com tudo, perto da mansão Salvatore. - Chegamos.
Os dois saíram do carro e foram andando cautelosos ate a entrada, eles olhavam em volta e quando chegaram à porta, Ric parou .
- Espera. Pegue isso. - ele estendeu uma estaca. - Sabe usar?
- Mais ou menos.
- Você namora um vampiro e não sabe como usar uma estaca?
- Eu nunca precisei
- Mas acho melhor você pedir ao seu namorado para te ensinar alguns truques e como usar algumas armas.
assentiu e continuou a andar, abriu a porta lentamente e percebeu que não tinha ninguém, então continuou. Ela foi entrando, mas Ric a parou novamente, passando em sua frente, ela o encarou sem entender
- Ou te protejo ou morro, lembra?! - ele sussurrou
Então os dois continuaram, mas o lugar estava calmo, sem barulho nenhum.
- Tem certeza que estão aqui?!
- Não. - ela respondeu, então deu um passo pro lado. - Stefan. - e gritou
- Quieta. - Ric colocou a mão na boca dela
- Não vou ficar quieta, se ele esta aqui, vou encontrá-lo. Stefan - voltou a gritar e andar pela a casa
- Pode ser uma armadilha
- Stefan. - e gritou novamente, ignorando Ric
Eles andaram pela a casa, Ric ficou com a parte de baixo e com a parte de cima. Mas acabaram não encontrando ninguém.
- Ric. - gritou depois de ver uma poça de sangue no quarto de Stefan
Ele subiu correndo e entrou no quarto.
- To com medo do que houve. - ela disse olhando o quarto um pouco revirado
- Tem uma estaca na parede. - Ric ficou olhando o buraco que ela fez
- Preciso falar com o Damon.
desceu, pegando seu celular e discando o numero do namorado.
- . - ele disse nervoso
- Vem pra sua casa.
- To esperando a Elena se trocar.
- Não, fala pra ela esperar ai.
- O que houve? Stefan esta muito mal
- Ele nem esta aqui
- Então...
- Tem uma poça de sangue no quarto dele
- Pode ser do atacante
- Damon.
- Já estou indo.
E ele desligou o celular, continuou a olhar em volta, tentou ligar para o celular de Stefan, mas deu caixa postal.
- E ai? - Ric apareceu na sala
- Não sei. - ela disse se jogando no sofá cansada - Esperar pelo o Damon.
levantou, foi ate o aparador que estava atrás do sofá e encheu um copo com uísque e ofereceu outra ao Ric.
- Não sabia que você bebia!
- Aprendeu comigo. - Damon disse entrando na casa
- Damon. - ela correu por braços dele e lhe beijou
- Vou dar uma olhada pela a casa, olhar de vampiro é mais apurado.
voltou a se sentar, com o copo na mão e virou com tudo. Em dez minutos Damon voltou pra sala.
- E ai?
- Nada. Só a estaca na parede do quarto e o sangue.
- Quem poderia ser?
- Algum vampiro a mandado de Anna ou outro que conhecia o Stefan.
- Você não acha que pode ser Katherine?!
- Por que seria ela?!
- Sei lá, só fiquei com tudo o que descobri na cabeça.
- Nós vamos descobrir onde ele esta e resgata-lo.
- E a minha irmã?
- Ficou com a Bonnie, contra a vontade dela. Mas disse que ficaria apenas ate o fim do evento.
- Então temos uma hora, antes que ela chegue e surte com o sumiço do Stefan
- Se ela já não estiver.
Damon saiu com Alaric pela a cidade, enquanto foi pra casa, se trocar e esperar a irmã. Ela queria ir junto, mas sabia que podia ser perigoso e seria melhor ficar em casa. Uma hora depois Elena chegou nervosa, tremendo e querendo saber o que tinha acontecido.
- Como assim não sabe onde ele esta?
- Não sabendo, Elena. Simples assim. - estava sentada no sofá, enquanto Elena andava pela a sala
- Mas...
- Fica calma, daqui a pouco Jenna chega e vai ficar preocupada.
- Calma? - ela bufou e revirou os olhos. - Eu vou é sair atrás dele.
não foi rápida e Elena saiu, entrou em seu carro e foi.
- Droga Elena. - bufou
Ela foi ate seu carro, entrou e cantando pneu foi atrás da irmã. Por um momento achou que tivesse perdido ela de vista, mas logo encontrou o carro dela parado perto da escola. Ela desceu e entrou na escola, procurando Elena ou quem mais estivesse lá.
- Elena, você vai ficar aqui. - escutou a voz de Damon numa das salas
- Damon, é o Stefan e eu quero ajudar.
- É perigoso, ele não esta sozinho.
- Escute o Damon, Elena. Eu vou junto para ajudá-lo. - Ric disse encarando a garota
entrou na sala e encontrou os três conversando. Damon estava bravo, Ric parecia calmo e Elena só faltava ter um treco, de tão nervosa.
- Hei, vocês encontraram o Stefan? - perguntou se aproximando de Damon
- Sim. - Elena respondeu
- E onde ele esta? Com quem?
- Ele esta preso numa casa. Parece que um grupinho de novos vampiros fizerem isso. - Damon relatou o que descobriu
- Mas por quê?
- Tem gente por trás disso.
- Anna?
- Não sei, mas acho que não seja coisa dela.
- E o que estamos esperando aqui? Vamos lá buscar ele
- É o que eu estava dizendo. - Elena bateu o pé
- Mas é perigoso. Eu e o Ric vamos nessa missão e vocês vão ficar em casa, onde é seguro.
- Damon, nós queremos ir juntos. - disse seria e encarando-o
- Ai. - ele bufou, puxando seus cabelos. - To vendo que não tem jeito mesmo. Mas com uma condição
- Qual? - as duas perguntaram juntas
- Que vocês fiquem no carro
- Okey. - concordou e calou Elena, pois sabia que ela ia discordar.
- Tudo bem. - Elena se rendeu no fim
Os quatros saíram da escola e foram para o carro do Damon, seria melhor irem todos juntos. Depois de andar algumas ruas, eles chegaram perto da floresta e ao longe dava para ver uma casa.
- Fiquem aqui. - Damon disse antes de sair do carro
e Elena se olharam e bufaram, elas queriam ajudar, mas sendo apenas humanas não podiam.
- Eu não posso ficar aqui. - Elena disse já abrindo a porta do carro
- E vai fazer o que? Ser isca?
- Seria uma...
- Cala a boca, Elena. Não fala besteira. Se te acontecer algo Stefan fica louco e é bem capaz de descontar no meu namorado.
- E o que vamos fazer?
- Ficar no carro, como o Damon pediu. - Elena bufou mais uma vez e fechou a porta
- Quem será que fez isso?
- Eu ainda acho que foi a Anna.
- Mas por quê? Ela deixou bem claro que os alvos dela era nós duas.
- Não sei, Elena. Isso tudo esta me dando dor de cabeça.
se recostou no banco e fechou os olhos, ela queria que tudo isso acabasse logo e que seu namorado voltasse bem. Ela estava quase pegando no sono, quando um barulho do lado de fora e perto a assustou.
- Elena. - ela abriu os olhos encontrando sua irmã assustada também
- , acho que tem alguém lá fora. - Elena dizia olhando em volta
- Será um dos vampiros? - puxou sua bolsa e tirou uma estaca de lá.
- O que vai fazer com isso? - Elena perguntou
- Ora, me defender.
abriu a porta e estudou a área, tentando enxergar alguma coisa, mas ela não vi nada.
- Vou sair. - disse olhando para Elena, que assentiu e abriu sua porta.
- Vou junto.
As duas saíram e olharam em volta, mas tudo aconteceu muito rápido e elas só viram a escuridão.

(...)


começou a acordar, sentindo uma dor na parte de trás da cabeça, ela tentou colocar a mão no local do machucado, mas percebeu que estava presa, então abriu os olhos com tudo, olhando em volta.
- Elena. - ela chamou quando não encontrou a irmã
- . - uma voz fraca soou ao longe
- Lena, você esta bem?
- Com dor na cabeça e amarrada
- O que aconteceu? - ela perguntou ainda tentando saber onde estava
estava com as mãos amarradas nas costas e seus pés também estavam preso, ela estava sentada numa cama, num lugar que parecia um quarto, em sua frente tinha uma parede de vidro, ao qual ela viu um vulto se mexer.
- Não sei o que aconteceu. - a voz de Elena voltou a surgir
- Onde você esta?
- Estou presa numa cama e na frente tem uma parede de vidro. - soube que aquele vulto era sua irmã
- Eu estou do outro lado, presa também.
- Será que foi a Anna? Será que tudo isso foi uma armadilha?
Quando ia falar, a parede de vidro se mexeu e ela pode ver sua irmã. Mas elas não tiveram tempo de falar ou fazer nada, um homem e uma mulher entraram no lugar. O homem estava serio e a mulher sorria, ela não era nem tão alta e nem tão baixa, tinha o cabelo preto e a pele clara. viu uma leve semelhança entre elas, mas não conseguiu saber quem seria a mulher.
- Vejo que acordaram. - a mulher falou olhando de uma pra outra
- Quem é você? O que quer? - Elena perguntou se remexendo
- Não acredito que não conseguem reconhecer sua própria mãe. - a mulher sorriu ainda mais, fazendo as gêmeas arregalarem os olhos.
- Isobel. - sussurrou

Capitulo 26 - Jonh Gilbert
Damon conseguiu armar um plano rápido e excelente, ele passou tudo para o Ric e em menos de quinze minutos eles conseguiram entrar na casa, matar os vampiros que estavam lá e resgatar Stefan, que estava bem fraco. Enquanto eles saiam e iam pro carro, Damon percebeu que o lugar estava quieto demais e Stefan que estava quase desacordando, sussurrou algumas palavras.
- Armadilha.
Damon olhou para os lados para entender o que Stefan queria dizer com armadilha e foi quando viu as portas do carro aberta e nem Elena ou estavam lá. Damon largou Stefan com Ric e correu ate o carro, procurando por elas ou alguma pista.
- Droga. - ele urrou batendo a porta e amassado-a
- Que foi? - Ric se aproximou com Stefan, colocando-o dentro do carro.
- Foi uma armadilha. Tudo isso, pegar o Stefan.
- Armadilha pra que?
- Para pegar e Elena.
- E o que faremos?
- Temos que levar o Stefan pra casa, ele esta fraco, depois descobrir tudo o que ele sabe e ir atrás das duas, antes que algo ruim aconteça.
E foi isso que eles fizeram, entraram no carro e foram para a mansão Salvatore. Colocaram Stefan no sofá assim que entraram e Damon foi buscar sangue pra ele.
- Não. - ele recusou
- Toma logo e vamos procurar a nossas namoradas
- Eu não posso beber isso.
- Você não esta preocupado com a Elena? Porque eu estou com a
- Por que ele não quer beber? - Ric perguntou
- Por que ele perde o controle e vira um estripador
- Como? - Ric perguntou horrorizado
- Longa historia, pra outra hora.
Damon jogou a bolsa de sangue no colo do Stefan e esperou ele beber e depois de relutar muito ele bebeu se transformando na hora e assustando um pouco Ric.
Depois de se sentir melhor, Stefan contou o que ele descobriu enquanto estava preso, quem eram as pessoas.
- Um bando de vampiros que foram transformado só pra te pegar?! - Damon perguntou andando pela a sala
- É o que descobri
- Quem os transformou?
- Foi uma mulher.
- Nome, por favor?
- Não sei, Damon.
- Certo, mas alguma coisa?
- Tem mais uma
- O que então?
- Eu escutei um nome, só que eu não sei se já estava alucinando ou continuava lúcido.
- E que nome?
- Jonh... - Damon juntou as sobrancelhas e deu de ombros. - Gilbert.
- Gilbert? Parente ou quase delas?
- É o que parece, mas eu não tenho certeza se foi esse nome mesmo que eu escutei.
- Vamos atrás desse nome e descobrir quem é e o que ele tem haver com o sumiço delas.
Stefan e Damon saíram da casa e Ric foi pra sua, ele precisava descansar e tentar descobri alguma coisa também. Ao chegarem à casa dos Gilberts, Damon tocou a campainha e Jeremy atendeu a porta.
- Que bom que foi você. - Damon já disse entrando
- O que querem? Minhas irmãs não estão aqui e eu nem vi elas
- Nós sabemos e queremos falar com você
- O que querem?
- Quem é Jonh Gilbert?
- Por que querem saber?
- Responde logo, moleque. - Damon já estava sem paciência
- Por favor. - Stefan pediu advertindo seu irmão com o olhar
- Meu tio, irmão do meu pai.
- E o que mais? Fale tudo dele.
- Sei lá, eu não o vejo muito.
- Então ele não mora aqui?
- Não
- E mora a onde?
- Em Duke.
- Interessante. - Damon disse se levantando e andando
- Por que querem saber disso?
- Coisa nossa.
- E a Elena e odeiam ele, mais a .
- Por quê?
- Nunca soube direito, mas qualquer um odiaria um tio tão chato e irritante como ele
- Qual foi a ultima vez que viu ou falou com ele? - Stefan perguntou
- Faz tempo
Eles foram tentando descobrir tudo a respeito de Jonh, só que o quanto mais perguntavam e descobriam as resposta, mais eles achavam que Jonh não tinha nada haver, ate Jenna chegar em casa batendo a porta e reclamando. Jeremy, Stefan e Damon se levantaram e encontraram Jenna e atrás dela um cara.
- Tio Jonh?! - Jeremy perguntou um pouco desconfiado
Damon e Stefan trocaram um olhar e resolveram ir embora, agora as coisas começaram a fazer sentindo, pelo menos para Damon. Jonh não era confiável e eles não sabia ate onde ele sabia das coisas, já que ele com certeza estava envolvido com o seqüestro do Stefan e em seguida das sobrinhas.
- Já vão? - Jenna perguntou para eles
- Sim. - Stefan respondeu
- Nem tivemos tempo de nos conhecermos. - Jonh disse encarando os irmãos
- Verdade. - Damon sorriu - Mas deixamos para outro momento
- Cadê as meninas? - Jenna perguntou
- Estão nos esperando no Grill. - Damon respondeu e saiu.
Stefan se despediu decentemente e encarou Jonh antes de sair, ele tinha algo estranho.
- Ele esta envolvido. - Damon disse quando Stefan entrou no carro.
Eles foram pra casa do Ric, ver se ele tinha descoberto algo.
- Como foi na casa dos Gilbert?
- Adivinha quem acabou de chegar à cidade? - Damon disse ironicamente
- Deixa-me ver... Jonh Gilbert
- Acertou. E isso quer dizer que ele esta envolvido com o sumiço das sobrinhas, só estou tentando entender o por que?!
- Descobriu algo? - Stefan perguntou
- Fui pedir pra xerife puxar o arquivo dele pra mim.
- E..?
- Claro que ela ia perguntar o que eu queria com alguém da família fundadora
- Então você não conseguiu nada?!
- Eu não disse isso. Ela não podia pegar pra mim naquela hora, pois estava ocupada.
- E...? Não enrola Ric, minha namorada continua sumida e eu não gosto disso. - Damon disse impaciente
- E que quando ela saiu, eu dei um jeitinho e consegui. - Ric disse mostrando alguns papeis.
Damon usou sua velocidade e pegou os papeis, lendo e procurando por algo. Varias folhas passaram e nada útil foi achado, ate que na ultima folha Damon encontrou algo.
- Aqui. - Damon disse apontando e lendo pra si - Você já leu esses arquivos?
- Não. - Ric disse
- Imaginei
- O que tem ai?
- Nada de muito interessante, só que o Jonh estudou em Duke... - ele parou e encarou Ric. - No mesmo ano que a Isobel
- E o que isso tem haver? - Ric perguntou
- Sei lá, sua ex-mulher estudava em Duke, ficou grávida e numa noite de tempestade apareceu misteriosamente na frente da casa de um medico, que era irmão do Jonh.
- Você quer dizer...
- Irmãozinho é só juntar dois mais dois e bum... Temos as gêmeas Gilberts, filha de Isobel e Jonh.
- Não. - Ric e Stefan disseram juntos
- Mas o que isso tem haver com os sumiços?! - Ric tentava entender
- Alguns vampiros recém-criados pegaram o Stefan e sabiam o que estavam fazendo, Stefan ouviu que uma mulher transformou-os... Esta na cara gente. Mas o que eu não sei é o por quê?!
Os três se olharam e não sabiam o que falar. Ric não podia acreditar nisso tudo, ele descobriu que não conhecia em nada a sua ex-mulher, Stefan pensava no que sua namorada e cunhada pensaria ou achariam de tudo isso e Damon queria descobrir onde estava.

(...)


e Elena encaravam Isobel sem saber o que falar, elas já sabiam sobre a verdadeira mãe, só não imaginavam que veriam ela algum dia.
- O que? Não sabia sobre mim? - Isobel perguntava sorrindo
- Sabíamos. - uma raiva tomou conta de - Mas nunca imaginávamos que te veríamos.
- Ohh estão decepcionadas
- Eu não usaria essa palavra, acho que ódio seria melhor.
- Eu não me importo
- Claro, já que se tornou uma vampira.
- Eu poderia ter ficado surpresa por saberem sobre mim, se eu não soubesse que vocês namoram um vampiro.
- Você sabe tudo sobre a gente? - Elena perguntou com raiva também
- Me mantenho bem informada, já que são minhas filhas.
- Você não pensou nisso quando nós deixou. - jogou na cara
- Você que pensa, , eu deixei vocês para serem cuidadas por alguém melhor, longe de perigo
- Longe de uma vampira louca como você
- Não longe apenas de mim, mas de todos os vampiros. Mas parece que de nada adiantou
- E porque nós seqüestrou? - Elena perguntou querendo mudar de assunto
- Não seqüestrei
- Então porque estamos amarradas? - rebateu
- Para não fugirem. - Isobel suspirou e começou a andar pelo o lugar. - Eu só quero o bem de vocês, quero vocês longe dos irmãos Salvatores. Eles são o perigo em pessoa.
- Você é louca - esbravejou tentando se soltar. - Você acha que eles não vão vir atrás da gente?
- Eu sei que eles vão vir, mas só se continuarem vivos. - Isobel sorriu e andou ate a porta
- Como? - as irmãs gritaram, mas Isobel saiu
Elas se entreolharam e começaram a gritar e chorar, depois de um tempo já cansada, pararam e ficaram se encarando e pensando numa maneira de se livrarem das cordas e fugirem, elas não podiam deixar Damon e Stefan morrerem.

(...)

Damon já tinha perdido a paciência, eles seguiram Jonh, mas esse não os levou a lugar nenhum, já tinham rodado a cidade e não encontraram nada.
- Eu vou matar, Isobel. - Damon rosnou
- Feliz em te-la transformado? - Ric disse sorrindo nervoso
- Se você ama a sua vida, cala a boca. - Damon voltou a dizer encarando Ric
- Tem que ter outro jeito de encontrá-las. - Stefan estava perdendo a paciência também. - Jenna já esta desconfiando
- Que Jenna nada. Eu quero a minha namorada comigo. - Damon encheu um copo de uísque pra ele e Ric
O silencio era mortal na mansão Salvatore, ia dar 24 horas e nada de noticias ou encontrarem uma pista sequer sobre as gêmeas Gilbert.
- Eu vou atrás do Jonh, vou fazer ele falar, vou tortura-lo, mata-lo, qualquer coisa que traga a pra mim. - Damon levantou com tudo e saiu de casa, sem deixar Stefan impedi-lo.
Rodando a cidade, Damon encontrou a xerife.
- Damon
- Oi Liz.
- Eu ia ate a sua casa
- Alguma coisa?
- Não, apenas uma reunião do conselho.
- Agora?
- Sim.
Damon assentiu e seguiu a xerife, ate a casa do prefeito. Ele cumprimentou as pessoas presente e ficou num canto. Ele olhava para as pessoas, esperando começaram, ate que uma voz conhecida surgiu na sala, Damon olhou para o lado e viu Jonh entrando, Damon sorriu e ia dar uma passo, quando a xerife se aproxima.
- Aquele é o Jonh Gilbert. - ela fez careta
- Já conheci, mas não sabia que fazia parte do conselho.
- Ele não participa muito, mas depois da morte do irmão...
- Entendi. O que ele faz na cidade?
- Parece que ele tem noticias de vampiro e um jeito de matá-los.
- Serio? - Damon ficou espantando com a descoberta.
O prefeito chamou a atenção de todos e deixou Jonh falar.
- Bem, descobri que a cidade vizinha esta tendo roubo nos banco de sangue e isso claramente diz que vampiros estão rondando a cidade...
- Mas já tivermos a morte de dois vampiros, então acho que resolvemos esse problema. - Liz cortou
- Você tem certeza, xerife? - Jonh perguntou olhando dela para Damon
- Absoluta, Damon ate ajudou a mata-lo.
- Verdade. - Damon sorriu para Jonh
- Acredito, mas mesmo assim ainda acho que tenho um, dois, talvez ate mais vampiros na cidade... Mas será pela a ultima vez.
- Pode explicar isso? - o prefeito pediu
- A minha família tem uma arma que pode acabar com vários vampiros num raio de 5 km
- E onde esta essa arma? - alguém perguntou
- Escondida, mas acho que podemos armar um plano e acabar de vez com esses vampiros. – Jonh disse encarando Damon
A reunião acabou por ai, deixaram para pensar no plano em outra hora e todos saíram, Damon saiu e ficou do lado de fora, só esperando Jonh sair e que não demorou muito.
- Damon, certo? O namorado da minha sobrinha?
- Acertou, mas acho que devemos dizer que ela seja a sua filha. - Damon sorriu
- Acho que você...
- Que eu estou certo? Eu sei. Agora o que eu quero saber é onde ela esta?
- Você não é o namorado dela? Não devia saber?
- O que eu sei, é que você e Isobel pegaram e Elena.
- Você tem uma imaginação fértil. - Jonh sorriu e saiu andando, mas Damon apareceu em sua frente.
- Não tão rápido. Se você não for me dar respostas, acho que tenho que fazer algo. - Damon olhou pro lados certificando de que não tinha ninguém e se aproximou rápido, quebrando o pescoço de Jonh. - Acho que isso resolve algumas coisas.
Damon pegou o corpo de Jonh e o levou pra casa e assim que chegou lá, Stefan e Ric se espantaram.
- Você realmente o matou? - Ric perguntou olhando o corpo de Jonh
- Ele não quis me responder. - Damon deu de ombros e sentou
- E como vamos descobrir onde elas estão? - Ric voltou a perguntar
- Acho que eu sei. - Stefan falou segurando seu celular
- E como?
- Bonnie

Capitulo 27 - Segredos revelados e um possivel perigo
Bonnie chegou à mansão Salvatore assim que recebeu a ligação de Stefan.
- Por que não me avisaram antes?
- Te avisamos agora. - Damon disse sentado no sofá
- E o que o Jonh esta fazendo caído no chão?
- Você quis dizer morto. - Damon sorriu
- Você o matou? Por quê? – Bonnie ficou nervosa e já pensava em lançar um feitiço em Damon
- É uma longa historia, mas resumindo ele é culpado pelo o sumiço. – Damon respondeu e Bonnie desistiu do feitiço, focada agora em encontrar suas amigas
- Bonnie, você tem como nos ajudar?
- Tem um feitiço. - Bonnie disse indo se sentar. - Chama feitiço de localização
- E como é feito? Do que precisa?
- Eu preciso de algo das meninas, que elas usaram.
- Certo, mas alguma coisa?
- E de um mapa.
Stefan e Damon foram providenciar as coisas, enquanto Ric e Bonnie ficavam na sala. Bonnie ainda encarava Jonh morto no chão, quando percebeu algo em sua mão, mais precisamente em seu dedo.
- Ric. - Bonnie o chamou
- Oi. - ele a encarou
- Dá uma olhada no dedo do Jonh. - Ric levantou e se aproximou do corpo, abaixou e pegou na mão, onde tinha um anel parecido com o seu.
- Damon não vai gostar disso. - Ric falou enquanto analisava a mão de Jonh
- Quer dizer que logo ele acorda? - Bonnie perguntou
- Provavelmente.
Ric voltou a se sentar, enquanto pensava no que Damon faria ao ver Jonh vivo. Stefan voltou com um mapa e Damon com os objetos de Elena e , e ainda teve que trazer Jeremy junto, a sorte foi que Ric e Stefan decidiram levar Jonh para o porão.
- O que o Jeremy faz aqui? - Stefan perguntou
- Ele insistiu e quer ver as irmãs.
- E o que você falou?
- Que quando chegássemos aqui, você ia contar.
- Stefan. - Jeremy chamou. - Cadê minhas irmãs? - Bonnie saiu da cozinha ao ouvir a voz de Jeremy
- Jer, o que faz aqui? - ela perguntou
- Vim saber das minhas irmãs e você? Elas estão aqui? Tia Jenna está preocupada.
- Eu acho que ele devia já saber. - Damon disse se sentando no sofá
- Saber do que?
- Elas que deviam contar e não à gente, Damon.
- Mas elas já enrolaram demais. - Damon continuou. - E a já tinha dito que ia contar
- Contar o que? Vocês podem me falar? - ele começou a perder a paciencia
- Contar que suas irmãs foram seqüestrada pela a mãe biológica delas
- Como? Mãe biológica? Do que vocês estão falando?
Bonnie, Damon, Stefan e Alaric se entreolharam e resolveram contar toda a verdade ao Jeremy, tudo mesmo, ate o que eles eram. A reação dele não foi das melhores, mas por causa do trabalho que fez para Ric, não foi difícil de convencê-lo que tudo isso era real.
- Por que elas não me contaram?
- Elas iam. - Stefan disse. - Mas aconteceram varias coisas, que acabou não deixando um tempo.
- A Anna vampira? Não dá pra acreditar.
Ele levou um tempo para conseguir assimilar tudo e enquanto Jeremy ficava pensando sobre tudo o que descobriu, Bonnie fez o feitiço de localização e depois de um tempo ela encontrou.
- Achei. - ela apontou para o mapa
- Mas é em outra cidade. - Damon disse vendo o mapa mais de perto - No meio do nada.
- Vamos pra lá. - Stefan disse já pegando suas coisas.
Damon subiu pro seu quarto, trocou de roupa e pegou algumas coisas, quando desceu ele viu Jonh sentando no sofá e Jeremy lhe encarando.
- Como você esta vivo? - Damon perguntou já grudando no pescoço dele
- Olha o dedo. - Ric disse e Damon lhe encarou e depois olhou para a mão de Jonh
- Não acredito nisso.
- Parece que você não teve muita sorte. - Jonh falava sufocando. - Você é amigo desse tipo de gente? - ele perguntou encarando Jeremy
- Pelo menos eles não seqüestraram as minhas irmãs. - Jer rebateu
- Damon, solta ele. - Stefan disse e Damon ignorou. - Vamos levá-lo com a gente, descobrir tudo sobre a tal arma.
Damon pensou um pouco e por fim soltou, Jonh caiu no chão massageando a garganta vermelha. Ele olhou para todos da sala e levantou.
- Aonde vão?
- Buscar nossas namoradas. - Stefan respondeu indo pra fora, sendo seguido por Ric.
Damon foi o ultimo a sair, falando para Bonnie e Jeremy cuidarem da casa.
Durante o caminho Jonh não quis falar nada e muitas vezes Stefan teve que segurar Damon, já que ele queria parar o carro e matar Jonh mais uma vez. Perto do lugar onde elas estavam, Jonh percebeu que eles falavam a verdade e tinham descoberto, então decidiu falar algo.
- Vocês não vão conseguir sair dai vivo.
- Tem certeza? Por que acho que nem era pra conseguirmos chegar aqui. - Damon disse olhando para Jonh pelo o retrovisor. - Era pra você nós matar, não era? Isobel contava com isso. Mas por quê?
- Ela não quer vocês perto da Elena e .
- Vai me dizer que ela se preocupa com as filhas? - Damon revirou os olhos
- Sim
- E você também, presumo?
- Não sei como vocês descobriram, mas eu queria pedir...
- Pedir? - Ric riu. - Você não pode pedir nada por aqui. - completou
- É isso mesmo que o Ric falou. - Damon assentia com a cabeça enquanto falava, para depois sorrir para Ric. - Nós vamos contar pra elas.
- Vocês não entendem...
- O que? Por que fizeram isso? Por que seria melhor, mais fácil?! Ou por que ela não queria nada com você e ter que cuidar de duas filhas sua não era boa coisa?
- Chega, Damon. - Stefan falou. - Como você ia nos matar? O que é essa arma que mata vários vampiros?
- Ela não mata, mas deixa os vampiros atordoados, deixando tempo para serem capturados e preso em algum lugar, para depois atear fogo.
- Belo plano. Mas pra que tudo isso? Pra que em Mistic Falls?
- Isobel queria vocês mortos
- Eu não acho que seja apenas por causa das filhas, então pra que é? - Damon voltou a insistir no motivo de tudo isso
- Eu não sei. Ela não fala direito comigo
- Pois bem, vamos reunir a família e ver onde isso vai dar. - Damon falou parando o carro e encarando a casa em sua frente.
Eles ficaram olhando e perceberam que alem de Isobel, tinha apenas mais um vampiro e que seria fácil entrar, já que a casa não era de ninguém.
- Eu vou primeiro. - Damon disse já saindo do carro
- Calma, Damon. - Stefan saiu logo atrás parando em frente a Damon. - Nem temos um plano ainda.
- Deixa Isobel comigo. Assim que eu encontrar com ela, mandou um sinal e vocês entram.
Damon não esperou mais nada e correu ate a porta, abriu lentamente e olhou pra dentro, não tinha ninguém por ali, ele colocou um pé pra dentro primeiro e sorriu, como ele imaginava a casa não tinha dono humano. Mas só foi entrar para ser atacado de surpresa e lançado pela a parede.
- Isobel não te esperava aqui. - o vampiro disse encarando Damon.
- E eu não esperava que Isobel fosse uma seqüestradora. - Damon disse irônico
O vampiro partiu pra cima de Damon, mas ele conseguiu desviar e lançar o vampiro numa parede. Enquanto o vampiro estava caído, Damon o analisou, procurando por uma fraqueza e foi quando ele levantou e desviou de um raio de sol que Damon percebeu, o vampiro não podia sair na luz do sol. Damon sorriu e partiu novamente pra cima do vampiro lançando-o janela a fora.
Enquanto isso no carro, Stefan, Ric e Jonh esperavam e quando escutaram um barulho de janela quebrando, saíram e viram o vampiro pegar fogo. Stefan encarou seu irmão sorrindo dentro da casa e acabou sorrindo também.
Damon deixou o vampiro queimando e foi procurar Isobel. Ele queria encontrá-la e acabar com ela também. Damon andou por toda a casa, começando com a parte de cima, não encontrou nada e resolveu descer, indo ate o porão e foi quando encontrou uma porta. Ele correu ate ela e viu que estava trancada e com receio do que estivesse o esperando do lado de dentro, ele resolveu chamar o nome da namorada.
- ? - ele esperou um pouco, ate ouvir alguém falar.
- Damon.
Ele sorriu e chutou a porta, quebrando-a e entrando logo em seguida.
estava numa cama e Elena em outra, Damon deu uma olhada em volta e correu ate a namorada. - Você esta bem? Esta machucada?
- Estou bem. - ela sorriu entre as lagrimas. - Pensei que você estava morto
- Já disse que não sou fácil de matar.
- Que bom.
Damon desamarrou e foi desamarrar Elena.
- Cadê o Stefan? - Elena perguntou preocupada
- Lá Fora. Cadê Isobel?
- Não sabemos. - Elena respondeu
- Como você sabe que foi ela?
- Longa historia, conto depois. - Damon olhou em volta mais uma vez e pegou nas mãos das irmãs. - Vamos.
Os três correram e saíram da casa. Stefan ao ver Damon saindo com as meninas, correu ate eles, pegando Elena e abraçando-a.
- Você esta bem? - Stefan perguntou depois de se afastar
- Sim, estou. - Elena respondeu e olhou em volta
- Tio Jonh? - e Elena falaram juntas, ao vê-lo saindo do carro
- O que você faz aqui? - perguntou e depois olhou para Damon. - O que esta acontecendo?
- Como eu disse lá dentro, longa historia. - Damon respondeu indo pro carro e puxando a namorada
- E tem uma coisa importante que vocês precisam saber. - Stefan começou e encarou Jonh, que tremeu com o que ele ia falar. - Nós tivemos que contar tudo ao Jeremy.
- O que? - Elena perguntou espantada
- Já estava na hora. - falou dando de ombros. - Já era pra nós termos contados. E como ele reagiu?
- Melhor que vocês. - Damon sorriu de lado
- E o seqüestro ajudou ele a não surtar. - Stefan completou
- Cadê Isobel? - Ric perguntou
- Ninguém sabe. - Damon respondeu
- Então é melhor irmos embora. Depois pensamos em como encontra-la.
- Como assim encontra-la? Eu não quero mais ver ela. - se afastou um pouco de Damon
- Depois resolvemos isso. - Damon a puxou de volta e foi pro carro.
Todos voltaram pro carro e foram embora, e Elena contavam o que tinha acontecido e o porquê do seqüestro, o que fazia Damon ficar com raiva.
- Vamos direto pra casa. - falou
- Tem certeza? - Damon perguntou
- Sim. Tia Jenna deve ter ficado preocupada.
- Já sabem o que vão falar? - perguntou Stefan
- Nem sei, improvisamos na hora.
Damon parou o carro em frente à casa Gilbert, as meninas saíram se despedido dos namorados, que falaram que voltaria daqui a pouco e Jonh saiu logo em seguida.
- Você ainda não escapou da nossa conversa. Fique esperto comigo - Damon disse sorrindo torto, o que chamou a atenção de
Elas entraram e Jonh entrou atrás, encontrando Jenna na sala.
- Que bom que resolveram aparecer. - Jenna estava brava. - Quase dois dias sem noticias, esqueceram que tem casa?
- Desculpa, Tia Jenna.
- Vão me falar onde estavam?
- Nós... - Elena começou a falar, mas não soube como terminar.
- Fomos procurar sobre a nossa verdadeira mãe. - completou
- Foram? - Jenna perguntou um pouco receosa
- Sim. - Elena concordou
- E?
- Descobrimos algumas coisas, mas podemos falar disso outra hora?!
- Claro. - Jenna assentiu, deixando as meninas subirem.
e Elena foram para seus quartos tomar banho e descansarem, tinha sido um dia difícil e cansativo. Mas ao sair do banheiro, escutou a campainha tocar e foi ate a ponta da escada, Jenna que estava na sala, levantou e foi abrir a porta.
- Sim? - Jenna perguntou pra pessoa e tentava enxergar quem era
- Oi. - a pessoa disse e percebeu que conhecia essa voz
- ? - Elena saiu do quarto e parou ao lado da irmã. - O que foi? - ela perguntou
- Eu sou Isobel. - a pessoa na porta disse e as irmãs se espantaram e desceram correndo
- Isobel? - Jenna repetiu o nome na hora que as meninas chegavam à porta.
Jenna encarou as meninas e depois Isobel, para em seguida sair de frente da porta sem saber o que fazer ou falar.
- Jenna, essa é... - Elena começou a falar, mas Isobel interferiu.
- A mãe verdadeira das meninas. - ela sorriu. - Posso entrar? - Jenna ia dizer que sim, mas falou primeiro.
- Não. - e fechou a porta
- Que isso, ? - Jenna perguntou sem entender
- Jenna, por favor. Nunca deixe essa mulher entrar, nunca a convide.
- Por quê? Pensei que vocês queria conhecê-la
- Não, nunca.
subiu correndo pro quarto, fechando a porta e pegando seu celular, mas antes de discar o numero, uma mão tirou o celular dela e quando ia gritar, a outra mão cobre sua boca. Seus olhos eram assustados, mas quando encontrou aqueles olhos azuis, relaxou e suspirou. Damon retirou a mão da boca da namorada e a puxou pra cama.
- Desculpa te assustar
- Tudo bem. - ela o abraçou
- Ia me ligar?
- Sim, você não sabe quem veio aqui.
- Isobel. - ele respondeu
- Sim, mas como...
- Eu a vi saindo, não tive tempo de segui-la, eu sabia que você ia precisar de mim.
- E preciso, estou morrendo de medo do que ela possa fazer, com você, com a Jenna, o Jeremy, com todos.
- Calma, ela não vai fazer nada. Essa casa ainda é segura e vamos manter assim.
- E tem o Jonh, eu ainda não sei o que ele faz aqui e nem o que ele tem haver com tudo isso.
- Ele ainda não falou com vocês?
- Ainda não, desde que chegamos aqui, eu não o vi mais.
- Vamos lá pra casa e contamos tudo, pra você e a Elena.
- Certo, mas cadê o Jer? Quero falar com ele!
- Ta lá em casa com a Bonnie.
Depois de escutarem tudo o que descobriram, e Elena tentavam assimilar e aceitar.
- Não, isso não pode ser. - dizia andando de um lado pro outro. - Jonh, não pode ser nosso pai.
- Eu o odeio. - Elena disse chorando de raiva. - Nunca o suportei.
- Por que isso esta acontecendo com a gente?! - quis saber.

(...)


Quando anoiteceu e Elena resolveram voltar pra casa, elas não queriam mais saber ou pensar em nada. Tinha sido os dois dias mais difíceis pra elas, era tanta novidade, tanta coisa pra digerir. E tudo o que elas queriam era que as coisas voltassem ao normal, que elas pudessem ser felizes com seus namorados, seu irmão, tia e amigos.
Mas por enquanto elas não teriam essa paz, ao passarem pela a porta de entrada, deram de cara com Jonh.
- Estava esperando vocês. - ele disse
- Não queremos papo. - respondeu já subindo as escadas
- Nem comigo. - uma voz surgiu da cozinha, vindo pro hall.
- Como... Por que a deixou entrar? - Elena disse com raiva encarando Isobel
- Ela só quer falar com vocês. - Jonh interveio
- Falar com a gente? Não acha que já disse demais enquanto nos manteve presa?! - voltou a descer as escadas bufando de ódio
- Eu quero que vocês me entendam
- Entender você?
- Sim, Elena.
- Não temos nada pra entender. Você nós abandou, nós entregou sem se importar com a gente, só pensou em você.
- Eu sabia que vocês seriam mais felizes aqui.
- Você nem quis saber quem era as pessoas direito.
- Mas eu sabia que eles iam cuidar de vocês muito bem.
- Claro que sabia. Por que o Jonh falou. Por que o nosso pai verdadeiro estaria sempre por perto.
- Vejo que já sabem de tudo. - Isobel disse e no fim sorriu
- Não faz diferença o que sabemos ou não. Nunca que vocês serão nossos pais. Nada importa.
deu as costas e voltou a subir, mas algo que Isobel disse a fez parar.
- Eu só quero protegê-las de Katherine.
- Como? - e Elena perguntaram
- Ela sabe de vocês e não esta gostando nada disso. Eu quero protegê-las.
- Mentira. - disse e correu pro quarto, ela não queria ouvir mais nada.
Elena ainda ficou encarando Isobel e Jonh, ate que Jenna chegou em casa. Ela olhou Isobel e depois Jonh, para no fim parar em Elena. Jenna ainda estava na porta e não sabia o que falar, mas quando pensou em algo e ia por pra fora, Stefan apareceu atrás, entrando com tudo e encarando Isobel furiosamente.

Capitulo 28 - Katherine
Stefan ainda encarava Isobel e quando deu um passo pra se aproximar mais dela, Elena se virou e encarou o namorado, colocou a mão em seu peito e pediu baixinho.
- Não faça nada. Jenna esta aqui.
Stefan ainda ficou encarando Isobel por um tempo e depois assentiu, baixando seu olhar e encontrando o olhar de Elena. Jenna ainda sem entender disse:
- O que esta acontecendo aqui? - ela encarou todas da sala
- Nada, Jenna. Só a Isobel que veio conversar com a gente, mas já está indo embora. - Elena disse e lançou um olhar de ódio para a vampira.
- Tchau, Elena. - Isobel disse indo pra porta. - E diga tchau pra também.
Assim que passou da porta e já não podia mais ser vista, Isobel correu, indo embora. Jenna deu de ombros e subiu, dizendo boa noite para aqueles que ficaram. Jonh ia subir também, mas Stefan parou em sua frente e segurando em seu pescoço, disse:
- O que você tiver planejando junto de Isobel, é melhor esquecer. Damon não pensará duas vezes antes de te matar novamente e dessa vez ele se certificará que você esteja sem seu anel.
- Não estamos planejando nada, mas a Elena pode te contar o que Isobel veio fazer aqui. - Jonh disse depois que Stefan largou seu pescoço e subiu.
Stefan encarou Elena pra saber o que Jonh quis dizer e ela só deu de ombros, em modo de dizer que não acreditava em tudo o que eles disseram, mas Stefan ainda insistiu em saber sobre o que foi falado.

(...)


, desde que se trancara no quarto, chorava. Estava sendo muita coisa pra ela, sua cabeça estava uma confusão e se o que Isobel disse fosse verdade, ela não teria sossego ainda, mas o que ela mais tinha medo era de perder alguém que ela amava no meio disso tudo, principalmente Damon. Se ela perdesse ele, não saberia o que fazer. Ela ainda pode escutar algumas coisas do que acontecia lá em baixo, mas pra ela nada importava, só queria estar longe dali, então levantou da cama, pegou uma mochila, colocou algumas coisas e saiu pela a janela, com um pouco de dificuldade, mas conseguiu. Quando chegou ao chão, correu pra rua, sem destino e sem saber pra onde ir.

(...)


Elena sem dizer nada pro Stefan, subiu e foi pro quarto da irmã, ela queria saber se estava bem. Bateu na porta duas vezes e como não obteve resposta, resolveu entrar.
- ? - ela olhou em volta e não viu ninguém, procurou no banheiro e no resto do quarto, só encontrando a cama vazia e a janela aberta. - Stefan! - então chamou o namorado assustada
- Oi? - Stefan apareceu no mesmo segundo
- não esta aqui.
- Como? - Stefan foi olhar o quarto e parou na janela.
- Você acha que ela saiu ou alguém a pegou?
- Eu não ouvi nada, mas pode ter acontecido enquanto Isobel estava aqui, então não sei.
- Vou ligar pro Damon, ela pode estar com ele.
Elena pegou seu celular e ligou para o cunhado, enquanto Stefan ligava para o celular de . Damon acabou atendendo depois de três toques, enquanto que não atendeu.
- Leninha. - a voz de Damon era de sarcasmo, como sempre. - O que deseja?
- esta com você?
- Não, por quê? - Damon já perguntou preocupado.
- Ela não esta aqui em casa e nós tivemos uma visita hoje.
- Cadê o Stefan?
- Aqui do meu lado
- Passa o celular pra ele.
Elena passou o celular para seu namorado e esperou que os irmãos conversassem, enquanto isso ela ouviu um barulho lá em baixo e foi ver quem era, encontrando Jeremy entrando em casa.
- Jer.
- Oi. - ele disse olhando pra escada
- Você viu ou falou com a ?!
- Agora? - Elena assentiu - Não, por quê?
- Damon foi procurá-la. - Stefan apareceu na escada, sem deixar tempo para Elena responder o irmão.
- O que esta acontecendo? - ele perguntou preocupado

(...)


ainda andava sem rumo, chorando e sem saber o que fazer, ela queria correr pro braços do namorado, mas depois disso fazer o que? Chorar ate pegar no sono? Ela não queria mais chorar, ela queria acabar com tudo isso, mas como? Se Isobel estivesse mesmo falando a verdade, Katherine já estaria na cidade? Ela estaria olhando pra ela agora? E o que ela realmente queria? A morte de e Elena? E se fosse isso, agora seria uma boa oportunidade para isso acontecer. Com esse pensamento, parou de andar e olhou pro lados, para saber onde estava e sem tinha alguém a seguindo.
Quando viu que estava no meio da estrada que dava para a ponte, ela sentiu um arrepiou e um vento forte passou por ela, fazendo-a se abraçar. A noite estava escura e a estrada um breu, não dava para se ver nada. Com medo de que alguém pudesse estar ali, mais precisamente Katherine, ela tirou seu celular da bolsa e discou para o celular de Damon. Depois de três toques, ele atendeu:
- Onde você esta? - ele nem esperou falar
- Na estrada que leva pra ponte. - ela disse com a sua voz chorosa
- Estou indo pra ai. - Damon desligou o celular e ela ficou encarando o aparelho.

(...)


No meio da floresta, com vista para a ponte, ela encarava a menina chorar e esperar o namorado. Namorado! Aquela palavra fazia uma raiva lhe invadir, mas não mais do que saber que a outra namorava Stefan. Aquela com sua aparência tinha lhe rouba seu amor, aquele por quem ela sempre foi verdadeira, mas isso não queria dizer que ela só tivesse ódio da sua copia, o ódio ia para as duas irmãs. As irmãs que enfeitiçaram seus homens. Katherine tinha vontade de sair dali e acabar com a vida daquela garota e ela podia fazer isso, seria ate fácil, mas ela não queria o Damon triste e nem sofrendo, porque ela tinha que admitir, ele amava e era por isso que ela ainda estava na cidade.
Em menos de dez minutos depois da ligação, um carro parou ao lado da garota e Katherine viu Damon sair apressado e abraçar a namorada, beijando-a e a pegando no colo, colocando no carro com cuidado. Katherine revirou os olhos e socou uma arvore, ela não conseguia acreditar no que via, aquele não era seu Damon, ou melhor, aquele era sim o seu Damon, mas era o SEU Damon e não da outra. Katherine saiu dali assim que o carro se afastou e foi pra onde estava se escondendo, já estava na hora de aparecer e mudar algumas coisas, assim que entrou na pensão onde passou muitos dias, pegou seu celular e discou um numero que há muito tempo não discava.
- Alo. - uma voz feminina surgiu do outro lado do celular
- Anna. - Katherine sorriu ao dizer o nome e escutou um espantar. - Surpresa?
- Katherine. - Anna gaguejou
- Precisamos conversar.

(...)


Damon depois de receber o telefonema da cunhada, não sossegou ate descobrir onde estava sua namorada, se Isobel tivesse sumido com ela novamente, ele dessa vez não ia sossegar ate mata-la, mas não foi preciso ir para muitos lugares, quando estava saindo do Grill, seu celular tocou e no visor apareceu o nome de e sem esperar já foi perguntando onde ela estava. Ele entrou no seu carro e dirigiu com pressa ate o lugar onde estava ela.
Ele encontrou sentada no chão chorando, saiu apressado do seu carro e abraço-a, enquanto a beijava, levou-a ate o carro, onde ela estaria segura, enquanto dava a volta pra entrar do outro lado, Damon sentiu algo na floresta, ele olhou pra lá e não viu nada, então deu de ombros e entrou, saindo dali e levando-a ate sua casa.
- ? - Damon chamou depois de um tempo em silencio
- Hum? - ela virou seu rosto encarando os olhos azuis do namorado
- Tudo bem? Quer falar algo?
- To bem. - ela continuou encarando-o, mas ele não acreditou. - Serio.
- Eu sei que Isobel foi lá na sua casa, o que ela disse? Por que saiu sozinha sem falar nada?
- Eu não quero falar sobre isso. Eu não acredito nada do que ela disse.
- Mas fala o que ela falou!
- Por quê?
- Porque no fundo pode ser verdade. - bufou e revirou os olhos.
- Ela disse que estava protegendo a mim e a Elena
- Do que?
- Nos protegendo de Katherine
- Katherine?
- Sim. Ela disse que Katherine sabe de tudo e não esta gostando de nada.
- Katherine? - Damon voltou a falar o nome dela e não conseguia entender o porquê. - De novo?
- Como assim de novo? - perguntou e Damon parou o carro, eles já estavam em frente da mansão.
- Depois eu te falo, mas posso te pedir algo?
- O que? - ela já sabia que não ia gostar
- Pode me esperar lá dentro? Stefan esta ai com a Elena.
- Aonde você vai?
- Preciso fazer algo
- Você não vai matar ninguém, certo?
- Hoje não. - Damon sorriu
- Vai demorar?
- Prometo voltar logo
- E seguro
- E seguro. - Damon beijou-a e esperou-a sair do carro.
Assim que a viu entrando em casa, Damon saiu com o carro, indo onde ele imaginava que ela estaria. Ao chegar à melhor casa de aluguel da cidade, Damon parou o carro e desceu, indo pra porta e entrando sem bater.
- Não sabia que você era tão mal educado. - Isobel apareceu no hall assim que Damon entrou. - Veio me matar por seqüestrar sua namorada?
- Não. - ele disse sorrindo. - Mesmo que fosse a minha vontade.
- E o que quer então? - ela disse indo se sentar na sala e Damon acompanhou
- Saber sobre Katherine.
- Interessada nela ainda? Pensei que amasse a minha filha.
- Você ainda tem coragem de chamá-la assim? - ele perguntou um pouco nervoso
- Mas ela é a minha filha, independente das coisas. - Isobel deu de ombros. - Mas o que quer saber sobre Katherine?
- A ultima vez que a viu?
- Sei lá, alguns meses.
- Por que disse que estava protegendo e Elena dela?
- Porque você acha? Ela ainda acha que você e Stefan são dela.
- O que exatamente ela sabe?
- Tudo. Katherine sempre sabe tudo.
- Pensei que você e Katherine fossem amigas?!
- Não somos amigas, mas mesmo se fossemos, ela esta querendo fazer mal as minhas filhas.
- E você sabe que ela já tentou matar a ?
- Como? - Isobel pareceu surpresa dessa vez e Damon não sabia se era verdade ou não.
- Sim, no acidente que matou o namorado de . Era pra ela ter morrido também. Você sabe por que ela quis isso?
- Não e eu nem sabia disso. Mas imagino que tenha haver com você e seu irmão.
- Nós tínhamos acabado de chegar na cidade, nem conhecíamos ou Elena.
- Sim, vocês ainda não conheciam, mais iam. E pode ser também por causa da aparecia da Elena.
- Esta historia esta mal contada. - Damon levantou e foi andando ate porta
- Damon. - Isobel chamou
- O que?
- Se você ama mesmo a , se afastaria dela. E isso vale também ao seu irmão. Você conhece Katherine e sabe do que ela é capaz.
Damon não disse nada e foi embora, ele só queria ficar ao lado de agora e pensaria em Katherine depoisSe isso tudo fosse verdade, Isobel tinha razão, ele precisaria se afastar, mas isso não ia ser fácil.

Capitulo 29 - Isso é só o começo
O fim daquela noite foi mais tranquilo, mas mesmo assim, demorou a pegar no sono. Ela insistiu que Damon contasse a ela onde foi e o que foi fazer, mas ele negou, fazendo-a ficar irritada e ate brava com ele. Damon saiu do seu quarto e bateu na porta do quarto de hospedes.
- Sim. - a voz de surgiu lá de dentro
- . - Damon abriu a porta e colocou um pouco a cabeça pra dentro
- O que é, Damon?! - ela perguntou ainda brava
- Você realmente vai ficar aqui? Vai continuar brava comigo?
- E você realmente não vai me contar o que foi fazer? - ela perguntou no mesmo tom que o namorado
- É besteira. - ele entrou no quarto e foi ate a cama
- Não é besteira, você voltou estranho. - levantou da cama se afastando de Damon
- Vamos pro meu quarto, lá conversamos.
- Se você não for me contar o que foi fazer, eu não vou sair daqui. Durma sem mim ate decidir me contar. - ela já estava na porta esperando ele sair.
- Eu não vou sair desse quarto ate você ir comigo.
- Damon, eu falo serio. - ela fechou a cara
- E eu também. - os dois se encaravam sério
bufou e começou a andar, indo pro banheiro e se trancando lá. Damon também bufou e jogou as mãos pro alto, em forma de impaciência.
- . - ele bateu na porta
- Vai me falar. - ela voltou a insistir
- Arrg. - ele revirou no lugar e com a cabeça encostada na porta falou. - Okey, você venceu. Vou te contar.
- Serio?
- Sim, o que eu não faço por você.
A porta se abriu, Damon deu um passo pra trás e saiu, pulando em seu colo, lhe beijando.
- Te amo.
Damon levou-a para seu quarto no colo e depois de depositá-la na cama, se deitou ao lado e a puxou pro seu peito, ele tentava adiar a conversa que teriam e ele nem sabia como começar.
- Então..? - ela começou
- Eu fui ver Isobel.
- Por quê? - ela se afastou um pouco e lhe encarou brava
- Me deixa terminar. - ele a encarou serio
- Okey.
- Fui conversar com ela sobre Katherine. Saber tudo o que ela sabia.
- Descobriu algo?
- Nada do que eu não saiba.
- Isobel sabe onde esta Katherine?
- Ela disse que não.
- E você acreditou?
- Mais ou menos.
assentiu e voltou a deitar a cabeça no peito do namorado, suspirou e ficou encarando a parede, enquanto sentia os carinhos que Damon lhe fazia. Algum tempo em silencio, ela voltou a falar.
- Damon
- Oi. - sua voz saiu em sussurro
- Se Katherine voltar, o que ela pode fazer?
- Em relação a que?
- A mim, a Elena, você e seu irmão?! Isobel falou que estava protegendo eu e minha irmã, então acho que a Katherine não é boa.
- Não vou mentir pra você, Katherine não é mesmo boa. E quando ela quer alguma coisa, faz o que for preciso para ter.
- Então eu posso concluir que se ela voltar, podemos nos preparar, por que não será fácil.
- Não, não será fácil. Pode ate ser perigoso. - a garota arregalou os olhos. - Mas calma, eu estarei aqui pra te proteger.
- Eu sei. - ela beijou-o.
- Isobel não acredita que eu posso te proteger.
- Por quê?
- Ela me deu um conselho
- E qual seria?
- Me afastar de você. - levantou com tudo e encarou o namorado.
- Você não vai fazer isso, certo?
- Hei, calma. - ele puxou-a para seu peito novamente. - Você vai estar segura, nada de ruim vai acontecer.
Damon voltou a fazer carinho em , ate senti-la mais calma. E sussurrou uma canção, para fazê-la dormir e em poucos minutos, ela ressonava baixinho.
- Tudo que eu fizer, será para te proteger. - Damon sussurrou e beijou a cabeça dela, para dormir logo em seguida.

(...)


Anna chegava aquela pensão um pouco nervosa, fazia muito tempo que não via Katherine e tinha receio do que lhe esperava. Anna entrou e subiu, indo ate o quarto que Katherine estava hospedada, bateu uma vez na porta e entrou.
- Katherine?! - Anna chamou ao ver o quarto escuro e vazio
- Que bom que veio. - Katherine apareceu por trás, assustando-a.
- O que quer? - Anna deu um passo pra trás
- Conversar, apenas. - Katherine sorriu e foi se sentar
- Você nunca quer apenas conversar. Diga.
- Você é apressada. - Katherine balançou a cabeça. - Mas vamos ao assunto. Eu quero acabar com as gemêas Gilbert. Acho que você já conhece elas?!
- Sim, conheço. Mas por que você acha que eu poderia ajudar?
- Eu sei de tudo Anna e sei que por causa delas sua mãe ainda esta pressa na tumba.
- Por causa de você que minha mãe esta lá.
- Sim, isso é verdade. Mas por causa das duas ela continua lá.
- E o que você quer exatamente?
- Por enquanto, apenas assusta-las. Não sei se você sabe, mas eu adoro brincar com as minhas pressas.
- Conheço você, Katherine e sei muito bem do que gosta. - Anna lhe lançou um olhar e Katherine sorriu. - Qual é o motivo disso tudo?
- Oh Anna, pensei que me conhecia.
- É por causa dos Salvatores.
- Sim.
- E você não acha que eles vão fazer de tudo para protege-las?
- Sim, eles farão. E eu os conheço muito bem, para saber que farão de tudo mesmo e é com isso que eu conto.
- Como assim? - Anna já não conseguia entender
- Eles vão se afastar delas e é com isso que eu conto. E quando eles estiverem de baixa guarda, achando que eu não vou fazer nada com elas, eu termino o meu serviço.
Anna se afastou um pouco e encarava Katherine que sorria, ela sentiu um tremor ao ouvir o que a vampira podia fazer, mas sabia que se não ajudasse, seu fim seria igual ao das gêmeas.
- O que você quer exatamente que eu faça?
- Então vai me ajudar?
- Sim - Anna assentiu. - Mas eu quero algo
- O que?
- Minha mãe fora da tumba.
- Não sou de negociar. - ela balançou a cabeça e sorriu. - Mas porque não. Feito, depois de terminarmos o serviço, eu arrumo um jeito de tirar sua mãe da tumba.
Anna e Katherine voltaram a se sentar e a conversar sobre o que fariam, tinha que ser tudo planejado, nada poderia sair errado. Dessa vez Katherine queria ver as duas mortas, enterradas e longe de Damon e Stefan.

(...)


A manha começou calma e normal. se espreguiçou na cama, procurando por Damon, mas não o encontrou, logo seu sonho da noite anterior voltou e assustada, colocou a mão no peito e segurou as lagrimas, seu sonho não podia se realizar, Damon não podia ter abandonado-a. Ela jogou os lençóis pra fora e quando ia se levantar, o namorado entrou no quarto com uma bandeja na mão.
- Hei. - ele disse parando perto da cama. - Que cara é essa?
- Damon. - ela choramingou, levantou da cama e pulou em seu pescoço. - Não me deixe.
- Calma. - ele se afastou um pouco. - O que foi?
- Nada. - ela balançou a cabeça e sorriu. - Só bobagem.
Eles se sentaram na cama e tomaram café da manha. Depois tomou um banho e se arrumou pra ir à escola, hoje iria ter aula. Depois de descer as escadas, encontrou Elena na sala junto de Stefan. Os três saíram pra escola, enquanto Damon ia dar uma averiguada na cidade, ele achava que algo ia acontecer, aquela sensação de que tinha alguém na floresta, quando foi buscar , ainda estava nele.
Quando chegaram à escola, encontraram Bonnie, Caroline, Matt e Jeremy. percebeu algumas coisas estranhas entre eles, como Caroline e Matt de mãos dadas e Jer e Bonnie conversando e sorrindo um para o outro.
- Hei gente. - Elena disse ao se aproximar dos amigos
- Oi. - Car foi a primeira a falar.
Eles ficaram conversando enquanto o sinal não tocava e o que desconfiava estava certo, Caroline e Matt estavam juntos mesmo e ela ficou muito feliz por isso, já Bonnie e Jeremy nada tinha sido confirmado, mas ela torcia muito para dar certo, seu irmão merecia uma pessoa como a Bonnie.
No fim das aulas, e Elena esperaram seus amigos no estacionamento e aos poucos eles chegavam.
- Cadê a Caroline? - perguntou ao ver Matt chegar sozinho
- Não sei, ela disse que ia me encontrar no campo e não apareceu.
- Estranho. - Bonnie disse olhando ao redor e parando nas gemeas.
- Será que aconteceu algo? - Matt perguntou se preocupando
- Vou ver dentro da escola. - disse já andando de volta a escola
Corredor por corredor ela passou, entrou em todas as salas, perguntou para algumas pessoas que estavam ali, ate chegar à sala do Ric.
- ? O que faz aqui ainda?
- Estou procurando Caroline, você a viu?
- Não, acha que aconteceu algo?
- Não duvido de mais nada agora, mas torço para não ter sido nada de ruim.
saiu da sala e voltou a andar e depois de procurar em toda a escola e não encontrar nada, voltou pro estacionamento, onde só Jeremy a esperava.
- Cadê todos?
- Foram procurar a Car. Encontrou-a?
- Não, Jer. - ela respondeu abraçando-o
- Você acha que ela...
- Eu não sei. - ela balançou a cabeça e saiu do estacionamento.

(...)


Depois de andar um pouco na cidade e falar com a xerife se sabia de algo suspeito, Damon voltou pra sua casa, hoje ele não ia fazer nada, só esperar a hora de buscar . Enquanto ligava uma musica e enchia um copo de uísque, a porta da frente se abriu e Elena passou por ela, deixando Damon sem entender nada.
- Elena?! O que faz aqui? - ele a olhava de cima a baixo, ela estava com uma roupa diferente do que estava de manha. - Pensei que já estaria na escola. Matou aula? - ele perguntou zombeteiro
- Não. - ela disse apenas e se aproximou lentamente de Damon. - Eu vim conversar com você.
- Comigo? - ele perguntou levantando uma sombracelha
- Sim. Sabe não sei se você já percebeu alguma vez o que acontece com a gente.
- Hei, espera ai... Do que você esta falando? Você bateu com a cabeça? - Damon começou a encará-la
- Não se faça de desentendido. Você sabe o que se passa com a gente. Eu sei que gostar da é só uma fachada.
Damon parou um pouco de analisar Elena e ficou encarando a parede, para depois voltar a encará-la. Algo tinha passado em sua cabeça e era algo de que ela poderia fazer, Damon sorriu e resolveu entrar no jogo que aquela falsa Elena, ou melhor, Katherine estava fazendo.
- Pensei que você nunca tivesse percebido. - Damon andou lentamente para Katherine ainda sorrindo sedutor. - Mas vejo que estava enganado, mas agora me diga o que você sente por mim, Elena? - ele já estava em sua frente
- Você sabe o que eu sinto. Você me deixa nervosa Damon, minha vontade é jogar tudo pro alto e fugir com você.
- Podemos pensar nisso. - ele sorriu e se aproximou mais
Katherine sorriu triunfante e passou seu braço pelo o pescoço de Damon, aproximando sua boca da dele, mas antes de conseguir beija-lo, Damon segurava seu pescoço com força e a levava ate a parede.
- Achou mesmo que eu não fosse perceber que era você, Katherine.
- Devo dizer que fiquei surpresa agora.
- Eu não sou mais o Damon que você conheceu. - ele intensificou o aperto, a fazendo ficar sem ar.
- E eu continuo sendo a mesma Katherine. - ela empurrou Damon que foi parar na outra parede.
- O que faz aqui?
- Senti saudade da cidade, de você, do Stefan.
- Conta outra, Katherine.
- E eu também vim buscar o que é meu. - ela sorriu e foi pra perto de Damon.
- Você não tem nada nessa cidade. - Damon a empurrou pra longe
- Acho que tenho sim.
Damon começou a analisá-la e a pensar num jeito de saber o que ela queria, sem deixá-la com raiva. Ele ate poderia tentar mata-la, mas ele precisava saber se ela já tinha algo planejado se isso acontecesse.
- Você sabe que estar aqui pode ser perigoso.
- Vai me dizer que pretende me matar?
- É algo a se pensar, já que você colocou minha namorada em perigo uma vez.
- Eu? Damon tem certeza disso?
- Muito, eu sei que você tentou mata-la na ponte. Que você tirou o carro do namorado dela da estrada.
- Ah sim, me lembro vagamente desse acontecimento. Pena que ela não morreu ou devo dizer que você não a deixou morrer.
- Por que você fez isso?
- Tenho meus motivos. - Katherine sorriu
Aquela conversa não estava levando Damon onde ele queria, não ia ser fácil tirar as coisas dela, ele ate pensou em ameaça-la ou tentar mata-la, mas sabia que no fim ele poderia sair ferido, Katheine era mais forte e mais velha. Se Stefan estivesse ali poderia ser mais fácil.
E só foi pensar no irmão, para escutar o carro dele chegando e Damon sorriu com isso, mas antes de dar tempo de Stefan entrar, Katherine já tinha sumido. O que fez Damon bufar de ódio.
- Damon. - Stefan entrou e Elena entrou atrás
- Que foi? - ele percebeu que algo tinha acontecido. - Cadê a ?
- Já vem. - Stefan respondeu
- Caroline sumiu. - Elena disse se sentando no sofá
- Como assim sumiu? Ninguém some do nada.
- está procurando por ela na escola
- Hum. - Damon disse andando pela a casa
- Aconteceu algo aqui? - Stefan perguntou
Damon pensou um pouco se contava ou não sobre Katherine e decidiu que seria melhor não, não por agora. Ele queria descobrir sozinho o que ela queria. chegou com Jeremy na mansão Salvatore sem noticias de Caroline, ela já estava preocupada e varias coisas passavam por sua cabeça. Eles ficaram todos na mansão, pensando o que poderia ter acontecido, o que eles podiam fazer.
já estava impaciente e estava anoitecendo, Ric e Bonnie chegaram ali fazia pouco tempo e sem noticias também.
- Eu vou sair procurar por ela. - disse já na porta
- ... - Damon ia impedi-la, quando ela lhe lançou um olhar de que não ia desistir. - Vou com você. - ele disse abaixando os ombros
Os dois saíram na rua, Damon queria ir de carro, mas já foi andando de a pé mesmo e ele resolveu segui-la. Eles andaram por varias ruas e nada de encontrar Caroline, as ruas já estavam escuras e não sabia mais o que fazer.
- Damon, será que é coisa de vampiro?
- Não sei.
- Só tem duas vampiras na cidade, Isobel e Anna, alguma delas fez isso.
- Não vamos nos precipitar, nós vamos achá-la.
entrou numa rua menos movimentada e foi andando, com Damon logo atrás. Eles passaram perto de um galpão e ela sentiu vontade de entrar ali.
- , ela não vai estar... - Damon disse entrando logo atrás e parou ao ver a namorada ajoelhada perto do corpo de Caroline
- Ela esta morta. - virou seu rosto para encarar Damon. - MORTA. - ela gritou chorando e puxando o corpo dela para seu colo
- . - Damon se aproximou rápido. - Er... Eu...
- Damon, quem fez isso e por quê? - ela escondeu seu rosto no peito do namorado
- Eu não sei, mas vamos descobrir. - ele disse olhando Caroline morta e passando a mão na cabeça da namorada ainda ficou um tempo ali, ela não podia acreditar que sua amiga estava morta, Damon tentou leva-la embora, mas ela não queria sair dali. Depois começou a pensar em todos: na sua irmã, no Matt, na xerife Forbes. Como ela daria essa noticia.
- Damon. - chamou depois de analisar o corpo
- Oi
- Como você acha que ela morreu? Não pode ser um vampiro, não tem marca de mordida.
Damon começou analisar o corpo e a pensar na mesma coisa que sua namorada estava pensando. No fim ele acabou não encontrando nada que pudesse dizer que Caroline estava morta, nenhum machucado, nada fora do lugar e foi ai que algo passou em sua cabeça.
- . - ela levantou a cabeça - Não acho que ela esteja morta
- Como assim, Damon? - mas não deu tempo de Damon responder, Caroline levantou respirando fundo.
- . - sua voz saiu fraca
- Car? Caroline?! Ai meu Deus, você esta bem e viva.
- O que aconteceu? Onde estamos?
- Car, você não se lembra de nada?
- Não...
- Caroline. - Damon chamou-a e ela o olhou.
Damon pegou em seu rosto e olhou fundo em seus olhos, e ali estava o que ele suspeitava.
- Damon? - chamou
- Ela esta em transição.
- Como? - Caroline e perguntaram juntas.
Damon resolveu tira-las dali e conversarem num lugar melhor e menos perigoso.

Capitulo 30 - Ter que ter uma solução
Elena andava de um lado para o outro, agora não era só Caroline que estava sumida, sua irmã também. Ela já não sabia o que fazer ou pra quem ligar.
- Não devíamos ter deixado eles saírem.
- Calma, Elena. - Stefan a parou e sento-a no sofá. - Damon esta com a , nada vai acontecer.
- Mas por que eles não atendem o celular.
- Eles devem estar num lugar sem sinal.
- Se eles...
A porta da frente fez barulho e Elena se levantou com tudo, vendo e Damon passar pela a porta, com Caroline sendo amparada.
- ? Car? - Elena correu ate elas.
- Não. - parou na frente de Elena, não deixando-a se aproximar
- Me deixa ver a Caroline. - Elena insistiu em chegar perto
- Aconteceu algo. - ela começou
- Minha gengiva dói, minha cabeça também, o que houve comigo? - Car choramingava e Stefan percebeu o que houve e puxou Elena pra longe
- Vem, Car. - a sentou no sofá.
- O que esta acontecendo? - Elena ainda não entendia nada. - Onde a Caroline estava?
- Elena. - encarou a irmã que estava sendo segurando por Stefan. - A Caroline esta em transição.
- Transição? Mas pra... - a voz de Elena ia sumindo ao perceber do que se tratava. - Não. Isso não pode estar acontecendo.
- Mas está. - disse abaixando o rosto e balançando a cabeça, ela não queria aquele fim para a amiga.
- Eu to com sede. - Car disse se levantando e indo pra cozinha.
- Caroline. - Damon apareceu na frente dela
- Como você fez isso?
- Você não quer beber água.
- Claro que quero. - Car deixou o vampiro pra trás e foi andando ate a cozinha.
Depois de um tempo ela voltou pra sala, bufando e ainda bebendo água.
- Essa sede não passa.
- Porque não é esse liquido que você quer. - Damon voltou a falar. - Você quer sangue.
Ao ouvir aquela palavra, Caroline ficou encarando Damon e depois caiu na gargalhada, rindo sem parar. Damon deu de ombros e com sua velocidade, foi ate o porão pegando uma bolsa de sangue e voltando pra sala. Ao chegar lá, Car já tinha parado de rir e agora acariciava sua garganta e analisava em frente a um espelho sua gengiva. Damon se aproximou de Caroline e abriu a bolsa de sangue. O cheiro do sangue tomou toda a sala, Stefan teve que prender a respiração e Caroline se virou com tudo, olhando o liquido vermelho, que fez sua garganta arder e uma vontade louca de beber a domou.
E antes de pegar a bolsa de sangue, parou em sua frente e falou:
- Car, espere.
- Não, eu preciso beber aquilo. - e apontou para a mão de Damon
- Você precisa saber no que se transformou
- , ela só tem duas escolhas ou bebe ou morre. - Damon disse puxando a namorada um pouco pra trás, ao perceber o estado que Caroline se encontrava
- Mesmo assim, ela precisa saber. - ela encarou Damon e depois voltou a encarar Caroline. - Você esta presetes a se tornar uma vampira.
- Vampira?
- Sim, Caroline.
- Mas isso não existe
- Existe sim e é isso que você vai se tornar se beber o sangue.
- Mas como isso é possivel?
olhou pra todos na sala e ficou um pouco perdida, ela não sabia muita coisa de vampiro e vendo como a cunhada não sabia prosseguir, Stefan deixou Elena no sofá e se aproximou de Caroline, lhe contando tudo o que precisava saber.
- Se eu não beber o sangue, eu morro?
- É bem isso mesmo. - Damon disse já impaciente
- Car, você não precisa fazer nada que não queira. - Elena tentou ajudar
- Mas eu não quero morrer. - Caroline levantou com tudo. - E também não quero ser vampira. - ela quebrou um copo com a mão
- Mas você tem que se decidir. As horas passam e você fica perto da morte. - Damon deu de ombros
Caroline voltou a se sentar, colocando a cabeça entre os joelhos e choramingando. Ela começou a ter fleches de lembranças que não estavam ali antes, coisas que aconteceram com ela a poucos minutos, antes de acordar num galpão. E isso começou a lhe dar dor de cabeça, sem falar na audição mais aguçada, no olfato que podia sentir o cheiro do sangue dentro do corpo das pessoas presentes na sala e tudo isso a deixava nervosa e sem saber o que fazer.
- Essa sede não vai parar nunca? Nem se eu beber o sangue?
- Vai parar por um tempo, mas não será pra sempre.
- Eu não quero matar ninguém.
- Você não precisa. Damon e o Stefan vão te ajudar a se controlar, a beber sangue sem matar ninguém. - disse se sentando ao lado da amiga e passando a mão pela a suas costas
Caroline abraçou a amiga e começou a chorar, sua cabeça estava deitada no pescoço de e o cheiro ali era bem forte e atraente, o que fez a garganta de Caroline arder mais ainda, ela sentiu sua gengiva doer, como se tivesse rasgando e ela sabia que dessa vez não teria jeito, ela queria mais que tudo beber aquele sangue. Caroline ate tentou se afastar, mas quando viu já estava pra morder o pescoço da amiga e se não fosse Damon e sua velocidade, ela teria feito.
Damon jogou Caroline para o outro lado da sala e colocou atrás de suas costas, ele estava em posição de ataque e rosnava para Caroline. Stefan levantou com tudo do sofá e parou na frente de Caroline, tentando acalma-la.
- Ela precisa beber logo o sangue e nem pense em chegar perto de novamente, antes de saber se controlar. - Damon rosnou e pegando a namorada no colo, subiu as escadas com sua velocidade e a deixou no quarto.
nem teve tempo de pensar ou falar algo, quando viu já estava sentada na cama do namorado, encarando a parede. Ela procurou por Damon, mas não o encontrou, então foi ate a porta e tentou abrir, encontrando-a trancada.
- Ah não. - ela disse ficando brava e batendo na porta. - Damon, abre essa porta.
- Não. Enquanto a Caroline estiver descontrolada você vai ficar ai.
- Você só pode estar louco. Eu quero sair.
- Você vai, mas depois.
E só escutou depois disso o barulho de Damon sumindo com sua velocidade, ela esbravejou e jogou suas mãos pro alto, indo ate a cama e se jogando. O jeito era ficar no quarto, mesmo ela querendo muito ajudar a amiga. Mas agora ela não podia fazer nada a não ser dar todo o apoio.

(...)


Depois de um tempo pressa ali e sem nada pra fazer, começou a pensar no dia de hoje e em tudo o que aconteceu, ela queria saber quem e porque fizeram isso com Caroline? E como seria agora? A xerife odiava vampiros, ela odiaria a filha tambem? E a Bonnie, ela já disse que odiava vampiros, a partir de agora odiaria a amiga? Cansada dessas perguntas sem respostas, ela voltou ate a porta e chamou por Damon.
- Damon, esta entediante aqui.
- Se você quiser podemos mudar isso. - a voz dele veio do outro lado da porta, cheia de malicia.
- Eu quero sair daqui, saber como esta as coisas? Se Caroline já bebeu o sangue?
- Sim, ela já é uma vampira.
- E como ela esta?
- Como qualquer vampira nova, cheia de sede.
- Cadê a Elena?
- Foi conversar com a Bonnie e explicar o que houve, pedir que ela faça um anel para Caroline.
- Nós não podíamos conversar cara a cara? Isso é muito chato
- Okey. - Damon abriu a porta e entrou no quarto. - Você nem dormiu, ne?! - ele perguntou percebendo os olhos inchados dela
- E como você acha que eu ia conseguir dormir?
- Certo, você tem razão.
- Caroline se lembrou de algo? Quem que fez isso com ela?
- Lembrou
- E...?
- Pela as suas descrição, quem fez isso foi a Anna.
- Por que? Ela disse?
- Ela só deixou um recado com a Caroline
- E qual foi?
- Que isso é só o começo.
- O que ela quer dizer com isso? Por que só agora ela veio com essas coisas? - tentava entender, mas nada vinha a sua mente. Anna não podia ter tanto ódio assim, tinha alguém por trás disso.
- Não sei. - Damon virou o rosto ao responder e percebeu que ele escondia algo.
- Damon. - ela virou o rosto dele para se encontrar com o seu - Me conta o que esta escondendo.
- Eu não escondo nada. - ele tentou virar o rosto novamente, mas ela intensificou a força com que segurava seu rosto.
- Damon. - pediu seria e ele bufou. Para os outros, o vampiro mentia com facilidade, mas para a namorada era como se fosse impossível, ele não conseguia.
- Katherine esta na cidade. - ele sussurrou no ouvido dela, para que Stefan não escutasse. - Mas não diga nada pra ninguém.
encarava Damon de boca aberta, ela não tinha reação, não sabia o que pensar, nem o que falar. Só uma coisa ela sabia que a partir de agora sua vida seria um inferno.
- Como você sabe? - ela perguntou depois de um tempo
- Ela apareceu aqui em casa, se passando de Elena.
- Como?
- Sim.
- Damon, isso é mais perigoso do que imaginei. Se ela pode se passar pela a Elena, todos têm que saber. Ela pode se aproveitar disso.
- Eu sei, já pensei nisso.
- Então o que estamos esperando?
- Já temos um problema para resolver
- Que foi causado pela a Katherine, tenho certeza. - levantou da cama. - Ela fez isso para atingir nós. Se ela disse que é apenas o começo, o que mais vem por ai? Só pode ser coisa pior e eu não posso deixar isso acontecer.
- . - Damon parou em sua frente e segurou seu rosto. - Vamos resolver tudo isso.
- E como, posso saber? Se Katherine é como vocês falaram, ela fará de tudo para acabar comigo e com a Elena. - ela balançou a cabeça. - E o pior que eu nem sei o porque. Não pode ser por amor, como você disse, ela não ama ninguém, a não ser ela.
- Katherine sempre encontra algum motivo para fazer o mal, mesmo que esse motivo seja pequeno.
- E você acha que seja o que?
- Sei lá, pode ser por causa da aparência dela com a Elena, pode ser por causa do Stefan, de mim.
voltou a se sentar e pensar em qual das opções seria a verdadeira. Mas e se fosse todas? Seria por amar Damon? Não, se fosse, quando eles se encontraram pela a primeira vez, ela teria dado um jeito de estar junto dele. Quer dizer, ela disse que não amava o Damon, mas e se isso não fosse verdade? Se no fundo ela sentisse algo pelo o Damon, que fazia ela não conseguir ver ele com outra? não suportaria perde-lo para Katherine e nem pra ninguém, ela não conseguia ver um futuro sem o Damon. Tinha que haver alguma solução, algum modo de parar Katherine ou parar tudo isso.
Damon continuava de pé e encarava a namorada pensativa e ele também pensava, ele também queria achar uma solução pra tudo isso, uma solução que não tivesse que chegar a se afastar dela, por que pior que tudo isso que está acontecendo, era ter que deixa-la. Um barulho lá embaixo tirou Damon dos seus pensamentos, era barulho de porta abrindo e fechando e vozes, ele sabia que a bruxinha tinha chegado e não estava contente com o que aconteceu.
Damon resolveu descer e achou melhor vir junto, não era legal deixa-la fora disso tudo.
- . - ele a chamou
- Oi.
- Vamos. - ele estendeu a mão para ela.
- Caroline esta melhor?
- Mais controlada e a Bonnie chegou.
Os dois desceram e encontraram Caroline sentada num sofá encarando Bonnie, que lhe encarava de volta brava e desapontada, Elena estava ao lado de Stefan e tentava amenizar o clima, assim que se soltou de Damon, foi ate o sofá e abraçou Caroline e escutou um rosnado vindo do namorado, mas ela só olhou pra ele e sorriu.
- Como você esta?
- Estranha. - Car disse tentando sorrir
- Você vai se acostumar com o tempo.
- Eu sei, Stefan disse que vai me ajudar. - ela sorriu para Stefan que sorriu de volta
- Bonnie. - chamou a outra amiga
- Eu já sei de tudo, sei que a Caroline não teve culpa. Mas mesmo assim, ela se tornou um...
- Monstro? - Caroline completou
- Não é isso. - Bonnie tentou se corrigir, ao ver a dor nos olhos da amiga. - É só que...
- Eu sei, Bonnie. - Caroline falou e abaixou os olhos
- Você vai fazer o anel para Caroline? - perguntou
- E nunca fiz um feitiço assim, mas posso tentar. Esta tudo no grimorio da Emily.
- Sei que é difícil fazer isso, mas obrigada. - Caroline disse levantando e indo ate Bonnie, que deu um passo pra trás, fazendo Car congelar no lugar
- Er... Tudo bem. Eu só preciso de um anel seu.
Essa parte tinha sido resolvida, mas ainda tinha outras coisas piores, que seria resolvida com o tempo. ficou pensando no que conversou com Damon e achou que seria melhor se todos soubessem e ela sabia que ia ter um impacto grande, com apenas um olhar Damon sabia o que sua namorada ia fazer e ele não podia impedi-la e ate achava que ela estava certa, Caroline só estava nisso por não saber de nada.
pediu que todos se sentassem, ligou para Jeremy e Alaric e pediu que eles viessem ate a mansão e quando todos estavam reunidos, contou o que sabia e quem estava na cidade.

Capitulo 31 - É apenas uma diversão
A noticia não foi bem recebida ou pelo menos por quem conhecia Katherine. Todos sentiram um arrepio de medo só de imaginar a vampira andando pela a cidade e fazendo o mal. Stefan ficou um pouco abalado, porque pra ele, nunca mais veria Katherine e saber que ela estava próxima, deixava-o assim. Elena estava a ponto de surtar com essa noticia. Saber que era copia de uma pessoa, já não era normal ou fácil, mas saber que uma pessoa igual a você estava andando por ai e fazendo o mal, era pior ainda.
- Eu só decidi contar tudo isso, pois Katherine é idêntica a Elena e eu não quero que algo aconteça com vocês, igual ao que aconteceu com a Caroline. - disse por fim
- Como saberemos quem é a Elena e quem é a Katherine? Se ela conseguiu, por um momento, enganar Damon... Imagina com nós?! - Ric falou um pouco assustado
- Primeiro todos receberão algo que contenha verbena, para assim, ela não poder hipnotizá-los. E não será fácil ela engana-los, vocês conhecem bem a Elena, sabe o que ela falaria ou faria. E Elena usa um colar, é só vocês ficarem em alerta com isso e outras coisas. - Damon ia dizendo e todos concordando
- Katherine adora usar o cabelo encaracolado, mas pra se passar por Elena, é bem capaz de alisá-lo.
- Podíamos criar algo, uma palavra talvez, para que só a verdadeira Elena fosse falar. - Jeremy sugeriu e Damon riu, fazendo lhe dar uma cotovelada.
- É uma boa, Jer. - disse sendo solidária com o irmão.
- Sim, seria uma boa, se Katherine não tivesse suas artimanhas e pudesse descobrir. - Damon disse revirando os olhos
- Mas pra qualquer coisa, a Elena pode chegar e contar algo relacionado com a pessoa que foi muito importante. - Stefan disse por fim e todos assentiram
Depois desse dia todos ficaram mais atentos com as coisas ao seu redor, alem de ganharem acessórios novos cheios de verbena. Caroline estava tendo um pouco de dificuldade de seguir a dieta animal, mas já não perdia tanto o controle perto de humanos. O difícil foi com a sua mãe, que percebeu a mudança na filha, mas não descobriu nada. Stefan tentava de tudo pra ajudar Caroline, lhe ensinando tudo o que precisava saber e Damon também ajudava, mas Damon e Stefan tinham visões diferentes em relação ao vampirismo.
Tinha se passado duas semanas e nada de Katherine aparecer novamente ou Anna. A cidade estava calma, como se não tivesse nenhum perigo a espreita, o que preocupava muito Damon e Stefan. Damon não sossegava ate encontrar Katherine, ele queria se ver livre dela.
Era sexta-feira e resolveu faltar da escola, ela queria fazer uma visita a uma pessoa. Esperou todos saírem de casa, pra descer. Ela comeu alguma coisa rápido, pegou seu carro e foi ao endereço que escutou Damon falar uma vez para Stefan. Quinze minutos depois, ela chegou em frente a uma casa enorme, parou o carro e foi ate a porta, tocando a campainha.
- Que bela surpresa. - Isobel disse depois de abrir a porta - Decidiu aceitar a mamãe? - a vampira sorriu e deu passagem para a garota entrar>
- Não, vim apenas conversar. - as duas sentaram no sofá
- Sobre?
- Katherine
- O que você e seu namorado tanto querem com ela? - Isobel cuspiu a palavra namorado
- Pelo o jeito que você falou dela, posso dizer que não sabe que ela esta na cidade.
- Katherine na cidade?! - Isobel perguntou descrente
- Como imaginei, você não sabe dela.
- E como vocês sabem?
- Ela foi visitar o meu namorado. - enfatizou bem a palavra e viu Isobel fazer careta. - E já aprontou!
- O que ela fez? Você e a Elena estão bem? - ela parecia preocupada
- Ela não fez nada com a gente, não precisa fingir preocupação.
- Mas o que você quer saber?
- Quero saber se você poderia nos ajudar a acabar com ela?!
- Matar Katherine? - ela perguntou com um sorriso - Você enlouqueceu?
- Por quê? Você é vampira ou não?
- Sou, mas Katherine também é e mais velha, quer dizer que ela é bem mais forte.
- Não estou falando pra você mata-la sozinha, apenas ajudar.
- Mesmo assim é loucura. Katherine é esperta, ela já saiu de coisas bem piores.
- Como o que?
- Nada, não vem ao caso agora.
- E essa arma do Jonh?! Podemos usá-la.
- Se for usada, ela afetará todos os vampiros que estiverem em uma raio de 5km.
- Então ela teria que ser usada por humanos
- Sim.
- Mas podia ajudar.
- Mas seria muito arriscado.
- Mas você nós ajudaria?!
- Não. - Isobel disse se levantando um pouco nervosa
- Certo, sabia que não podia contar com você mesmo.
levantou e saiu da casa, indo pro seu carro. Ela não ia desistir de matar Katherine, tinha que haver algum jeito.

(...)


Katherine comemorava o inicio bem sucedido do seu plano, ela não fazia idéia de que seria tão fácil assim. Mas agora ela teria que se afastar um pouco, seria muito fácil eles ligarem as coisas e perigoso, por um lado, pra ela. Mas mesmo escondida, Katherine matinha vigilância, ela sabia dos passos de todos, sabia o que cada um fazia e sabia em como eles estavam preocupados e loucos para saberem dela.
Mas o que Katherine não esperava era que Isobel estivesse na cidade e mais perto das Gilbert do que ela imaginava. Agora seria uma boa hora de fazer uma visitinha a uma amiga. Por sorte ou azar, depende de quem vê, Katherine não escutou a conversa de com Isobel, então pra ela, eles ainda não era referencia de perigo.
Katherine esperou anoitecer para ir ate a casa de Isobel, ela ate pensou em ir como Elena, mas não era hora pra isso. Ela queria a vampira longe da cidade, onde não representaria perigo. Isobel estava se preparando pra sair e procurar alguém para se alimentar, quando sua campainha toca. Ainda dentro da casa, ela sabia que era um vampiro, tentou identificar quem era, mas não conseguiu. Andou cautelosamente ate a porta e pelo o olho mágico viu Katherine parada, sorrindo. Ela respirou fundo e abriu a porta.
- Katherine
- Ola Isobel. - as duas ficaram se encarando - Não vai me convidar pra entrar?
- Você sabe que não precisa disso. - Isobel sorriu e deu passagem a outra vampira
- Não sabia que estava na cidade. - Katherine disse indo se sentar no sofá
- Digo o mesmo de você. - Isobel se sentou também
- Tenho assuntos não resolvidos aqui.
- Então somos duas.
- Gêmeas Gilberts?!
- Sim.
- Mas não consigo imaginar o que seria?! - Katherine sondava Isobel
- Posso dizer que é uma coisa do passado. - foi tudo o que ela disse
As duas ficaram conversando, como velhas e boas amigas. Depois de um certo tempo, Katherine decidiu ir embora, ela sabia que tinha passado o que queria, pelo simples fato de como Isobel ficou, sempre na defensiva.
Assim que Katherine passou pela a porta, Isobel subiu com sua velocidade e arrumou suas malas, ela sabia que a visita de e depois de Katherine queria dizer alguma coisa e não era algo bom. Isobel arrumava suas coisas, enquanto ligava para Jonh.
- Me encontra no lugar de sempre. - ela disse apenas e desligou.
Guardou tudo em seu carro e foi onde sempre se encontrava com Jonh. Alguns minutos depois de chegar lá, um carro parava ao seu lado e Jonh saiu com uma expressão de preocupado.
- Que foi, Isobel? Parecia nervosa
- Katherine esta na cidade
- Ouvi Elena falar
- Então você sabe que tem que tomar cuidado.
- Sim, eu sei. Mas o que você vai fazer?
- Eu vou embora.
- Como? Mas por quê?
- Katherine foi em casa hoje e ela deixou bem claro que quem se metesse em seu caminho, ela iria matar.
- Mas você não vai fazer nada ou vai?
- foi me pedir ajuda hoje mais cedo e logo depois Katherine apareceu, ela sabe de algo e eu não quero estar aqui, quando tudo acontecer, não quero que sobre pra mim.
- Mas você não pode deixar as meninas desprotegidas. Elas são as nossas filhas.
- Não me importa agora, me interesso muito mais em minha vida. Elas têm Damon e Stefan.
- Agora você confia neles?
- Não confio. Mas prefiro eles, do que eu. E sei que eles dariam suas vidas pelas as duas.
- E o que você quer que eu faça?
- Tome conta delas, cuide para que nada de ruim aconteça. Faça Damon e Stefan se sacrificarem, se for preciso.
- Pra onde você vai?
- Tenho coisas a resolver em outros lugares, mas manterei contato.
Isobel voltou a entrar no carro e foi embora, ela não queria se encontrar tão cedo com Katherine.

(...)


No dia seguinte depois que foi à casa de Isobel, ficou sabendo que ela tinha saído da cidade, fazendo com que sua raiva aumentasse. Ela sabia que não podia contar com sua verdadeira mãe, só não imaginava que ela fosse tão medrosa.
não conseguia ficar parada, era muita coisa dentro dela e hoje eles estavam arrumando a festa dos fundadores, a cidade toda estava agitada. Ela foi pra ajudar, mas não conseguiu ficar muito tempo lá e decidiu passar algum tempo com o seu namorado. Ao chegar à mansão Salvatore, ela sentiu que estava sendo observada, olhou pros lados e não viu nada, logo um arrepiou passou pelo o seu corpo e inconsciente ela sussurrou o nome de Katherine.
Damon, que estava dentro de casa, tinha escutado o carro da namorada e achou estranho a demora dela pra entrar, então foi ate a porta e abriu, vendo-a encarando o nada. Ele achou suspeito e foi ate ela na sua velocidade, acabando por assusta-la.
- Damon. - disse colocando a mão no coração
- Desculpe. - ele a puxou pra perto e percebeu que ela estava um pouco gelada. - Aconteceu algo?
- Nada. - ela sorriu lhe encarando. - Só uma sensação estranha.
- Okey. - Damon olhou em volta pra ver se via algo. - Vamos entrar?
- Claro. - deixou ser puxado por Damon - Tem alguém em casa?
- Não. - Damon respondeu depois de passarem pela a porta. - Por quê? Tem algo em mente? - ele perguntava malicioso e ela balançou a cabeça e sorriu
- Quer saber. - ela parou no caminho pra sala e Damon parou encarando-a - Tenho algo em mente sim.
Ela estava com saudades do Damon, já que desde que tudo aconteceu com Caroline, ela e Damon não tinham um momento a sós. E ela precisava se distrair um pouco, pensar em outra coisa. foi puxando Damon escada acima e levando-o ao seu quarto e assim que entraram, ela fechou a porta e encarou Damon, que já tinha um sorriso malicioso em seu rosto e sem esperar mais um movimento dela, com sua velocidade, pegou-a no colo e jogou-a na cama, parando em cima dela e lhe beijando.
Damon só parou o beijo quando sentiu que ela precisava de ar e foi descendo os beijos pelo o seu pescoço, colo ate chegar à barriga. Ele levantou a blusa e sentou na cama, ajudando-o a se livrar daquela peça. Antes de se deitar novamente, ela se livrou da blusa dele e beijou seu peito, Damon deitou-a novamente e foi descendo os beijos, ate chegar em sua calça e tira-la. Ele parou um momento e analisou o corpo dela, que era coberta apenas pela a lingerie. Ele sorriu e ela puxou-o, selando seus lábios.

(...)


agora estava deitada no peito de Damon e fazia carinho. Ela suspirava toda vez que lembrava do que acabou de acontecer, não era a primeira vez, mas era como se fosse. Damon era sempre tão carinhoso e viril, fazia tudo o que ela pedia e consegui-a deixar tão cansada e ao mesmo tempo desejosa. Damon passava a mão pelos os cabelos negros dela e pensava em como seria se tivesse que se afastar e ao encarar seus olhos brilhantes, ele teve certeza que seria a coisa mais difícil de se fazer em sua vida.
Já passava das três horas da tarde e a festa dos fundadores iria começar, resolveu então se levantar e tomar um banho, ela precisava ir, mesmo que não fosse participar. Damon fez manha e quase não a deixou sair da cama, mas com o seu jeitinho ela conseguiu. Depois de pronta e de convencer Damon a ir junto, eles saíram de casa e chegaram a praça central.
Damon foi entrando no meio do povo e puxando a namorada com ele. Eles pararam quase perto da rua, onde ia acontecer o desfile. começou a procurar a irmã no meio da multidão e logo a encontro em cima de um carro, vestida como na época que a cidade foi fundada. Ela sorriu e acenou para Elena, que sorriu de volta. Então olhou pra trás e viu a cara que Damon estava, ao encarar Elena.
- Tudo bem? - perguntou com a testa enrugada
- Sim. - ele sorriu. - É que a Elena assim...
- O que tem a Elena?
- Nada. - ele sorriu. - Esta começando. - ele apontou para o palco que o prefeito e sua mulher estavam
assentiu e voltou seus olhos para o desfile, vendo como tudo estava bonito e se esquecendo do que Damon falará por alguns minutos. Depois que o carro que Elena estava passou, resolveu sair dali e dar uma volta.
O dia foi passando e logo chegou à noite, o desfile tinha acabado, mas a festa continuava. se encontrava sentada num banco com Elena ao seu lado, Damon e Stefan foram pegar algo para elas beberem.
- Você esta linda. - disse para a irmã
- Obrigada. - ela sorriu - Stefan me encarou estranho na primeira vez que me viu.
- Damon também tava com uma cara estranha ao te ver.
- Será que eles não gostaram?
- Eu já pensei em outra coisa.
- O que, ?
- Lembra de que ano você estava vestida?! - Elena assentiu - Pois bem, é o mesmo ano que a Katherine estava na cidade.
- Você acha que eu estou parecida com ela?
- Acho que sim, a roupa de época, o cabelo. Lembra que eles falaram que ela tinha o cabelo encaracolado?!
- Lembro, mas será que eles ficaram tão abalados?!
- Acho que não, só surpreso ou se lembraram de algo.
Elena assentiu e elas ficaram quietas por um momento. se levantou pra procurar Damon, que estava demorando e não encontrou em lugar nenhum. E antes de comentar isso com a irmã, ela sentiu uma dor forte na cabeça e viu tudo ficar escuro.
Aos poucos sua visão voltava e uma luz forte machucou seus olhos, ela piscou algumas vezes e conseguiu identificar onde estava, era um galpão e o lugar estava escuro, com apenas uma luz que iluminava se rosto. se levantou da onde estava deitada e levou um susto, se segurando numa barra de metal. Ela estava numa plataforma a vários metros do chão.
- Elena? Stefan? Damon? - ela chamou com sua voz falhando no final
O lugar fez eco e nenhuma resposta veio, começou a olhar em volta e achar uma escada para descer, mas não tinha nada e ela nem sabia como tinha vindo parar ali e muito menos quem fez isso.
- Acordou? - uma voz soou lá em baixo, era uma voz muito parecida com a da Elena.
- Elena? - olhou pra baixo e viu uma mulher muito parecida com ela
- Você acha? - ela sorriu e numa hora estava lá em baixo a na outra ao seu lado.
- Katherine. - deu um passo pra trás e teve que voltar, já que ficou perto de cair.
- Olá . - Katherine sorriu
- Onde estou? O que você fez? Cadê a minha irmã?
- Muitas perguntas. - ela virou as costas e começou a se afastar
- O que você quer? Cadê o Damon?
- Mais perguntas.
- Então responda alguma. - ela pediu brava e deu um passo pra frente
- Olha, ela não tem medo de mim. - Katherine riu irônica - Se lembre que eu não sou sua irmã.
Katherine nessa hora se aproximou perigosamente de e segurou em seu pescoço, apertando-o e a deixando sem ar.
- Vamos começar a colocar tudo no lugar. Você fica quieta e eu falo. - ela apertou mais o pescoço da garota - Entendeu? - e assentiu
Katherine desceu com sua velocidade sobre-humana levando com ela, quando chegou ao chão, soltou-a e sorriu.
- O que você tem que hipnotizou tão fácil o Damon? Se eu o conheço bem e conheço, ele não se apaixonaria por uma humana. Com certeza ele só esta te usando.
- O que você quer?
- Só quero entender tudo antes de te matar. - ela sorriu e se aproximou mais
- Por quê? Não deve ser por amor
- E por quê? Você acha que eu não consigo amar? Por que eu amo
- Claro, você apenas se ama.
- Realmente você não tem medo do perigo. - Katherine estava perto dela novamente - Eu amei. - voltou a se afastar. - Amei o Stefan e amei o Damon.
- Então porque fez tudo isso com eles?
- Eu só os queria para sempre.
- E abandonou-os e enganou-os.
- Eu precisava me livrar do meu passado, para viver com eles. - Katherine parecia que estava se recordando de algo
- E vejo que agora tudo esta resolvido.
- Quase. - ela sorriu - Agora falta eu me livrar de algumas coisas do meu presente.
Katherine pegou pelo o pescoço e a levantou, apertou seu pescoço e sorriu.
- Não me mate. - ela pediu quase sem ar
- E por que não? - Katherine tombou a cabeça de lado
- Onde esta Elena?
- Daqui a pouco será a vez dela. - a vampira sorriu
Antes que voltasse a falar, um barulho surgiu no galpão e Katherine virou seu rosto e bufou, jogou-a para um canto e sumiu.
sentiu seu corpo todo doer ao atingir o chão, sentiu que alguns ossos estavam quebrados e ate tentou se levantar, mas teve tontura e sua visão escureceu.

Capitulo 32 - Agora terá um fim
Depois de serem pegos de surpresa, Damon e Stefan sentiam seu corpo fraco e estavam deitados no meio da floresta, ainda com dificuldades de se mexer. Damon foi o primeiro a se levantar, já que tomava sangue humano, a verbena em seu organismo não o afetava tanto como Stefan, que continuava deitado.
- Vadia. - Damon esbravejou e foi ate o irmão.
Ele sabia que tinha sido Katherine a injetar verbena em seus organismos, ele tinha visto-a de relance, antes de desmaiar. Stefan continuava desacordado e Damon tentava arrumar uma maneira de ajuda-lo, mas ele sabia que só um pouco de sangue ajudaria nessa hora.
- Stefan. - ele puxou o irmão pra cima, que aos poucos ia acordando.
- Elena. - ele sussurrou baixo
- Sim, você tem que levantar pra ajudá-la
- Não dá.
- Dá sim.
Damon soltou o irmão e correu pela a floresta, ele ia encontrar algum animalzinho, para poder ajudar Stefan e depois de uma rápida procura, encontrou um coelho e levou ate Stefan.
- Bebe o coelhinho. - Damon disse e no fim riu
- Muito engraçado, Damon. - Stefan ralhou com ele
- Desculpa, mas soa muito engraçado isso.
Stefan bebeu o sangue do coelho e Damon virou o rosto fazendo careta. Depois de melhorar um pouco, os dois saíram correndo de volta a cidade. Primeiro eles foram pra praça, procurar alguma pista. Depois de algumas perguntas e de andarem pela a cidade, não encontraram nada. Stefan e Damon começaram a ficar revoltados, ate que Jonh chega ate eles.
- Você sabe de algo? - Damon foi apertando seu pescoço
- Damon, larga ele. - Stefan, mesmo revoltado, tentou conter o irmão.
- Katherine. - Jonh disse depois que seu pescoço não estava mais nas mãos de Damon
- Nós sabemos que foi ela
- Ela foi pro galpão perto da saída da cidade
- E como sabe disso? - Stefan queria saber, enquanto Damon já se preparava pra ir
- Stefan, perguntas depois. - Damon ralhou com ele
- Pode ser uma armadilha, Damon. - Damon que já estava perto do seu carro, voltou pra trás.
- Não é. Elas estão lá.
- E como sabe?
- Eu vi Katherine indo pra lá, depois de ver alguns caras levando e Elena.
- Vou confiar. - Stefan disse se afastando e indo pro carro.
- Er... - Damon tombou a cabeça pro lado e sorriu. - Eu vou confiar, mas pro precaução. - Damon se aproximou com tudo de Jonh. - Se for uma armadilha, você será o que mais odeia. - Damon mordeu seu pulso e colocou na boca de Jonh, fazendo ele beber o líquido vermelho.
- Damon, não. - Stefan correu ate o irmão e o afastou.
- Já esta feito, então acho melhor que seja verdade, senão eu mesmo vou te matar. - Damon sorriu e foi ate o carro
Stefan ainda ficou encarando a expressão de assustado de Jonh, com a boca toda vermelha de sangue. Mas ele apenas balançou a cabeça e foi pro carro, e bem lá no fundo, torcia pra que fosse tudo verdade, por que ele não queria ver a reação de Elena ao saber do que Damon fizera.
Damon dirigiu com toda a velocidade ate a saída da cidade, encontrando o tal galpão. Ainda dentro do carro, ele tentou ver se percebia alguma movimentação, ou alguma armadilha, mas ao sair, foi que ele escutou duas vozes dentro do galpão e o barulho de um coração.
- Só tem uma lá dentro. - Damon disse depois que Stefan saiu.
- Não é a Elena. - Stefan disse escutando o ritmo do coração e notando não ser de sua namorada
- Eu sei. - Damon também escutou o ritmo do coração e tinha chegando a conclusão que era da sua namorada.
- Onde esta, Elena?
- Não sei, mas preciso entrar. Katherine esta com a .
Damon não esperou uma resposta e nem confirmou se seu irmão viria junto, ele correu ate a entrada do galpão e forçou a porta, mas que não quis abrir. Então ele se afastou e chutou a porta com tudo, fazendo um barulho. E assim que passou pela a porta, ele escutou outro barulho e sentiu cheiro de sangue logo em seguida, correndo ate um canto, encontrou o corpo da namorada jogado.
Stefan tinha ficando do lado de fora, se Elena não estava ali, onde ela poderia estar? Ele olhou em volta e pensou onde mais Katherine poderia ter escondido Elena, e foi depois de andar um pouco que ele viu um celeiro abandonada atrás do galpão, ele foi andando ate lá, mas antes de chegar escutou um barulho vindo do galpão, ele parou no meio do caminho e apurou mais seu ouvido. O barulho poderia ser de uma luta entre Damon e Katherine, mas o barulho parou e ele percebeu que não era nada, então voltou a correr ate o celeiro.
Ele entrou cautelosamente e olhando em volta, o lugar estava escuro, mas para sua visão não era nada. No meio do lugar, Stefan viu algo se mexer no andar de cima, então correu ate lá, encontrando Elena presa e desacordada.
Damon e Stefan saíram do lugar na mesma hora, levando suas namoradas no colo e se encontraram no carro, eles não tinham visto nem sinal de Katherine, ela tinha mais uma vez conseguido fugir e ainda por cima ferir as gêmeas.
- Ela esta bem? - Stefan perguntou, notando em como parecia mais machucada e ele sentia o cheiro de sangue vindo dela.
- Encontrei-a caída no chão e pelo o seu estado, Katherine deve ter jogado-a. - Damon dizia um pouco sofrido, ao ver o estado da namorada
- Precisamos levá-las ao hospital. - Stefan disse entrando com Elena
- Acho que o meu sangue cuidará disso.
- Não, Damon, é melhor leva-la ao hospital.
- E o que vamos falar?
- Sei lá, hipnotiza os médicos.
- Okey então, se quer do jeito mais difícil, vamos lá.
Damon colocou deitada no banco e entrou, dirigindo o mais rápido possível para o hospital. Elena não estava tão machucada, mas seria melhor ela passar num medico também. Ao chegarem, Damon tirou a namorada do carro e Stefan tirou Elena, levando-as na emergência e ao passarem pela a porta, foram atendido as pressas, ao verem o estado das garotas.
Enquanto elas eram levadas para serem consultadas, uma enfermeira veio pedir as informações e o que tinha acontecido, Damon hipnotizou a garota e logo tinha resolvido esse problema. Algum tempo depois o medico veio conversar com eles.
- Uma quase não teve nada, apenas algumas escoriações e cortes superficiais. - Stefan sabia que ele falava de Elena. - A outra teve uma perna quebrada, duas costelas quebradas, vários cortes, alguns profundo e outros não. - Damon fez careta imaginando a dor que devia ter sentido.
- E como elas estão?
- Vão ficar bem, uma terá que passar a noite aqui e a outra assim que acordar poderá ir embora.
Os dois assentiram e o doutor foi embora. Damon encarou Stefan, já com uma idéia em mente.
- Não, Damon. O doutor vai perceber.
- Nada do que uma hipnose não funcione.
- Mesmo assim.
- Eu não vou deixar a daquele jeito.
Stefan balançou a cabeça e deu de ombros, indo ate o quarto que Elena estava. Damon olhou em volta e foi ate o quarto de e quando entrou lá dentro, viu algumas partes do corpo dela enfaixado e vários lugares roxos e com curativo. Ele se aproximou da cama e passou a mão pelo o cabelo dela, que estava com resíduos de sangue. Ele abriu um pequeno sorriso ao vê-la mexer a mão e sussurrar seu nome e se ele não fosse um vampiro, nem teria ouvido de tão baixo que soou.
- Vou te curar. Amanha estaremos em casa. - ele beijou sua testa e mordeu seu pulso, colocando na boca dela e fazendo-a beber.
Aos poucos ele via alguns machucados se curarem e sorriu, tirando o pulso da boca dela e sentando na poltrona ao lado, pegando em sua mão. Algum tempo depois, Stefan entrou no quarto com Elena, que correu ate a irmã.
- Não acredito que isso aconteceu novamente. Esperava tanto não ver mais ela assim, no hospital. - Elena chorava segurando a mão da irmã
- Eu dei o meu sangue pra ela, amanha ela vai estar melhor.
- Por que fez isso? Pode ser perigoso e se Katherine vem ate o hospital e tenta mata-la?
- Isso não vai acontecer, eu não vou sair do lado dela.
- Elena, vamos. - Stefan puxou a namorada, ela estava se exaltando e isso não era bom por agora.
- Não, eu vou ficar.
- Damon vai cuidar dela, amanha nós voltamos.
- Não.
- Você esta cansada, passou por muita coisa e tem sorte que Katherine não fez nada com você.
- Eu tive sorte, mas não. Por que Katherine esta fazendo isso?
- Vamos saber quando acordar. Tenho certeza que Katherine falou o por que.
Ainda relutante, Stefan tirou Elena do hospital, pedido que Damon cuidasse de .
No meio da noite acabou acordando e tudo o que ela esperava era sentir seu corpo doer e ate se preparou para a dor que viria, mas ela não sentiu nada, apenas um incomodo nos lugares enfaixados. Ela piscou algumas vezes, ate que sua visão se acostumasse com a claridade do lugar e viu que estava num hospital, ela olhou pro lado encontrando Damon de olhos fechados.
Ela mexeu a mão e sentiu a mão dele na sua e ao apertar, viu-o abrir os olhos e lhe encarar.
- Oi. - ele sussurrou e se aproximou dela, lhe beijando os lábios
- O que aconteceu?
- Katherine te machucou. - aos poucos ela ia se lembrando do que aconteceu no galpão e da ultima coisa que se lembrava
- Eu devia estar sentindo muita dor.
- Você se machucou bastante, eu te trouxe para o hospital, só pra ver a gravidade da situação.
- E?
- Não foi tão ruim assim, mas eu não podia deixar você sofrer, então dei o meu sangue. Ele esta ajudando na cicatrização.
- Obrigada. - ela sorriu e viu Damon enrugar a testa. - Por me salvar novamente. Você sempre me salva.
- Não devia me agradecer, fui eu quem te coloquei em perigo.
- Não, você não me colocou em perigo.
- Sim, te coloquei. No dia que eu me apresentei pra você, foi o dia que eu te coloquei em perigo.
- Não, Damon. Aquele dia foi o dia que você me salvou de mim mesmo. Foi o dia que você me tirou do pior perigo, a escuridão que eu estava me afundando.
tinha lagrimas nos olhos enquanto falava e Damon também se encontrava assim. Ele se virou pra janela, fugindo dos olhos brilhantes dela, ele não suportaria encarar por muito tempo eles.
resolveu ficar quieta, ela não queria continuar aquela conversa, pois tinha medo do rumo dela.

(...)


Assim que amanheceu, Damon já esperava a entrada do medico e não demorou muito. acordou assim que ele entrou no quarto, indo ate ela e a examinando.
- Incrível. - ele disse balançando a cabeça e terminando de ver os machucados. - Como isso aconteceu? Tem que haver alguma explicação.
- Damon. - chamou um pouco assustada, o doutor não ia deixá-la sair dali, sem uma bateria de exames.
- Doutor. - Damon chamou e lhe encarou. - Você vai esquecer do estado que ela chegou aqui, só vai se lembrar que ela teve pouco machucados e fez uns curativos e pediu que ela passasse a noite e só, assim que amanheceu deu alta pra ela.
O medico repetiu tudo o que Damon disse e depois de assinar os papeis, liberou , que suspirou de alivio. Damon e saíram do quarto e foram pra fora do hospital, encontrando Elena e Stefan chegando.
- Que bom que já esta melhor. - Elena disse indo abraçar a irmã
- Graças ao Damon. - Elena lhe encarou um pouco e agradeceu, mesmo contra a forma dele ajudar. - Preciso ir pra casa, preciso de um banho.
- Vou levá-la lá. - Damon disse pegando em sua mão
- Depois você precisa nos contar o que Katherine lhe falou. - Stefan disse antes deles se afastarem
- Okey. - ela respondeu e entrou no carro de Damon.
Depois de um banho, de um café da manha e de descansar um pouco, Damon levou a namorada pra mansão, onde encontrou Caroline, Bonnie, Jeremy e Ric. Depois de receber abraços de todos e perguntas se estava bem, ela se sentou no sofá junto de Damon.
- Toma aqui. - Ric estendeu um copo de uísque para Damon.
- Obrigado, estava precisando. - ele disse sorrindo para Ric e tomando um gole logo em seguida
- , conta tudo. - Stefan pediu e ela começou a contar o que aconteceu desde que acordou no galpão.
- O que Katherine quis dizer com assuntos do passado? - Ric perguntou interessado
- Não sei, mas o que eu venho pensando é que Isobel disse que Katherine já fugiu ou se livrou de coisas piores - disse encarando a todos.
- A cada dia que passa eu me surpreendo com esse mundo sobrenatural e tenho medo do que podemos encontrar. - Ric disse enchendo seu copo com mais uísque
- Katherine não vai sossegar ate conseguir o que quer. - Stefan disse balançando a cabeça e mexendo nas mãos, um pouco nervoso.
- Temos que para-la. - Jeremy disse depois de um tempo calado.
- Ela sempre consegue fugir. - Damon disse com raiva
- Precisamos encontrar onde ela se esconde.
- Não é fácil, Caroline. Katherine tem anos como vampira e sabe se esconder muito bem. - Stefan disse pensando numa forma de encontrar a vampira
- E vamos fazer o que? Esperar ela atacar de novo? - Bonnie perguntou
- Não. - Damon disse bravo e levantou. - Eu vou encontrar um jeito de achar e parar Katherine.
- Damon. - chamou o namorado, percebendo o tom da voz dele e sentiu um arrepiou, percebendo que isso não teria um fim muito bom.
Mas Damon ignorou o chamado e saiu de casa, já tinha sofrido mais do que imaginava e do que merecia e isso tinha que parar. Damon ia procurar Katherine e saber o que ela queria para deixar as garotas em paz, ele ia fazer qualquer coisa, se percebesse que Katherine falava a verdade.

Capitulo 33 - Tudo por ela
Naquela noite Damon não foi procurar por Katherine, mesmo que fosse sua vontade, só que o certo era ele ter que ficar com a , depois de tudo o que ela passou, mas ele não estava bom pra isso e sabia que se ficasse perto dela, poderia ate machuca-la. Damon, então foi pro Grill, lá ele poderia beber e pensar sozinho.
Depois de algumas tequilas e uísques, Damon já se sentia melhor, mesmo que a bebida demorasse para fazer efeito, seu corpo e mente já tinha relaxando um pouco. Ele estava indo pra pedir outra dose de uísque, quando escuta uma voz ao seu lado.
- Uma pra mim também. - Damon olhou de canto e viu Ric.
- O que faz aqui?
- Depois de tentar convencer a parar de chorar, resolvi sair um pouco. Quem sabe conversar com você e tirar essa idéia da cabeça.
- Que idéia?
- Eu não sou idiota e muito menos sua namorada.
- O que quer dizer com isso?
- Eu sei que você vai procurar a Katherine e fará qualquer coisa para ver a livre dela. Ate mesmo abandona- la.
- Por que você acha isso?
- Quer saber... Isso não passou por minha cabeça, eu já pensei que você fosse armar um plano louco de pegar e matar Katherine, mas a tem certeza de que você vai acreditar em qualquer coisa que Katherine fale e vai abandona-la e seguir Katherine.
- esta errada. - Damon tinha ficado nervoso
- Não fale isso. Por que você sabe que ela não esta mentindo, como eu disse, ela não é idiota.
- O que eu for fazer será por ela e apenas por ela.
- E você acha que ir embora, será o bom pra ela?
- Sim, longe de mim, ela será feliz e não correrá perigo.
- E como você tem certeza?
- Eu tenho.
- Enquanto a continua aqui e te amando, ela não será feliz.
- E quem disse que ela vai continuar aqui? E se lembrando de mim?
- E o que.... - Alaric parou no meio da frase, já sabendo o que Damon ia fazer. - Não, você não vai fazer isso?!
- Eu vou.
- Damon, isso é loucura.
- Não é loucura e você não é nada pra falar das minhas decisões.
- Você esta errado. Eu sou o seu amigo e amigo da , tenho um carinho enorme por ela e isso desrespeita a mim sim. Fazer isso é loucura, você não pode simplesmente controlar a mente dela.
- Posso e vou fazer. - Damon tomou o ultimo gole do seu uísque. - Eu sou um vampiro mal e sem sentimento, faço o que eu quero e com quem eu quero.
- Então todo esse tempo você estava enganando ela?
- Eu... Er...
- Você não engana os outros, você engana a si mesmo.
- Chega desse assunto. - Damon levantou do balcão e foi andando.
- Vai voltar a viver como antes? Com seus sentimentos desligados? Acha que isso vai resolver alguma coisa? Que isso vai fazer você esquecer a ? - Ric foi perguntando, enquanto via Damon se afastar.
Damon passou pela a porta do Grill e foi ate o seu carro, mas antes de abrir a porta, resolveu ir andando mesmo, ele precisava pensar e quem sabe se alimentar. Alguns minutos de caminhada, Damon percebeu que estava na frente da casa dos Gilberts, ele olhou em volta e foi ate a janela da namorada. A janela estava aberta e Damon ouvia uma respiração forte e agitada no quarto, às vezes ela dava um respirada funda, sinal de que tinha ido dormir chorando. Damon se odiou por dentro por ser o causado do choro e se odiou mais ainda ao ouvir inconscientemente ela sussurrar seu nome.
Damon pensou um pouco e decidiu entrar no quarto, subiu a arvore e entrou, indo direto pra cama dela e acariciando seu rosto inchado e vermelho.
- Desculpe. - ele sussurrou. - Não queria você assim. Não queria fazer você sofrer, por isso mesmo estou tomando essa decisão. Você será mais feliz sem mim, longe daqui, mas nunca irei te abandonar completamente.
Damon beijou sua testa e depois sua boca, ele percebeu que ela deu uma relaxada e sorriu, indo embora logo em seguida.
Ao entrar em casa, Damon encontrou Stefan sentado no sofá.
- Ainda acordado, irmãozinho?
- Onde estava?
- Controlando as minhas saídas agora?! - Damon perguntou irônico e sorrindo
- Você precisava ter visto como a ficou. - Stefan disse na hora, pra ver se assim atingia Damon.
- Já fui ver ela e já arrumei um jeito de fazê-la ficar melhor.
- Ah é? E como?
- Vou me afastar
- E você acha que ela vai aceitar?
- Ela não terá opções. - Damon encheu um copo de uísque
- Você não irá compelir ela, irá?
- O que acha, irmãozinho?! - Damon se jogou no sofá
- Você prometeu pra ela nunca fazer isso. Ela não vai te perdoar.
- Ela nem vai se lembrar de mim.
- Se você acredita nisso – Stefan deu de ombros
- E você devia fazer o mesmo.
- Não, eu não preciso fazer isso, para lidar com a Katherine. De mim, ela não terá nada. Katherine já me usou demais e ela não vai me afastar de Elena. Faço o que for, mas continuarei ao lado dela e sabe por que? Porque eu a amo e ela me ama, juntos iremos enfrentar tudo e todos.
Stefan deu a ultima palavra e subiu, ele queria deixar o irmão pensando e torcia muito para que no fim ele mudasse de idéia.

(...)


Katherine quebrou tudo naquela pensão e acabou ate matando a dona, ela tinha ficado com raiva por ter sido atrapalhada em seu plano. Ela estava tão perto de matar uma das gêmeas e por fim, não aconteceu quase nada. Ela tinha deixando bem machucada, mas sabia que um pouco de sangue do Damon e ela já estaria melhor, isso se fosse diferente de Elena, pois Katherine sabia muito bem que a outra gemea odiava tomar sangue de vampiro, mas não sabia qual era a opinião de sobre isso.
Depois de colocar fogo na pensão, para que tudo parecesse um acidente, Katherine foi atrás de quem devia ter ficado de olhos nos irmãos Salvatore, ao entrar naquele quarto de motel, prendeu Anna pelo o pescoço e com o rosto transformado, disse:
- Qual foi à parte de mantenha-os longe, que você não entendeu?
- Eu não tive culpa, eles eram dois e...
- Isso não é desculpa, eles estavam cheios de verbena. Stefan bebe sangue de animal, então é mais fraco.
- Eu não consegui, Damon ia me matar. Ele estava louco pra fazer isso.
- O que aconteceu com você? - Katherine ainda estava brava
- Eu não sei, eu ... - Anna ainda falava com dificuldade em respirar, balançou a cabeça. - Eu fui atingida nas costas, por sorte não pegou em meu coração.
- E você acha que foi quem? - Katherine solto-a no chão
- Não sei, poderia ser o Damon. Eu perdi-os de vista assim que você sumiu.
- Não foi ele. Ele estava desmaiado na floresta.
- Eu não sei quem foi então.
- Mas eu acho que sei.
- Quem?
- Mais um erro e você quem pagará.
Katherine saiu daquele quarto e foi atrás de quem atrapalhou seus planos e ela sabia muito bem quem era. Ao chegar em frente a casa dos Gilberts, ela ficou observando quem estava acordado. Ela queria muito que Jenna estivesse acordada, pois ia ser fácil ser convidada, mas ela dormia e bem profundo. Jeremy estava em seu quarto, Elena não estava em casa, dormia e quem ela mais queria estava na cozinha. Katherine sorriu, mas ele estava seguro lá. Ela não podia entrar.
Pensando no que poderia fazer, ela chegou a conclusão de que por enquanto não podia fazer nada. Mas Jonh ia ter o que merecia.
Ainda furiosa por aquele dia não ter dado nada certo, Katherine foi procurar um lugar para ficar. Seus planos iam mudar agora, ela atacaria sozinha e pegaria as garotas sozinhas também, mesmo ela sabendo que depois de hoje, seria difícil encontra-las sozinhas, mas sempre tinha uma brecha.
Katherine resolveu que daria um tempo para tudo se acalmar e assim ela poderia pensar em um plano eficaz. No dia seguinte, ela foi procurar por Jonh e com sorte, encontro-o sozinho na rua e aproveitando que estava com os cabelos lisos, foi ate ele se passando por Elena.
- Jonh. - ela chamou fazendo uma voz mais tranqüila e calma
- Elena, o que faz aqui sozinha?
- Vou me encontrar com o Stefan no Grill.
- É perigoso andar sozinha, se lembre do que aconteceu ontem.
- Eu me lembro, é difícil de esquecer.
- Stefan ou o Damon já tem algum plano?
- Eles estão pensando ainda.
- Eu acho que seria melhor se eles fossem embora, vocês se veriam livre deles e de Katherine.
- Eles podiam fazer mesmo isso. - Jonh que andava com a cabeça baixa, levantou e encarou Elena.
- Como? - ele se afastou um pouco, mas não foi tempo suficiente.
- Ola Jonh. - Katherine empurrou-o para um beco e o prensou na parede.
- Katherine. - ele sussurrou
- Surpresa em me ver?!
- O que vai fazer comigo? Sabe que de nada adiantaria.
- Sim, eu sei. Elas não se importam com você. Descobri que elas são as suas filhas com a Isobel. Agora entendo o porquê Isobel estava aqui
- O que quer então? - ele perguntava sufocado.
- Você me atrapalhou ontem e eu vim me certificar de que você não fará isso mais.
Katherine arrancou o anel de Jonh com tudo, sem que ele percebesse e mordeu seu pescoço, deixando ele quase morto.
- Curta seus últimos momentos. - ela sorriu e foi embora.

(...)


Damon tinha tomado mais alguns goles de uísque depois que Stefan tinha ido e pensava em tudo o que seu irmão disse e percebeu que ele estava certo, esse não seria o melhor método. podia ficar em perigo mesmo assim, ele não tinha certeza nenhuma de que Katherine fosse desistir de mata-la. Mas isso não queria dizer que ele desistiu, ele ia procurar por Katherine.
No dia seguinte, Damon saiu de casa cedo e foi atrás de Katherine. Ele passou boa parte da manha procurando por ela e como não encontrou pista nenhuma, foi pra escola da namorada. Quando chegou lá, parou o carro no estacionamento bem na hora do ultimo sinal e esperou ela sair. Aos poucos todos iam saindo e nada de , então Damon resolveu sair do carro e ir perguntar pra alguém.
- Você viu a ? - ele perguntou para uma menina qualquer
- Gilbert? - a garota perguntou e Damon assentiu. - Não, ela não estava na escola hoje.
- Certo. - Damon se virou e voltou pro carro.
Ele foi ate a casa dos Gilberts e bateu na porta, Jenna atendeu:
- Ola Damon.
- Oi Jenna, esta?
- Não, ela foi pra escola e ainda não voltou. - Jenna dizia com a testa franzida
- Obrigado, não falei com ela hoje ainda. - ele sorriu e voltou pro carro
Assim que entrou, ele olhou em volta e disse pra si mesmo:
- Onde você foi, ?!
Damon bateu no volante e foi pra sua casa e assim que entrou, encontrou Elena lá.
- Cadê o Stefan? - ele perguntou em duvida se seria ela mesma
- Lá em cima. - Elena disse
Damon olhou pro teto, como se pudesse ver por ele e voltou seu olhar para Elena, não era ela e ele descobriu isso ao ver seu pescoço. Damon correu ate Katherine, mas ela foi mais rápida, indo pro outro lado.
- O que me denunciou? - ela perguntou sorrindo de lado
- O que faz aqui?
- Vim ver como vocês ficaram depois de ontem. - ela sorriu mais ainda
- O que você quer realmente?
- Ora, quero você e o Stefan pra mim, como nos velhos tempo. Lembra de como éramos felizes?
- Feliz? Com você?
- Sim, eu me lembro muito bem de como você dizia que me amava e que queria passar a eternidade ao meu lado.
- Você me controlava
- Eu ate podia te controlar, mas seus sentimentos por mim eram verdadeiros.
- Ate eu descobrir que você é uma vadia.
- Owt, essa doeu. - Katherine andou ate Damon. - Você não sente nada mais por mim? - ela perguntou passando a mão em seu peito
- O que eu posso fazer pra você deixar em paz?
- E você faria o que fosse? - ela perguntou se afastando um pouco
- O que, Katherine? - ele perguntou bravo
- Vem embora comigo. Prometo que será apenas nós e eu esqueço da .
- Embora com você e deixar a ?!
- É isso ou nada.
Damon parou de encarar Katherine a passou a encarar o chão, ele pensou em todos os momentos que esteve ao lado da namorada, nos sorriso dela, seu olhar, de como ela ficava vermelha e decidiu, voltou seu olhar para Katherine e disse:
- Eu aceito, vou embora com você. - Katherine sorriu e Damon continuou: - Mas não é por gostar de você. Eu farei isso pela a , só por ela.

Capitulo 34 - Capitulo especial - Uma volta no tempo


Ele tinha acabado de voltar para a sua cidade natal, fazia mais de cinco anos que não voltava ali e ele sentia falta de muitas coisas, principalmente de algumas pessoas. Ele estava feliz em estar de volta, feliz em poder rever a família e amigos. Já no primeiro dia que colocava os pés em Mistic Falls, ele teria que voltar pra escola e sabia que tudo seria diferente, muitas pessoas estariam diferente, ele estava diferente.
Cristian estacionou seu carro numa vaga do estacionamento da Mistic Falls High School e ao colocar os pés pra fora, sentiu todos os olhares em sua direção, esse era o problema de cidade pequena, todos sabiam quem era o aluno novo e isso era um problema para quem não gostava de chamar atenção. Ele respirou fundo, pegou suas coisas e seguiu pra entrada do colégio, ainda sentindo os olhares em sua direção.
Depois de passar na secretaria e pegar seu horário e a senha do armário, ele se encaminhou para o corredor cheio de alunos, passando por varias pessoas e em algumas vezes pedido licença. Ao encontrar seu armário, parou em frente a ele e abriu, para guardar suas coisas.
- Caroline, eu já disse que não o vi ainda. - uma voz alegre soou ao seu lado
- Ele é lindo, . Sinto que dessa vez tenho chance. - outra voz mais fina soou depois
- Dizem que ele não é totalmente novo. - a primeira voz voltou a falar
Cristian fechou seu armário para poder conhecer a dona daquela voz que tinha hipnotizado-o, era uma voz de anjo e ele tinha a sensação de que já tinha ouvido-a alguma vez. Ao fechar o armário e encarar aqueles olhos castanhos e cabelos negros, Cris sentiu o mundo a sua volta sumir e ela era a única em sua frente. Ele não soube por quanto tempo ficou encarando-a, só viu de relance a amiga colocar a mão na boca e puxa-la.
nem sentia Caroline a puxar, ela estava muito ocupada em apreciar a visão de um anjo loiro de olhos claros e só saiu do transe ao perdê-lo de vista.
- Não acredito. Será que ele sabia que falávamos dele. - Caroline falava sem parar e pegou só o fim da conversa
- O que, Car? Do que esta falando?
- Do loiro que estava ao nosso lado, ele é o garoto novo.
- Ah. - ficou encarando o nada
- Ele não é lindo? Sinto que nós seremos muito felizes juntos
- Juntos?
- É, eu sei que nós nascemos um pro outro.
- Será, Car?
- Eu sinto.
Caroline não parou de falar do garoto novo e varias vezes se sentiu estranha. Estranha por estar sentindo algo pelo o garoto novo, mas ela não podia evitar, ele tinha mexido com ela sem que algum dos dois notasse.
Três aulas escutando a amiga falar, teve um sossego quando chegou à aula de química, aula que Caroline não fazia com ela. Ela se encaminhou para a sua mesa e sentou, esperou que o professor chegasse e assim que ele passou pela a porta, o garoto novo passou atrás. O professor olhou para o loiro e depois pra classe.
- Bom dia, alunos. - ele saudou. - Temos um aluno novo e ele se chama Cristian. - o professor olhou pra ele e voltou a falar. - Você irá se sentar na fileira do meio, segunda cadeira.
Cristian assentiu e olhou pra sala, abrindo um sorriso ao ver que sua companheira de laboratório seria a garota que lhe encantou. abaixou a cabeça ao ver que o professor falava da cadeira vaga ao seu lado, ela tinha ficado feliz, mas ao mesmo tempo nervosa.
- Gilbert? Você é uma das gêmeas Gilberts. - ele comentou ao se sentar
- Er... Sim, sou eu. - ela sorriu fraco e envergonhada. - Você me conhece?
- Conheço, mas não me lembro muito.
- Você já morou aqui, certo?
- Sim.
- Eu acho que estou me lembrando de você.
- Posso dizer que eu não me lembrava de muita coisa daqui, mas de você eu tenho algumas lembranças.
E foi ali que uma amizade nasceu e que futuramente seria muito mais que uma simples amizade.

(...)


Ver Caroline dando em cima do seu amigo não era fácil, ainda mais sendo que sentia algo a mais que uma simples amizade, mas o que ela poderia fazer se não era correspondida. E ela não podia acabar com uma amizade de anos por um garoto que chegou fazia seis meses, então ela tinha que suportar Caroline e varias garotas dando em cima de Cristian.
Nem com a sua irmã ela podia contar, já que a mesma só se importava com ela mesma e seus dramas. Então se contentava com o seu irmão caçula.
- Jer, eu não sei o que fazer?
- Eu não gosto de ver você com algum carinha, mas se for pra você namorar, eu fico feliz que seja com ele. Ele é legal. - Jeremy sorriu e acariciou os cabelos da irmã
- Como eu vou namorar ele, se não sou correspondida.
- E como você sabe disso? Já perguntou pra ele?
- Não, mas mulher sabe das coisas.
- Isso é uma mentira, as mulheres só falam isso, por que estão com medo de ver a verdade.
- E qual seria ela? - a garota desafiou o irmão com um sorriso contido
- Que ele é afim de você, como você é dele.
- Mas, Jer, ele não dá sinal. Vive falando em como eu sou sua melhor amiga.
- , esses são os sinais. Você vive falando que queria namorar com alguém que fosse seu melhor amigo, que o cara não poderia ser só o seu namorado, mas também teria que ser seu amigo.
- Jer, eu te amo. - levantou com tudo e beijou o irmão. - Você esta certo, eu fui uma burra, como não tinha percebido.
saiu correndo do quarto do irmão, desceu as escadas, passou pelo os seus pais e saiu de casa, ela precisava conversar com Cristian, dizer tudo o que sentia e se seu irmão estivesse certo, ele ia dizer o mesmo.
Ela foi ao primeiro lugar que imaginava encontrar Cristian e ela não estava enganada, mas assim que entrou no Grill, preferiu nem ter saído de casa. Ele estava sentando numa mesa com Caroline e os dois sorriam, ela tinha a mão na dele e eles pareciam felizes assim, deu a volta e saiu, decidida a voltar para casa, mas ao atravessar a rua, sentiu alguém segurando em seu braço e ela não precisava nem olhar pras trás para saber quem era.
- Por que saiu assim? - ele perguntou puxando-a pra mais perto
- Por nada, esqueci algo em casa. - ela dizia com a cabeça baixa e dando de ombros
- ? - ele segurou em seu queixo e levantou para encarar seus olhos
- Oi. - ela falou com lagrimas nos olhos
- O que esta acontecendo?
- Você sabe que é o meu melhor amigo, não sabe?
- Sei. - ele sorriu fraco
- E você sabe que eu me sinto bem ao seu lado, você me faz feliz.
- E eu fico feliz só por isso.
- Hoje eu estava decidida a ser mais feliz ainda e esperava que você pudesse me ajudar
- Então me fala como.
- Mas eu já não sei se você pode me ajudar.
- Por quê?
- Por que parece que sua felicidade é com outra pessoa. - ela abaixou a cabeça e ele voltou a trazê-la pra cima
- ...
- Não precisa falar nada. Contento-me com sua amizade. É melhor do que nada. - ela deu de ombros e sorriu fraco.
- Mas eu não quero a sua amizade. - abriu a boca assustada com o que ouviu e se afastou, com as lagrimas já caindo.
- E eu que pensei que você fosse meu melhor amigo.
- Hei. - ele segurou em seu braço e limpou suas lagrimas. - Eu não quero ser apenas seu amigo, eu quero muito mais que isso. Alem de amigo, eu quero ser seu namorado.
Cristian não esperou mais nada, puxou para seus braços e a beijou.

(...)


Era uma manha de sol fraco, o que dizia que mais tarde ia chover, quando Elena entrou no quarto da irmã, pulando em sua cama com um sorriso enorme.
- , acorde. Você tem que ver isso.
- Que foi, Elena?
- Você tem que ver isso.
- Me deixa, Elena. - ela puxou sua coberta e fez a irmã cair da cama.
- Sua chata. - Elena reclamou e riu. - Mas vamos logo, vem ver. É lindo.
- O que é lindo?
- Vem ver que você saberá. - Elena voltou a sorrir e contou ate três, pois sabia que a curiosidade da irmã tinha falando mais alto.
- Okay. - pulou da cama e seguiu Elena.
As duas desceram as escadas e foram ate a cozinha, passando pelos os pais na sala, que sorriam enorme. chegou à cozinha e começou a procurar a coisa linda, foi quando viu um buquê enorme em cima da bancada, com um urso ao lado e uma cartinha.
- OMG. É pra mim isso? - ela perguntou olhando pra irmã
- O que você acha?
correu ate o buquê e cheiro as rosas vermelhas, depois pegou a cartinha e leu pra si.

"Feliz um mês de namoro
Esses presentes é só o começo da nossa comemoração, hoje ainda terá muito mais.
Se apronte, pois irei te buscar para tomarmos um café da manha maravilhoso. Te amo.
Beijo do seu eterno namorado, Cris."
começou a pular na cozinha e a gritar, agarrou o urso e saiu correndo pela a casa, gritando e beijando todo mundo, depois se acalmou, colocou as flores no vaso e foi se arrumar, em dez minutos Cristian veio buscá-la.
Aquele tinha sido o primeiro de muitos meses que eles passaram juntos. Os dois enfrentaram alguns problemas para serem felizes, como a amizade de e Caroline, que quase se acabou por causa do namoro, os pais de Cristian que não aprovavam o namoro e outras coisas bem pequenas, comparada ao amor deles.
Os meses foram passando e o natal chegou, não conseguia se sentir mais feliz do que estava, tudo estava dando certo, a amizade dela e de Caroline tinha voltado como era antes, ela tinha ate conseguido se entender um pouco com seus sogros, eles tinham dado bandeira branca e seu primeiro natal ao lado do namorado estava com cara de que daria tudo certo e deu. Eles passaram juntos, ao lado de pais, irmãos e amigos.
- Você promete que seremos sempre assim? Amando incondicionalmente?
- Prometo. Prometo tudo pra você.
- Seremos sempre felizes juntos, certo?
- Sempre.
- Você nunca vai me abandonar, não é?
- Nunca irei te abandonar, . Serei para sempre seu.
- Te amo, Cris.
- Te amo, .
E os dois selaram aquele compromisso, aquela promessa com um beijo.

(...)


- Uma viagem pro lago só nos dois? - perguntou aceitando uma uva
- Sim, por que não quer?
- Claro que quero. - ela sorriu
Os dois estavam num piquenique, aproveitando aquele dia de sol e planejando o que fariam no final de semana seguinte.
- Será que seus pais deixam?
- Claro que sim, eles te adoram.
- Então está combinado.
Para e Cristian aquela semana se arrastou, eles queriam que chegasse logo sexta a noite para partirem só os dois para o lago, onde poderia namorar sossegados.
- , tem certeza disso?
- Tenho sim, Elena. - disse encarando sua irmã que estava sentada em sua cama
- Se você diz.
- Eu me sinto pronta e nós estamos juntos já faz um tempo, eu o amo.
- Eu quero que você seja feliz e se você se sente pronta para se entregar a ele, eu só tenho que te apoiar.
- Você é a melhor irmã. - sorriu e abraçou a irmã
- Eu sei.
- Você poderia me dar alguns conselhos.
- Eu?
- Ah Lena, você é mais experimente nisso.
- Ate parece que eu só faço isso com o Matt
- Mas você faz.
As duas ficaram boa parte da madrugada conversado sobre aquele assunto e enfim sexta-feira chegou, quase não dormiu ou prestou atenção na aula, ela só queria chegar logo em casa, terminar de arrumar as coisas e partir com o namorado para o final de semana perfeito.
E isso não demorou, logo já era seis horas da tarde e os dois pegavam a estrada. Duas horas de viagem e eles chegavam à casa do lago, se sentia nas nuvens e quase não acreditava que era tudo real.
- Chegamos ao final de semana perfeito. - Cristian disse ao entrarem na casa
Por um lado foi mesmo o final de semana perfeito que eles tanto esperavam, mas por outra não foi. acabou não tendo coragem de seguir adiante com o plano de se entregar ao namorado e ate ficou mal por isso, mas era como se algo tivesse bloqueando-a.
- Eu espero, .
- Mas eu não sei o que aconteceu. - ela disse chorosa
- Hei. - ele a abraçou. - Tudo ao seu tempo, apenas não era pra ser agora.
- Mas eu me sentia pronta.
- Calma, nós vamos ter esse momento. Não se preocupe. Amo-te.
- Também te amo.
Mesmo com esse plano não dando certo, e Cristian não deixaram que isso atrapalhasse o resto do final de semana. Mas como tudo que é bom dura pouco, o final de semana acabou e eles tiveram que voltar a realidade. começou a arrumar suas coisas na mala, quando sentiu um aperto no peito e acabou deixando seu perfume cair no chão e quebrar.
- ? - Cris apareceu ali rápido. - O que foi? - ele percebeu que ela estava pálida
- Nada. - ela disse balançando a cabeça. - Só deixei o perfume cair no chão. - ela olhou pro vidro quebrado. - Era o perfume que eu mais gostava, você que me deu de aniversario.
- Eu te compro outro. - ele sorriu e ela forçou um sorriso, pois uma sensação ruim se instalou nela. - Ta pronta?
- Temos mesmo que voltar? - ela perguntou se sentando na cama
- Por mim, ficava aqui pra sempre.
- Então vamos ficar.
- O que aconteceu com a saudades dos seus pais e irmãos?
- Sei lá, só to sentindo algo estranho.
- Estranho como?
- Como se não devêssemos pegar a estrada hoje.
- Bobagem, . - ele sorriu e pegou a mala dela. - Vamos?
- Verdade, bobagem. - ela sorriu. - Vamos sim.
Ele desceu com as malas primeiro, ficou olhando o quarto e depois decidiu ir também, ela foi ate a porta, só que antes de fecha-la olhou pro perfume quebrado e suspirou, isso tinha sido um sinal.
Eles entraram no carro e Cristian colocou uma musica agitada, ele percebeu que a nammorada estava estranha e queria distraí-la um pouco e assim que a musica começou, ele começou a cantar, fazendo rir e cantar com ele. Os dois foram à viagem toda cantando e rindo. Perto de chegar à cidade, ele baixou o volume e olhou pra , pegou em sua mão e disse:
- Te amo, , para todo o sempre.
- Também te amo, Cris, sempre amarei.
Os dois sorriram um para o outro e olhou pra frente, a tempo de ver alguém em frente ao carro e gritar:
- Cris, cuidado.
Mas não deu tempo, quando ele olhou pra frente, já estava em cima da pessoa e teve tempo apenas de jogar o carro pra fora da pista, só que o que ele não sabia era que estava na ponte e fazendo isso o carro ia direto pro lago.
A ultima lembrança de foi ver sua irmã em frente ao carro, depois tudo apagou, ela não sentiu nem o impacto do carro com a água e muito menos Cristian tentando abrir a porta ou tentar se livrar do cinto. Para ela, foi tudo uma escuridão, um topor e quando voltou a si, estava num quarto de hospital, com um barulho irritante ao seu lado.

Capitulo 35 - Nunca confie em Katherine
Fazia dois dias que não via Damon. Depois do ataque que sofreu de Katherine, Damon simplesmente não veio falar com ela e nem ver se ela estava bem, e ela sofria com isso, sentia seu namorado a cada dia mais distante e isso a assustava, tinha medo de perdê- lo. Na noite do seu ataque, Stefan a levou pra casa, depois de chorar um monte na mansão e ser consolado por todos, principalmente por Stefan, que dizia que o Damon era assim mesmo, instável. Ela demorou um pouco pra pegar no sono, esperava que Damon aparecesse ali pela a sua janela, que viesse falar que tudo ia ficar bem e que nada ia separa-los, mas ele não veio, só que mesmo assim ela deixou a janela aberta, para mostrar que ainda esperava por ele.
Quando acordou, no dia seguinte, se trocou e avisou a tia que ia pra escola e essa era à intenção dela, ate passar pelo o cemitério e decidir visitar o tumulo dos pais e do Cris. Primeiro ela foi pra parte afastada da entrada, caminhou pelos os túmulos e chegou ao que estava escrito o nome do seus pais. Ela ajoelhou na frente e com lagrimas nos olhos, falou:
- Oi mãe, pai. Tem sido uns dias difíceis esses, queria tanto falar com vocês, ouvir vocês dizerem que isso que esta acontecendo é coisa da vida, mostrando que estamos crescendo. - ela suspirou e sorriu, limpando as lagrimas. - Ontem eu queria tanto correr pro seus braços, mãe. Chorar em seu colo, sentir seus carinhos em meu cabelo e ouvir sua voz dizendo que o Damon só estava com a cabeça quente e que ele não ia fazer nada estúpido, que ele só precisava de um tempo sozinho. - ela respirou fundo e levantou. - Sinto falta de vocês. Amo-os.
foi se afastando e indo para o outro lado do cemitério, depois de passar alguns túmulos e uma roseira enorme, ela chegou ao tumulo de Cristian. Ela chegou sorrindo e se ajoelhou, diferente de quando chegou no dos seus pais.
- Acho que faz um certo tempo que não venho te visitar. Espero que não fique bravo e nem pense que me esqueci de você, é só que eu estou seguindo o seu conselho e seguindo com a minha vida. - ela passou a mão pela a foto dele. - Você estava certo, Damon é bom pra mim, ele me entende, me ama e se preocupada comigo, tanto quanto você um dia se preocupou. Mas eu estou com medo. - ela suspirou - Sinto que a chegada de Katherine mexeu com algumas coisas, eu sei o que ele sente por mim, mas não estou muito convencida de que isso será o bastante, sinto como se a qualquer momento o meu mundo fosse desabar, que tudo fosse acabar e Damon me deixar. Seria possível isso acontecer? Será que tudo tem um fim e o meu está próximo? Eu não vou aguentar isso, não dessa vez... - ela pensou que não fosse chorar, mas lá estava ela chorando.
passou mais um tempo ali, ela tentava receber alguma ajuda, esperava que o ele fosse aparecer como das outras vezes e fosse dizer que tudo ia acabar bem, que Katherine ia deixá-la em paz, que seu namoro com o Damon seria para sempre e que ninguém ia atrapalhar esse amor, mas nada veio, a não ser um aperto forte no peito e a sensação de que sua felicidade estava com as horas contada. Ao ver que passava das duas horas da tarde e seu estomago já estava dando sinal de fome, decidiu ir embora. Foi andando pela a rua pensando em tudo e decidiu que ia comer algo no Grill, ela não queria ir pra casa agora e se trancar no quarto, pensando onde estaria Damon.

(...)


Quase no fim da tarde, Elena entrou no Grill junto com Stefan, ela chorava e , que estava jogando sinuca com alguns colegas da escola, foi ate ela.
- Elena, tudo bem?
- Vem. - ela pegou em sua mão e se desesperou
- O que foi? Foi algo com o Damon?
- Não, . - Stefan disse acalmando-a. - Vamos lá pra casa.
Stefan levou as irmãs pra mansão e em nenhum momento foi dito algo, quando passaram pela a porta, Caroline abraçou com tudo.
- Sinto muito. Eu o encontrei sangrando muito, tive que me controlar tanto.
- Car, do que esta falando? - ela se afastou e olhou em volta, não vendo mais ninguém.
- Vocês não contaram pra ela ainda? - Caroline perguntou encarando Elena, que se acalmara um pouco, e Stefan.
- Contar o que?
- Caroline encontrou Jonh num beco perto da praça central, ele estava sangrando e quase morreu. Se ela tivesse demorado mais um pouco, achou que ele não teria resistido.
- Mas quem fez isso? Ele sangrava a onde? Foi facada? - estava um pouco desesperada, mas não triste ou abalada.
- Foi um vampiro, , ele tinha uma mordida no pescoço e o vampiro o deixou pra morrer, foi proposital.
- Mas e o anel? Ele estava com o anel, então ele não ia morrer.
- Não, ele não estava com o anel. Quem fez isso sabia do anel e o tirou.
- E quem vocês acham que fez isso? - olhava para os três
- Poderia ser o Damon. - Elena falou e recebeu um olhar da irmã. - Se você soubesse o que ele fez com o Jonh antes de nos encontrar, não ficaria surpresa se fosse ele.
- Mas não foi. - Stefan disse. - Foi Katherine.
- E como sabe, Stefan?
- Falei com o Damon, depois que Caroline ligou pra avisar, ele foi ate o hospital e Jonh já estava acordado e disse que foi Katherine.
- Onde esta o Damon? - perguntou para Stefan
- Estou aqui. - Damon disse entrando na mansão
Todos olharam para ele e sentiu seu coração disparar, ela estava com saudade dele. Ela deu um passo pra mais perto dele, só que parou e abaixou a cabeça, ela não sabia como eles estavam e tinha medo de ser rejeitada. Mas ela não precisou andar mais, Damon estava ao seu lado em um segundo, notando sua hesitação em se aproximar. Ele passou o braço pela a cintura dela e a puxou para um beijo, a saudade era recíproca.
Damon sentou puxando a namorada e contou o que descobriu com o Jonh e o porquê Katherine tinha feito aquilo. Stefan elogiou o controle de Caroline ao encontrar Jonh e pediu que ela contasse como o encontrou.
- Eu estava indo pro Grill, pra falar a verdade eu estava indo te procurar, você sumiu a manha toda e eu fique preocupada. - Damon assentiu e a encarou querendo saber onde ela estava, deu de ombros e voltou a prestar atenção em Caroline. - Então eu estava passando por aquele beco e senti cheiro de sangue, tive ate que prender a respiração e estava decidida a seguir em frente, mas escutei a respiração da pessoa fraca e o cheiro do sangue estava muito forte, então decidi ver quem era e se podia ajudar, fui me aproximando, ate senti minha gengiva doer e o meu rosto se transformar, mas me segurei e foi ai que vi o Jonh todo sangrando e o seu anel estava jogando ao seu lado. Pensei em dar o meu sangue, mas eu sabia que ele não gostava de vampiro e eu não sabia se ele ia aguentar, então chamei uma ambulância e liguei para o Stefan.
Depois da explicação, sabia que Katherine não ia parar, Jonh já era a segunda vitima dela e quem seria o próximo? Sua tia Jenna ou seu irmão Jeremy? começou a andar pela a sala e foi falando varias coisas, ela estava indignada com tudo isso, ela queria uma solução, alguém tinha que parar Katherine e ela ate se propos a ir falar com ela, encontrar uma forma de faze-la parar.
- Isso não vai ser preciso. - Damon disse bravo. - Eu já tenho um jeito de pará-la.
- Como assim um jeito de pará-la? - Stefan e perguntaram juntos
- O que você fez Damon? - agora quem estava bravo era Stefan
- Vocês não precisam se preocupar. É coisa pra outra hora.
Damon parou de falar e pegou na mão de , levando-a embora. Elena ficou encarando Stefan, que estava com uma cara preocupada.
- Você sabe o que ele fez, não sabe? - Elena perguntou
- Eu tenho as minhas suspeitas.
- Stefan, não deixe ele fazer nada que vá prejudicar a . Eu sei que ele não vai machucá-la fisicamente, mas temo que ele a machuque emocionalmente.
- Eu não posso fazer nada, Elena. Você já teve varias provas disso, quando Damon teima com algo, ele vai fundo, ainda mais se for pela a segurança da
- Ele a ama de verdade, ne?
- Nunca vi o Damon agir assim por alguém. Fazer as coisas que ele faz por uma mulher? Nunca, em minha longa vida, vi isso! Por alguns momentos eu vejo o Damon humano, aquele que cuidava de mim quando perdemos a nossa mãe, aquele Damon que você só via quando ele estava perto da minha mãe.
- Quer dizer que ele nunca foi assim por mulher nenhuma? Nem por Katherine?
- Nem por ela. O Damon só foi assim por uma mulher
- E quem?
- Pela a minha mãe, só ela.
- Você acha que é por isso que a Katherine tem tanta bronca da ? Quer tanto mata-la?
- Eu acho que sim. Katherine sempre odiou estar em segundo plano, ela ama atenção e se for só pra ela, melhor ainda.
- O que o Damon pode ter feito? - Elena perguntou e Stefan nem respondeu, porque sabia que era uma pergunta retórica.

(...)


Assim que passaram pela a porta, e Damon subiram para o quarto. Ela tentou saber o que ele pretendia fazer, mas Damon não abriu a boca a respeito disso.
- Você não vai me falar? - perguntou sentada em sua cama
- É um assunto resolvido e não tem nada para se preocupar. - Damon disse sentando em sua frente. - Agora vamos falar de outra coisa? Vamos esquecer Katherine?
- Claro. - deu de ombros. - O que quer falar?
- Onde você foi hoje? Fui ate a escola te busca e uma garota disse que você nem apareceu, passei aqui e Jenna disse que você tinha ido pra escola e não tinha voltado. Onde foi? - ele perguntou deitando na cama e levantou.
- Fui andar. - ela deu de ombros e entrou no banheiro.
- Andar? - Damon perguntou ainda deitado encarando a porta fechada do banheiro
- É. - ela respondeu saindo do banheiro de pijama. - Fui ao cemitério.
- Fazer o que?
- Conversar com os meus pais. - ela deu de ombros e se deitou ao lado dele
- Ah. - Damon levantou com tudo e sumiu. levantou procurando por ele e tentando entender o sumiço, quando Jenna entrou.
- .
- Jenna. - ela disse surpresa
- O que faz ai de pé perto da janela?
- Eu... Er... Nada. - ela sorriu e voltou pra cama - Chegou agora?
- Sim, dei uma passada no hospital. Ficou sabendo o que aconteceu com o Jonh?
- Fiquei, Elena me contou.
- Bem feito pra ele.
- Que isso, tia Jenna. - fez cara de brava, mas sorriu.
- Quem mandou ficar andando pela a floresta e o que ele estava fazendo lá?
- Nem tente entender o tio Jonh, você vai ficar louca.
- Eu sei. - ela sorriu. - Vai dormir?
- Sim.
- Elena esta onde?
- Acho que com o Stefan ou uma das meninas.
- Certo. Boa noite e feche a janela.
- Okay tia. Boa noite.
Jenna saiu e correu pra trancar a porta, quando se virou viu Damon parado a centímetros dela. Ela colocou a mão no peito pra se acalmar do susto e Damon pegou-a no colo e levou pra cama, deitando por cima dela.
- Eu gosto da sua tia
- Gosta? - ela perguntou sorrindo e roubando-lhe um beijo
- Sim, principalmente na hora que ela falou 'bem feito' pro Jonh.
- Você é mal.
- E você gosta. - Damon a beijou
- Você acha que Katherine pode fazer mal a Jenna? - perguntou depois que se afastou dos lábios de Damon
- Não sei... Mas sem falar de Katherine, lembra?
- Okay.
Damon sorriu e voltou a beijá-la. aproveitou a distração dele e virou-os na cama, ficando por cima e aprofundando mais ainda o beijo.
Damon esperou que ela tivesse pegado no sono e saiu pela a janela, mas sem antes de beijar de leve seus lábios e sussurrar:
- Te amo para sempre.
Damon correu pela a cidade e só parou quando estava em frente aquele hotel e sem esperar mais nada, correu ate a porta, abrindo com tudo e prendendo Anna pelo o pescoço.
- Ola Anna. - ele sorriu
- Damon. - ele soltou o pescoço dela
- Quero que me fale onde Katherine se esconde.
- E você acha que eu sei?
- Claro, já que vocês são amiguinhas ou devo dizer companheiras de crime.
- Eu não sei onde esta Katherine... Mas eu sabia.
- Depois do 'acidente' na pensão mais afastada da cidade, eu também sei que ela passou por lá.
- Mas agora eu não sei de nada.
- Você esta mentindo. - ele disse com um sorriso de lado
- Eu não sei, Damon. - ela disse ficando nervosa.
- Certo, vou dar um voto de confiança pra você. Mas se pisar na bola, saiba que o seu que esta na reta.
Damon saiu dali correndo e só parou no meio da floresta, ele respirou fundo e pensou onde poderia encontrar Katherine.
Depois de uma noite procurando por ela, Damon resolveu voltar pra casa e dormir um pouco. No dia seguinte, Stefan entrou no quarto dele com tudo, acordando-o.
- Espero que seja uma urgência. - Damon disse bravo
- O que você aprontou?
- O que?
- O que você falou ontem, qual foi à solução que você encontrou?
- Por que quer saber?
- Pra me preparar para burrada que esta fazendo e poder consolar a , pois sei que ela vai sofrer.
- Ela não vai sofrer e você sabe.
- Você ainda esta com isso na cabeça, ainda vai hipnotizá-la?
- É a única solução.
- O que prometeu a Katherine?
- Eu vou ir embora com ela e ela vai deixar a em paz.
- E você acreditou? - Stefan perguntou sorrindo de lado, irônico.
- Eu vou manter Katherine no radar, vou segui-la só pra ter certeza de que a estará segura.
- Você sabe que não pode confiar em Katherine. Isso é burrada.
- Mas já esta tomada a minha decisão
- E isso é pra quando?
- Ontem foi a ultima noite que passei com , hoje eu vou apagar toda a memória dela que me envolva, ela não vai se lembrar de mim.
- Eu já vi que não posso fazer nada.
- E não pode mesmo.
Stefan saiu do quarto do irmão bravo, batendo a porta. E Damon resolveu levantar, já estava na hora de seguir com o seu plano.
Stefan ate disse que não podia fazer nada, mas ele tinha que fazer algo. Essa era uma burrada e tanto e ele sabia que Damon ia se arrepender, mas como impedir o irmão de compelir , dando verbena para ela beber sem que Damon soubesse? Mas ela ia aceitar isso? Mentir para Damon? Stefan saiu de casa e foi ate os Gilbert, ele precisava conversar com Elena.

(...)


Quando estava saindo de casa, Damon recebeu uma visita, Katherine estava o esperando em seu carro.
- Soube que estava me procurando ontem. - ela sorriu
- Anna te contou? - ele sorriu também
- Não... Mas eu sei das coisas e sei que você já se despediu de sua amada . Pronto para partir comigo?
- Por que você quis matar o Jonh?
- Como assim quis? Eu matei o Jonh.
- Pensei que você soubesse das coisas. - Damon sorriu pra ela. - Jonh esta vivo. Parece que seus planos tende a não se concluir.
- Matar Jonh não era tão importante. - Katherine deu de ombros
- Então por que o fez? Pensei que já estivéssemos decidido tudo.
- Eu disse que ia deixar em paz e não os outros.
- Mas agora vamos embora, certo? E nunca mais vamos voltar.
- Claro, Damon. Viveremos felizes longe de Mistic Falls.
- Não quero viver feliz com você. - Damon fugiu dos carinhos dela
- Não importa. - ela voltou a dar de ombros e saiu do carro. - Te encontro na ponte hoje de noite. - e ela sumiu.
Damon respirou fundo e foi ate a casa dos Gilberts.

Capitulo 36 - Tem que ser assim
Stefan estava afobado, com pressa e nervoso, Elena percebeu isso e não entendia nada, então levou ele ate seu quarto e sentados na cama, perguntou:
- O que houve? É a Katherine?
- Não, é o Damon
- O que ele fez?
- Quer dizer o que ele vai fazer
- Como assim? Tem haver com a ?
- Sim, ele arrumou um jeito de proteger a ou ele acha isso...
- Stefan, fala logo.
- Ele vai embora com a Katherine
- Como? - Elena levantou e encarou Stefan
- Ele vai compelir a esquecer ele, tudo que os dois tiveram e vai embora com a Katherine, pois ele fez um acordo com ela.
- E ele acredita que ela vai cumprir com isso?
- Ele não confia totalmente, ele diz que só vai fazer isso para poder ficar de olho nela.
- Mas isso é uma idiotice. Eu prefiro o Damon aqui com a , do que ele longe. Minha irmã não vai aceitar isso.
- Mas ele vai hipnotizá-la.
- Vamos dar verbena pra ela, pronto.
- Ele vai saber
- Não, ele não vai. - Elena já estava desesperada. - Ele não pode fazer isso com ela.
- Eu também não quero que isso aconteça, mas não sei o que fazer.
- Por que tudo isso esta acontecendo?
- Não sei, Elena.
- Ele acha que vai ser simples assim? Hipnotiza-la?
- Ele disse que vai fazê-la ir embora, seguir sua vida em outro lugar.
- Isso já é demais. - Elena se exasperou - Eu vou falar com o Damon.
Elena saiu do seu quarto e desceu, ela ia procurar o Damon, mas foi abrir a porta para dar de cara com ele.
- Leninha. - ele sorriu. - Sua irmã está?
- Quero falar com você, Damon. - ela disse seria
- Sobre? - ele perguntou entrando
- Essa loucura que você esta prestes a fazer
- Oh claro, meu irmão já te contou.
- Sim, ele me contou. E você não pode fazer isso, isso não só desrespeita a você. Não é só a sua vida, é a vida da minha irmã, da minha família.
- Sim, por isso mesmo que eu vou fazer isso. Para proteger a sua família, a .
- Você não pode compelir ela. Eu não vou deixar.
- E vai fazer o que? Contar pra ela? Tudo bem, eu faço-a esquecer. Vai me enfrentar, acabo com você rapidinho. - Damon enfrentava Elena e estava perdendo a paciência
- Nem ouse encostar um dedo nela. - Stefan apareceu na sala
- Oh irmãozinho, eu farei o que for preciso. - Damon deu um passo se aproximando de Stefan, que protegia Elena
- Pra proteger quem eu amo, eu também faço. - os dois agora se encaravam furiosamente
- Chega disso. - Elena disse saindo de trás do Stefan. - É a vida da de que estamos falando.
- O que tem a minha vida? - apareceu na escada
Damon com sua velocidade, subiu as escadas, pegou a namorada e sumiu, deixando Stefan e Elena sem saber o que fazer.
- Pra onde ele foi?
- Não sei, Elena.
- Ele vai fazer, não vai?
- Provavelmente.
Elena começou a chorar e sentou no sofá, derrotada. Sua irmã ia sofrer de novo, ela sabia disso.
- Temos que ir atrás deles. - Elena levantou limpado as lagrimas
- Mas nem sabemos onde eles estão
- Eles têm que estar em algum lugar. - ela começou a andar. - Vamos, Stefan.
Mesmo achando uma loucura, Stefan seguiu Elena, pelo menos eles iam tentar.

(...)


Damon só parou de correr quando estava bem longe de ser encontrado, tinha ficado assustada, ela não estava entendo nada, quando sentiu seus pés no chão, encarou o namorado e perguntou:
- O que esta acontecendo? Por que vocês estavam brigando?
- Por que causa de você
- O que a Elena encrencou dessa vez? O que ela acha errado?
- Ela tem o direito de achar isso
- Não, ela não tem direito nenhum. Tudo o que você faz, ela acha errado.
- Mas dessa vez é. - Damon virou de costas.
- Damon?! - o chamou, colocando uma mão em seu ombro.
- Eu tenho que fazer isso. - ele falava ainda de costas. - É para a sua segurança.
- Do que esta falando? - ela tentou vira-lo, mas ele se manteve parado.
- Eu tenho que te deixar, .
- Me...Me...Me dei.. Deixar? - ela gaguejava tentando entender
- Sim. - ele se virou encarando seus olhos cheios de lagrimas. - Mas você nem vai se lembrar. Eu vou...
- Você vai me compelir? É isso? - ela gritou chorando
- É o único jeito
- Não, não é. Nós podíamos enfrentar isso juntos.
- Eu não posso te perder. Eu não aguentaria.
- Mas me deixar é mais fácil, certo?
- Não é fácil, você não vê?
- Não, eu não vejo.
saiu correndo e chorando, ela não conseguia acreditar. Damon deixou que ela fosse, ela precisava pensar um pouco e ele também. Meia hora depois, ele foi atrás dela, encontrando-a sentada perto de um lago, ele parou ao seu lado e ela pulou em seus braços, ainda chorando.
- Por favor, não me deixe. - ela pedia chorando. - Por favor, por favor.
- Não faz isso, , é tão difícil.
- Então não me deixe
- Tente me entender. Eu não queria fazer isso, mas eu fiz um acordo com a Katherine.
- Eu faço o que for, mas não me faça esquecer.
- Você irá sofrer se eu apenas for e eu não quero isso, o melhor é você não se lembrar de mim.
- Eu vou saber que algo esta faltando, será muito pior.
- Não será. E eu prometi a Katherine que você não ia se lembrar de mim.
- Por que prometeu isso?
- Para ela te deixar em paz.
- Eu não vou sofrer se você for, por que sei que você foi pra me salvar... Mas não me faça te esquecer.
- Eu preciso e essa decisão já esta tomada.
Damon levantou trazendo com ele, ela começou a chorar e se agarrou a ele, puxando seu rosto pra perto e o beijando. Damon ate tentou resistir, mas no fim se rendeu, beijando-a de volta. Enquanto beijava , Damon arrancou a pulseira do seu braço e se afastou, encarando seus olhos brilhante e se concentrando para hipnotiza-la.

(...)


Elena e Stefan andaram por quase toda Mistic Falls, mas nada de encontrar Damon ou . Elena já sabia que não ia ter mais jeito e só foi ver o nome da sua tia no visor do celular, para saber que algo tinha acontecido:
- Alo
- Elena, venha pra casa agora.
- O que foi, Tia?
- Sua irmã, ela chegou dizendo que vai embora de Mistic Falls.
- Como?
- É isso mesmo, venha pra casa.
Elena desligou o celular e encarou Stefan, que já tinha ouvido toda a conversa.
- Ele a hipnotizou. - Stefan disse indo pro carro e Elena foi atrás.
Eles chegaram em quinze minutos, passaram pela a porta e uma Jenna, sem entender nada, veio recepciona-los.
- Que historia é essa? - ela perguntou
- Não sei, vou falar com ela.
Elena subiu as escadas, entrando no quarto da irmã, que arrumava varias malas.
- . - Elena perguntou receosa
- Oi Lena. - ela sorriu pra irmã, guardado as coisas na mala.
- Tudo bem?
- Sim, por que não estaria?
- Que idéia é essa de sair de Mistic Falls?
- Venho pensando nisso desde a morte do Cris, mas acabei adiando por causa da morte do papai e da mamãe. - ela deu de ombros
- E o que a fez voltar a pensar?
- Depois de ver você feliz com o Stefan e do Jeremy fora das drogas, resolvi que estava na hora de seguir com a minha vida.
- Você esta feliz?
- Estou. - ela deu de ombros. - Meus irmãos estão felizes e eu também estou.
- Onde você estava?
- Eu fui dar uma volta, fui me despedir do Cristian no cemitério.
- Ah. - Elena assentiu e começou a andar pelo o quarto, vendo a irmã arrumando as coisas - Você vai pra onde?
- Vou pra Denver. Sempre quis ir pra lá.
- Um pouco longe, não acha?
- Não. - ela começou a fechar as malas.
- Você vai hoje?
- Não, vou amanha à tarde. Caroline quer fazer uma festa pra mim
- Caroline? Ela sabe da sua viagem?
- Eu liguei pra ela
- E o que ela falou?
- Falou que eu não fosse antes de uma festa de despedida. Mas será pequena, só pra amigos mais próximos.
Elena não sabia se perguntava de Damon ou não, mas pelo o jeito, tinha sido hipnotizada, ela estava muito feliz para alguém que tinha sido abandonada.
- Elena? - Stefan apareceu na porta do quarto
- Oi Stefan. - ela respondeu sorrindo fraco pro namorado
- Stefan, já que esta aqui, pode pegar outra mala em cima do guarda roupa.
- Claro. - ele sorriu e foi ajudar a cunhada. - Vai viajar?
- Como se você não tivesse escutado tudo. - ela sorriu e Elena encarou Stefan
- É verdade, não tinha como não escutar.
- Se você não tivesse escutado, eu poderia dizer que seus dons de vampiro estão com defeito. - ela brincou, rindo e Stefan riu com ela
Elena levantou e decidiu ir pro seu quarto, ela precisava conversar com o Stefan. O que Damon tinha apagado da memória de ?
- , vou pro meu quarto. Qualquer coisa é só chamar.
- Okay, mas não esquece, de noite festa na casa da Caroline.
- Pode deixar.
Elena deixou a irmã no quarto e foi pro seu, sendo acompanhada pelo o namorado:
- O que você acha? - ela perguntou assim que fechou a porta
- Que o Damon a hipnotizou e só deixou a parte que eu estou envolvido.
- Mas que partes?
- Acho que ela só não lembra dele. As coisas que aconteceram com ela não existe em sua cabeça, só as coisas que aconteceram com você.
- Então ela se lembra da Caroline, da Bonnie, de você, da Katherine e não se lembra do Damon?!
- Isso. - Elena balançou a cabeça
- Espero que seja algo bom.
- Também espero. Vou ver se encontro Damon antes dele ir.
Stefan saiu da casa dos Gilberts e Elena foi conversar com sua tia, explicar essa decisão da irmã.

(...)


Stefan foi direto pra sua casa, ele esperava que Damon ainda estivesse lá, ele precisava conversa com o irmão, pois por um momento achou que Damon não fosse fazer isso. Assim que passou pela a porta, viu varias malas na sala e Damon descendo com mais uma.
- Você realmente vai. - Stefan disse encarando o irmão
- Eu vou. - ele sorriu
- Foi tão fácil?
- Você não faz idéia. - Damon deu seu sorriso torto
- Você ainda ama a ?
- Por quê? Acha que eu não a amo?
- Me diga você?
- Sim, Stefan. Eu ainda amo a . - ele sorriu fraco. - Mas ela estará melhor sem mim.
- Ela vai embora
- Eu sei. Fui eu quem hipnotizou ela.
- Você vai hoje?
- Vou.
- Vai pra onde?
- Não sei, pra longe de Mistic Falls e Denver. - ele sorriu
- Como sabe que a estará segura?
- Sempre que der, irei visitá-la. Só pra me certificar que ela esta segura.
- Você não apagou tudo, não é?
- Não, ela ainda sabe que você é um vampiro, sabe sobre bruxas, sobre Caroline.
- Estou dizendo sobre você. Você não apagou tudo.
- Por que acha isso?
- Só uma intuição.
- Se ela me ver agora, vai ter a sensação de que já me viu em algum lugar. Só isso. - ele sorriu mais e pegou suas coisas saindo de casa e indo pro seu carro
- Então será assim? Você vai embora e não vamos mais nos ver?
- Parece que sim.
- Você vai arrumar um jeito de matar Katherine?
- Sempre. - ele sorriu mais. - Essa será a minha missão! Ter Katherine por perto será mais fácil de acabar com ela.
- Só tome cuidado irmão, para ela não acabar com você.
- Tomarei.
Damon colocou a ultima mala em seu carro e encarou Stefan. Eles ficaram assim por um tempo, ate Stefan tomar a iniciativa e abraçar o irmão, se despedindo dele.
- Se cuide e cuide de Elena. Tentarei de tudo para que Katherine não faça nada.
- Se cuide também e, por favor, verifique sempre se esta bem.
- Pode deixar.
Eles se afastaram e Damon entrou no carro, indo se encontrar com Katherine.

Capitulo 37 - Seguindo com a vida
Katherine arrumava a suas coisas, quando Anna entrou na casa, parando em sua frente e falando:
- Aonde vai?
- Desde quando é do seu interesse?
- Desde quando você me prometeu algo e ainda não cumpriu.
- Eu vou embora
- Serio? Acho que as gêmeas Gilberts ainda estão vivas. - Anna sorriu
- Eu sei.
- E vai embora mesmo assim?
- Vou.
- O que mudou, Katherine? Ficou com medo?
- Eu não tenho medo.
- E o que então?
- Fiz um acordo com o Damon e vamos embora. Ficarei quietinha por um tempo, porque sei que ele vai ficar de olho em mim e quando ele baixar a guarda e acreditar que eu não vá fazer nada, volto e acabo com o meu plano.
- Damon é? Pensei que você amasse o Stefan?!
- E amo, mas também amo o Damon. Então é melhor ele do que nada.
- Por que não fez esse acordo com o Stefan também?
- Por que ele diferente do Damon, nunca me amou de verdade. E eu sei que ele preferia morrer no lugar da Elena, do que vir comigo.
- Mas vai ser assim? Você vai e minha mãe continua presa na tumba?
- Infelizmente sim.
- Você não pode, Katherine. - Anna tinha perdido a paciência
- Eu não sei como tirá-la de lá e mesmo se soubesse eu não iria, se ela sair de lá, todos irão e eu não quero isso.
- Você me enganou.
- Aprenda, Anna, nunca confie em ninguém.
- Você vai se arrepender. Eu vou acabar com você. Vou contar tudo pro Damon.
Anna se virou pra ir embora, mas Katherine apareceu em sua frente e a jogou na parede.
- Você não vai a lugar nenhum. - ela sorriu e avançou em Anna. - Foi mal, mais você ia acabar com os meus planos. - Katherine tirou uma estaca da sua roupa e acertou o coração de Anna. - Nada contra, mas seu trabalho terminou.
Katherine largou o corpo morto de Anna no chão e deu de ombros, pegando suas coisas e indo se encontrar com Damon, mas antes foi ver se ele tinha seguido com a sua parte no acordo, foi ate a casa dos Gilberts. , Elena e Stefan saiam de lá e eles estavam rindo e indo para algum lugar e pelo o que Katherine percebeu, estava hipnotizada e não se lembrava de Damon. Ela então foi ate a ponte, o lugar combinado para se encontrar com Damon.

(...)


tinha terminado de arrumar as suas malas e foi tomar banho. Assim que estava pronta foi ate o quarto da irmã e a chamou para irem para a festa de despedida. Stefan, e Elena saíram de casa e entraram num carro, indo ate a casa de Caroline. Ao chegarem em frente a casa, viram a movimentação e entraram, Caroline veio recebe-los.
- . - ela abraçou a amiga. - Vou sentir sua falta.
- Eu também, Car.
foi cumprimentar Jenna, Alaric, Jeremy, Bonnie, Matt e algumas outras pessoas que ela conhecia. Todos pareciam achar normal essa festa do nada, parecia achar normal indo embora. Elena e Stefan era os únicos preocupados, os únicos que sabiam a verdade. Elena puxou Caroline de lado e perguntou a ela se sabia de algo:
- Sim, Elena, eu sei. Damon veio falar comigo e pediu que eu fizesse essa festa e que para todos os efeitos ele nunca existiu na vida de .
- E o Matt? A Jenna? As outras pessoas?
- Não sei, Elena. Só sei que quando eu os convidei, ninguém perguntou nada ou mencionou o nome do Damon.
- Ele fez tudo de caso pensado.
- Bonnie brigou com ele.
- Brigou?
- Sim, mas não foi nada demais. Ela só não achou certo o que ele estava fazendo.
- Ninguém achou, Caroline.
Depois dessa conversa, Elena resolveu aceitar tudo o que estava acontecendo e se divertir, por que afinal sua irmã ia embora. A festa rolou ate tarde e assim que acabou todos foram para sua casa.
Na manha seguinte, acordou alegre, sua viagem seria dali algumas horas. Ela levantou, se arrumou e desceu para tomar o café da manha com a sua família. Na parte da tarde, ela colocou suas coisas no carro e foi embora, para a sua nova vida e ela se sentia bem com isso, pelo menos era o que Elena via nela. Elena via uma outra partindo, não era aquela antes do acidente e nem aquela com o Damon, era uma que ela nunca tinha visto. Era como se fosse uma forçada, uma programada para agir assim e ela sabia que isso era coisa da hipnose.
levou quase um dia inteiro para chegar a Denver, parou no primeiro hotel que encontrou e desceu, deixando a maior parte das malas no carro. Assim que entrou, pegou seu celular e ligou para a sua família, conversando um pouco com eles e depois desligando. Foi se arrumar pra dormir e antes de deitar, pegou seu celular novamente e mandou uma mensagem, para em seguida desligar, ela sabia que não teria respostas.
Uma semana voou e já estava instalada em um apartamento em Denver, para ela era um pouco diferente e não foi fácil se acostumar.
Na primeira semana, ela foi conhecer o lugar, procurar um emprego e algo a mais pra fazer. Ela queria se acostumar o mais rápido possível, para assim não pensar em tudo o que deixou pra trás, em tudo o que aconteceu para ela chegar ate ali, ela tinha perdido muitas pessoas e saber que esse foi o motivo, a deixava pra baixo com vontade de correr de volta para as pessoas que amava.
Com sua vida nova, foi se adaptando e seguindo, era difícil não falar com quem amava todo dia, não poder vê- los, mas com os dias passando, isso se tornava fácil. Se enturmar, fazer amigos nunca foi o forte dela, mas com sorte ela conheceu algumas pessoas que eram legais e assim se tornando amigos. Ela tinha a sensação, algumas vezes, se estar sendo vigiada, mas ela não se preocupava com isso, pois sentia que não representava perigo.

(...)


Elena também seguiu com sua vida em Mistic Falls, era estranho não ter sua irmã por perto, ter toda aquela paz na cidade, mas era uma coisa que podia se acostumar. A cidade continuou com as celebrações, as aulas continuaram também e a rotina de Elena voltou ao normal, ela não tinha que se preocupar se correria perigo ao sair de casa, se Katherine ia aparecer para mata-la, pois ela sabia que Katherine estava longe, sobe os olhos de Damon.
A cidade tinha voltado a ser como sempre foi, cada um vivendo sua vida, Caroline e Matt namoravam ainda, Jeremy e Bonnie começaram a namorar, o que Elena estranhou no começo, mas se acostumou, Jenna e Alaric se aproximaram também e Elena não se surpreenderia se eles também começassem a namorar.
- Tudo bem? - Stefan perguntou se sentando ao lado de Elena
- Sim, só pensando nesse mês que passou.
- Muita coisa mudou, não é?
- Sim, parece aquela Mistic Falls de antes do acidente.
- Aquela que nunca acontece nada?
- Essa mesma. - ela sorriu. - Mas não podemos nos acostumar com essa calmaria, porque calmaria demais nunca é bom.
- Relaxa, Elena, nada vai acontecer. - Stefan a beijou e se afastou ao ver um professor estranho entrar na sala
- Bom dia, classe.
- Bom dia. - todos responderam encarando o professor
- Eu sou o substituto do professor Alaric. - Elena encarou Stefan e falou em voz alta
- O que houve?
- Nada, ele apenas teve que viajar.
Elena e Stefan se encararam sem entender nada, mas deixaram para descobrir depois. Não era uma coisa muito boa essa viagem de Ric, eles sentiam isso. O dia passou e uma semana também, Alaric ainda não tinha voltado de viagem, Jenna não sabia de nada e o celular dele estava sempre fora de área.
E quando ele voltou, fugiu do assunto e não disse nada, apenas aumentando a curiosidade de Stefan e Elena. Essas viagens repentinas aconteceram varias vezes, mas Alaric continuava calado, nunca falando nada e sempre dando desculpas. Elena sentiu que não era coisa boa e se preocupou, mas deixou as coisas seguir, para ver onde isso ia dar.

(...)


Fazia um mês que estava trabalhando numa lanchonete da cidade, ela tinha feito amigos por lá e fora também e hoje ela estava em horário de serviço, quando uma das suas amigas chegou nela:
- Tem um cara lá fora que não tira os olhos de você. - a garota apontou para a janela enorme que dava para a rua.
- Onde? - perguntou olhando pra rua e procurando o cara
- Aquele todo de preto. Ele é bonito. - a garota sorriu e encarou o rapaz, enrugando a testa - Conhece ele?
- Talvez, não sei. - ela deu de ombros e voltou a trabalhar
Damon sempre que podia fazia isso, ia aos lugares que frequentava só para ter certeza que ela estava bem, mas não se aproximava.
Ela aproveitava seus dias de folga e saia com os amigos, pois não gostava de ficar muito tempo sozinha. E assim foi passando os meses, sempre com aquela sensação de que estava sendo vigiada, trabalhando, saindo com os amigos.
Já fazia cinco meses que tinha saído de Mistic Falls, abandonado tudo e hoje ela pediu pra sair do trabalho mais cedo e estava terminando de se arrumar:
- Vai se encontrar com o garoto mistério? - uma de suas amigas perguntou
- Que garoto mistério?
- Aquele que você vive falando no telefone aos sussurros, que você larga tudo para encontrá-lo, que te faz ficar mais feliz.
- Você esta viajando, não existe ninguém.
- , eu sei quando você se encontra com ele. Seus olhos brilham mais, você sorri o dia inteiro, suspira e ate sonha acordada.
- Acho que você bateu com a cabeça.
- Fale o que quiser, mas eu sei o que vejo.
- Tenho que ir. - sorriu e saiu da lanchonete
- Vá se encontrar com o garoto mistério. - a garota riu e acompanhou.
Ela entrou em seu carro e partiu as pressas para sua casa, ela tinha hora e não queria perder minuto nenhum. Sim, existia um garoto mistério e era por ele, que ela continuava a morar em Denver.

Capitulo 38 - Plano executado
Cinco meses já tinha se passado, Damon já não agüentava mais ficar ao lado de Katherine, ela era pior do que ele imaginava. Mas se ele queria continuar protegendo quem amava, tinha que continuar aturando Katherine. Mas esses cinco meses não tinha sido de todo ruim, ele conseguiu armar um plano e já estava colocando em pratica, mas ele tinha que esperar a melhor hora para atacar, Katherine já estava com os seus dias contados.
Nesses cinco meses Katherine não quebrou o acordou, ela estava cada dia mais longe de Mistic Falls ou Denver, só que mesmo assim Damon não baixava sua guarda com ela, ele sabia que poderia ser perigoso. Ao contrario de Damon, Katherine baixou a guarda mais do que fosse imaginado, ela não imaginava que Damon pudesse tentar algo contra ela, por isso não se importava com as sumidas dele ou os telefonemas escondidos, ela estava convencida que ele não era louco a ponto de tentar algo, pior erro dela.
- Vou sair pra me alimentar. - Katherine disse abrindo a porta do quarto de hotel
- Legal, vou com você. - Damon disse se levantando
- Não confia em mim, Damon? - ela fez biquinho
- Não. - ele respondeu frio e saiu
- Isso me machuca. Cinco meses e continua assim.
- Cinco meses não vão me fazer mudar uma opinião de 170 anos por você.
A caçada ate que foi rápida e logo eles voltaram para o hotel, Damon esperou Katherine dormir e saiu, andando um pouco pra longe e pegando o seu celular e fazendo uma ligação.
- Semana que vem. - ele disse assim que foi atendido. - Não irei esperar mais, ela esta vacilando. Sei que esta querendo aprontar algo.
Damon escutou a resposta e desligou. O dia de colocar o plano em ação estava chegando, ele notou Katherine estranha esses dias, sempre querendo sair e ele temia por isso. Voltando pro quarto de hotel, ele mandou uma mensagem e entrou no quarto, deixando o celular no criado mudo e se deitando, olhando pro teto se lembrou das vezes que viu nesses cinco meses, em como ela parecia feliz, nas amizades que ela fez, em como sua vida parecia segura e tranquila. Ele não via à hora de se livrar de Katherine e poder, de algum jeito, estar com novamente, e ele esperava que esse dia fosse na próxima semana.
No dia seguinte, Damon saiu do hotel cedo, deixando Katherine sozinha e foi pra onde mais queria estar. Foi uma viagem curta e assim que a viu, seu coração disparou e um sorriso involuntário apareceu em sua boca, ela estava linda, como sempre era. Ela saia do trabalho, ela parecia com pressa e sorria sozinha, andava pelas as ruas sem notar as pessoas ao seu redor, ela só tinha alguém na cabeça e para ela era tudo o que importava. Damon foi seguindo-a de longe, ele gostava de fazer isso, de saber que ela estava protegida.
Quando viu ela chegar ao seu apartamento, ele atravessou a rua e ficou centímetros de distancia, dali ele conseguia escutar seus batimentos cardíacos, que estavam acelerados e podia sentir seu cheiro, aquele cheiro que lhe trazia lembranças boas. pegou sua chave e abriu o portão, mas antes de entrar sentiu que alguém a olhava e olhou pro lado, mas não viu ninguém. Voltou a sorrir e entrou, na mesma hora braços fortes a prenderam num abraço e ela sorriu mais ainda, já sabendo de quem se tratava.
Damon não gostava disso, mas ela estava segura, era o que importava. Ela estava feliz e gostava dessa vida que estava levando, ele tinha apenas que aceitar. Foi idéia dele e não tinha mais jeito de voltar atrás, não ate acabar com Katherine, depois ele podia voltar a ter sua felicidade ao seu lado e sem esconder de ninguém. Em sua mente ele mantinha um mantra: 'pela a vida dela' e era só por isso que ele vivia esses meses assim, se escondendo, a deixando viver sua vida sem perigo.

(...)


Para aquelas horas com o garoto mistério, como sua amiga gostava de chamar, eram as melhores do dia, as melhores do mês inteiro. E dessa vez não foi diferente ou foi, dessa vez ela se sentia mais feliz, estava quase radiante, tudo estava dando certo e dali pra frente daria mais ainda.
- Embora? - sua amiga perguntou
- Sim.
- Mas por quê? Pra onde vai?
- Ta na hora de voltar pra casa
- Pensei que nunca mais fosse voltar pra lá.
- Também achei isso, mas é como se tudo estivesse dando certo.
- Como assim?
- Nada, você não ia entender.
- Você é uma garota muito misteriosa, Senhorita Gilbert.
- Eu?
- Sim, desde que eu te conheci, eu sinto que você esconde coisas.
- Eu não escondo nada.
- Sei. - elas riram. - Quando decidiu ir?
- Ontem
- Depois do encontro com o garoto mistério? - ela perguntou rindo e colocando a mão na boca, como se estivesse surpresa.
- É, foi depois disso.
- Ele tem alguma coisa haver com essa volta?
- Talvez.
- Danadinha. Você vai apresentá-lo para a família, não é? - ela perguntou rindo mais e nem deixou responder. - Claro que vai.
- Você é louca
- Eu não. E não esqueça de me chamar para o casamento.
- Que casamento?
- O primeiro passo é apresentar pra família, depois é ser pedida em casamento.
- Por isso digo que você é louca.
- Quando você vai?
- Semana que vem.
- Mas já?
- Sim.
Ela sorriu e voltou a prestar atenção no seu trabalho, indo atender alguns clientes e deixando pra conversar mais tarde. Voltar pra Mistic Falls não tinha passado por sua cabeça naqueles cinco meses, mas seria muito bom. Ela estava com saudades da irmã, do irmão, da tia e das amigas e ela sentia que ia ser uma volta boa, uma volta pra ficar, onde tudo ia ser maravilhoso e nada de ruim ia acontecer. Agora sua vida estava voltando como era antes e ela queria se sentir assim por muito tempo.

(...)


Damon esperou a semana passar lentamente e pacientemente, ele organizou os últimos detalhes e passava mais noites longe de Katherine do que percebia, ele estava tão concentrado e crente de que tudo ia dar certo, de que tudo tinha que dar certo, que acabou baixando a guarda. Na manha do grande dia, ele voltava pro hotel depois de mais uma noite sem saber de Katherine, mas ele sabia que nada ia dar errado. Ele entrou no quarto e não viu Katherine, aproveitou isso para ver como estavam as armadilhas. O dia passou e ele recebeu uma mensagem, leu e sorriu.
- É hoje que me livro dessa vadia.
O fim da tarde chegou e logo escureceu e nada de Katherine, ele começou a ficar preocupado, olhava no relógio de cinco em cinco minutos e se ela demorasse mais, ele teria que ir atrás dela. Ele sentou numa poltrona que dava para a porta e esperou mais um pouco, ate que seu celular tocou. Ele imaginou que seria Katherine, mas estranhou ao ver o nome do irmão.
- Stefan?
- Damon. - a voz dele era nervosa
- Aconteceu algo?
- Venha pra Mistic Falls
- O que? Por quê?
- É a
- ? - ele perguntou tentando entender o que poderia ter acontecido
- Sim, ela sofreu um acidente.
- Acidente? Não pode ser, não tem como ser. - ele andava pelo o quarto nervoso
- Mais foi. Eu não sei como... Mas ela acabou de chegar aqui no hospital.
- Como ela esta? - Damon gritou nervoso. - Me diga, Stefan
- Ela chegou muito machucada, ela...
- Fala, Stefan - ele exigiu
- Ela não resistiu, Damon, o acidente foi muito grave
- Não. Isso não. - Damon gritou jogando algo na parede
- Damon, eu tenho que desligar, Elena esta inconsolável. Vou tentar descobrir algo, ver se foi acidente ou proposital.
- Tudo bem. - Damon respirou fundo tentando se acalmar. - Eu acho que sei quem causou isso.
Damon desligou o celular e quase o tacou na parede, mas voltou a respirar fundo e logo escutou os passos de Katherine se aproximar, agora era pessoal, ainda mais. Ele ia matá-la, nem que isso valesse sua vida, agora não importava mais, sua vida já estava destruída e novamente a culpada era Katherine. Ele se sentou na poltrona e no escuro esperou Katherine entrar, que levou um susto ao acender a luz.
- Damon. - ela sorriu. - Me esperando?
- Você sumiu o dia todo. - ele disse sorrindo de lado
- E você não se importa comigo faz uma semana. - seu sorriso era quase triunfante
- Erro meu, não é?
- Não sei, você acha? - ela se aproximou mais dele e ele não respondeu. - E ai, passei no teste?
- Teste?
- Não se faça de desentendido, eu sei que você estava me testando pra ver se eu continuava com o acordo.
- Você acha que passou?
- Eu mantive o acordo ate agora, não mantive?!
- Você disse bem, ate agora. - ele sorriu, mas logo fechou a cara.
- Que foi, Damon? - ela estava um pouco receosa, mas manteve o sorriso.
- Não sei, me diga você? - ele se levantou
- O que é isso na sua mão? - ela perguntou notando um controle na mão dele
- Algo que eu criei nesses cinco meses - ele sorriu olhando o controle. - Vou testá-lo hoje. Será que funciona?
Katherine olhou pra ele com a testa franzida e viu-o erguer o controle e aperta o botão, logo um barulho vindo de trás soou e antes que ela pudesse se virar, sentiu algo acertar a suas costas e seu corpo ficou fraco, a fazendo cair no chão.
- Damon. - ela sussurrou
- Olha. - ele sorriu mais abertamente - Funciona. - ele se aproximou de Katherine. - Gostou? É um dispositivo que lança estacas com verbena
- Por que isso? - ela perguntou tentando se livrar da estaca
- Não sei? Me diga você. - ele a rodou. - Por que eu faria isso? Ate algumas horas atrás eu diria que foi por causa do que você me causou e o que causou ao meu irmão, tipo nos transformar, nos enganar, brincar com a gente, me afastar da pessoa que mais amo... Mas agora eu só tenho um motivo... - ele a puxou pra cima com violência. - Vingar a morte da . - Katherine começou a rir
- Cinco meses e você baixou a guarda uma vez, tive que aproveitar. - ele soltou seu rosto e Katherine se levantou com dificuldades
- Cinco meses e você baixou a guarda mais do que eu esperava, nem parecia à mesma Katherine. - ele sorriu e voltou a aperta o botão. Katherine tentou desviar mais não conseguiu, levando outra estaca com verbena na barriga.
- Posso morrer agora, mas pelo menos levarei alguém comigo. - ela sorriu tirando a estaca que queimou sua mão.
Damon não aguentou e foi ate Katherine, prensando-a na parede. Seu rosto estava transformado.
- Vamos, Damon, acabe comigo. - Damon colocou uma estava em sua barriga e Katherine se contorceu
- Essa vai ser a ultima vez que você apronta algo comigo.
- Foi tão lindo ver o carro capotar com sua namorada dentro. - ela fez biquinho, provocando Damon. - Eu só não esperava que ela fosse se lembrar de você. Sabia que as ultimas palavras dela foi o seu nome?! Tão triste. - Damon estava se segurando para não colocar uma estaca no coração dela. - Você realmente achou que eu não ia descobrir tudo? Levei um certo tempo, quer dizer, cinco meses e essa semana você baixou a guarda e eu te segui, descobri o seu segredinho. - ela sorriu mais ainda e Damon não conseguiu se segurar. - Do que adiantou? Diga-me...
Damon não deixou Katherine terminar, colocou uma estaca em seu coração, vendo-a perder a cor e seu corpo ficar sem vida. Damon largou o corpo dela no chão e se afastou, sentindo seu peito apertar e lagrimas descer pelo o seu rosto. Ele acabou se sentando na poltrona, de cabeça baixa ate escutar a porta do quarto se abrir.
- Temos que ir. - uma voz forte falou
- De que adiantou isso? - Damon perguntou com a voz sofrida
- Nós livramos de Katherine para sempre.
- E eu perdi a . - Damon gritou e se levantou. - Por que, Alaric? - ele prensou Ric na parede, prendendo-o pelo pescoço.
- Damon, se acalme. Isso não vai adiantar em nada.
- Você tem razão. - ele largou o pescoço de Ric. - Obrigado por me ajudar.
- Tudo por um amigo. - Ric bateu em suas costas e começou a pegar as armas e levar pro carro. - Temos que ir.
Damon assentiu e começou a ajudar, depois de tudo no carro, ele voltou pro quarto, jogou gasolina por todo o lugar, ate no corpo de Katherine e colocou fogo.
- Vá para o inferno, Vadia. - e ele foi pro carro.

Capitulo 39 - Fim? Ou começo de uma vida nova?
Por um tempo Alaric respeitou o silencio de Damon, ele estava sofrendo e merecia esse silencio. Mas algo que Ric tinha escutado no quarto de hotel, estava martelando em sua cabeça e ele precisava perguntar.
- Damon. - ele chamou atenção do vampiro
- O que? - ele virou um pouco a cabeça e seus olhos estavam brilhantes por causa das lagrimas
- Katherine falou algo e eu quero saber... - ele parou um pouco esperando o consentimento de Damon para continuar. - O que ela descobriu?
- Ela descobriu sobre a . - Damon respondeu baixo
- Descobriu o que? Onde ela estava, é isso? O que eu quero saber foi como ela conseguiu ir pra Denver e voltar tão rápido?
- Não foi isso que ela descobriu e a não estava em Denver.
- Não? Como não? - Ric enrugou a testa e encarou Damon
- estava numa cidade vizinha daqui, eu a trouxe.
- Mas...? Como? Eu não entendo.
- nunca esteve hipnotizada, ela nunca se esqueceu de mim. Eu me preparei para hipnotizá-la, seguir com o plano inicial, mas na hora eu não consegui e armei outro plano com ela. Ela ia fingir que estava hipnotizada, ia deixar a cidade e eu ia partir com a Katherine, mas nós manteríamos contato, eu ia visitá-la sempre que dava e ninguém sabia de nada. Esses cinco meses eu estive com a , falava com ela por celular, a mantinha informada sobre tudo, ate o plano que eu estava armando e essa semana eu resolvi traze-la pra perto, para assim que tudo estivesse terminado, pudéssemos voltar pra Mistic Falls... - ele balançou a cabeça se lembrando de tudo. - Foi ai que eu baixei a guarda, eu estava tão concentrado e confiante de que tudo ia dar certo, de que o plano ia dar certo, que não me importei com Katherine, não imaginei que ela pudesse fazer algo... Erro meu.
- Mas você não teve culpa. - Ric colocou a mão no ombro de Damon, tentando reconforta-lo.
- Claro que eu tive. Ela esta morta por minha culpa. - ele gritou socando o volante
- Damon, para. - Ric tentava conte-lo. - Se acalme, agora você tem que ser forte. Você fez tudo o que podia para protegê-la e ela sabe disso. E mais, você fez o que fez por amor.
- Ela não devia morrer, eu devia ter escondido ela, ter protegido-a melhor.
- Damon, você não pode pensar assim.
Damon voltou a chorar e Ric resolveu deixar ele com sua dor, no silencio. Passou mais alguns segundos e Ric voltou a falar, o silencio era pior do que falar.
- Como ela chegou a Mistic Falls?
- Estávamos a uma hora de Mistic Falls, alguém deve ter encontrado as coisas dela, sua identidade.
- Agora você tem que ser forte...
- Forte? Eu fui forte a minha vida inteira e ate mais, isso cansa. Mas ser forte com o que aconteceu sem a ao meu lado? Acho que é algo impossível.
- Você não pode estar pensando em fazer alguma loucura, certo? não ia querer isso.
- Ela não esta mais aqui. - Damon gritou
- Damon, pensa nessa semana, na ultima vez que a viu, que esteve com ela. Pense na ultima coisa que falou pra ela, você tem que seguir com isso.
- Ultima coisa que eu disse pra ela? - ele perguntou com sarcasmo. - Eu disse que logo nos veríamos, que eu voltaria para buscá-la e que nós iríamos viver livres e sem perigo. E agora vejo o que aconteceu, eu quebrei essa promessa.
- Você não teve culpa.
- Você falar é fácil, por que não esta sentindo o que eu estou.
- Mas você é vampiro, pode desligar esses sentimentos.
- Como se fosse fácil, sabe o que eu vou virar se fizer isso? O pior vampiro da historia, aquele que irá matar uma cidade inteira sem se importar.
- Mas Damon, a ...
- Não fale mais dela. - Damon ficou irritado e teve que se controlar para não fazer nenhuma besteira
Mais um tempo em silencio e Damon só prestava a atenção na estrada, logo eles estariam em Mistic Falls. Ric olhava para Damon e tentava sentir o que ele sentia. tinha sido importante para ele também, quase como uma filha e perde-la assim não era fácil e nem esperado, ele estava sofrendo, mas Damon parecia sofrer mais. Damon do nada começou a sorri e Ric franziu a testa.
- Sabe algo ate que engraçado que eu estava lembrando
- O que? - Hoje de manha me pediu algo, ate parecia que ela sabia que ia acontecer alguma coisa.
- O que ela pediu?
- Ela me pediu para morde-la, para tomar seu sangue.
- E você fez isso? - ele achava estranho esse pedido de . - Por que ela pediria isso?
- Isso é algo ate intimo entre alguém que se ama, ela dar seu sangue pra mim, é como se nós tivéssemos nos ligado. Mas isso só acontece se tiver amor das duas partes e se for dado de bom grado.
- Interessante isso, nunca tinha ouvido falar.
- Por que não acontece muito de um vampiro se apaixonar por uma humana e deixa-la por muito tempo humano.
- Você bebeu do sangue dela?
- Bebi e depois eu dei o meu... - Damon colocou o pé no freio e parou o carro com tudo, assustando Alaric.
- Damon, o que foi?
- A ...
- O que tem ela?
- Ela morreu com o meu sangue. Eu dei o meu sangue para curar as feridas do seu pescoço, eu não queria deixá-la machucada e dei o meu sangue para ela...
- Damon, então ela...
- Ela não morreu, não completamente. Ela tem uma segunda chance, nós temos uma segunda chance.
- Precisamos chegar logo ao hospital.
Damon voltou a colocar o carro em movimento e acelerando com tudo, ele precisava chegar ao hospital antes que ela acordasse. A placa de Mistic Falls passou por um borrão, não dando nem pra ler direito, Damon acelerou mais ainda o carro e parou com tudo na entrada do hospital. Ele desceu rápido e correu, ele precisava chegar logo. No meio do caminho ele encontrou Stefan e Elena, os dois choravam.
- Damon, espera. - Stefan o segurou
- Me deixa. - ele tentou soltar seu braço
- É melhor não. Ela esta muito machucada, o acidente foi grave.
- Eu preciso vê-la. não esta morta.
- Esta sim, Damon. - Elena se aproximou - Eu a vi.
- Ela não esta. - Damon puxou seu braço e Stefan resolveu solta-lo. - Eu vou ate o necrotério.
- Damon? - Elena o chamou
- Deixa-o. - Ric falou, chegando perto.
- Ric? Onde você estava? - Elena perguntou
- Deixa Damon ir ver a . Ele precisa
- Como você soube? Nós tentamos te ligar
- É uma longa historia, mas o que vocês precisam saber é que a não esta morta.
- Como? - Stefan perguntou
- Por que vocês ficam falando isso? - Elena voltou a chorar
- Por que ela não esta, não totalmente. morreu com o sangue do Damon no corpo
- Como? - Stefan e Elena perguntaram juntos

(...)


não conseguia se sentir mais feliz, estava dando tudo certo. Os cinco meses estavam valendo a pena, cinco meses longe de sua família, cinco meses vendo Damon de vez em quando, cinco meses tendo que viver outra vida estava valendo a pena. Logo Katherine estaria morta e ela voltaria para a sua vida antiga, aquela que ela nunca devia ter saído.
Ela estava num hotel esperando Damon voltar para buscá-la, ela não conseguia ficar parada, andava de um lado pro outro, nervosa e ansiosa. Ela tentava se prender em algo, como televisão ou algum livro, mas tudo tirava a sua atenção. Ela ate tentou dormir um pouco, mas não conseguiu ficar muito tempo na cama. Resolveu então sentar no sofá e pensar naquela semana que passou com Damon, nas noites que dormiram juntos, em que fizeram amor, nas conversas sobre o futuro e nessa manha, onde pediu que ele lhe mordesse. Ela tinha descoberto com Damon o que significava dar seu sangue para um vampiro que amava e tinha achado lindo e incrível. E ela queria isso, queria estar ligado ao Damon de alguma forma, no fundo ela tinha medo de que desse algo errado nesse plano e pedir isso pra ele hoje, parecia uma forma dela se ligar a ele, caso algo acontecesse e ele aceitou. Foi estranho no começo, doeu, mas logo passou. Ela sentia, de alguma forma, ele se ligando a ela e depois que ele fez ela beber seu sangue, era como se essa ligação aumentasse. Quando Damon saiu, ela se sentiu mais segura, mas confiante no plano.
estava quase se perdendo nas lembranças, mas teve que voltar ao ouvir seu celular tocar, ela correu pra ver o que era, já imaginando que seria Damon, pois ele era o único que tinha esse numero. Quando abriu o celular para ver a mensagem, ela viu que o numero estava sem identificação, mas não deu importância.

"Mudança de planos, venha ate o hotel que eu estou hospedado para partimos pra Mistic Falls. Deu tudo certo. Com amor, Damon."
sorriu e releu a mensagem, parando para imaginar o motivo da mudança de plano, mas desistiu e foi colocar tudo no carro, ela queria chegar logo ate ele. Ela entrou no carro e pegou a estrada que levaria-a ate o hotel que Damon estava hospedado. Pensando em como seria à volta pra Mistic Falls, ela não percebeu um carro se aproximar e grudar no seu, só foi notar ao ver uma luz forte pelo o retrovisor. deu espaço para o carro passar, mas ele continuava na sua traseira, ela acelerou mais e o carro de trás também, ela começou a achar estranho e tentou ver quem era.
O carro começou se afastar e suspirou aliviada, voltando a se concentrar na estrada. Quando achou que tudo estava bem, o carro voltou a se aproximar indo para o seu lado, ela olhou pra ver quem era e se assuntou ao ver Katherine no volante, então colocou o pé no freio e parou o carro. Katherine sorriu dentro do seu carro e voltou a se aproximar, vendo que ela se aproximava colocou o carro em movimento e acelerou, Katherine grudou na traseira do carro, aterrorizando-a.
- Eu sabia que tinha algo errado. - ela comentou assustada e acelerando mais ainda o carro.
Katherine não desgrudou de , toda vez que ela acelerava, a vampira acelerava também. Do nada, o carro de Katherine sumiu e começou a procurar pelo o retrovisor e pelo os lados, mas era como se o carro nunca tivesse estado ali. Ela suspirou novamente achando que estava ficando louca e voltou a prestar atenção na estrada, mas ao olhar pra frente, viu o carro de Katherine parado na estrada bem a sua frente, então tentou frear, mas não conseguiu. O carro bateu no outro e capotou, foram uma, duas, três, quatro e cinco vezes, ela sentiu seu corpo ser jogado de uma lado para o outro, tudo doía. O carro só parou quando bateu numa arvore, todo o seu corpo doia e tentou sair do carro, mas não conseguiu. Ela estava fraca, suas pernas tinham ficado presas, ela sentiu sangue escorrer pelo o seu rosto, sentia vários ossos quebrados e não conseguia se mexer, lentamente ela virou a cabeça para o lado tentando ver alguma coisa, pedir ajuda... Mas ela estava fraca demais, ela sentia sua vida se esvaindo do seu corpo e com a visão turva, ela enxergou um carro parado ao longe e antes de entrar na escuridão, ela sussurrou:
- Damon.
Tudo a sua volta era escuridão e isso dava medo nela, ela não conseguia sentir e nem ouvir nada, só que mesmo assim ela seguia um caminho, ela tinha medo de parar e acontecer algo. não conseguia entender o que estava acontecendo, onde ela estava, tudo o que ela se lembrava era de estar de ponta cabeça dentro do seu carro. Aos poucos o lugar foi clareando e imagens começaram a passar em sua volta, como se fossem telões. Ela parou de andar e ficou olhando as imagens, eram imagens de sua infância com os irmãos, com seus pais, amigos e não ficou apenas na infância, passou adolescência, seu namoro com o Cris, festas, viagens, momentos alegres e tristes, a morte do namorado e dos pais, os dias depressivos, a primeira vez que viu Damon, quando conheceu Stefan, quando descobriu o que eles eram, seus momentos com o Damon, as brigas com a irmã, tudo passava em sua volta, como se ela tivesse vendo sua vida de outro angulo e foi ai que ela se tocou:
- Eu estou morta. - sua voz ecoou pelo o lugar levemente claro
Sim, ela tinha certeza que estava morta, o acidente, Katherine... Quando dizem que sua vida passa por você em um minuto antes da morte, era isso que estava acontecendo com ela. Mas ela não poderia morrer e o Damon? Como ele ficaria? Eles fizeram tanto para conseguir um pouco de paz e felicidade e agora tudo tinha acabado. Ela queria entender o porquê disso. Por que tinha que acontecer agora, depois de tudo o que eles fizeram?
- Você não acha que são muitas perguntas? - uma voz conhecida soou atrás dela
- Cristian>?! - ela se virou, encontrando o garoto loiro por quem ela se apaixonou uma vez
- Ola . - ele abriu aquele sorriso que ela tanto amava
- Cris. - ela correu ate ele e parou. - Desculpe, esqueci que não posso te abraçar. - ela disse olhando pro chão
- Agora você pode. - ele sorriu mais
- Posso? - ela levantou sua cabeça e encarou aqueles olhos claros, ele apenas assentiu.
voltou a correr, pulando nos braços de Cristian, que a recebeu alegremente. Os dois passaram um tempo abraçados e depois ele se afastou:
- Onde estou? - ela perguntou olhando o lugar mais claro, podendo ver algumas coisas.
- Aqui tem vários nomes.
- Eu estou no céu? - ela perguntou espantada
- Não. - ele respondeu rindo. - Vamos andar um pouco. - ele pegou em sua mão e foi andando com ela
- Eu morri?
- Tecnicamente, sim.
- Como tecnicamente?
- Já adivinhou onde esta? - ele mudou de assunto e ela lhe encarou - Vou dar uma dica, é um lugar antes do céu.
- Eu estou no purgatório? - ela perguntou assustada
- Esse nome é muito forte, mas sim, você esta no purgatório ou um nome mais bonito, você esta na dimensão da paz.
- Dimensão da paz? Nunca ouvi alguém chamar assim
- Eu chamo.
- Por quê?
- Porque aqui é um lugar cheio de paz, onde você pode rever tudo o que fez, como foi a sua vida, se purificar e depois partir para o céu.
- Aquelas imagens que eu vi
- É a sua vida. - ele disse encarando a sua frente
começou a olhar em volta, eles estavam numa campina onde parecia não ter fim, o céu era azul, a grama verde cheia de flores, em volta tinha algumas árvores e ela podia ouvir barulhos como passarinhos, água caindo.
- Esse lugar é incrível.
- É mesmo.
- Mas por que você esta aqui? Você ainda não foi pro céu?
- Eu já fui pra lá
- E o que faz aqui então?
- Eu vim te receber.
- Me receber? E o por quê?
- Porque eu sou o seu guia.
- Meu guia? E eu preciso disso? Pensei que fosse apenas ver sua vida, se purificar e pronto.
- É bem assim mesmo. - ele disse rindo. - Mas você é diferente
- Sou? E por quê?
- Não era pra você estar morta, sua vida não acabou ainda.
- Mas...
- O que te aconteceu foi uma fatalidade... Mas se você parar pra pensar, no fim era esse o seu destino.
- Como? Não entendi! Se eu não devia ter morrido, por que o meu destino quis assim?
- Seu destino não quis a sua morte - Cris parou de andar e encarou . - Pense,
- Pensar no que?
- Pense no Damon, pense nessa semana, pense em hoje de manha. - ele colocou suas mãos nos olhos dela e os fechou. - Se concentre em Damon e no que vocês fizeram hoje e encontrará a sua resposta
ficou um tempo de olhos fechados, mas suas memórias estavam difíceis de acessar, era como se tivesse uma parede transparente impedido à visualização. Ela forçou mais a sua mente, ela sentia uma pequena dor, mas continuava insistindo ate conseguir passar a parede e acessar suas memórias. Ela lembrou do sorriso torto de Damon, nos beijos dele, em sua boca descendo pelo o seu pescoço, nas suas presas rompendo a pele do seu pescoço, na fisgada que sentiu, no seu sangue sendo sugado, ele se afastando e mordendo o próprio pulso levando a boca dela, fazendo-a beber o líquido vermelho.
- Ele me deu sangue. - ela disse abrindo os olhos rapidamente
- Sim, você morreu com o sangue dele.
- Então eu irei me tornar uma vampira
- Se essa for a sua escolha
- Por quê? Tenho outra?
- Tem. Sempre existem duas escolhas, mas...
- Ela não é boa, certo?
- Isso mesmo. Lembra o que é?
- Ou bebo sangue ou morro.
- Escolha difícil? - ele perguntou notando uma ruga na testa dela
- Se eu colocar os prós e contras, muito difícil.
- Lembre-se, , siga o seu coração. Ele sempre sabe a escolha certa.
- Eu amo o Damon, é isso o que o meu coração diz.
- Então você já sabe a resposta. Apenas siga feliz.
- Queria tanto que você estivesse vivo.
- Se eu estivesse vivo você não estaria com o Damon.
- Mas eu estaria com você, isso me deixa feliz também.
- As coisas acontecem do jeito que tem que acontecer. Sua vida nunca foi comigo, . Você era muito mais, do que eu poderia aguentar. Você gosta de se sentir livre, de viver perigosamente, de se arriscar, de enfrentar o perigo... Eu não sou e nunca fui assim. Quantas vezes nós brigamos por causa disso?
- Muitas, você não queria ir ao monte Everest comigo. - ela fez bico e ele sorriu
- Viu. Mas o Damon... Com ele é diferente, ele gosta do perigo, gosta de se arriscar, não tem medo de se aventurar. Você é igual a ele, em todos os sentidos. Eu posso dizer que vocês são almas gêmeas. Nascidos para viverem juntos e esse acidente mostra isso. Damon esperou muito tempo esse dia chegar, mesmo ele não sabendo. Estava escrito que esse dia chegaria e agora vocês só têm que aproveitar.
- Você é um guia excelente. Ajudou-me muito... Quer dizer você sempre me ajudou.
- Eu disse que sempre estaria com você, ate na sua morte.
- E o que eu faço agora?
- É só esperar o seu tempo chegar, logo tudo vai sumir, a escuridão vai voltar e você acordará.
- Ele vai estar me esperando? O plano deu certo?
- Todas essas respostas estarão lá, quando você acordar.
- Odeio quando você é tão enigmático.
- É a vida. - ele riu
- E meus pais?
- Eles não gostam muito dessa coisa de vampiros, dessa vida designada a você, mas estão felizes por apenas verem vocês felizes. É isso que importa para os pais, a felicidade dos filhos.
começou a se sentir estranha, seu corpo pesava mais, ela não sentia mais a grama sob seus pés, o lugar perdeu a claridade.
- Cris? - ela o chamou
- Está na hora. - ele sorriu, mas ela quase não conseguia vê-lo - Boa sorte.
- Cristian? - ele sumiu e o lugar ficou escuro.
Ela sentiu seu peito se apertar, seus braços ficaram um pouco dolorido, suas pernas começaram a falhar e a escuridão a engoliu, levando ela pra longe e quando achou que ficaria perdida, respirou fundo buscando ar e levantou com tudo.

(...)


Damon andou pelo os corredores do hospital ate chegar ao necrotério, assim que passou pelas as portas duplas, chegou a uma sala gelada, ele olhou em volta e viu deitada numa maca de aço, correu ate ela e analisou seu corpo. Ele conseguia ver as marcas do acidentes, que agora estavam sendo curada graças ao sangue de vampiro, mas ainda assim ele podia ver onde ela tinha sido machucada e eram em vários lugares. A roupa dela estava totalmente destruída e cheia de sangue, Damon passou a mão pelo o seu rosto, que era o único lugar que estava totalmente curado, e sorriu.
- Tão linda. - ele deixou uma lagrima cair no rosto dela. - Volta pra mim? - ele sussurrou beijando seus lábios
Damon se afastou um pouco ao ouvir bem baixinho o barulho vindo de , era o corpo dela voltando a vida. Ele não deu cinco minutos para ela levantar puxando o ar com força, ela estava assustada, mas olhava ao redor com uma certa ansiedade, ate que encontrou o olhar feliz de Damon.
- Damon. - ela sussurrou
- . - ele se aproximou dela, puxando-a para seus braços.
- Por um momento achei que não fosse mais te ver.
- Achei à mesma coisa.
- E Katherine? - ela perguntou se afastando
- Esta morta.
- Serio?
- Sim. - ele sorriu e ela suspirou de alivio, puxando-o em seguida para selar seus lábios
- ? - eles se separaram ao ouvir a voz aflita de Elena.
Ela pulou da maca e correu pra abraçar a irmã.
- Que saudades, Lena.
- Achei que estava morta.
- Por um momento estava. - ela se afastou um pouco
- Você já se lembrou do Damon? Por que eu vi vocês se beijando. - Elena olhava para os dois tentando entender o que realmente tinha acontecido.
- Olha, é melhor irmos pra casa e conversar lá. - Damon disse pegando na mão da namorada
- Quem sabe do meu acidente e que eu estava morta?
- Da cidade ninguém, apenas um medico. - Stefan respondeu
- Que eu irei hipnotizar. - completou Damon.
- Então vamos. - saiu daquela sala gelada sendo seguida por todos.

Capitulo 40 - Transformação
Elena ainda não conseguia acreditar que sua irmã estava ali, viva. Há poucos minutos, ela tinha visto sua irmã morta, fria, sem vida numa maca no necrotério e agora ela estava ali, sentada em sua frente sorrindo e prestes a contar o que aconteceu.
- Antes de qualquer coisa, quero pedir desculpas por tudo.
- Desculpas? Mas pelo o que? - Elena perguntou sem entender
- Você vai entender quando eu começar a contar. - Elena assentiu e logo a porta da mansão Salvatore foi aberta e Caroline, Jeremy e Bonnie entraram.
- . - todos gritaram felizes e vieram abraçá-la
- Eu recebi uma mensagem de urgência. - Caroline foi a primeira a falar
- O que faz aqui, ? E com o Damon? - Bonnie perguntou se sentando
- Elena disse que recebeu uma ligação do hospital, aconteceu algo? - Jeremy também perguntou
- Calma gente, são muitas perguntas juntas. Deixa a falar que todos vão entender. - Ric falou mais alto chamando a atenção de todos.
- Já que todos estão aqui... - ela sorriu e começou. - Tudo começou no dia que o Damon decidiu me hipnotizar, ele me levou para um lugar e nós conversamos, ele contou seu acordo com a Katherine e o que ia fazer em relação a mim, só que eu pedi que ele não me hipnotizasse, que eu não queria esquecê-lo e que eu aceitaria ele ir, se fosse para me proteger... Só que não teve jeito, Damon é cabeça dura e decidiu continuar com o plano. - sorriu encarando a cara feia de Damon. - Ele ate arrancou a minha pulseira, mas quando olhou em meus olhos, sei lá, ele mudou de idéia...
- Eu vi que não ia conseguir faze-la se esquecer. Eu ia me odiar pela a eternidade se fizesse isso. - Damon cortou , falando um pouco dos seus sentimentos, o que era muito raro quando estava na presença de muitas pessoas.
- Então ele me abraçou e disse que íamos arrumar outra maneira de me salvar e foi quando eu tive a idéia de fingir. Fingir que estava hipnotizada, que tinha esquecido o Damon... Tudo para Katherine acreditar. Eu e o Damon conversamos, armamos o plano todo e eu voltei pra casa, começando a minha atuação. Por um momento achei que não ia dar certo, nunca fui uma boa atriz, mas namorar um vampiro faz com que você aprenda a mentir muito bem e eu consegui levar o plano em diante, eu fiz a minha parte e o Damon a dele.
- Passamos esses cinco meses nos encontrando às escondidas, falando por telefone e às vezes só de longe. Escolhemos Denver porque era longe e mais fácil para eu me encontrar com a sem levantar suspeitas. Eu a visitava uma vez por semana e Katherine nem suspeitava, o que era bom. Durante esses cinco meses, eu fiquei pensando em um plano e comecei a planejar com a ajuda de Ric...
- Ric? - todos perguntaram e olharam para o professor que estava num canto
- Por isso que você sumia, não vinha dar aulas... - Elena começou a se lembrar das varias vezes que não tiveram aula com Ric ou que ele sumia sem dizer nada.
- Damon me ligou um mês depois que foi embora, pedindo a minha a ajuda e eu só aceitei sem contar pra ninguém, pois era a vida de que estava em jogo.
- Ric me ajudou em muitas coisas, principalmente nas construções de algumas armas. E por isso ele teve que me encontrar em algumas cidades, eu sempre tentei manter Katherine longe daqui e de , mas às vezes não era possível e por sorte ela nunca tentou algo, acho que estava receosa que eu descobrisse.
- Damon me contou desse plano dele e que ele ia esperar um tempo, ate ataca-la. Fiquei contente e esperançosa, ele estava sempre me mantendo a par de tudo. Ate uma semana antes de executar o plano, ele foi me visitar e falou que íamos voltar pra cá, combinamos tudo certinho e eu fui para uma cidade perto da onde eles estavam hospedado e onde seria a execução de Katherine.
- passou uma semana num hotel e eu ia todas as noites lá, ficar com ela. Katherine estava quase santa nesses meses e por isso mesmo achei que ela não fosse aprontar nada, que o meu plano ia dar certo. Liguei para o Ric para ele vir me encontrar na noite da morte de Katherine.
- E na noite anterior Damon ficou comigo, indo embora só de manha. E eu acabei fazendo um pedido para ele. - ela sorriu de canto e encarou Damon.
- pediu que eu a mordesse...
- Mordesse? - Elena cortou Damon espantada
- Sim, Elena. - respondeu um pouco brava
- Elena. - Stefan a chamou. - Um humano que ama um vampiro e tem esse sentimento correspondido, se pedir que ele a morda, isso é a mesma coisa se você se ligasse a ele. É tipo um reconhecimento de almas, você vê no vampiro a sua alma gêmea e quer se ligar a ela. - Stefan terminou e viu quase todos de boca aberta com a revelação.
- Damon me mordeu e foi muito bom, quase mágico. - ela riu sarcástica. - Mas ele não queria me deixar sangrando e com machucados, por isso me deu seu sangue.
- E isso não só a curou, como completou a ligação. Estávamos completamente ligados.
- Damon foi embora e eu fiquei no hotel, quase impaciente, vendo as horas passarem lentamente. Ate que de tarde, quase anoitecendo, eu recebi uma mensagem, pensei que fosse do Damon, pois ele era o único que tinha o numero, ele me pedia para encontrar com ele no seu hotel e eu fui... - respirou fundo e encarou Damon, agora seria uma parte complicada da historia, a parte de sua morte. - No meio do caminhou um carro começa a me seguir, tentando me assustar, me tirar da estrada e foi ai que eu vi que era uma armadilha, quem conduzia o carro era a Katherine. Ela fez de tudo para que eu perdesse o controle e capotasse com o carro e acabou conseguindo. - ela parou de falar ao ver Damon nervoso, quase rasgando o sofá. Ela começou a passar a mão em seus cabelos e costas, para acalmá-lo. - E eu acabei... - ela respirou fundo tentando se acalmar. - Eu acabei morrendo. Katherine conseguiu me matar.
Aquelas ultimas palavras fizeram um alvoroço na sala, Caroline, Bonnie e Jeremy levantaram com tudo e juntos, encarando e Damon. Os três começaram a falar juntos, todos desacreditando, gritando, falando coisas que não dava para entender.
- CALA A BOCA. - Damon gritou e todos se calaram. - Deixa a terminar.
respirava com dificuldades, ela estava começando a sentir a sua transformação, o seu corpo querendo algo, querendo sangue. Sua cabeça rodava e doía, sua gengiva parecia que ia rasgar, sua garganta fechava e o cheiro da sala era quase insuportável, ela já conseguia ver e ouvir melhor, seus sentidos estavam mais em alerta e os cheiros... Era a tentação do local. Mas ela não queria que ninguém notasse nada, por isso ficou quieta e respirou fundo, voltando a falar.
- Na hora... - todos olharam para ela. - eu não me lembrava do sangue do Damon em meu corpo e pensei que tinha chegada a minha hora, a ultima pessoa que eu pensei era em Damon e em como ele ficaria.
- Apos receber a ligação do Stefan, eu escutei os passos de Katherine. Eu estava transtornado, queria sair dali e vir pra cá, pra ver se era tudo verdade, mas eu precisava vingar a morte de , por isso fiquei e executei o meu plano. Consegui pegar Katherine desprevenida e matei ela com todo o meu ódio. Mas do que adiantava naquela hora? Ela já tinha matado a . Eu não me lembrava do sangue também, numa conversa com o Ric dentro do carro, eu acabei lembrando.
- E agora estamos aqui. Katherine esta morta, eu morri e voltei.
- Agora será uma vampira. - Bonnie disse com repulsa
- Eu não posso fazer nada, Bonnie. Não foi a minha culpa...
- Não, a culpa é do Damon. - Bonnie estava com raiva, ela levantava lentamente do sofá e ia em direção do Damon e em alguns minutos ele contorcia no chão.
- Para Bonnie. - gritou. - Ele não teve culpa.
- Teve sim. - ela aumentou seu feitiço em Damon e ele gritou mais
sentiu sua calma ir embora e seu lado vampira começou a gritar, tudo intensificou, o cheiro da sala, cheiro de sangue ficou mais forte e ela ate podia ouvir as batidas dos corações e uma batida em especial fazia ela ficar louca, era as batidas que vinha de Bonnie. não podia perder o controle, só que mais ela ouvia Damon gritar, mas tinha vontade de voar no pescoço de Bonnie, bem onde uma veia pulsava sangue, onde ela sentia uma força lhe puxar.
- Bonnie. - a voz de tinha mudado, era quase sombria. - Se você não parar, não falo por mim. - ela deu alguns passos para se aproximar
- Bonnie. - Stefan chegou ate ela. - Para. Damon não teve culpa de nada e vai te atacar se não parar.
- Eu não posso, é tudo culpa dele, ele merece morrer.
- Faça isso e você também morre e pode acabar matando também.
- não vai morrer e ela não tem coragem de me matar.
- Sim, ela tem. - Stefan ainda tentava faze-la mudar de idéia, enquanto Caroline segurava a amiga, que estava a ponto de pular no pescoço de Bonnie - Ela já não é a mesma e fará qualquer coisa por quem ela ama.
- Bonnie. - Elena a chamou chorosa vendo tudo decorrer em sua frente e não poder fazer nada.
Aos poucos Bonnie ia se acalmando e parando de lançar o feitiço em Damon, que parava de gritar. Ele continuou um tempo no chão, mas assim que se levantou partiu pra cima de Bonnie, prendendo seu pescoço.
- Pensa que pode me matar, bruxinha?!
- Eu posso. - ela revidou
- Damon. - Stefan puxou o irmão pra longe - precisa de você. - ele apontou para onde Caroline segurava ainda transtornada
Elena tentou se aproximar da irmã, mas Ric e Jeremy não deixaram. Damon foi ate e subiu com ela, deixando os outros digerirem melhor o acontecido.
- O que faremos agora? - Caroline perguntou - Temos que ajudar a passar por isso. - Stefan disse
- Eu não queria que acabasse assim! - Elena chorava
- Eu não consigo aceitar isso. continua sendo a minha amiga, mas vampira? Não dá, preciso de um tempo. - Bonnie disse indo pra porta
- Espera, Bonnie. - Stefan correu ate ela. - Faça apenas o anel.
- Não posso. - ela disse balançando a cabeça
- Por favor. - Elena pediu se aproximando
- Bonnie? - Jer a chamou. - Ela é a minha irmã. - Bonnie olhou pra todos e assentiu
- Farei, entrego pro Jeremy depois.
Bonnie saiu de casa e Jeremy foi atrás dela.

(...)


Aquele fim de madrugada foi difícil para quase todos, Elena não conseguia dormir pensando no que a irmã estava passando, Stefan estava preocupado com Elena, Damon com a e não conseguia ficar muito tempo parada, aquelas mudanças estavam a deixando louca.
- Eu preciso beber algo. - ela> disse sentada na cama
- Você precisa completar a transformação. - Damon respondeu
- Eu quero esperar todos digerir um pouco as coisas.
- Você não tem muito tempo, sabe disso.
- Eu sei, Damon e eu vou completar a transição, mas podemos esperar ate amanhecer?
- Claro. - ele assentiu se sentando ao seu lado. - Você poderia dormir um pouco, pode ajudar.
assentiu e deitou, pegando logo no sono, enquanto Damon velava seu sono.
Quando amanheceu, Damon foi ate a janela e fechou a cortina, pois sabia que a claridade ia incomodar quando ela acordasse, ele saiu do quarto quando escutou uma movimentação lá em baixo, ao descer as escadas encontrou Stefan e Elena na sala.
- Ela acordou? - Elena perguntou
- Ainda não, mas hoje ela estará pior que ontem.
- Como assim pior? - Elena quis saber
- Com as ultimas horas para o fim da transição, seu corpo todo vai clamar por sangue, ela ficará um pouco desnorteada, tudo vai deixá-la irritada e ela sentirá muito o cheiro de sangue.
- Mas aqui não tem sangue.
- Tem sim, Elena. - Stefan respondeu
- O seu. Ela sentirá o cheiro do seu sangue. - Damon completou
- Então eu aqui sou um problema?
- Não, eu pretendo leva-la agora para completar a transição.
- E como você fará isso?
- Ela precisa de sangue humano, vou ate uma floresta, procuro um campista e ela bebe o sangue dele.
- E se ela mata-lo?
- Ela não vai, eu vou ensiná-la.
- Não seria melhor ela beber sangue da bolsa?
- Não, ela tem que aprender desde o inicio. - Damon parou de falar ao escutar os passos da namorada no quarto. - Ela acordou.
- Posso falar com ela antes?
- Não sei se será uma boa idéia.
- Ela não vai me atacar.
Elena subiu as escadas encontrando a irmã no corredor, que não parecia muito bem.
- ?
- Oi Lena.
- Tudo bem?
- Mais ou menos, estou meio tonta.
- Damon disse que isso é normal.
- Onde ele esta?
- Lá em baixo. Podemos conversar?
- Claro. - assentiu voltando para o quarto do Damon e sendo seguida por Elena.
Assim que passaram pela a porta, fecho-a mesmo sabendo que isso não ia dar privacidade e foi ate a cama se sentando ao lado de Elena e esperando que ela começasse.
- Eu só queria saber como você esta se sentindo?
- Estranha. - sorriu. - Estou me sentindo como se tivesse com gripe. - ela acabou rindo
- Bela comparação. - Elena riu junto
- Meu corpo dói, minha cabeça roda e parece que eu não como há muito tempo.
- Damon disse que vai te levar para completar a transição. - assentiu - Esta com medo?
- Um pouco, mas sei que com a ajuda de Damon irei conseguir.
- Você esta bem com isso? - Elena perguntou um pouco receosa
- Pode parecer estranho, mas estou. Eu sabia que isso ia acontecer um dia, se eu quisesse ficar com o Damon, sabia que tinha que me tornar uma vampira... Só não esperava que fosse tão rápido.
- Tudo vai ser diferente agora.
- Vai, mas eu continuarei sendo a mesma , a sua irmãzinha.
- Eu sei. - Elena sorriu e puxou-a para um abraço
aceitou o abraço e relaxou um pouco, mas ao respirar fundo o cheiro do sangue de Elena encheu seu nariz, fazendo sua gengiva doer mais ainda e seu desejo por sangue aumentar, ela resolveu afastar a irmã antes que fizesse algo que ia se arrepender. Elena acabou se assustando com o repentino empurrão e encarou , que parecia pior, ela dava passos pra trás e prendia a respiração, tentando se controlar.
Lá da sala, Damon e Stefan perceberam a mudança do clima lá de cima e subiram rapidamente, Stefan correu pra Elena e Damon resolveu tirar do quarto. Já estava na hora de completar a transição e Damon não ia mais adiar isso, por que poderia ser pior. Damon a levou pro seu carro e partiu, indo para a floresta e assim que chegou lá, falou:
- Vou ver se encontro algum campista, irei te ensinar em como se alimentar sem matá-lo.
- Okay. - ela assentiu
- Fica aqui e não vai ter problema de ninguém aparecer, mas caso isso aconteça, tenta manter o controle.
- Por quê?
- Agora tudo será mais intenso, seu corpo esta clamando por sangue e qualquer pessoa que se aproxime de você, será motivo para atacar, você sentirá o sangue lhe chamar e por isso te falo: mantenha o controle, ele é essencial.
- Certo. - assentiu e Damon se foi.
Ela ficou no carro esperando por ele, o sol estava lhe incomodando um pouco e ela tentou se manter na sombra, mas onde o carro estava estacionado não tinha sombra, por isso decidiu sair e ir pro outro lado da estrada, onde tinha mais sombras. ficou sentada na beira da estrada sentindo as mudanças do seu corpo, como a visão - ela conseguia enxergar as coisas muito melhor - a audição - ela escutava barulhos que estavam longes, como um carro vindo para aquela direção. - levantou e foi pro carro, ela não queria que ninguém a visse ali, seria muito perigoso para a pessoa. Mas isso não foi possível, assim que o carro ia se aproximando, ele ia diminuindo a velocidade e ficando nervosa. Quando o carro parou completamente, um homem desceu e se aproximou dela.
- Tudo bem, moça? - ele perguntou olhando-a de cima a baixo
- Sim. - ela sorriu e sentiu sua garganta arder
- Quer alguma ajuda? - o homem sorriu malicioso
- Não. - ela tentava manter seu foco em outro lugar
- Tem certeza? - ele perguntou se aproximando
deu um passo pra trás se afastando, ela temia ficar muito perto dele e perder o controle, só que escutar o coração dele bater e seu sangue fluir pelas as suas veias não ajudava muito. Seu olfato estava mais apurado - o que fazia-a sentir o delicioso aroma vindo do sangue do homem - e como ele estava excitado por encontrar uma moça indefesa, o sangue fluía mais rapidamente aumentando os desejos de .
- Acho melhor você ir. - ela sorriu sentindo sua gengiva rasgar e as veias em baixo dos seus olhos saltar
- Mas eu posso te ajudar. - ele ignorou a ameaça que estava bem a sua frente
- Eu sei que você pode me ajudar. - ela disse se referindo ao sangue, mas o homem entendeu errado se aproximando mais rapidamente dela.
- O que precisa? - ele perguntou próximo demais e ela desejava que Damon voltasse rápido
se afastou e virou as costas, ela sentia seu controle ir embora e o desejo tomar conta do seu corpo, o barulho do coração dele já estava deixando-a com água na boca, ela precisava sentir aquele liquido vermelho, seu corpo pedia por isso e era uma dor muito grande ter que conter esse desejo, seus músculos doíam, sua garganta estava a ponto de queimar e o homem não ajudava, se aproximando mais e mais. Ao senti-lo perto demais e antes que ele pudesse tocá-la, ela se virou rápido demais assustado-o e o puxou, trazendo o pescoço dele pra perto.
O homem sorriu com a atitude da moça e quando ia passar a mão pela a cintura dela, a sentiu morder seu pescoço, no começo ele não sentiu quase nada, mas ao ver que a mordida não parava e ia ficando mais forte, ele se assustou e tentou se afastar:
- Hei, vai com calma.
Só que não queria calma e ao senti-lo ficar com medo, isso liberou uma adrenalina pelo o corpo dela, que fechou os olhos e forçou suas pressas na pele do homem, rasgando-a e sentindo o sangue fluir pela a sua boca, no inicio o gosto era ruim e ela ate tentou afasta-lo, mas isso foi só no começo, depois o gosto ficou melhor e viciante, ela se entregou ao momento não se importando com os gritos do homem, ela só queria sugar todo aquele sangue.

(...)


Damon resolveu voltar pro carro mesmo não tendo encontrando ninguém, ele ia pegar o carro e ir pra outro lugar, ele só não queria deixar mais tempo sozinho, mas no caminho de volta, ele escutou um grito e acelerou os passos e ao sair da floresta viu a namorada bebendo o sangue de um homem.
- ? - Damon a chamou e ela largou o corpo do homem, se virando e encarando Damon.

Capitulo 41 - Consequencia
Os olhos de encheram de água, ela olhou do homem caído para Damon e repetiu isso varias vezes, ela tentava entender o que tinha feito, onde tinha parado seu auto controle.
- Damon. - ela choramingou e se afastou do homem
- Fica calma. - Damon correu ate ela, amparando-lhe.
- O que foi que eu fiz? - ela já chorava
- Você não fez nada de errado. - ele afastava a namorada do corpo do homem
- COMO NÃO? - ela gritou se afastando de Damon e encarando o homem caído. - EU MATEI UM HOMEM.
- Não. - Damon olhou para o homem e percebeu que o coração dele ainda batia fraco, mas, batia. - Ele ainda esta vivo.
- Mas se você não tivesse chegado, eu teria matado-o. - ela tinha se acalmado um pouco, mas continuava a chorar.
- Vá pro carro, eu irei resolver as coisas.
olhou mais uma vez para o homem e depois fez o que Damon lhe pediu, ela deu as costas e seguiu pro carro. Damon acompanhou com o olhar sua namorada afastar-se e entrar no carro, depois voltou sua atenção para o homem e foi ate ele, abaixou e sentiu a pulsação dele, logo depois mordeu seu pulso e deu para o homem beber, assim que sentiu a pulsação do homem mais forte, levantou-o e o levou para o carro, colocou ele sentando e esperou o homem acordar, alguns minutos depois o homem tinha acordado assustado, mas Damon lhe hipnotizou e ele foi embora.
estava no carro chorando ainda, ela olhava seu rosto cheio de sangue pelo o espelho e voltava a chorar. Ela ainda sentia o gosto do sangue, o cheiro dele impregnado em sua roupa e isso a deixava mais faminta, ela sentia sua garganta arder e uma vontade louca de sair correndo atrás de outra vitima. Com o cheiro de sangue forte dentro do carro, ela via seu rosto transformar e voltar ao normal, isso aconteceu varias vezes e ela já estava ficando louca. Damon voltou pro carro e encarou-a.
- Hei. - ele puxou seu rosto para lhe encarar. - Tudo bem?
- Não. - ela abaixou o rosto. - Preciso me livrar desse cheiro.
- Vamos pra mansão. - Damon ligou o carro
- Por que o meu rosto fica mudando?
- É o cheiro do sangue, você ainda não consegue se controlar.
- Como eu vou fazer agora? Não era pra ter sido assim.
- Não era mesmo. Mas vamos mudar isso, eu vou te ajudar. Daqui a pouco o cheiro não vai te incomodar tanto.
- Enquanto isso eu faço o que? Eu tenho aula, moro com três humanos e uma não sabe de nada.
- Nós vamos resolver tudo. Você ainda não precisa voltar a estudar, ninguém sabe da sua volta.
- Então eu vou me manter escondida?
- Podemos sair da cidade, só ate você aprender a se controlar.
- Eu não quero me afastar da minha família novamente.
- Okay, fazemos como quer.
O dia já tinha ido embora e Damon agradecia por isso, o que seria da com o sol e sem o anel? Ele esperava muito que assim que chegasse à mansão, o anel dela já estivesse lá. A viagem foi rápida e encostou a cabeça no vidro, ela queria esquecer do que tinha acontecido e Damon queria a mesma coisa, ele não queria que isso transformasse-a ou fizesse ela decidir desligar a humanidade. Ao chegarem à mansão, escutou do carro a voz de Elena e ela não queria que sua irmã a visse assim, então resolveu entrar pela a janela do quarto do Damon.
- Não precisa. - Damon tentou impedi-la
- Não quero que a Elena me veja assim. Não preciso da reprovação de ninguém.
- Ela não vai te reprovar.
- Não verbalmente, mas pelo o olhar, sim. Todos que me virem assim irão me reprovar.
- Ninguém pode te reprovar, pois não sabem pelo o que você esta passando. E Stefan sabe muito bem como você esta se sentindo, eu sei e todos os vampiros sabem. Todos passaram pelo o que você passou.
- Mesmo assim.
- Okay. - Damon deu de ombros e foi pra porta, enquanto ia para a sua janela.

(...)


Elena não conseguia ficar parada, ela estava muito angustiada. e Damon estavam demorando demais e isso nunca era bom.
- Stefan e se aconteceu algo?
- Não aconteceu nada, Elena.
Mas ela não conseguiu ficar parada, andava de um lado para o outro, pegava o celular, ia ate a janela e sempre a mesma coisa, ninguém aparecia. Quando resolveu se sentar, Stefan sorriu e Elena lhe encarou:
- Eles chegaram. - Elena levantou com tudo para receber a irmã, mas Stefan a impediu de andar. - Melhor não. - ele estava escutando toda conversa e já imaginava como a cunhada estava.
- Por quê?
- Ainda é muito novo para , deixa-a se acostumar
Elena não gostou, mas resolveu esperar a irmã sentada, depois de um tempo, que Elena achou demais, Damon passou pela a porta e quando não viu , Elena estranhou e ficou nervosa.
- Calma, cunhadinha. - Damon disse indo pra escada - Ela entrou pela a janela
- Por quê? - Elena se apavorou um pouco
- Ela só não estava em condições de se apresentar. - Damon deu um sorriso de lado e subiu
Elena encarou Stefan tentando entender e sentou no sofá bufando, ao perceber que ninguém ia falar mais nada.
Damon chegou em seu quarto e viu as roupas de jogadas pelo o chão, ele foi recolhendo-as e jogando-as num canto, para depois joga-las no lixo, aquelas roupas já não tinham mais serventia. Ele escutou o chuveiro ser desligado e um suspiro, resolveu ver se a namorada estava bem. Ele entrou no banheiro e a viu saindo do box enrolada na toalha, ele sorriu e ficou-a encarando, enquanto ela estava perdida em pensamentos e nem tinha percebido sua presença.
- Quer uma ajuda? - Damon perguntou depois de um tempo
- Não. - ela disse lhe encarando - Meu corpo esta estranho, me sinto pesada.
- Você só esta cansada.
- E com sede. - ela completou ainda sentido sua garganta queimar
- Vou te trazer um copo de sangue. - ela saiu do banheiro assentindo - Você esta bem? Estava se sentindo um pouco culpada e...
- Eu to bem. - ela sorriu. - Vendo o sangue indo embora com a água, parece que a culpa foi junto. Não sinto mais nada, é como se eu não tivesse feito nada, como se há poucos minutos eu não tivesse quase matado um homem.
- Isso também é coisa da transformação. Mas a gente conversa depois.
Damon deixou que ela se trocasse e foi buscar o sangue. Quando voltou estava deitada na cama com uma de suas camisetas e olhava pro teto, pensando. Damon lhe entregou o copo de sangue e ela bebeu tudo, como se fizesse tempo que não bebia sangue, ela passou a língua sobe os lábios e sorriu.
- Isso é muito bom.
- É. - Damon sorriu com ela, mas não eram os seus sorrisos tradicionais e ela percebeu.
- Aconteceu algo? Você esta me olhando diferente, me tratando diferente.
- Esta tudo bem. - ele andou ate a cama, tentando não demonstrar coisa alguma.
- Tem certeza? - mas ela não se convenceu
- Tenho. - ele sorriu mais suavemente e lhe beijou a testa. - Durma um pouco.
suspirou e assentiu, fechando os olhos e se entregando ao cansaço. Ao perceber a respiração mais lenta dela, Damon levantou da cama e desceu, encontrando Stefan e Elena sentados no sofá.
- Ela dormiu. - Stefan disse, não era uma pergunta e sim uma constatação.
- Sim.
- Como ela esta, Damon? - Elena perguntou se preocupando com a irmã
- Ela não esta bem.
- Mas bem ruim ou bem boa? - Elena sorriu percebendo que o que falou não tinha sentido nenhum
- No sentido ruim. teve variações de humor desde que bebeu o sangue.
- Mas isso é normal, Damon. - Stefan disse
- Eu sei, mas não igual a ela.
- Como assim?
- Quando eu encontrei ela com o homem, ela entrou em desespero. Chorou e gritou, resumindo ela surtou... Agora parece que não aconteceu nada, é como se ela não tivesse feito nada. E quando bebeu o sangue novamente agora...
- O que? O que aconteceu?
- Seus olhos brilharam, se tornaram negros e famintos, naquele olhar eu vi fúria, maldade.
- é controlada pelo o sangue. - Stefan disse assustado
- Como? - Elena levantou do sofá encarando os irmãos Salvatore
- Quando bebe sangue, se sente mais forte, indestrutível e ela irá procurar sempre por isso.
- sofreu muito quando humana, tudo por o que ela passou, a situação que ela estava quando se transformou, tudo isso a tornou frágil, fraca e agora vampira, bebendo sangue, ela se sente forte. E ela vai procurar por isso.
- Se ela beber sangue a todo o tempo, o sangue irá controlá-la. Ela vai chegar numa hora onde não poderá viver sem ele e beber muito sangue transforma os vampiros...
- Transforma como?
- Ele transforma o vampiro em um monstro. Onde tudo o que ele enxerga é sangue e faria qualquer coisa por isso.
- Ela mataria por sangue?
- Sim.
- Ela seria igual ao... - Elena não completou a frase, mas Stefan sabia que ela se referia a ele
- Igual a mim? - Stefan perguntou e Elena assentiu
- Não. - Damon respondeu. - Stefan perde o controle se bebe sangue humano, é controlada pelo o sangue, independente de onde for e de quem for.
- Mas como podemos mudar isso?
- Eu vou ensiná-la a beber e a se controlar. Vou contar essa condição dela e mostrar que tem maneira de evitar isso. Ela terá que aprender que controla o sangue e não ao contrario.
Os três se olharam e ficaram em silencio. Elena estava ainda mais nervosa pela a sua irmã, ela não queria que tudo isso estivesse acontecendo e temia pelo o que podia vir acontecer. A campainha tocou e Stefan foi atender, era Jeremy.
- E a ? - ele perguntou entrando
- Esta dormindo. - Elena respondeu
- Ela já se transformou?
- Já sim.
- E como foi?
- Um pouco confuso, mas agora esta tudo bem. - Elena era a única que respondia
- Eu trouxe o anel, Bonnie disse que está tudo certo.
Todos assentiram e Jeremy percebeu que o clima não estava bem, e encarando todos perguntou:
- Aconteceu algo?

Capitulo 42 - Demonio interno
Elena não sabia se falava ou não para seu irmão o que tinha descoberto, mas por fim ela resolveu não contar nada ainda, mas antes de abrir a boca, Damon respondeu:
- Não aconteceu nada. Apenas estamos conversando sobre como viverá agora.
Jeremy acabou acreditando nessa desculpa e ficou um tempo ali, mas depois foi embora junto de Elena. Stefan e Damon ficaram mais um tempo na sala e depois cada um foi para seu quarto. Quando chegou ao seu quarto, Damon observou por um tempo e no seu ressonar baixinho, depois balançou a cabeça e foi tomar um banho, colocando uma calça e se deitando. Ele puxou-a para seus braços e ficou olhando pro teto, o sono ainda não tinha chegado.
Cansado de olhar pro teto, Damon passou a encarar a namorada e em seu rosto de anjo, nessa hora sua mente foi invadida por vários pensamentos, que ele tentou afastar desde que notou a mudança nos olhos de enquanto bebia sangue. Ele não conseguia acreditar que ela fosse ter coragem de matar alguém, mas ele viu o homem quase sem vida nos braços dela, ele viu os olhos negros e malignos enquanto ela bebia sangue e na satisfação que tinha em beber aquele liquido vermelho, como se fosse normal. Damon temia por isso, temia pela a vida de e no que isso a transformaria. Ele a amava e a amaria de qualquer jeito, mas não queria perder aquela garota doce, frágil e carinhosa e sabia que se ela não controlasse o sangue, ela se tornaria a pior vampira, uma vampira má, cruel e sedenta.
Olhando para o rosto da namorada, Damon jurou que não a deixaria se perder, jurou que faria o que fosse para manter ela sã e segura. Damon a ensinaria tudo em como ser uma vampira, ele não a impediria de tomar sangue, pois sabia que isso ia ser pior, mas ele ia incentivá-la, mas sempre mostrando o limite que ela poderia ir e como voltar a manter o controle sobre si.

(...)


A noite passou tranquila, conseguiu descansar e por um momento ate esqueceu no que se tornou. Ela levantou assim que sentiu os raios de sol invadir o quarto e incomodar seus olhos, se desvencilhou de Damon e foi ate o banheiro, lavando o rosto e fazendo sua higiene matinal, saiu do quarto logo em seguida, descendo as escadas e indo direto para a cozinha, ela estava faminta. preparou alguns omeletes e torrada, pegou o suco de laranja da geladeira e sentou na bancada para comer, mas ao dar a primeira mordida, ela sentiu um gosto estranho, a comida desceu seca, ela parou de comer e foi cheirar para ver se não estava estragado, mas tudo estava normal, então decidiu tomar um gole do suco, ele, por sua vez, desceu normal e ela voltou a comer, empurrando a comida com o suco. Ao terminar, ela lavou as coisas e foi se encaminhando para a escada, mas ao passar pela a porta que levava ao porão, ela sentiu um cheiro bom e resolveu seguir o cheiro, mais ela se aproximava, mais o cheiro aumentava e uma fome lhe invadia, como se ela não tivesse acabo de comer. Ela chegou ao porão e foi ate o freezer que estava ali, onde o cheiro era mais intenso, quando abriu o freezer e viu-o cheio de bolsas de sangue, ela sentiu sua boca salivar, as veias embaixo dos seus olhos ficaram visíveis, seus olhos mudaram do castanho para o preto e ela sentiu sua pressas saírem da gengiva e isso acabou assustando-a um pouco.
- Ai Meus Deus... - ela deu um passo pra trás fechando o freezer. - Como eu posso ter me esquecido que sou uma vampira?
olhava para o freezer e depois para o nada e as coisas foram fazendo sentindo, ela foi se lembrando do dia anterior.
- Por isso a comida ruim. Eu não queria comida e sim sangue. - ela colocou a mão na boca, como se estivesse tentando evitar as pressas de saírem - Mas como eu não me queimei no sol? - ela se lembrava dos raios solares de hoje de manha e foi ai que ela viu um anel estranho em seu dedo. - Bonnie fez um anel pra mim. - ela acabou sorrindo e olhando o anel.
Ela parou de olhar o anel e voltou a encarar o freezer, ela queria muito beber aquele sangue, seu corpo pedia por isso e ela não ia negar, voltou a abrir o freezer e tirou uma bolsa de lá de dentro, tirou a tampa e levou a boca e assim que sentiu aquele liquido descer por sua garganta, ela esqueceu de tudo, de onde estava, quem era e do que era bom, naquela hora ela só lembrava em ser uma vampira sedenta por sangue e que ela precisava beber aquele liquido vermelho, ele a deixava forte, fazia ela se sentir bem. Ao terminar aquela primeira bolsa, voltou a abrir o freezer tirando duas bolsas de sangue e bebendo logo em seguida. Ela não viu o tempo passar e só foi voltar a realidade quando escutou com sua audição a voz de Damon perguntado por ela.
largou a bolsa de sangue vazia no chão, seus olhos voltaram ao normal, suas pressas se esconderam e ela percebeu a onde estava, um pouco perdida ela foi olhando em volta e se espantando com o que via, ela estava sentada no chão com apenas uma blusa de Damon e em sua volta jazia varias bolsas de sangue vazia, ela levou a mão a boca e levantou espantada, não conseguia se lembrar de ter bebido tudo aquilo de sangue, apenas se lembrava de ter pego uma bolsa de sangue e ter ido para cima. A mente de tentava trabalhar e lembrar de ter bebido o sangue, mas ela não conseguia, era como se tivesse um pano preto encobrindo essas lembranças. Ela correu com sua velocidade escada acima e no meio do caminho sua passagem foi bloqueada, Damon estava a sua frente, segurando-a pelo os braços.
olhou em volta e viu que estava na sala da mansão, Caroline, Elena e Ric estavam ali e todos a olhavam preocupados e assustados, ela se afastou de Damon e foi andando pra trás, ate que bateu em algo e quando olhou pra ver o que era, viu seu reflexo no vidro do armário e tudo o que ela conseguia enxergar era seu rosto e roupa vermelho, vermelho do sangue que bebeu.
- ? - Damon percebeu que ela não estava bem e tentava se aproximar cautelosamente - , sou eu, o Damon. - ela olhava para todos ainda perdida
- Damon, o que aconteceu com ela? - Caroline perguntou preocupada com a amiga
- ? - Elena tentou se aproximar e Stefan segurou seu braço
- Não, Elena. - ele falou, mas Elena não escutou.
- ? - ela voltou a chamar e viu que a irmã deu atenção. - Esta tudo bem. - ela foi se aproximando. - Vamos te ajudar.
- O que eu fiz? - a voz de saiu fraca e embargada
- Esta tudo bem. - Elena repetiu e chegou ate a irmã, puxando-a para seus braços.
- Elena. - choramingou e aceitou o abraço da irmã
- Vamos lá pra cima.
Elena foi subindo com e Damon foi atrás, enquanto Stefan ficava e contava ao outros dois o que estava acontecendo com . Ao chegarem no quarto de Damon, olhou pra cama e a encontrou vazia.
- Cadê o Damon? - ela perguntou encarando Elena
- ? - Damon saiu de trás de Elena e foi pra frente da namorada - Eu estou aqui.
- Damon. - sorriu e soltou dos braços da irmã e foi pros braços do namorado. - Eu não sei o que aconteceu, uma hora eu tava tomando café da manha e na outra eu estava rodada de bolsas de sangue vazia.
- Esta tudo bem, vamos resolver isso. - Damon disse segurando o rosto dela e ela apenas assentiu
- Acho melhor você tomar um banho. - Elena disse se aproximando
- Toma banho comigo? - pediu encarando Damon
- Claro. - ele sorriu e Elena resolveu sair, agora sua irmã estaria em boas mãos.
Damon levou ate o banheiro e ajudo-a a tirar a roupa, assim que se viu livre de suas roupas, ela foi ate o chuveiro, ligando-o e esperando Damon para tomarem banho. Damon se livrou rápido de suas roupas e foi pra baixo do chuveiro, chegando e abraçando-a por trás. Ao sentir o calor de Damon, acabou gemendo e se virando, para selar seus lábios e passar sua mão por todo o corpo do namorado, Damon resistiu bastante aos carinhos da namorada, ele sabia que aquele não era um bom momento.
- . - ele disse se afastando. - Agora não.
- Por quê? - ela perguntou com um bico
- Temos outras coisas para resolver e tem gente nos esperando.
- Eu queria saber como é sexo vampiro. - ela perguntou com um sorriso malicioso
- Calma - Damon não aguentou e sorriu malicioso também. - Teremos muito tempo pra isso. - e a beijou.
Os dois tomaram banho em meio a varias caricias e provocações, Damon percebeu que aos poucos voltava a ser como era antes, ela deixava aquele ar de criança perdida e voltava a ser aquela adolescente alegre e amorosa. Ao saírem do banho, eles se trocaram e desceram, indo para a sala onde todos os esperavam. encarou a todos e todos a encaravam, eles a olhavam com certa pena e isso começou a incomodá-la, o que eles sabiam que ela não sabia? O que estava acontecendo para todos a olharem dessa maneira? Ela nunca suportou esse olhar para ela, odiava que as pessoas sentissem pena dela e ela teve esse olhar por muito tempo e agora estava tendo novamente. Algo se agitou dentro dela, como se quisesse se libertar e uma voz fraca falou dentro de sua cabeça:
- Não permita esse olhar. Você é forte, você é indestrutível. Deixe-me sair e ninguém nunca mais te olhara assim. - essa voz era sombria, dava ate arrepio ouvi-la e por isso mesmo resolveu ignorar.
Ela continuou olhando as pessoas e esperando que alguém falasse algo, mas como ninguém abriu a boca, resolveu falar:
- Alguém tem algo a me dizer? Tipo o por quê eu perco o controle quando bebo sangue? Ou o por quê eu não me lembro do que fiz há um tempo atrás? - perguntou seria
- , nós descobrimos algo que tenha haver com sua transformação. - Stefan começou a falar
- E o que é? - ela foi se sentar
- Descobrimos que você é controlada pelo o sangue. - e Stefan completou o que começou
- Como? - ela mal tinha sentando e se levantou, fazendo isso rápido demais e deixando Ric e Elena um pouco tontos
- Quando você bebe sangue, uma parte de você apaga e outra toma conta, fazendo coisas que não são boas.
- Você esta dizendo que o 'eu' boazinha apaga e o 'eu' má toma conta do meu corpo quando eu bebo sangue?! - ela perguntou pra ver se não tinha ouvido errado
- Isso mesmo, . - Damon concordou e a namorada lhe encarou
- Por isso não lembro de ter bebido todo aquele sangue...
- Isso mesmo.
começou a pensar em tudo o que soube a pouco tempo, pensou na voz que escutou e no que sentiu ao ouvi-la, em algo se agitando em seu interior e isso acabou assustando-a e a deixando nervosa, com medo.
- Mas isso tem como controlar? - ela perguntou um pouco alarmada depois de um tempo
- Claro. - Damon se aproximou dela e segurou em sua mão. - Tudo tem controle, é só você aprender.
- Eu não quero perder o controle, como eu perdi com aquele homem.
- Você não vai perder o controle, nós vamos deixar esse lado 'maligno' preso dentro de você. Ele não vai te controlar, o sangue não vai te controlar. - Damon disse firme e olhando fundo nos olhos dela, mas ele não dizia apenas pra ela, mas pra si também.
- Você terá a ajuda de todos, . - Elena se aproximou - Estaremos aqui pra você.
apenas assentiu e foi abraçada por todos, ela se sentiu bem e a voz que tentava a todo o momento sobressair em sua mente sumiu e ela pode relaxar, pois sabia que ninguém a deixaria sozinha.

(...)


Depois da pequena reunião na mansão Salvatore, cada um pegou seu caminho, Elena, Stefan, Caroline e Ric foram para a escola, Damon foi com ate a sua casa, eles iam conversar com Jenna, explicar algumas coisas, como a volta repentina dela. Ao chegarem em frente a casa Gilbert, suspirou e sorriu, ela sentia falta daquela casa e estar de volta era muito bom. Eles foram ate a porta e bateram, Jenna veio atender logo em seguida.
- . - ela ficou surpresa e abraçou a sobrinha. - Não sabia que tinha voltado.
e Damon trocaram um olhar e deram de ombros, eles pensavam que Jeremy ou Elena tivessem contado a Jenna da volta, mas tudo bem, seria ate melhor assim. Só que não sabia como ia entrar em casa se sua tia não a convidasse, mas não precisou de esforço algum, assim que se separaram, Jenna segurando na mão da sobrinha disse:
- Vêm, entra. - sorriu e acompanhou sua tia porta adentro e Damon foi também
Os três sentaram na sala e Jenna começou com as perguntas:
- Quando voltou? Por que não avisou? Vai ficar ate quando?
- Calma, Tia. - ela sorriu com a afobação de Jenna. - Eu voltei ontem de madrugada, acabei ficando na casa do Damon e eu quis fazer uma surpresa...
- Elena já sabe? E o Jeremy?
- Elena sabe sim, me encontrei com ela hoje de manha. E o Jeremy sabe também.
- Mas você veio pra ficar, certo?
- Certo. Eu voltei pra ficar.
- Ah que bom, não sabe a falta que você faz. Espero que você esteja melhor e que essa viagem tenha te feito muito bem.
- Sim tia, a viagem me fez bem. Eu estou bem.
- Eu to vendo, querida. - Jenna voltou a abraçá-la
E como ela estava muito feliz, seu coração batia muito rápido, fazendo o sangue correr em suas veias e o cheiro ficar mais forte, acabou sentindo suas pressas saírem de sua boca e as veias em baixo dos seus olhos saltarem e a voz voltou a povoar sua mente.
- Sinta o cheiro, se entregue ao cheiro. Beba o sangue, isso te deixa mais forte e você não precisará sofrer, não precisará fugir. Beba o sangue de quem te achava uma menina frágil, mostre a ela quem você se tornou. E estava quase se rendendo, quase aceitando o que a voz lhe dizia, mas algo a travou, uma palavra vinda de sua tia lha travou:
- Eu te amo, . - Jenna se afastou dela - Estou tão feliz que tenha voltado, você parece mais revigorada, mais forte. Você amadureceu com essa viagem, estou feliz por isso.
Ao ouvir a primeira parte, já tinha voltado ao normal, já não tinha mais vontade de beber o sangue de sua tia e ao terminar de ouvir o resto, ela acabou se emocionando e seus olhos encheram de lagrimas e mais uma vez a voz se calou e pelo o resto daquela tarde ela não apareceu mais.
Quando anoiteceu, Damon levou pro Grill, ele ia começar a ensinar como ser uma vampira e controlar sua sede de sangue.
- Primeiro vamos ficar num lugar cheio de gente, não reprima sua natureza, mas conviva com ela. - ela assentiu e eles entraram, indo direto para o balcão. - Dois uísque. - Damon pediu para o garçom
- Eu não quero beber. - disse tentando se acostumar com o cheiro daquele lugar - O cheiro aqui esta forte.
- Sim, porque tem muitas pessoas juntas. Alguns estão bêbedos, felizes e se divertindo o que aumenta as batida do coração e o sangue corre mais rápido, fazendo assim o cheiro ser quase insuportável. Você precisa aceitar o cheiro e reprimir sua vontade, colocar na cabeça que beber esse sangue agora é uma idéia péssima. E o uísque ajuda a reprimir a vontade de beber o sangue.
- Por isso que bebe a todo o momento?
- Sim.
O garçom trouxe o pedido e Damon bebeu um gole, observando se adaptar ao cheiro do local. Ela fazia tudo o que Damon lhe dizia, respirava fundo varias vezes deixando o cheiro penetrar em seu nariz e quando ele chegava ao cérebro, ela recitava um mantra: "Beber agora é ruim, beber agora é ruim" e aos poucos e com um pouco de dificuldade, ela conseguiu se acostumar e sua sede foi diminuindo e o uísque acabou ajudando. Eles passaram duas horas dentro do Grill, conversando, bebendo e namorando, ela conseguiu por mais um tempo esquecer de tudo e bloquear a voz irritante que insistia em voltar.
Damon resolveu que já estava na hora de irem embora, mas não pra casa e sim atrás de alguém para beber, ele queria que aprendesse a beber direto da veia sem matar a pessoa. No meio do caminho, ela percebeu que Damon não estava indo pra casa, então perguntou:
- Pra onde vamos?
- Nos alimentar.
- Mas o seu estoque esta cheio de bolsas de sangue e eu já me alimentei hoje.
- Sim, mas você irá aprender a se alimentar direto da veia sem matar.
- Damon, eu não quero. Eu não posso.
- Nananão. Esse é o primeiro erro, você tem que confiar em si mesmo, acreditar que pode.
- Mas e se eu...
- Você não vai matar, se não quiser. - Damon parou de falar assim que parou o carro perto de uma festa que acontecia na floresta. - Aqui vai ser mais fácil se enturmar e não levantar suspeita.
Damon saiu do carro sendo seguido por , eles foram andando entre as pessoas que nem se importavam com eles, pararam perto de uma arvore e Damon disse:
- Agora é só escolher.
olhou em volta procurando alguém para ser sua fonte de alimento, varias pessoas passavam em sua frente e todas tinha um cheiro bom, mas ela não queria atacar qualquer um e foi olhando para um canto que ela viu um rapaz com quem ela não foi com a cara.
- Aquele ali. - ela apontou e Damon assentiu
- Então vai lá. Mas não chega atacando e tenta ludibriar sua vitima, leva ela no papo.
- Okay.
respirou fundo e foi ate o rapaz, que parecia bêbado, ao se aproximar dele, ela sorriu e falou:
- Oi
- Oi - ele respondeu sorrindo
- Tava de olho em você há um tempo. - disse olhando pra baixo, fingindo estar envergonhada.
- Ah é? - o cara tinha caído na sua
- É, você é bonito. - passou a mão pelo o braço dele, fazendo-o se arrepiar e ficar excitado, isso acabou fazendo com que o cheiro dele aumentasse
- Vamos para um lugar mais calmo. - ele comentou segurando em sua mão e a puxando floresta adentro.
deixou ser levada, mas ela já estava sentindo seu controle ir embora e naquela hora a voz voltou:
- Ataque-o. Ele é presa fácil, ninguém esta vendo. Liberte a fera que há em você. E dessa vez ela não conseguiu bloquear a voz, empurrou o rapaz num arvore com força demais e pulou em seu pescoço sem se importar se ele ia gritar ou chamar atenção, ela queria sentir o sangue dele e ver seu desespero. Ao sentir a mordida em seu pescoço, o rapaz gritou e isso fez sugar o sangue mais violentamente, ela estava se divertindo ao ouvir os gritos dele, tudo se apagou e a única coisa que ela queria era acabar com mais aquela vida, mas antes de beber a ultima gota de sangue, Damon surgiu atrás dela:
- . - ele chamou. - Agora você tem que parar. Lembre-se do controle, você controla a sede e não ela a você. - mas ela não escutava, ela só queria beber. - ? . - Damon disse mais alto e estava quase a puxando, quando ela mesma se afastou.
Ao ouvir a voz de Damon, uma coisa dentro dela se agitou e ela se afastou do rapaz, deixando-o assustando e quase fraco, limpou a boca com as costas da mão e olhando no fundo dos olhos do rapaz, hipnotizo-o fazendo com que ele se esquecesse de tudo. Ela se virou pra Damon e sentiu vergonha com o que tinha acontecido, ela tinha sentido que mais um pouco mataria o cara e ela não tinha aprendido a se controlar.
- Calma, você não vai aprender a se controlar num dia. - Damon foi abraçá-la
- Eu podia. Eu ia conseguir me controlar, mas...
- Mas? - Damon não estava conseguindo entende-la
- Eu não sei, Damon, mas toda a vez que eu bebo sangue ou penso em sangue, eu escuto uma voz em minha cabeça e ela me fala coisas ruins, para me entregar ao desejo por sangue.
- Voz? - assentiu. - Isso é pior do que imaginei.
- Como assim, Damon?
- Essa voz é o seu outro lado, o lado sedento por sangue, ele esta tentando te controlar.
- Quer dizer que existe um demônio dentro de mim? Um louco por sangue e que pode me controlar, se eu deixar?
estava assustada e quase incrédula, por que isso estava acontecendo com ela?

Capitulo 43 - Um dia após o outro
Depois daquela revelação Damon resolveu levar pra casa, seria melhor ela descansar um pouco, aquele tinha sido um dia cheio. Assim que deixo-a, ele foi pra sua casa, precisava conversar com alguém. Assim que passou pela a porta deu graças a Deus por encontrar Stefan acordado e sozinho.
- Como foi? - Stefan perguntou
- Por um lado, bom.
- Por que só por um lado?! - Stefan ficou preocupado
- não matou ninguém, mas ainda não consegue se controlar ao beber sangue. Ela já consegue ficar bastante tempo num lugar cheio de gente, mas ainda não se pode confiar cem por cento nela sozinha. Ela bebeu sangue direto da veia e conseguiu parar sozinha, mas eu descobri algo.
- E o que é, Damon?!
- Descobri que existe uma voz dentro dela que incentiva-a a beber sangue e a matar.
- Uma voz?! - Stefan perguntou incrédulo
- Sim, como se ela tivesse um demônio dentro dela.
- Então o caso dela é bem mais complicado.
- Muito complicado. Nunca ouvi alguém falar de algo assim. Eu nem sei o que fazer.
- Tem que existir algo. O por quê de isso estar acontecendo, o que podemos fazer.
- Sim, eu sei. Mas a onde? Você já ouviu alguém falar numa voz falando dentro de você o que fazer?!
- Não. - Stefan balançou a cabeça e Damon se jogou no sofá.
- Onde ela esta agora?!
- Na casa dela.
- Com três humanos morando lá?! - Stefan perguntou receoso
- Fique calmo, ela não vai fazer nada com eles.
- E como sabe?!
- Na volta pra casa, me falou que ela conseguiu um jeito de calar a voz, temporariamente, digo.
- E como é?
- Ela tem que focar seus sentimentos. Como por exemplo, hoje quando ela estava bebendo o sangue de um cara, ela só conseguiu parar porque ouviu minha voz. Se ela focar em sentimentos bons, como amor, carinho, amizade... ela consegue se manter sã, consegue voltar a si.
- Então temos que fazer ela só se focar nisso.
- Sim, mas tem suas variações.
- E como o que?
- Se ela fica com raiva ou brava, a voz vem com mais força e acaba dominando-a e ai não tem jeito.
- Certo, precisamos reunir todos e contar essa novidade. Temos que manter a calma e equilibrada, fazer ela se focar em coisas boas, ate acharmos um jeito de "cura-la".
- Eu to pensando em conversar com a Bonnie, talvez ela saiba de algum feitiço que posso ajudar.
- Isso é uma boa idéia, mas, por favor, Damon vá apenas conversar com ela e não ameaça-la.
- Eu sei, Stefan. - Damon revirou os olhos - Não sou nenhuma criança
- É, mas às vezes se comporta como uma.
Damon sorriu sarcástico e levantou, indo pro seu quarto dormir um pouco, ele também estava cansado.

(...)


Quando amanheceu, acordou bem disposta e levantou cantarolando uma musica, foi pro banheiro fazer sua higiene matinal e tomou banho, depois voltou pro quarto e terminou de se arrumar, quando desceu pra cozinha encontrou Elena, Jeremy e Jenna tomando café.
- Bom dia, gente. - ela disse sorrindo
- Bom dia. - Jeremy e Jenna responderam sorrindo também.
- Bom dia, , tudo bem? - Elena perguntou mais preocupada
- Tudo sim, Lena. - ela continuou sorrindo e foi tomar seu café
- Que bom. - Elena sorriu fraco - Bom, eu vou pra escola. Você vem, Jer?
- Vou sim. - Jeremy respondeu levantando
- Eu também vou. - falou e surpreendeu a todos, principalmente Elena.
- Tem certeza, ? - ela perguntou preocupada e nervosa
- Claro, eu voltei pra ficar e quero terminar a escola.
- tem razão. Ela não pode ficar sem terminar a escola. - Jenna disse apoiando a sobrinha.
- É. Vai ser bom mesmo. - Elena sorriu fraco, mas continuava preocupada com tudo isso.
- Eu vou lá na escola conversar primeiro, preciso saber se posso voltar.
levantou depois de receber o incentivo da tia e foi pegar sua bolsa, para sair logo em seguida. Elena e Jeremy foram com ela e Elena tentou saber se sua irmã estava mesmo bem para frequentar um lugar cheio de pessoas.
- Sim, Elena, eu estou bem. Fiquei bastante tempo no Grill ontem e não perdi o controle.
- Certo, confio em você. - Elena ficou mais aliviada, mas ficaria de olho na irmã.
Assim que chegaram na escola encontraram com Stefan, que ao ver ficou nervoso, mas tentou não demonstrar.
- Achei que não fosse voltar pra escola. - Stefan comentou ao se aproximar
- Eu virei uma vampira, mas tenho que continuar com a minha vida. Você e a Caroline estudam, por que eu não posso?!
- Verdade, você tem razão. - Stefan concordou sorrindo
- Vou à secretaria. - ela respondeu já saindo do estacionamento e entrando.
Ela andou pelo os corredores ate chegar à secretaria, quando passou pela a porta viu que a mulher que estava lá era uma que ela não gostava muito, mas deu de ombros e foi conversar com ela.
- Bom dia. - ela sorriu
- No que posso ajudar? - a senhora perguntou
- Eu acabei de voltar pra cidade e queria saber se posso voltar a estudar
- Quanto tempo ficou longe da escola?
- Cinco meses
- Sinto muito, mas você terá que recomeçar tudo outra vez.
- E perder esse ano que eu já comecei?! - aumentou um pouco seu tom de voz, incrédula.
- Sinto muito, mas são as regras.
- É, mas eu não vou aceitar.
- E o que pretende fazer? - a senhora perguntou em tom de desafio e sorriu triunfante
- O que eu pretendo fazer? - seu sorriso abriu mais e olhando no fundo dos olhos da senhora ela disse: - Você vai me aceitar na escola novamente sem questionar nada, vai ser como se eu nunca tivesse saído daqui.
A senhora respondeu tudo automaticamente e por fim sorriu mais ainda, pegando seus horários e saindo da secretaria, ao virar o corredor acabou trombando com alguém.
- Desculpe. - ela disse para a pessoa
- ? Você voltou pra cidade? - Tyler perguntou surpreso
- Tyler?! Nem tinha visto que era você. - ela sorriu. - Mas sim, eu voltei. Faz um tempinho.
- Pensei que não voltaria mais. - ele disse sorrindo também
- Senti saudades de Mistic Falls
- E eu senti saudades de você.
- Como? - ela perguntou sem entender
- Quer dizer, a cidade sentiu a sua falta.
- Ah. - disse confusa
- Bom, tenho que ir. Conversamos depois.
Tyler voltou a andar pelos os corredores com a cabeça baixa um pouco envergonhado com o que disse, mas nem deu muita bola para isso e voltou a andar também, logo encontrando sua irmã e cunhado.
- E ai? - Elena perguntou um pouco receosa
- Tudo certo, voltei a estudar. - sorriu
- Fácil assim?
- Nem tanto. - ela deu de ombros
- Como assim? - Elena quis saber
- Tive que hipnotizar a secretaria, mais nada demais.
- Hipnotizar? - Elena perguntou incrédula e brava
- É o que tem? Se posso hipnotizar, farei isso.
- Não é bem assim não, . Você não pode sair hipnotizando as pessoas por ai, só para elas fazerem o que você quer.
- E por que não, Elena? - nessa hora já tinha se exaltado e estava gritando
- Acho melhor nos acalmarmos. - Stefan se intrometeu. - Elena. - ele chamou a namorada e a encarou fundo
- Tudo bem. - Elena deu de ombros e saiu andando, Stefan a seguiu.
- Você sabe que não pode deixar a brava. - Stefan disse para Elena quando eles já estavam longe, mas a nova vampira acabou escutando.
Ela sentiu uma raiva lhe invadir ao perceber que eles estavam sendo cautelosos com ela e já imaginava o por quê, ela respirou fundo algumas vezes para se acalmar, mas não conseguia. O cheiro do lugar ficou insuportável, ela ouvia o coração de todos, sentia suas veias pulsar em seus pescoços e quando achou que atacaria alguém ali no corredor, seu celular tocou e o nome do Damon apareceu no visor, ela sorriu e acabou se esquecendo da raiva e da voz que lhe falava coisas, e passou a pensar apenas em Damon.
- Oi. - ela saudou ainda sorrindo
- Sentindo a minha falta? - ele perguntou sorrindo também
- Muita.
- Onde esta?
- Na escola
- Escola? Pensei que não fosse voltar.
- Eu decidi de ultima hora. Não vou ficar sem fazer nada.
- Okay, se quer assim. - Damon deu de ombros
- Você é o único que aceitou numa boa, todos olharam torto com essa minha idéia.
- Ainda é muito cedo para eles confiarem em você.
- Ainda mais depois que você contou a eles da voz, certo?! - ela tentou soar brava, mas não conseguiu.
- Eu contei apenas para o Stefan, mas eu ia contar para os outros depois.
- Stefan deve ter contado para a Elena.
- Mas, como soube?
- Eu e a Elena acabamos discutindo e depois quando ela se afastou com o Stefan, eu o ouvi dizer que não era para ela me deixar brava.
- Ah entendi. Esta brava comigo?
- Era pra estar, mas não estou. - ela acabou sorrindo mais ainda
- Desculpa, eu devia ter te falando antes.
- Não, tudo bem. É melhor eles saberem. Já descobriu algo sobre isso?
- Ainda não. Mas não descansarei ate descobrir algo.
- Certo, eu confio em você.
- Também confio em você, amor. E qualquer coisa é só me ligar, okay?
- Okay. Você me acalma.
- Isso é bom. - Damon sorriu com essa pequena frase, pois pra ele era como se ela tivesse dito que o amava.
- Boa aula, te amo.
- Também te amo.
desligou o celular e já nem se lembrava mais que estava com raiva, o sinal tocou e ela foi pra sua primeira aula, alem de prestar atenção no que o professor estaria falando, ia tentar ao maximo se controlar, não seria apenas por ser perigoso, mas ela também queria provar a todos que conseguia se manter sã sozinha.

Capitulo 44 - Desistir nunca
Damon sabia que aquela hora Bonnie também estaria na escola e como todos também estavam lá, ele resolveu andar pela a cidade e ver como estava as coisas desde que ele foi embora com Katherine. O primeiro lugar que ele resolveu ir, foi na delegacia, ele ia conversar com a xerife.
- Liz. - ele disse entrando em sua sala
- Damon?! Você voltou. - ela sorriu pra ele
- Sim.
- Seu irmão disse que você não tinha dia pra voltar, ate pensei que não voltaria mais.
- Que isso, Liz, eu sempre volto as raízes.
- Como foi o tempo fora?
- Uma chatice. E por aqui? Como anda as coisas?
- A cidade esta numa paz, que dá ate pra duvidar. Nenhum vampiro apareceu mais.
- Que bom isso.
- Muito bom. Às vezes é ate estranho.
Damon ficou conversando com Liz ate o horário de saída da escola, depois foi direto buscar e ver se conseguia conversar com Bonnie, e ela foi a primeira a sair.
- Bonnie. - Damon apareceu em sua frente e ela se assustou
- Damon?! O que quer?
- Preciso conversar com você. - ele olhou pra porta da escola e viu Elena sair e sabia que a namorada logo sairia também e ele não queria que ela soubesse por enquanto da idéia que teve. - Mas tem que ser em outro lugar e sem ninguém saber
- É sobre o que?
- Sobre a .
- Eu não tenho nada para falar sobre ela. - Bonnie tentava se afastar, mas Damon não deixava.
- Não é você que vai falar e sim eu. Podemos nos encontrar? - Bonnie lhe encarou seria e percebeu que o assunto era serio, então deu de ombros.
- Okay, eu vou ate a mansão.
- Te ligo falando uma melhor hora.
Damon sumiu da frente dela e quando Bonnie olhou pra trás, ele já estava conversando com , ela entrou no carro um pouco curiosa e nervosa com essa conversa que teria com Damon, ela ainda não conseguia aceitar o fato de que a amiga tinha virado uma vampira, mas ao mesmo tempo sentia muita falta dela.

(...)


Damon passou a tarde com , continuou a lhe ensinar como se alimentar sem matar e como ela poderia se controlar.
- Na próxima vez eu vou deixar você se alimentar sozinha, okay?
- Sozinha?! - perguntou um pouco receosa
- Sim, estarei por perto, mas não irei interferir.
- Não seria melhor eu me alimentar apenas com a bolsa de sangue?!
- Sim, você vai se alimentar de bolsa de sangue, mas também direto da veia. Você tem que aprender dos dois jeitos.
- Okay.
Damon continuou a explicar algumas coisas e eles também conversaram sobre a situação dela. Quando anoiteceu, Damon foi pra casa deixando na casa dela. Assim que chegou em casa, Damon aproveitou que Stefan ia dormir na casa da Elena e ligou para Bonnie.
- Fala, Damon
- Dá pra vir aqui em casa agora?
- Damon, eu tenho aula amanha.
- Vai ser uma conversa rápida.
- Certo, estarei ai em cinco minutos.
Damon desligou o celular e foi encher um copo com uísque, ele sentou no sofá e ficou pensando na conversa que teria daqui a pouco e duvidas vieram a sua cabeça: Se Bonnie não aceitasse ajudar? Ele forçaria ela? Iria contra a palavra que deu a Stefan e ameaçaria Bonnie? Se descobrisse, o que pensaria? Ficaria ela brava ou agradecida? Quanto tinha mudado com a transformação? Ela continuaria sendo sua menina com medo de tudo? Ou ela já não existia mais? Damon foi despertado de seus pensamentos com o barulho da campainha, com sua velocidade foi atender a porta.
- Boa noite, Bonnie
- O que quer, Damon? Sem enrolação.
- O quanto você sabe de magia?
- Por que a pergunta?
- Responda. - ele cantarolou e indicou o sofá para ela se sentar
- Muito. Estou estudando desde que descobri o que sou.
- Então você saberia me dizer se existe algum tipo de magia para controlar um demônio interno?
- Demônio interno? Do que esta falando?
- A historia é longa
- Começou... Termina. - Bonnie disse seria e encarou Damon
Damon suspirou e começou a contar tudo o que andava acontecendo com , as reações de Bonnie mudavam conforme a historia ia ficando pior, ate que por fim ela sussurrou:
- Nossa.
- Só isso que tem a dizer?
- O que quer que eu diga? é minha amiga, eu não queria que isso estivesse acontecendo com ela, não queria que ela tivesse se tornado vampira, mas eu não posso fazer nada.
- Não pode fazer nada? - Damon perguntou incrédulo e bravo
- Eu não sei o que fazer. Não conheço uma magia que possa ajudar.
- Por que você não procura. - ele disse sarcástico
- Eu não aceito o que é...
- Ela é sua amiga - Damon estava perdendo a paciência
- Mas também é vampira.
- Por que é tão difícil aceitar o que ela é? Você não tratou Caroline assim
- Com a é diferente.
- O que é diferente? Me diga - Damon gritou a ultima parte
- Eu não posso ajudar. - Bonnie saiu correndo da mansão e Damon pensou em ir atrás, mas desistiu quando viu que não era uma boa idéia.
Ele terminou de beber seu copo de uísque, olhou pra ele e tacou na parede, gritando de raiva. Ele não sabia o que fazer, não sabia mais pra quem recorrer e nem como ajudar a namorada. Ele sabia que ela não aguentaria muito tempo, ela perderia o controle alguma vez e isso poderia ser o botão para desligá-la completamente. Se desligasse sua humanidade, o que poderia acontecer? Damon conseguiria traze-la de volta? Essa noite foi bem difícil para Damon, ele não conseguiu pregar os olhos, rolo de um lado pro outro e nada, quando o relógio marcou duas horas da manha, ele levantou, se trocou e saiu de casa, correu ate a casa dos Gilberts e foi pra janela de .

(...)


Quinze pra duas da manha, acabou acordando, ela sentiu sua boca seca e decidiu descer para beber água. Depois de beber dois copos de água, ela continuava sentindo sua boca seca e sabia o que era, ela queria sangue. resolveu voltar pro seu quarto, na casa não tinha nenhuma bolsa de sangue e poderia ser perigoso se ela encontrasse alguém da sua família. Quando entrou no quarto e sentou na cama, ela escutou um barulho que vinha da frente da casa e aguçou os ouvidos e depois de um tempo, o barulho parou, saiu da cama e foi pra perto de sua janela e ao fazer esse movimento ela conseguiu ver alguém em seu gramado, ela ficou pensando se desci e enfrentava quem fosse ou ficava dentro de sua casa, distraída pensando no que faria, não percebeu que alguém entrava pela a janela e quando percebeu, o invasor já estava em seu quarto e ela, agindo pelo instinto, atacou-o.
- . - Damon disse assustado
- Damon?! - ela perguntou em duvida. - O que faz aqui?
- Vim dormir com você. E você?
- Eu estava com sede e perdi o sono, percebi que tinha alguém em frente a casa e fui ver quem era, mas acabei me distraindo e não vi você entrar, quando percebi te ataquei.
- É, tenho que te ensinar a se proteger.
- Mas eu consegui te atacar sem que você percebesse.
- Sim, mas do jeito que você esta, eu conseguiria rapidinho inverter nossas posições, quer ver? - mas antes de responder, Damon já estava por cima dela - Viu?
- É, acho que sim. - ela riu com o repentino movimento e sem esperar mais nada, ela inverteu as posições novamente. - Acho que você não é muito bom em proteção. - ela riu de canto e prendeu os braços de Damon
- Ter você muito perto, me faz ficar vulnerável. Eu fico distraído com o seu cheiro, com sua pele na minha. - Damon livrou uma mão e começou a passar pelo o corpo dela e enquanto ela fechava os olhos sentindo o toque dele, ele inverteu as posições.
- Não vale. - ela reclamou
- Só estou te mostrando o que eu quis dizer.
E novamente trocou de posição e eles ficaram nisso, ate a hora que sem querer jogou Damon na parede e fez um estalo, que não seria ouvido por ninguém da casa, se um deles não fosse um vampiro. Stefan entrou com tudo no quarto da cunhada.
- O que esta acontecendo? - ele olhou pra deitada no chão e para Damon de joelho na parede oposta.
- Nada. - Damon respondeu se levantando
- Só estávamos treinando. - sorriu
- Treinando? - Stefan ergueu uma sombracelha - Não sou burro.
- Mas é serio, Stefan. - ela acabou ficando vermelha de vergonha ao perceber o que ele quis dizer
- Okay, só pensei que fosse algo serio. - Stefan disse sorrindo sem graça e saindo do quarto
- Melhor terminarmos amanha, não é? - Damon disse sorrindo
- É melhor mesmo.
Os dois foram deitar na cama, Damon puxou para seu peito e eles ficaram quietos por um tempo, ate que a voz do Damon soou baixa:
- Por que me tacou na parede?
- Foi sem querer. Eu vi que você ia inverter nossas posições e antes que você fizesse isso, eu te empurrei, não medi a força. - ela sorriu de lado
- Você esta forte. - ele comentou. - Não me acostumei ainda.
- Você gostou que eu me tornei vampira?
- Gostei, claro.
- Mas não cem por cento, não é?
- É que agora você não vai precisar muito de mim. Você vai saber se defender sozinha.
- Nada a ver. Eu sempre vou precisar de você, sempre vou correr pra você quando eu ficar com medo de algo, quando eu perder o controle... Você é meu porto seguro, Damon.
- Te amo. - Damon sussurrou no ouvido dela que sorriu com os olhos cheios de lagrimas
- Eu to assustada, Damon.
- Com o que?
- Com o que esta acontecendo comigo. - duas lagrimas caíram dos olhos dela
- Não precisa ter medo, eu estou aqui, sempre estarei.
- Você já sabe como me ajudar?
- Eu falei com a Bonnie.
- E ai? Ela sabe de algo?
- Não, ela não sabe.
- Ela não sabe ou não quer me ajudar? - levantou e sentou na cama, ela estava brava.
- Ela não sabe. Ela é nova nisso de bruxaria.
- Ela me odeia.
- Claro que não. - Damon puxou a namorada para deitar novamente - Eu vou atrás de outra bruxa, vou encontrar um jeito de acabar com esse demônio dentro de você.
Os dois passaram a noite conversando e quando amanheceu, Damon decidiu que não ia descansar ate encontrar um jeito de ajudar .

Capitulo 45 - Ate quando?


- Por que eu não posso ir junto? - perguntou fazendo manha
- Você acabou de volta, ainda esta em fase de adaptação, é melhor ficar. - Damon respondeu voltando do seu banheiro
Os dois estavam conversando sobre a ida do Damon atrás de uma bruxa que pudesse ter um jeito de ajudar . Ela estava deitada na cama de Damon, enquanto ele arrumava uma bolsa e se arrumava para pegar estrada.
- Mas eu vou ficar aqui sozinha? - ela fez bico
- Por pouco tempo. - ele respondeu beijando-a
- E quem vai me ajudar?
- Eu já falei com o Stefan. Ele vai te ensinar a lutar, a se defender, a se controlar.
- Okey ne - ela revirou os olhos e bufou
- Eu volto logo. - ele puxou a namorada pra cima pegando-a no colo - Prometo. - e a beijou
- Promete se cuidar?
- Prometo
- Se comportar?
- Com certeza. - ele sorriu
- Se você não me der noticia por um dia inteiro, eu pego o meu carro e vou atrás de você. - ela disse seria - Okey senhorita. - Damon sorriu e o beijou
Os dois desceram as escadas e encontraram Stefan e Elena na sala.
- Eu tentei falar com a Bonnie de novo, mas...
- Tudo bem, Elena, não precisamos dela. - Damon disse serio
- Vou tomar conta dela, irmão. - Stefan disse batendo nas costas do irmão
- Espero mesmo, se você não quiser ter uma estaca enfiada em algum lugar do seu corpo. - Damon sorriu sarcástico
- Não me esqueci das ameaças de ontem, pode ficar tranquilo, Damon.
- Você ameaçou o Stefan? - perguntou seria
- Claro. - Damon respondeu como se fosse obvio
- Não precisa tanto.
Damon rolou os olhos e eles saíram da casa, e Damon se despediram com vários beijos, depois ele se despediu de Stefan e Elena, entrou em seu carro e pegou estrada.
olhou triste para a irmã e entrou, foi pegar uma bolsa de sangue e subiu para o quarto do namorado. Elena ainda do lado de fora encarou Stefan e falou:
- Você acha que essa ida do Damon agora foi uma boa idéia?
- Não. - Stefan foi sincero. - ainda esta frágil e só ele consegue controla-la
- Você acha que ela pode perder o controle por estar triste?
- Espero que não. Mas eu irei ficar de olho nela.
- Vamos entrar e ver como ela esta.
Elena entrou sendo seguida por Stefan.
Aquela tarde passou dentro do quarto de Damon, não saindo pra nada, Elena tentou tira-la de lá, Stefan também e ate Jeremy tentou, mas nada. Ate então ela parecia bem e ate passou a noite na mansão Salvatore e quando amanheceu, Stefan entrou no quarto para acordá-la.
- Hei .
- Hum. - ela resmungou
- Vamos para a escola?
- Não quero.
- Você não pode ficar o dia inteiro aqui.
- Posso sim, seu porão esta cheio de bolsas de sangue e eu só preciso disso pra viver. - ela falou dramatica
- Ate parece que o meu irmão morreu.
- Mas ele não esta aqui, é como se fosse.
- Eu não vou deixar você aqui e não é por medo, é porque eu prometi ao Damon que iria ensinar você a lutar e se defender. Então se não quer ir para a escola e aprender coisas normais, você vai vir comigo e aprender a lutar.
bufou e decidiu levantar, Stefan saiu e desceu, indo esperar ela na sala. Alguns minutos depois ela apareceu pronta.
- Tenho que concordar com o Damon, às vezes você é muito chato.
- E eu tenho que concordar com a Elena, as vezes você é muito teimosa. - os dois sorriram um para o outro
- Preciso me alimentar.
- Bolsa de sangue ou direto da veia? - Stefan perguntou tentando não fazer careta
- Eu ainda não sei se posso me controlar... Mas acho que vou tentar direto da veia.
- Okey, vou com você.
- Vai se alimentar também?
- Não, eu já me alimentei.
- De animal?
- É, quer tentar?
- Damon diz que tem gostou ruim.
- Não é a mesma coisa que sangue humano.
- É... Acho que vou ficar com o sangue humano.
- Então vamos.
Os dois entraram no carro e foram para o centro, Stefan deu algumas voltas ate encontrar alguém para se alimentar, mas ela preferiu que ele saísse um pouco da cidade, ela não queria machucar ninguém que ela conhecesse e depois de algum tempo andando, eles chegaram no meio da estrada.
- Então?
- Eu vou sair e esperar alguém passar de carro.
- Como vai atrair?
- Você poderia me deixar com o seu carro, vou fingir que estou com problemas.
- Okey. - Stefan deu de ombros - Damon que te ensinou isso?
- Sim. - ela sorriu orgulhosa
- Vocês se parecem muito. - Stefan comentou saindo do carro e indo se esconder na floresta.
estacionou o carro na beira da estrada e abriu o capo e fingiu que estava mexendo em algo, enquanto nenhum carro vinha, ela e Stefan ficavam conversando a distancia, alguns minutos depois um barulho de um carro foi se aproximando, ela se afastou um pouco e conseguiu ver que era um homem e desconhecido, sorriu internamente e esperou ele parar e como imaginou o homem parou o carro atrás do seu.
- Hei, posso ajudar? - ele perguntou ao se aproximar
- Você entende alguma coisa de mecânica? - ela perguntou sorrindo fraco
- Um pouco. - ele sorriu também
- Não é a primeira vez que ele me deixa na mão.
- Me deixa dar uma olhada.
deu espaço para o homem ver o carro e se afastou um pouco, assim que o homem abaixou para ver o motor, ela se aproximou dele e segurando em seu pescoço, mordeu. O homem começou a gritar, mas logo se calou, ela sugava seu sangue com rapidez e ele logo perdeu as forças. Ela conseguia sentir a vida do homem se esvairando, conseguia sentir o sangue dele diminuindo a cada sugada e Stefan ao perceber de longe o homem perdendo a vida, entrou em pânico e ele ia interferir, mas antes de sair do seu esconderijo, viu se afastar do homem.
- Você vai se esquecer do que aconteceu, só vai se lembrar de parar para ajudar uma moça com o carro e de ir embora.
O homem repetiu tudo automaticamente e foi embora, pegou um pedaço de papel e limpou a boca, fechou o capo e ao se virar encontrou com Stefan, que estava um pouco nervoso.
- Achou que eu ia matá-lo?
- Achei. - ele foi sincero
- Por um momento também achei. Ainda é difícil me controlar.
- É normal, todo o vampiro é assim no começo.
- Só que eu sou diferente.
- É.
- Se bem que dessa vez foi diferente.
- Como?
- Eu não ouvi a voz me atentar.
- Não? E como fez isso?
- Sei lá, só fiquei pensando no Damon, nos nossos momentos juntos. - ela deu de ombros
- É, ate ele longe consegue te controlar. Você realmente o ama.
- Ele é tudo pra mim. - Stefan sorriu e lhe acompanhou
- Agora vamos para a ação.
Eles entraram no carro novamente e foram para outro lugar. A tarde passou bem divertida para e Stefan, eles treinaram bastante, Stefan lhe ensinou varias coisas e varias artimanhas na hora de uma briga. Quando o dia começou a ir embora, eles resolveram ir também. Depois de um banho e de deitar na cama de Damon, ela pegou seu celular e ligou para ele.
- Oi. - ele saudou
- Tudo bem?
- Sim e você?
- Bem também, só um pouco cansada.
- Dia intenso?
- Um pouco.
- O que fez?
- Não fui para a escola, fui caçar com o Stefan e tivemos treinamento o resto da tarde.
- Caçar? Animais? - Damon perguntou segurando o riso
- Não, seu bobo. Ele ate me deu essa idéia, mas resolvi negar.
- Essa é minha garota. - ele disse sorrindo. - Mas como foi?
- Difícil, mas nem tanto. Consegui me afastar sozinha, mas ainda deixei o homem muito fraco.
- Um dia de cada vez. E a voz?
- Não a ouvi.
- Não?
- Não, nenhuma hora.
- E como fez isso?
- Pensei em você. Em nos dois juntos.
- Fico feliz por saber que ate de longe posso te ajudar.
- Mas eu queria você aqui perto.
- Logo estarei.
- Encontrou algo?
Damon contou como tinha sido o seu dia e que no fim não tinha nada ainda, mas que tinha muitas esperanças ainda. Depois de matarem um pouco as saudades, eles desligaram e foi dormir.

(...)


Quando Damon pegou a estrada, ele não tinha um destino certo, tudo o que ele tinha era um objetivo. O objetivo de encontrar alguma bruxa que pudesse ajudar. Uma noite inteira dirigindo e Damon chegou a uma cidade que ele nem fez questão de saber o nome, só parou ali para descansar e se alimentar, parou num motel e foi se refrescar, ficou por lá o dia inteiro e esperou a noite cair para poder se alimentar sem levantar muitas suspeitas. Antes de sair do motel recebeu a ligação de , conversou um pouco com ela e depois de desligar, saiu.
Ele andou pela a cidade, encontrou varias pessoas, mas nenhuma que lhe interessasse, então resolveu parar num bar. O bar escolhido estava cheio de gente, Damon foi direto para o balcão pedir um copo de uísque e sentar, olhando as pessoas em volta, mas com a cabeça sempre em .
- Posso me sentar aqui? - uma voz fraca e suave soou ao seu lado
- Pode - ele respondeu depois de olhar bem para a mulher com longos cabelos ruivos
- O que faz um homem lindo sozinho num bar? - ela perguntou sorrindo
- Só passando o tempo. - ele respondeu indiferente
- Mas esta com um cara de cansado, triste talvez? - ela insistiu
- Cansado e triste, pode ter certeza. - ele tomou um gole de sua bebida
- Posso te ajudar? - ela perguntou maliciosa
- Quer saber... - Damon se virou pra ela - Acho que você pode sim me ajudar.
Damon deixou um dinheiro em cima do balcão e saiu com a ruiva, eles foram ate um beco e quando chegaram lá, Damon empurrou-a na parede.
- Calma, gato. - ela sorriu um pouco nervosa - Nem me apresentei.
- Não será necessário isso. - ele disse se aproximando
- Hei, eu não sou essas mulheres. - ela disse brava
- Tenho minhas duvidas, mas eu também não sou um cara desses, não traio a minha namorada. - Damon já estava perto dela
- E o que acha que iremos fazer aqui? - ela agora estava com bastante medo
- Eu acho que você irá me fazer sentir muito bem. - ao dar mais um passo, a ruiva pode ver o rosto transformado de Damon e se assustou.
- O que você vai fazer?
Mas Damon nem se importou em responder, avançou com tudo para o pescoço da mulher e a mordeu, sugando-lhe quase todo o seu sangue e antes da mesma desmaiar, Damon se afastou e hipnotizo-a, deixando-a ir. Mas isso não tinha sido o suficiente, então voltou pra dentro do bar e conseguiu mais duas mulheres, só que com elas, Damon foi mais direto, só que sempre as deixando vivas.
O dia amanheceu e Damon pegou estrada novamente, indo para alguma cidade que ele pudesse conseguir algo.

(...)


Os dias passavam igualmente, nada de diferente acontecia, se sentia mais controlada a cada dia e mais forte também. Ela e Stefan treinavam todos os dias, sempre depois da escola e quando anoitecia, ligava para Damon que cada dia estava numa cidade e nunca com boas noticias, já era sexta-feira e ela acabou se convencendo de que seu problema não ia ter 'cura'.
- Cansada hoje? - era de manha ainda e estava jogada na cama
- Um pouco.
- Vai à escola?
- Vou, mas sem treinamento hoje, por favor.
- Okey, como você quiser. Falou com o Damon ontem? Já se passou uma semana.
- Falei e nada ainda.
- O que ele vai fazer?
- Ele disse que esta voltando e que quando chegar aqui, decide o que fazer.
- Mas você esta conseguindo se controlar, acho que não é tão mal assim.
- É, mas ate quando?
Stefan deu de ombros e saiu do quarto, se trocou e logo desceu, indo para a escola com Stefan e Elena. Aquele dia passou normal também e assim que todas as aulas acabaram, Stefan, Elena, e Caroline foram para a mansão Salvatore.
- O que podemos fazer hoje? - Caroline perguntou
- Tem um parque de diversão na cidade. - Elena comentou
- Podemos ir lá. - Car disse sorrindo
- Seria legal. - Elena concordou
- Eu acho que não... - começou a falar, mas Car cortou-a
- Nem vem, você vai sim.
- Okey. - se rendeu
- Certo, iremos todos ao parque. - Stefan concordou
- Vou falar com a Bonnie e o Jeremy. - Elena disse se levantando
- E eu vou falar com o Matt. - Caroline levantou também
- Legal.. Vou ficar de vela. - disse revirando os olhos e subindo pro quarto de Damon
Elena e Caroline foram embora e Stefan foi para seu quarto, eles ainda tinham um tempo ate a hora combinada.

Capitulo 46 - Parque de diversões


tomou um banho e ligou para Damon, mas o celular tocou, tocou e nada dele atender, ela já ficou preocupada, tentou ligar novamente e nada de novo.
- Hei, vamos? - Stefan apareceu no quarto
- Claro.
- Esta tudo bem? - Stefan notou uma ruga de preocupação na testa da cunhada
- Tudo. - ela deu de ombros. - Só o Damon que não atendeu a minha ligação
- Ele deve estar ocupado ou dirigindo.
- É, depois eu tento de novo.
Os dois saíram do quarto e desceram, lá na sala encontraram Elena, Caroline e Matt, Bonnie e Jeremy iam direto pro parque. Alguns minutos depois eles chegaram ao parque, o lugar estava todo iluminado, cheio de gente. Já na entrada, encontraram Jer E Bonnie, eles se cumprimentaram, menos , que sentiu o clima ainda tenso entre ela e Bonnie.
Os setes pareciam crianças no parque, brincavam, riam e comiam porcaria, naquele momento ninguém era vampiro ou bruxo, ninguém tinha problemas com sangue, ninguém se lembrava que lá fora existia um mundo cheio de problemas, só que esse momento não durou pra sempre, não pra . Ela tentou novamente falar com Damon, ligou para o celular dele e nada de atender, esse sumiço estava começando a deixá-la preocupada, o que fazia sua sede lhe incomodar.
- ? - Caroline se aproximou
- Car. - ela tentou não transparecer preocupação.
- Tudo bem? - mas ela já tinha notado
- Sim, só o Damon que não atende as minhas ligações.
- Ele deve estar ocupado ou dirigindo.
- Stefan disse o mesmo.
- Por que é a verdade. Ele não esta voltando pra cá?!
- Esta.
- Então.
- Okey, estou me preocupando a toa.
Mas pra cabeça de essa preocupação não era à toa. Não querendo preocupar mais ninguém, ela resolveu se focar na diversão e seguiu Caroline ate os outros.
- Voltou. - Elena disse sorrindo para a irmã
- Só estava fazendo uma coisa. - ela deu de ombros
Eles estavam indo ate a área de jogos eletrônicos, quando sente que está sendo observada, ela olha pro lados e não vê ninguém, olha pra trás e vê Tyler lhe encarar e ao seu lado estava um homem, que parecia conhecido.
- Quem é aquele com o Tyler? - ela perguntou e todos olharam pra onde ela olhava
- Você não lembra?! - Elena perguntou e a irmã negou com a cabeça - É o Manson, tio do Tyler.
- Nossa, não vejo ele faz tempo.
- É, ele foi embora da cidade faz tempo mesmo.
- Por que será que voltou?
- Não sei e nem quero saber.
- Por que esse interesse? - Matt perguntou
- Nada, eu só senti um arrepio com o olhar dele.
- Hum, interessado no tio do Tyler?! - Matt brincou
- Nunca, eu amo o Damon. - ela sorriu pra ele, mas logo voltou a encarar Tyler e Manson.
- Que arrepio foi esse? - Stefan sussurrou pra a cunhada depois de um tempo
- Sei lá, como se ele representasse perigo.
- Não tem como um humano representar perigo pra gente.
- É, acho que eu estou muito paranóica hoje.
Eles deixaram esse assunto de lado e voltaram a brincar nos jogos.
Na outra extremidade do parque, perto dos jogos de braço, estava Tyler e Manson conversando.
- Por que você olha tanto para aquela garota? - Manson perguntou divertido - Paquera?
- Que me dera. - Tyler fez muxoxo - Aquela é a Gilbert.
- Gilbert? - Mansou perguntou incrédulo - Como ela cresceu.
- Isso que dá ficar fora da cidade por tanto tempo.
- Ela tem uma irmã, não é?
- Sim, a Elena. - ele apontou para a garota que estava ao lado de .
- Nossa. - Mansou ficou surpreso
- O que? Ela cresceu muito também? - Tyler brincou com o tio
- É, e mudou também.
- Tudo bem, tio?
- Sim. - ele balançou a cabeça - Mas me fala da garota, por que não chega junto dela?
- Eu fico nervoso perto dela. - Mansou riu. - Pode rir, mas é a verdade.
- Quer umas dicas? - Mansou ainda brincava
- Idiota. - Tyler deu um soco no ombro do tio - E ela tem namorado.
- E dai? Conquiste-a, mostre que você é melhor que o outro.
- Mostrar que sou o melhor? Acho que não consigo ser melhor que o namorado dela
- Por quê? Ele não pode ser tão perfeito assim.
- Mas parece. Ele é todo bonitão, mas velho, faz varias mulheres suspirarem só com o olhar, ate parece que hipnotiza-as.
- É, você falando assim, ele parece ser perfeito. - Mansou voltou a rir - Mas ele esta ali com ela?
- Não, parece que ele foi viajar.
- Então, aproveita que ele esta longe e ela deve estar carente e parta pra cima.
- Você é insensível.
- E você esta muito romântico.
Mansou passou a encarar as irmãs. Tinha alguma coisa em que ele achava estranho e sem falar em Elena, ela era copia de Katherine e ele sabia muito bem disso, ele conhecia Katherine e esse era o motivo dele estar na cidade, ele queria saber o que aconteceu com ela, já que a ultima vez que sobre do seu paradeiro, ela estava em Mistic Falls.
Tyler deixou seu tio e foi andar sozinho, ele estava pensando se tentava alguma coisa com hoje ou não, distraído com esses pensamentos, ele acabou trombando com ela.
- Hei Tyler. - ela sorriu
- . - ele sorriu nervoso
- Tudo bem?
- Sim e você?
- To bem também. Vi que seu tio esta na cidade.
- É, ele apareceu ontem de noite lá em casa.
- Do nada? - voltou a achar estranho
- É, meu tio é assim. Vai embora do nada e volta do nada também.
- Ah. - ela sorriu - Tenho que ir agora. - então virou as costas, mas Tyler lhe segurou.
- Espera, podemos ir beber alguma coisa. - ele se arriscou
- Beber?
- Eu sei que você bebe. - ele sorriu - Só alguma coisa pra nos deixar mais alegre.
- Não sei não. - ao escutar a palavra beber, ela logo pensou em sangue e sua garganta ardeu.
- Ah qual é, vamos, vai ser divertido.
- Okey, um pouco não faz mal.
sorriu e acompanhou Tyler, eles foram ate um bar que tinha perto do parque e começaram a beber. O combinado seria um pouco, mas beber estava ajudando tanto a aplacar sua vontade de sangue, que já tinha perdido a conta de quantos tinha bebido, ela demorava mais pra ficar bêbada, só que o tanto ingerido já estava mexendo com seu consciente e deixando-a tonta, diferente de Tyler que já estava caindo de bêbado.
- Vamos brindar - Tyler levantou mais um copo de tequila
- Brindar o que? - ela também levantou a sua
- Tudo. Amizade, alegrias e amor.
- Amor. - abaixou o copo menos alegre, nessa hora ela lembrou de Damon
- Que foi? - Tyler percebeu
- Só o meu namorado que resolveu me ignorar hoje.
- Não pense nele. - Tyler olhou no fundo dos olhos da vampira e ela sentiu algo se agitar dentro dela.
Ao ouvir essa frase, um eco soou dentro dela e era uma voz bem conhecida, mas que não ouvia fazia tempo. Tyler voltou a levantar o copo de tequila e olhando nos olhos de voltou a dizer:
- Não pense nele, não pense em ninguém. Apenas pense em você e o que você quer fazer, hoje é dia para se libertar.
Tudo o que ele dizia ia fazendo eco dentro dela e uma força que não conhecia, ia lhe tomando e fazendo-a enxerga tudo diferente, dos seus lábios um sorriso malvado aparecia e seus olhos iam mudando de cor, ia ficando preto, totalmente preto. virou o copo de tequila e decidiu sair dali, uma parte dentro dela, a que ainda estava lúcida tentava de tudo para controlar a outra parte, aquela que já tinha tomado-a por completo.
voltou pro parque confusa, ela parecia uma garota bêbeda e nem sabia pra onde ia. Ao passar pelos os portões do parque, ela viu algumas pessoas lhe encarar estranha e decidiu ir ao banheiro, ao chegar lá, escutou duas garotas brigando.
- Isso é por você ter olhando para o meu namorado. - uma loira bateu na cara de uma morena
- Vaca. - a outra gritou e as duas começaram os puxões de cabelo
ignorou e encarou seu rosto no espelho, ali refletido estava uma garota de cabelos escuros e de olhos pretos, uma garota que ela não conseguia reconhecer. Cansada de escutar os gritos das meninas, ela entrou no meio da briga e segurou-as, olhou no fundo dos olhos da loira e mandando-a embora, só que antes disso, a loira tinha empurrado a morena que bateu a cabeça num espelho que tinha ali.
- Nunca mais chega perto do meu namorado. - a loira saiu do banheiro
virou pra hipnotizar a morena a sair também , mas ao se virar, ela sentiu cheiro de sangue e sentiu as veias embaixo dos seus olhos saltar e suas presas saírem pra fora. A garota estava distraída vendo seu machucado que não percebeu que se aproximava, a cada passo mais perto da garota, mais o cheiro de sangue ficava intenso e isso fazia o resto do controle dela ir embora. A garota levantou o rosto e se assustou ao ver a vampira parada tão próximo e com uma expressão muito estranha, antes que a garota falasse algo, levantou-a pelo pescoço e avançou em seu pescoço.
A garota foi perdendo as forças, seus gritos não passavam de gemidos e em poucos minutos nenhum sangue circulava em seu corpo, a garota estava morta. largou o corpo no chão e se virou, ao olhar pro espelho o que viu foi alguém que ela não conhecia, ali estava uma garota pálida, de olhos pretos e boca suja de sangue. Ela limpou a boca e se encaminhou pra fora, mas antes de passar pela a porta se virou e viu o corpo sem vida da garota, sem nem esperar pela culpa, pois ela sabia que não viria, foi embora.
Ela não foi procurar ninguém e nem se importou se alguém estava procurando por ela, apenas foi pra floresta a procura de mais alimento, aquela garota não tinha sido suficiente, ao contrario, tinha apenas aumentando seu apetite. Depois de andar pela a floresta e chegar a uma estrada vazia, encontrou um casal andando distraído e resolveu atacar, do nada ela surgiu na frente deles.
- Ai que susto. - a garota falou
- Desculpe. - sorriu
- Quer ajuda? - o rapaz perguntou
- É, vocês podem me ajudar.
O sorriso de aumentou e junto do sorriso, seu rosto se transformou, suas presas apareceram e as veias saltaram embaixo dos seus olhos, o casal se assustou e ate tentou fugir, mas não deu chance pra eles, com sua velocidade pego-os e levou ate a floresta, bebendo seu sangue sem demora alguma. Depois de largar os corpos ali, ela resolveu voltar pra casa, sabia que lá teria um banquete lhe esperando.

Capitulo 47 - Longe demais


Com o demônio interno no controle, foi pra sua casa. Ela esperava chegar lá e encontrar alguém, mas ao passar pela a porta e ver tudo escuro, chegou a conclusão que ninguém estava ali, então ela teria que esperar. Ela andou pela a casa, bebeu um copo de uísque, que encontrou dentro de um armário e ficou sentada na sala, as horas iam passando e nada de alguém aparecer, cansada de ficar sentada ali, ela resolveu tomar um banho e trocar de roupa, aquela estava suja de sangue. Meia hora no banho e cinco minutos pra se trocar, foi o tempo de alguém resolver aparecer em casa, ainda no seu quarto ela ouviu o barulho de um carro e soube de cara que era sua tia Jenna, sorriu e desceu, dez degraus pra terminar, ela resolveu se sentar, a casa estava toda escura e seria uma surpresa pra Jenna. Antes de sair do quarto, ela percebeu que seus olhos continuavam pretos, não tinha nenhuma outra cor nele, não se podia ver nada, apenas a cor preta.
Jenna abriu a porta distraidamente, fechou e acendeu as luzes, quando virou encontrou a sobrinha sentada na escada e acabou se assustando.
- . - ela gritou colocando a mão no peito
manteve a cabeça baixa, pois sabia que sua tia ia perguntar sobre seus olhos.
- Desculpe, Tia. - a voz dela estava sombria, inreconhecivel
- Tudo bem? - Jenna perguntou se aproximando
- Claro, por que não estaria? - ela levantou a cabeça sorrindo e encarando Jenna
- ?! Seus olhos. - Jenna deu alguns passos pra trás com medo
- Que foi, Jenna? - ela perguntou se levantando e sua voz ia se tornando cada vez mais sombria
- O...Que...? Como? Quem... é ...Você? - Jenna ia gaguejando e se afastando
- Eu sou a , sua sobrinha. Apenas me tornei algo mais forte. - o sorriso dela dava medo a qualquer um que olhasse
- Você não vai me machucar, eu sou sua família.
- E eu não me importo com isso.
Jenna virou as costas pra sair correndo, mas apareceu em sua frente e segurou em seu pescoço, suas presas estavam a mostra, junto das veias embaixo dos seus olhos. Ela sorriu ao ver o desespero no rosto de Jenna e cravou seus dentes no pescoço dela, bebendo um pouco do sangue e depois batendo a cabeça dela, ao ponto de desmaiar. pegou o corpo mole, mas vivo, de Jenna e o colocou numa cadeira, amarrando-a.
- Agora é só esperar o resto dos convidados. - ela sorriu - Vamos brincar!
O sorriso de aumentou e ela sentou no sofá, esperando seus irmãos chegarem.

(...)


Fazia muito tempo que ninguém via , mas eles estavam tão focados nas brincadeiras que nem deram falta dela, só foram sentir, quando o celular de Stefan tocou e ele viu que era o Damon.
- Onde vocês estão? Acabei de chegar. - Damon estava na mansão Salvatore
- Estamos num parque de diversão. - Stefan respondeu
- esta com vocês? - Damon não estava com uma sensação boa
- Ela... - Stefan começou a olhar em volta e a procurar pela a cunhada
- Ela? - Damon insistiu
- Estava com a gente sim.
- E cadê ela? - Damon perguntou impaciente
- Eu não sei, acho que ela foi embora. Ela não estava muito contente aqui.
- Okey, estou esperando vocês aqui em casa.
Damon desligou o celular e Stefan começou a olhar em volta e a perguntar por , mas acabou que ninguém a viu.
- Acho que ela foi pra casa. - Caroline falou
E todos estavam acreditando nisso, ate começarem a ouvir varias pessoas comentar:
- Encontraram uma garota morta no banheiro.
- Ela estava pálida.
- Eu ouvi dizer que ela tinha uma mordida no pescoço.
- Será ataque de animal?
Stefan e Caroline que conseguiam ouvir de longe, ficaram nervosos e uma única pessoa veio a mente deles, . Vários policias chegaram ao parque, mandando todos irem embora, Elena, Jeremy, Bonnie e Matt não estavam entendendo nada, ate que Stefan falou:
- Encontraram uma garota morta no banheiro. - todos ficaram surpresos
- Acho melhor irmos embora. - Caroline comentou dando a entender que levaria Matt pra casa
- Verdade. - Elena que percebeu o que estava acontecendo concordou
Caroline e Matt saíram do parque, Elena, Bonnie, Stefan e Jeremy saíram logo em seguida, mas indo por outro caminho.
- Vocês acham que pode ter sido a ? - Jeremy perguntou preocupado com a irmã
- Ela sumiu de repente e agora essa morte... Muita coincidência. - Stefan comentou preocupado
- Ela deve estar surtando. - Elena estava desesperada
- Temos que encontra-la. - Bonnie comentou
- Ela não deve ter ido pra casa. - Jeremy também estava desesperado
- Ela estava indo tão bem, o que será que aconteceu? - Elena já chorava
- Vou ligar pro Damon. - Stefan pegou seu celular e se afastou
- Será que ela perdeu o controle? - Jeremy perguntou olhando pros lados
- Acho que não, senão ela teria feito outras vitimas. - Bonnie respondeu
- Encontraram mais duas pessoas mortas na floresta. - Stefan se aproximou falando - Temo que a não esteja controlada.
- O que o Damon falou?
- Alem de gritar e ameaçar todo mundo, ele foi procurar por ela.
- E o que fazemos agora?
- Vou levar Elena e Jeremy pra casa, depois vou ajudar o Damon. Ela não deve estar longe.
- Eu quero ir junto. - Elena bateu o pé
- Não sabemos como ela esta, ela pode te machucar.
- Ela é minha irmã, não vai me machucar.
- Elena, ouça o Stefan. Vá pra casa, vai ser melhor. - Bonnie apoiava o vampiro
E por fim não teve jeito, Elena e Jeremy foram pra casa e Stefan foi pra sua. Bonnie tinha ficado mal ao saber do estado de sua amiga e se amaldiçoou por não ter ajudado-a antes, decidiu fazer o certo, ela foi pra sua casa e pegou o grimorio, iria encontrar uma maneira de ajudar sua amiga, já estava na hora dela aceitar a amiga do jeito que ela era.
Elena sentiu algo estranho ao chegar à varada de sua casa, era como se algo ali estivesse errado, ela sentia algo sombrio, mas mesmo assim deixou pra lá e destrancou a porta, estava tudo escuro, ela passou e Jeremy veio logo atrás, quando eles acenderam a luz, deram de cara com Jenna amarrada em uma cadeira, seus olhos estavam assustados e seu pescoço sangrava.
- Jenna? - Elena gritou e correu ate a tia.

(...)


continuava sentada no sofá e viu quando sua tia acordou, seus olhos estavam dilatados e ela podia ver o medo cintilar em sua pupila, ela sorriu e com sua velocidade foi ate a sua tia, o medo foi maior.
- Vamos conversar, titia. Faz tempo que não conversamos.
- O que te aconteceu? Foi a viagem? - Jenna tentava entender
- Não. A viagem me fez bem. Eu voltei diferente, tenho que concordar.
- O que houve? - Jenna lamentava
- Eu morri, tia, sabia disso?
- Morreu? - Jenna espantou-se
- É, e não é metaforicamente não. Eu morri literalmente, tive um acidente de carro vindo pra cá. Ai você se pergunta, como eu voltei? Pois bem, meu namorado é um vampiro e ele me deu seu sangue, e como eu morri com o seu sangue no organismo, eu acabei voltando a vida, mas com uma pequena diferença, agora eu também sou uma vampira.
- Isso não existe.
- Tem certeza, tia? Meus pais não contavam a você historias sobre vampiros?!
- Sim, mas...
- É tudo verdade e agora eu sou uma deles.
- Por que esta fazendo isso comigo? Por que quer me matar?
- Eu não quero te matar. - esbravejou - Só que é mais forte do que eu, é algo dentro de mim que me impulsiona a fazer isso.
- Você não é assim, ! Você é boa, doce...
- Frágil. - ela gritou - Quando vocês olham pra mim, vêem uma garota frágil, que perdeu o namorado e os pais, que não suportou tudo isso, que entrou em depressão.
- Não, você é a garota mais forte que eu conheço.
- Não me venha com mentiras, eu posso fazer você dizer a verdade.
- Não é mentira.
- Cala a boca e para de mentir. - chorava de raiva - A única coisa que vocês fazem é mentir. Estou cansada disso.
- , você não é assim.
- Eu não quero ser assim. - ela virou as costas e chorou mais ainda. - Nunca quis ser esse monstro, nunca quis matar.
- Matar? - Jenna se assustou
- Sim. - ela se virou - Eu matei três pessoas hoje e sabe o que eu quero fazer agora? Eu quero beber todo o seu sangue, ate a ultima gota. Quero ver você morrer, ver sua vida ir embora.
- Mas eu sei que você não vai fazer isso.
- Você não me conhece mais, Jenna.
parou de falar ao ouvir um carro se aproximar e as vozes de Jeremy e Elena surgir, ela sorriu ainda mais, foi ate Jenna e olhando no fundo do seus olhos disse:
- Você não vai falar mais nada, ate que eu diga.
Jenna repetiu e se calou, apagou a luz da cozinha e ficou esperando seus últimos convidados. Ao escutar a porta da frente se abrir, ela se escondeu e esperou seus irmãos verem Jenna.
- Jenna. - Elena gritou e um sorriso surgiu nos labios da vampira
- A festa vai começar. – sussurrou pra ela mesma sorrindo

Capitulo 48 - Controle


Jenna olhava para os sobrinhos e tentava falar alguma coisa, avisar sobre a , mas nada de sua boca saia, nenhuma palavra sequer. Elena tentava desfazer os laços que prendiam sua tia a uma cadeira e ia falando, perguntando o que tinha acontecido. Jeremy andava pela a casa procurando quem quer que tenha feito isso.
- Jeremy. - Elena chamou da cozinha
- Que foi? - ele apareceu assustado
- Encontrou algo?
- Não, a entrada não foi forçada, não teve briga. Esta tudo em ordem.
- Foi um vampiro, tenho certeza.
- Quem de diferente foi convidado? E por que faria isso?
- Eu não sei.
- Me deixa tentar. - Jer falou ao perceber que Elena não conseguia soltar os laços
Elena assentiu e foi dar uma outra olhada na casa, deixando Jeremy sozinho na cozinha com Jenna. aproveitou esse momento e saiu do seu esconderijo e se aproximou do irmão que estava distraído e com isso ele nem percebeu a aproximação.
- Oi Jer. - ela falou baixo assustando-o
- ? - ele deu um pulo pra trás - Nós estávamos procurando por você. - ele disse se aproximando e levantando o rosto da irmã
- Me encontraram. - ela continuou a falar baixo
- Que... - Jeremy parou de falar ao fitar os olhos pretos da irmã - O que houve? - ele se afastou depressa
- Que foi, Jer? Algo de errado? - ela sorria e ia se aproximando lentamente
- Quem...? Você...?
- Esqueceu as falas? - sorriu mais com o medo do irmão
- Elena. - ele gritou e correu
- Jeremy. - Elena apareceu na cozinha e Jeremy não estava mais lá, apenas sua irmã de costas - ? - ela disse empolgada - Que bom que esta aqui. Você sabe quem fez isso com a Jenna? - Elena ia se aproximando de sua irmã
- Sei - ela respondeu ainda de costas - Fui eu. - e se virou na mesma hora que Jeremy apareceu na cozinha
- Elena, se afasta. - Elena olhou pra Jeremy e depois voltou seu olhar pra
- ?! - ela deu alguns passos pra trás
- Estava esperando vocês.
encarava seus irmãos sorrindo, ela conseguia ver o medo nos olhos deles e isso a incentiva mais ainda. Elena deu um passo pra trás, depois outro e outro, tentando chegar à porta e sair correndo, ou ate conseguir pegar seu celular que estava na sala, Jeremy também fazia isso, só que ele estava mais perto da sala do que Elena.
- , eu sei que você não quer machucar a gente. - Elena ia dizendo, tentando distrair sua irmã
- Elena. - disse forçado e abaixou a cabeça
Ela não queria mesmo machucar ninguém, mas era mais forte que ela. Ela conseguia ver o sofrimento que estava causando e isso a machucava também, mas o demônio que estava dentro dela, estava no comando e tudo o que ela podia fazer era assistir.
- Sei que você não quer e também sei que você é forte para controlar isso.
- Não sou. - ela choramingou
- Sim, você é. Eu acredito em você.
E isso estava ajudando, Elena estava conseguindo trazer a verdadeira de volta, as palavras de incentivo estava deixando-a mais forte, a ponto de conseguir lutar contra o Demônio, mas ao perceber que a irmã estava fazendo isso pra distrair e tentar fugir, a voz sussurrou pra ela:
- É mentira. Ela não acredita na sua força, só esta dizendo isso pra fugir de você.
Elena achando que a irmã estava conseguindo se controlar, virou as costas e saiu correndo, puxando Jeremy com ela, mas isso tinha sido um erro, isso só mostrou que a voz estava dizendo a verdade e perdeu suas forças, sendo controlada novamente pelo o Demônio e agora com mais força, ela saiu correndo atrás dos irmãos e quando eles estavam indo pra porta, ela surgiu na frente deles, jogando-os na parede.
- Você mentiu. - ela gritou, sua voz estava mais sombria - Estava apenas me distraindo.
- Não, - Elena voltou a falar - Estava tentando te ajudar, sei que você entende.
- Para de me manipular. - ela avançou e prendeu o pescoço da irmã - Sinto muito - com o resto de suas força sussurrou para a irmã
Para logo em seguida morde-la e escuta-la gritar. Como ela estava distraída com Elena, não viu que Jeremy se aproximava, só foi perceber quando sentiu uma dor em suas costas e soltou Elena no chão, fraca. Ela virou pra Jeremy e avançou nele, mordendo seu pescoço, depois largou ele no chão e tirou a faca que estava em suas costas.
Vendo que seus irmãos estavam no chão e fracos, sorriu e decidiu brincar um pouco com eles e com Jenna. Foi ate a cozinha e soltou sua tia, voltou pra sala onde eles continuavam no chão, olhou no fundo dos olhos de Jenna e disse:
- Agora você pode falar. - Elena se espantou com o ponto que a irmã tinha chegado
- Elena, Jeremy - Jenna sussurrou fraca e ainda espantada - , por que faz isso? Somos sua família.
- Não mais, Jenna, não mais.
- Se for por causa do que é, a gente não se importa, você sempre vai ser da família.
- Para de ser assim, para de falar essas coisas. - soltou Jenna no chão - Eu estou machucando vocês, eu quero matar vocês, por que continuam me tratando como uma pessoa boa.
- Por que você é boa.
- A gente te ama. - Jeremy sussurrou
E novamente as palavras estavam conseguindo controla-la, ela estava ganhando forças contra o demônio, mas junto dessas palavras boas, ela escutava as palavras ruins que o demônio lhe sussurrava, a cabeça dela começava a rodar, ela não conseguia mais se prender as palavras, tudo o que ela ouvia era ruídos e com isso ela se afastou, colocando a mão na cabeça.
- ? - Elena chamo-a notando que algo estava errado
- Para. - ela falou baixo, mas os ruídos não paravam - Para. - gritou
- . - Jeremy tentou levantar e ir ate a irmã
- Esta doendo
- O que esta acontecendo? - Jenna estava assustada
- Não sei, algo esta acontecendo com ela.
se afastava cada vez mais, sua cabeça estava preste a explodir, era uma dor sem fim. E quando achou que nada podia piorar, ela sente uma dor em sua barriga e quando olha pra baixo, vê uma estaca lá, fazendo-a cair no chão.
- . - Elena gritou e se levantou, correndo ate ela
- Da onde veio isso? - Jeremy perguntou olhando pro lados
- Desculpa, foi o único jeito. - Ric entrou na casa dizendo
- Ric? - Jenna falou
- Jenna? - ele olhou espantando - O que aconteceu?
- Longa historia - Jer disse indo ate Elena, que amparava , que gritava de dor.
- Cadê o Damon e o Stefan? - Ric perguntou
- Estão procurando em outro lugar, não conseguimos ligar pra eles.
Ric assentiu, deu duas estacas pra Jeremy, pegou Jenna no colo e saiu de casa, do lado de fora colocou Jenna no carro e ligou pros Salvatore.
Dentro da casa, Elena amparava a irmã, que parecia controlada agora, não se atreveu tirar a estaca, pois achava que era isso que a estava impedido de atacar, enquanto Jeremy olhava a cena sem saber o que fazer.
- Elena, ela ainda não voltou ao normal. - Jeremy disse notando os olhos pretos dela
- Eu sei, Jer. Mas ela não para de gritar. - Elena estava desesperada
- Será que esse demônio esta torturando ela?!
- Não sei, só tenho medo dele ganhar. Ele vai nos matar.
Ao dizer isso, parou de gritar e Elena se afastou assustada, indo por mais longe possível, junto de Jeremy. estava de cabeça baixa e sorria, o que Elena mais temia tinha acontecido, o demônio conseguiu voltar ao controle e sabia que apenas palavras boas agora não ia mais adiantar, ela arrancou a estaca de sua barriga sem emitir uma gemido de dor, levantou a cabeça lentamente e encarou seus irmãos, e pela a feição dela, Jeremy e Elena sabiam que ali não era a irmã.

(Musica)

Tudo aconteceu rápido, levantou do sofá, partiu pra cima dos irmãos, mas antes de chegar neles, foi lançada pra longe, batendo as costas na parede da cozinha e quando levantou de novo viu Stefan protegendo seus irmãos e Damon logo a frente lhe encarando. Isso mexeu com ela, ver aqueles olhos azuis lhe encarando, tão profundos como o oceano e sem um pingo de pena, aqueles olhos que a acalmava, os olhos que pertenciam ao seu Damon.
- Damon. - ela sussurrou mais fraca ainda
- - ele foi se aproximando dela
E novamente ela entrou em uma briga com o Demônio, ele lutava para permanecer no controle e ela lutava para voltar ao controle e com o Damon ali, mostrando que tudo ia ficar bem, mostrando que não precisava temer, mostrando que estava ali por ela, sentia que dessa vez ia ganhar, tudo o que ela precisava estava bem a sua frente.
- Me ajuda. - ela pediu e aos poucos seus olhos iam voltando a cor normal
- Vou te ajudar sempre. Estarei aqui sempre. Te amo. - ele estava centímetros dela e só foi ouvir aquela ultima palavra, pra tudo acabar.
sentiu seu corpo fraco, mas isso queria dizer que sua luta foi vencida, ela estava de novo no controle, não representava mais perigo. Ela sorriu e sentiu sua perna fraquejar, mas antes de cair, Damon seguro-a, trazendo-a pra perto do seu corpo, ela sentiu o cheiro dele penetrar em seu nariz e sorriu mais, ela sabia que ele estava ali por ela e sempre estaria.
- Eu te amo, Damon. - ela sussurrou e se entregou ao cansaço
Fechou os olhos e adormeceu, se entregou a escuridão e ao relaxamento, tanto mental como físico.
Damon levantou com no colo, foi ate a sala, onde Stefan, Elena e Jeremy estavam apreensivos.
- O que aconteceu? - Elena perguntou apavorada, ao ver a irmã no colo do cunhado.
- Ela esta apenas dormindo. - Damon tranquilizou - Deve ter sido uma luta e tanto pra retornar ao controle
- Ela voltou ao controle? - Elena perguntou mais aliviada
- Sim.
- E como você fez isso? - Jeremy queria saber
- Segundo as palavras da uma vez, eu consigo acalmá-la, consigo manter ela no controle.
- Ela sabe que você a ama, independendo do que ela é. - Elena concluiu sorrindo fraco.
- E amo mesmo. - Damon concordou - Vou levá-la pra casa.
- Vou ficar aqui e ajudar a arrumar tudo. - Stefan disse olhando a casa bagunçada
- E a Jenna? - Elena perguntou procurando sua tia
- Ric levou-a pra casa dele.
- Ela sabe de tudo. - Jer comentou
- Depois pensamos no que vamos fazer. - Stefan disse e Damon saiu da casa.
Ele foi ate seu carro, colocou deitada no banco de trás e partiu pra sua casa, quando chegou lá, foi direto pro seu quarto e depositou-a no meio da cama, ficou um tempo observado-a e depois decidiu trocar a roupa suja de sangue dela. Pegou uma de suas camisas, tirou toda a roupa dela e colocou a camisa, depois de depositar um beijo em seus lábios e testa, desceu e jogou as roupas dela no lixo, pegou um copo de uísque e voltou pro quarto, essa noite ele ia velar o sono dela.

Capitulo 49 - Depois da tempestade


A arrumação da casa levou o resto da madrugada, Elena fazia tudo no automático, respondia tudo no automático e nem raciocinava direito, Stefan percebeu que a namorada estava longe e assim que começou amanhecer, falou:
- Elena, acho melhor você descansar um pouco. - mas ela não deu atenção – Elena? - Stefan foi ate ela – Elena? - ele a sentou no sofá
- Oi - ela respondeu encarando o namorado
- Tudo bem? - ele acariciava os cabelos dela
- Sim, claro. - ela assentiu ainda um pouco aérea
- Acho melhor você ir descansar.
- Não vou conseguir.
- Vai sim, eu fico com você.
- Não consigo pregar os olhos, é só fecha-los para lembrar do que ouve. Não queria que a minha irmã estivesse passando tudo aquilo.
- Mas ela esta bem agora.
- Ate quando, Stefan? Ate quando?
- Vamos encontrar algo para ajudá-la.
- Onde? Damon foi pra vários lugares e volto de mãos vazias.
- Tenha esperança, vai sair dessa.
- Esperança. - Elena sussurrou.
Stefan ainda insistiu que ela fosse descansar, mas ela negou e ele pediu que pelo menos fosse tomar um banho, isso ela acabou aceitando. Elena subiu pro banho e Stefan terminou de arrumar a casa, Jeremy que tinha ido dormir, apareceu na sala com uma cara de cansado, já era sete horas da manha.
- Pensei que ir dormir mais.
- Ate tentei, mas não deu.
- Preocupado com a ?
- Muito, tive pesadelos horríveis.
- Ela vai ficar bem. - era um mantra que Stefan dizia em sua mente
Jeremy assentiu e foi fazer um pouco de café, minutos depois a campainha tocou e Stefan foi atender, era Bonnie.
- Oi. - ela sorriu fraco - Desculpe a hora.
- Não, tudo bem.
- Encontraram a ? - ela perguntou entrando
- Sim, encontraram. - Stefan respondeu
- Que cara é essa? Parece que nem dormiu ontem. - Bonnie comentou percebendo a cara de cansado do amigo
- E não dormir.
- Ninguém dormiu. - Elena falou descendo as escadas
- O que houve? - Bonnie perguntou preocupada.
Elena terminou de descer as escadas e foi ate a sala, sentou ao lado de Stefan e enfrente a Bonnie, Jeremy saiu da cozinha e foi ate a sala, beijou a namorada e sentou ao lado dela, Elena respirou fundo e contou a noite conturbada de ontem. Bonnie chegou a chorar ao escutar tudo, sofria ao saber do sofrimento da amiga, se amaldiçoava por não ter ajudado antes e ate se culpava, mesmo Elena dizendo que ninguém tinha culpa.
- Em pensar que eu podia ter evitado isso. - ela comentou triste
- Ninguém podia prever isso. - Stefan disse confortando Bonnie
- Mas quando Damon me falou, eu devia ter previsto. Uma coisa nunca visto antes, só podia acabar nisso.
- Nossa esperança não acabou, vamos atrás de algo que possa ajudá-la. - Jeremy comentou depois de um tempo em silencio
- Não precisam ir muito longe. - Bonnie comentou
- Não? - os três perguntaram juntos
- Não, eu encontrei um feitiço.
- Serio? - Elena perguntou mais alegre e aliviada
- Sim, não só um como dois.
- E você vai usar os dois? - Stefan quis saber
- Não precisaria, mas depois do que soube, acho melhor sim.
- Conta-nos como são esses feitiços. - pediu Jeremy - O primeiro é temporário, é um feitiço pra adormecer esse demônio, ate fazermos o outro.
- E por que precisa desse primeiro? - Elena perguntou mais interessada
- O outro requer muitos ingredientes que eu não tenho e que eu nem sei onde consegui-los, então acho melhor fazer o primeiro que é mais simples, para quando tivermos tudo, fazermos o outro.
- Acho que vai ser melhor mesmo, assim teremos a certeza que ela não atacará novamente. - Stefan comentou apoiando a idéia de Bonnie
- E qual são esses ingredientes? - Elena perguntou
- São muitos, tenho a lista em casa, mas acho melhor nos preocuparmos com o feitiço temporário e depois vemos onde encontrar os ingredientes.
- Certo. - concordaram todos
- Vamos ate a mansão. - Elena disse se levantando e sendo seguida por todos
A ida de carro ate a mansão foi rápido, assim que chegaram, todos desceram rápido e entraram, encontrando Damon sentando na sala.
- Nossa, uma comitiva na minha casa. - ele disse brincalhão - E o que a bruxa faz aqui? - seu sorriso sumiu ao ver Bonnie
- Vim ajudar. - ela respondeu sustentando o olhar, agora furioso, dele
- Ajudar? - perguntou com sarcasmo - Não acha que é tarde demais?
- Damon, não começa - Stefan repreendeu o irmão.
- É verdade, Damon, ela esta aqui pra ajudar e já tem a solução. - Elena disse seria
E ele pensou em responder a todos, em rejeitar a ajuda de Bonnie, só que ao ouvir que ela tinha a solução e em pensar na sua voltando a ser o que era, calou a boca e aceitou a ajuda, mas seria tudo por ela, tudo por .
- Certo. - ele disse serio - Mas vou deixar bem claro aqui, só estou aceitando pela a e eu não esqueci do que você fez quando eu fui te pedir ajuda. - Damon virou as costas e foi pra cozinha
- Damon. - Elena foi atrás. - Como passou a noite? - perguntou preocupada
- Bem, dormiu a noite inteira, nem se mexeu.
- Ela ainda esta dormindo?
- Não. - todos já estavam na cozinha
- Onde ela esta?
- Saiu. - Damon disse indiferente
- Saiu? - todos questionaram juntos
- É, por que esse espanto? - Damon não estava entendendo a expressão de todos
- Você deixou a sair sozinha, depois de ter tido um ataque na noite anterior?! - Elena dizia espumando de raiva
- acordou muito bem e disse que precisava ir num lugar.
- E que lugar? - Stefan perguntou tentando acalmar Elena
- Ela não me disse. - Elena o olhava furiosa - Parem de drama, continua sendo a , eu continuo confiando nela e logo ela aparece.
Ele voltou a dar de ombros e saiu da cozinha, todos seguiram ele, Damon subiu as escadas e no meio dela, se virou e disse:
- Se quiserem pode esperar ai na sala, eu não me importo. - e ele continuou a subir e se trancou no quarto.
Stefan encarou a todos e deu de ombros, Elena se acalmou um pouco, mas ainda achava que a saída da irmã sozinha tinha sido uma loucura e que Damon tinha sido irresponsável. Eles ficaram em silencio esperando voltar da onde ela tinha ido.

(...)


O sol entrou pela a janela despertando ao poucos , ela piscou algumas vezes e levantou a cabeça, que rodou um pouco, olhou em volta e percebeu que estava no quarto do Damon sozinha, voltou a deitar a cabeça no travesseiro macio e fechar os olhos, apurou a audição para escutar quem estava na casa. Primeiro ela ouviu a própria respiração lenta, depois ouviu o passarinhos que cantava na janela, escutou barulho de copos e por fim a respiração inconfundível de Damon, estava lenta e suave, como uma melodia pra os ouvidos dela, e percebendo que apenas seu namorado estava na casa, resolveu levantar e tomar um banho.
Ao chegar no banheiro percebeu que estava vestindo apenas uma calcinha e a camisa do Damon, ela olhou pro espelho a sua frente varias vezes e tentou se lembrar da noite anterior, do que tinha feito, mas toda vez que forçava a se lembrar, sua cabeça doía, então resolveu tomar banho e tentar se lembrar só depois. O banho foi bem relaxante, seu corpo que tinha acordado um pouco dolorido, ao sair do banho já não doía mais, ela se enrolou numa toalha e saiu, voltou pro quarto e encontrou Damon sentado na cama com uma bandeja na mão, onde continha um suco de laranja, pães e uma bolsa de sangue.
- Bom dia - ela sorriu e correu para beijá-lo
- Bom dia, meu amor. - ele disse depois de beija-la - Dormiu bem?
- Sim, muito. - ela sentou na cama e bebeu um pouco do suco
- Que bom. - ele voltou a sorrir
comeu tudo em silencio, apenas sendo observada pelo o namorado, depois bebeu a bolsa de sangue e percebeu que Damon a olhava demais e juntando a falta de memória da noite anterior, percebeu que algo estava errado.
- O que aconteceu ontem? - ela perguntou encarando Damon que já não sorria mais
- Não se lembra de nada?
- Sempre que tento, minha cabeça dói.
- Vou te contar. - ele concordou triste
se ajeitou mais na cama, deixou de lado seu café da manha e passou a encarar Damon, que depois de respirar fundo contou tudo o que tinha acontecido na noite anterior, detalhe por detalhe, fazendo assim a memória dela voltar aos poucos e ela se lembrar de tudo, ao fim do relato, Damon percebeu que ela já tinha se lembrado, pois seus olhos encheram de lagrimas e um soluço saiu de sua garganta, ela abafou a boca e levantou da cama, se afastando e balançando a cabeça.
- Eu quase matei a minha família. - sua voz saia sofrida
- Mas nada aconteceu, você consegui se controlar.
- Não. - ela voltou a encarar Damon - Se não fosse você, eu não teria conseguido. - ela correu pro braços do namorado
- Calma, passou. Tudo passou e não vai voltar. - ele acariciava seus cabelos
- Como tem tanta certeza? - ela perguntou chorando
- Por que eu estarei aqui sempre, nunca mais vou te deixar. Eu prometo. - ele afastou o rosto dela e olhou fundo em seus olhos
- Não sei o que seria da minha vida sem você. - ela lhe beijou e voltou a deitar a cabeça em seu peito
Eles ficaram um tempo assim, ate ela ter se acalmado totalmente, quando as lagrimas secaram e o pior passou, se afastou e encarou Damon.
- Preciso ir num lugar.
- Onde?
- Eu não estou escondendo nada de você, mas é um lugar onde eu preciso ir e não posso falar. - Damon encarou a namorada por um tempo e sorriu
- Pode ir. - e beijou sua testa
- Não vou fazer nada de errado. - ela sorriu fraco
- Confio em você.
sorriu mais com essa frase do Damon e trocou de roupa, saindo logo em seguida, ela pensou em pegar o carro do namoradi pra ir, mas resolveu que correndo seria melhor, ela precisava respirar um pouco ar puro e pensar com mais clareza na noite anterior. Depois de uma bela caminhada, ela chegou ao cemitério, andou entre as lapides ate chegar a que ela queria, quando chegou à frente da lapide desejada, ajoelhou e sorriu fraco ao ver o nome e a foto.
- Oi Cris. - ela disse baixo e olhou em volta pra ver se tinha alguém - Preciso tanto de você agora, do seus conselhos e da sua sabedoria. Queria tanto entender o que esta acontecendo comigo, por que existe esse demônio dentro de mim. - ela chorava enquanto falava
- Você sabe que sempre estarei aqui pra você. - uma voz surgiu ao lado dela
- Cris? - ela levantou a cabeça e limpou as lagrimas, encarando Cristian parado ao seu lado
- Oi - ele sorriu
- Como...? Eu não me lembro de ter dormido - ela estava confusa
- Você não está dormindo. - ele continuava sorrindo
- Então como..? Mas..? Eu posso te ver.
- Também não sei como, mas eu te vi chorando aqui em frente ao meu tumulo e fazendo aquelas perguntas, senti uma necessidade de estar aqui, de poder te abraçar e conversar com você, quando percebi estava aqui.
- Então é real? Você esta realmente aqui?
- É o que parece. - ele nem terminou de falar e usando sua velocidade foi ate ele, abraçando-o
- Cris. - ela choramingou
- Oh pequena, esta tudo bem. - ele acariciava seus cabelos - Vai ficar tudo bem.
- Não entendo o que esta acontecendo, me ajuda.
- Olha, eu vou-te explicar tudo o que sei. - ele afastou um pouco ela e segurando seu rosto disse
- Vamos pra outro lugar - ela se afastou completamente
- Onde? - ele perguntou e ela sorriu
usando sua velocidade correu floresta adentro, mas no meio do caminho lembrou que Cris não era um vampiro e parou, olhou pra trás pra vê se ele vinha, mas não o encontrou, quando pensou em voltar pro cemitério, ouviu uma voz a sua frente.
- Você não vem? - ela olhou na direção da voz e viu Cris sorrindo
- Mas como?
- Sou um espírito, tenho meus 'dons'. - ele sorriu ainda mais, contagiando-a, que voltou a correr.
Depois de um tempo e de subirem o morro, chegaram ao lugar. sorriu e Cris sorriu com ela, eles sentaram e apreciaram a vista.
- Nosso lugar.
- Sim. - ela assentiu - Nunca usamos. - disse triste
- Não importa, continua sendo nosso.
- Eu vim aqui no dia do cometa.
- Eu sei, estava aqui.
- Serio? - ela lhe encarou
- Sim, eu disse que sempre estaria com você. Lembra, te fiz uma promessa.
- Verdade. - ela deitou sua cabeça no colo dele
- Foi aqui que você o conheceu pela a primeira vez, certo?
- Errado. - ela sorriu ao primeiro erro dele
- Como assim? Eu estava aqui.
- Eu o conheci no Grill, depois da festa de volta as aulas.
- Oh certo. - ele assentiu sorrindo - Eu perdi esse momento.
- Aqui foi onde nos conhecemos pessoalmente, onde conversamos pela a primeira vez.
Eles ficaram sorrindo por um momento, pensando num passado não tão distante, onde tudo estava tranquilo e o perigo não era tanto, mas o sorriso não ficou por muito tempo no rosto da vampira, logo ela se lembrou da noite passada e resolveu logo perguntar.
- Por que isso esta acontecendo comigo? - ela não precisava entrar em detalhes, Cris sabia do que ela falava.
- Você pode achar que isso é algum castigo pelo o que aconteceu comigo e com os seus pais, mas não é. E isso também não é um demônio como você diz.
- Não? - ela encarou Cris com a testa franzida
- Não, é apenas o seu alter-ego.
- Meu alter-ego?!
- É, todo mundo tem um alter-ego, alguns conseguem conviver com eles e outros nem sabe que existe. Ate antes de você se tornar vampira, seu alter-ego estava adormecido, mas estava lá e com a transformação, ele encontrou uma maneira de acordar e conviver com você.
- Mas por que ele é assim? Por que quer matar todos?
- Você sofreu demais, , passou por muitas coisas em pouco tempo. Perdeu a mim e logo em seguida os seus pais, quase perdendo sua irmã também e isso acabou te deixando frágil, machucada. O alter-ego culpa os sentimentos humanos por isso, pra ele ser humano é horrível, você fica vulnerável, frágil e fácil manipulação, seu alter-ego não gosta disso.
- Eu quase matei a minha família por que meu alter-ego não gosta de se sentir frágil?
- Isso mesmo, consegue se lembrar o que te deixava forte na noite passada?
- Sim, minha família dizendo que me amava e que sempre me amariam.
- Então, são sentimentos. Isso o enfraquece e te deixa forte, pois você acredita na humanidade e nos sentimentos, já ele não.
- Foi por isso que o Damon conseguiu me ajudar?
- Também, como você diz muitas vezes, Damon é seu porto seguro. Ele sempre te olhou da mesma forma, sempre te tratou como uma garota forte e não é humano, seu alter-ego não conseguiu combater contra ele e não foi só isso, o amor também ajudou demais. Vocês se amam do jeito que for, de como for e independente do que são. Mais uma prova que o amor de vocês é eterno.
- Tem algum jeito de acabar com esse alter-ego?
- Claro que tem.
- Como?
- Um dia você irá saber. - ele sorriu e ela fez bico
- Por que tão enigmático? Você não gosta de mim? - ela dizia fazendo drama
- Claro que gosto, mas tudo ao seu tempo.
ficou deitada mais um tempo ali, sentindo os carinhos de Cristian e matando as saudades dele, era estanho ouvi-lo falar do amor dela com o Damon, era como se não fosse seu ex-namorado que estivesse falando, nessas horas que ela tinha certeza que ele não era tão real, de que ele já tinha partido e conhecido o tão misterioso universo, que tudo o que ele falava era coisas de um plano distante, um plano onde ele vivia e onde nunca mais ia estar.
Com os olhos fechados e sentindo o vento, percebeu que o macio onde sua cabeça repousava já não estava mais lá, ela abriu os olhos e não encontrou Cris, levantou com tudo e olhou em volta, não encontrando nada.
- Cris? - ela chamou e nada - Cristian? - e nada novamente
Um barulho na floresta chamou a atenção dela, correu ate lá e não viu ninguém, começou a andar cautelosamente e sempre observando a sua volta, mas não tinha nada, apenas a mata. Quando voltou pro cemitério, achou que tivesse sonhado, que tudo não tivesse passado de um sonho, como das outras vezes, mas ao chegar em frente a lapide dele, viu uma rosa vermelha que não estava ali e era igual a que ele tinha dado a ela certa vez. pegou a rosa, cheiro e sorriu, o cheiro era o de Cristian, o cheiro que ela nunca ia esquecer e teve certeza de que nada foi sonho, ela tinha se encontrando com ele, mais uma vez.
Percebendo que tinha passado muito tempo, ela resolveu voltar pra mansão, Damon podia estar preocupado. A volta foi mais rápido, ela usou a floresta pra chegar lá e pode usar toda a sua velocidade, quando estava na porta dos fundos, escutou varias respiração vindo da sala e identificou como seus irmãos e Bonnie, ela respirou fundo e entrou, se preparando para o encontro.

Capitulo 50 - Feitiço temporario


Da cozinha, conseguia sentir a tensão na sala, ela sentia a impaciência de Elena, em como seu coração pulsava de nervosismo e isso não foi tão bom pra ela, sentiu sua boca salivar e sua garganta arder, ela queria sangue e precisava beber sangue, mas as lembranças da noite anterior acabaram assustando-a e na mesma hora ela forçou sua mente a esquecer do gosto do sangue e da vontade que estava de beber o liquido vermelho que corria no corpo dos humanos presente na sala. Stefan percebeu a súbita mudança de , sua respiração estava mais alta e rápida, ele conseguia sentir os nervos dela se retraindo e ele sabia o que isso queria dizer, ele já tinha passado por isso, ela estava lutando contra a vontade de beber sangue, ele só não sabia ate aonde ela ia.
Damon que estava trancado em seu quarto, também percebeu a mudança da namorada, ele estava de ouvidos em pé e muita atenção desde que a ouviu chegar ao quintal, e logo que escutou a respiração dela alterar, saiu do seu quarto usando sua velocidade e desceu, passou pela a sala sem que ninguém o visse e chegou na cozinha, onde parou em frente a ela. As pessoas que estavam na sala só viram um vulto e o vento passar, ficando ate assustados.
- Calma, é só o Damon. - Stefan falou, pois foi o único que conseguiu ver o irmão
- Por que ele passou assim? - Elena perguntou preocupada
- chegou e esta na cozinha. - ao ouvir isso Elena levantou e estava se encaminhando pra cozinha, quando Stefan parou em sua frente - Não vá lá agora.
- Por que não?
- está com medo de perder o controle. O que aconteceu ontem está deixando-a com medo.
- Mas ela não vai me machucar. - Elena disse convicta
- Eu sei, mas deixa o Damon falar com ela.
Elena assentiu e voltou a sentar, Bonnie encarou a expressão preocupada de Elena e depois olhou pra direção da cozinha, e passou a pensar no que a amiga estava passando e em como parte disso era culpa dela. Vendo que eles demoravam demais, Bonnie levantou e foi ate a cozinha, ela ia ajudar à amiga.
estava sentada num canto da cozinha quando Damon chegou, ela tentava se controlar, mas estava sendo difícil, mais ela pensava em se controlar, mais a vontade aumentava. Ela sabia que era só tomar uma bolsa de sangue para essa sensação passar, já tinha acontecido isso uma vez, mas agora era diferente, ela sabia qual era a sensação de ter o alter-ego controlando-a e ela não sabia se teria forças suficiente para controla-lo.
- - Damon chamou agachando em sua frente e ela levantou o olhar - Tudo bem, você não vai perder o controle. - ele disse sorrindo
- Damon, eu não... - ele colocou um dedo em sua boca, calando-a
- Shhh. Não fala nada. Você é forte, sim.
Ele a puxou pra cima e a abraçou, acariciou seus cabelos e depois o beijou, afastou um pouco dela e sorrindo a puxou pro porão, mas antes de descer ela travou.
- Tem muitas pessoas na sala, se eu perder...
- Hei. - ele levantou seu rosto, fazendo-a encarar seus olhos - Você não vai perder o controle.
Ela ainda estava relutante, mais ainda em descer ate o porão, então Damon deixo-a na cozinha e desceu sozinho, pegou uma bolsa de sangue e levou pra ela, quando chegou à cozinha ela estava sentada na bancada e ele pegou um copo, colocando o sangue e entregando a ela.
- Lembra que hoje de manha você bebeu normal e não perdeu o controle.
Ela assentiu e bebeu um gole, ao sentir o liquido em sua boca, ela sentiu uma sensação de alivio, sentiu a ardência na garganta passar e bebeu mais um gole, e foi indo assim ate terminar todo o sangue. Ela continuou sentada na bancada e esperou para o que viria, esperou a voz aparecer ou o seu desejo por sangue aumentar, mas depois de alguns minutos nada veio, ela continuava igual, continuava controlada, Damon que esteve ao seu lado todo esse tempo, sorriu e lhe deu um selinho, sussurrando:
- Eu falei pra você. - ela sorriu assentindo e retribuiu o selinho
Quando eles estavam saindo da cozinha, Bonnie apareceu e parou em frente à , as duas ficaram se encarando e Damon deu um passo pra trás, ele ia deixá-las sozinha por um momento, elas precisavam desse momento. ficou sem reação perante a amiga, ela não sabia o que fazer e nem o que falar, mesmo sentindo uma necessidade grande de abraçá-la. Já com Bonnie foi diferente, ela tinha muitas coisas pra falar e estava louca pra abraçar a amiga e foi isso que ela fez. Por um momento ficou sem saber se retribuía o abraço ou não, mas ao sentir o abraço ganhar força, sorriu e retribuiu, apertando a amiga sem machucá-la.
- Senti tantas saudades desse abraço - sussurrou emocionada
- Oh , sinto tanto por ter me afastado.
- Tudo bem, você tinha seus motivos.
- Motivos idiotas, você precisava de apoio e não de abandono. Estava passando por um momento tão difícil e eu fui uma amiga horrível.
- Eu te perdôo, Bonnie. Você sempre vai ser a minha amiga.
- Eu sei que foi um pouco tarde, mas eu encontrei uma solução pro seu caso.
- Encontrou? - a encarava mais feliz ainda
- Sim, vamos pra sala que eu explico.
As duas saíram da cozinha e foram pra sala, sentou ao lado de Damon e Bonnie ao lado de Jeremy. Elena sorriu pra irmã e ela retribuiu o sorriso, mesmo à vontade dela sendo de abraçar sua irmã e irmão e pedir desculpas pela a noite anterior, mas ela sabia que eles teriam esse tempo depois. Todos focaram suas atenção em Bonnie que começou a explicar.
- Eu estava olhando o grimorio de Emily e encontrei um feitiço muito forte que acabaria com isso que esta acontecendo com você. O feitiço fala sobre uma dupla personalidade, sendo que uma é má e a outra é boa, esse feitiço acaba com uma das partes, que no caso é a parte desejada pela a pessoa, no seu caso é a parte má.
- Só que no caso da não é dupla personalidade, é um demônio dentro dela. - Elena comentou
- Não, você esta errada. - falou se lembrando do que Cris tinha dito - Não é um demônio e sim um alter-ego, que deve ser a mesma coisa que dupla personalidade. - todos encararam-a e Elena voltou a perguntar:
- Como sabe disso?
- Eu... - não sabia o que falar, ela não queria que ninguém soubesse de Cris
- Não vem ao caso - Damon falou percebendo que a namorada não queria falar sobre o assunto - Vamos voltar pra Bonnie.
- Certo. Como eu ia dizendo, esse feitiço é forte e precisa de vários ingrediente para fazê-lo, eu não tenho esses ingredientes e nem sei onde podemos encontrá-los, mas sei que com um pouco de pesquisa conseguimos. - todos assentiram - E pra mim, só esse feitiço estaria bom, mas não ate descobrir sobre ontem. Eu não sei quanto tempo se leva pra conseguir todos os ingredientes e temo que demore demais e o ocorrido de ontem volte acontecer, então eu acabei achando outro feitiço, mais fácil, só que tem uma coisa.
- O que? - e Damon perguntaram juntos
- Ele é temporário, não sei quanto tempo leva, mas não será pra sempre.
- Como ele é? - a vampira se interessou por esse feitiço também
- Ele adormece o lado mal, que é esse o seu interesse. Eu faço um feitiço em você e esse lado adormece, ate algo acontecer pra ele voltar a ativa.
- Então deixa ver se eu entendi. - Damon começou - Um feitiço adormece e o outro mata?
- Isso. - Bonnie assentiu
- E você acha que tem que usar os dois?
- Sim, ate encontrarmos todos os ingredientes.
- Certo. - ele assentiu
- Eu topo, quero que você faça esse feitiço temporário e depois o permanente.
- Okey. - Bonnie sorriu
- Mas antes de tudo. - todos olharam para Damon. – Eu quero saber se pode haver consequências?
- Não tem como haver consequências, eu sei o que estarei fazendo. - Bonnie disse convicta
- Confia tanto assim nos seus poderes?
- Sim, confio neles e em mim.
- Então não tem o problema de você adormecer ou matar o lado bom dela?
- Não, Damon. Não existe essa possibilidade. - Bonnie estava mais convicta que antes e ele deu de ombros.
- Okey, estou confiando em você, mas sabe o que vai acontecer se algo der errado. - ele estava serio e ameaçador
- Damon, não precisa disso tudo. - segurou em sua mão, fazendo-o se acalmar - Bonnie sabe o que esta fazendo.
- Bom, espero que sim. - ele a fuzilou por um tempo
- Vamos começar? - Bonnie perguntou depois de um tempo em silencio
- Mas já? - questionou surpresa
- É, não tem muito o que fazer. É só um feitiço.
- Okey. - ela deu de ombros - Vamos pro quarto.
e Bonnie levantaram e seguiram pra escada, mas antes de subir chamou Damon para acompanhá-la, os três subiram e foram pro quarto, quando chegaram lá, ela deitou no meio da cama, Bonnie fechou as cortinas e pediu que Damon apagasse as luzes, o ambiente ficou totalmente escuro.
- Damon, pode pegar algumas velas pra mim? - Bonnie pediu e ele mesmo não gostando, foi pegar.
Depois de acender as velas e sentar na cama, Bonnie aproximou suas mãos do peito de , olhou no fundo dos olhos dela e disse:
- Não sei o que vai sentir, mas peço que fique parada. - assentiu - E isso vale pra você também. - ela disse encarando Damon, que estava sentado numa poltrona.
- Okey, bruxinha - ele disse irônico
- Por favor, Damon. - pediu e ele assentiu um pouco relutante
Bonnie pediu que ficasse parada e quieta, e que mantivesse os olhos abertos também. Bonnie respirou fundo e fechou os olhos, começou a sussurrar algumas palavras estranhas, as chamas das velas aumentaram, o quarto ficou quente e Bonnie continuava a falar as palavras, que estava deitada começou a sentir seu corpo esquentar e a paralisar, ela não conseguia mais sentir nada, apenas a sensação de quente, era como se o corpo dela estivesse pegando fogo. Mas alguns minutos e mais algumas palavras de Bonnie, e as velas apagaram, deixando o quarto completamente escuro, Bonnie tirou suas mãos do peito da amiga e abriu os olhos, Damon levantou da poltrona e acendeu as luzes, indo o mais rápido pra perto da cama.
- Deu certo? - ele perguntou encarando Bonnie, que parecia cansada.
- Deu. - Bonnie sorriu
- ? - Damon chamou quando percebeu que ela estava de olhos fechados e calada - ? - ele voltou a chamá-la e a mexer nela - Ela esta quente, não é normal. - ele encarou Bonnie com raiva - O que você fez com ela?
- Eu apenas adormeci o lado mal dela. - Bonnie disse preocupada
- ? ? - Damon levantou a cabeça dela e depositou em seu colo - Meu amor, acorda.
Na mesma hora Elena, Jeremy e Stefan entraram no quarto, se aproximaram da cama e viram Damon segurando o choro e Bonnie quase entrando em pânico.
- O que houve? - Elena disse nervosa, enquanto Jeremy sentava na cama e segurava na mão da irmã.
- Não sabemos, ela estava acordada em todo o momento e agora apagou. - Bonnie disse nervosa e quase chorando
- Pode ser algo do feitiço, ela deve estar só desmaiada - Stefan tentou conter a tensão.
- Ela esta quente. - Damon esbravejou - Vampiro não fica quente.
Antes que ele pudesse largar e avançar no pescoço de Bonnie, ele sentiu o corpo dela voltar a temperatura normal e ela se mexer, em alguns minutos abria os olhos assustada e levantava com tudo, vendo todos ali no quarto.
- O que houve? - ela perguntou percebendo que todos tinham os olhos cheios de lagrimas
- - Damon puxou-a para seus braços e a apertou, beijando todo o seu rosto - Pensei que você...
- Calma, eu estou bem. - ela sorriu
Depois de todos mais calmos, levantou da cama e agradeceu Bonnie, ela estava se sentindo diferente, mais aliviada e leve. Quando todos retornaram a sala, Bonnie se pos a falar.
- Eu não sei quanto tempo irá durar, por isso devemos ir atrás dos ingredientes o mais rápido possível.
- Claro. - Stefan concordou - Me passa os ingredientes, que eu mesmo vou atrás.
- Eu também vou. - Damon disse serio
- Não sei se é uma boa idéia você se afastar de .
- Eu fico com os lugares mais perto, não vou me afastar mais que um dia.
Stefan deu de ombros e Bonnie assentiu, eles conversaram mais um pouco e depois cada um foi pra sua casa, Elena foi ate a casa de Caroline, conversa sobre tudo o que houve e ver se ela ia ajudar, ficou na mansão com o Damon, ela queria matar as saudades do namorado e eles tinham que conversar, ela sabia que ele estava interessado na onde ela tinha ido e tinha o lance do alter-ego, a cabeça dele devia estar rodando e rodando com isso.

Capitulo 51 - Algo do passado


A mansão estava vazia, Stefan tinha acabo de sair, pois recebeu a ligação de Elena. tinha acabo de tomar banho e estava deitada na cama de Damon e assistia um filme qualquer e enquanto ele estava no banho. Quando o filme acabou, ela começou a rodar os canais, mas não achou nada pra assistir e resolveu desligar. Agora deitada olhando pro teto, ela se lembrou de sua tia e no que ela sabia, levantou com tudo e correu ate o seu celular, discando o numero de Ric.
- ?!
- Ric, minha tia? - ela perguntou nervosa
- Não é uma coisa que eu goste de fazer, mas estou dopando ela desde ontem.
- Dopando? Por quê?
- Quando ela chegou aqui em casa ficou fazendo perguntas e perguntas, surtou algumas vezes e ate achou que estava tendo algumas alucinações, tive que dopa-la e sempre que ela acorda, tenho que dopa-la novamente.
- Ela não está preparada para saber de tudo, não do jeito que ela soube.
- O que vai fazer?
- Estou indo pra ai. Ela está acordada?
- Não, mas não deve demorar pra acordar.
- Okey, não dope ela.
- Certo.
desligou o celular e Damon saiu do banheiro enrolado numa toalha, ele encarou-a, que andava de um lado pro outro, passando a mão na cabeça.
- O que foi?
- Minha tia.
- Verdade. Como ela está?
- Pirando. Ric está dopando-a.
- E o que quer fazer?
- A única coisa que tem pra fazer.
- Hipnotiza-la?!
- Isso mesmo.
Os dois foram se trocar e partiram pra o loft do Ric, quando chegaram lá, bateram na porta e ele veio atender, Jenna tinha acabado de acordar, ainda estava meio grogue, mas ao ver a sobrinha deu vários passos pra trás assustada, seus olhos se arregalaram e ela tentava fugir.
- Tia. - chamou-a
- Não, você vai me machucar.
- Calma, eu não vou te machucar.
- Você é... Você é...
- , faça algo. - Ric pediu triste
se aproximou rápido de Jenna, não dando tempo pra ela se afastar, o que acabou assustando-a mais, só que sem esperar nada, ela olhou fundo nos olhos de Jenna e disse:
- Você não irá se lembrar da noite do ataque, não irá se lembrar que eu sou uma vampira. Eu continuarei sendo sua sobrinha querida e que te ama muito, nunca fiz e nunca vou fazer mal a você.
terminou de falar com lagrimas nos olhos e sorrindo, Jenna piscou e sorriu ao vê-la em sua frente, ela sentiu uma vontade de abraçá-la e fez, depois se afastou, olhando pra onde estava.
- Ric? Damon?
- A não vai falar que você esqueceu do que combinamos ontem. - Ric disse divertido
- Ontem?
- É, de sairmos.
- Verdade. - ela sorriu assentindo - Mas o que os dois estão fazendo aqui?
- Você esqueceu sua bolsa. - disse entregando a bolsa pra sua tia
- Nossa, que cabeça a minha.
Os três que sabiam de tudo assentiram sorrindo fraco, depois Damon e foram embora, deixando Ric com a Jenna. Na volta pra mansão, o carro foi em silencio, não queria falar e Damon respeitava isso, quando chegaram a mansão, ela mandou uma mensagem para Elena contando o que tinha feito e que Jenna estava como antes, sem saber de nada.
- Quer dormir um pouco? - Damon perguntou vendo a cara de cansada dela.
- Não, nós precisamos conversar.
- Pode ser amanha, eu espero.
- Quero aproveitar que estamos sozinhos.
- Algo grave?
- Não, só uma coisa que você precisa saber.
Ele assentiu e subiram pro quarto, sentou na cama e Damon a acompanhou, ele ficou encarando-a e esperando ela começar, então respirou fundo e disse:
- No começo eu dizia que era loucura, mas depois de tudo o que eu descobri, acho isso muito possível. - Damon fez o gesto pra ela continuar - Antes de te conhecer, eu tive um sonho, sonhei com o Cris. No sonho ele me dizia que alguém ia entrar na minha vida e que eu ai passar por muitas coisas, mas no fim seria feliz e esse sonho não ficou por ai, eu tive mais sonhos com ele, todos diferente e era sempre quando eu mais precisava de conselhos ou alguém pra me escutar. No dia da minha morte, eu fui pro céu ou sei lá como se chama aquilo e encontrei com o Cris lá, ele era um anjo ou espírito, foi ele que me explicou algumas coisas e me explicou o que estava acontecendo. Hoje cedo eu sai daqui e fui ate o cemitério, eu precisava de respostas e sabia que ele não me daria, pois ate então ele só tinha aparecido em sonhos pra mim, mas para a minha surpresa ele surgiu pra mim, como um espírito, foi ele quem me explicou do alter-ego e que me explicou sobre tudo. - Damon ficou a todo o momento calado e ao fim do relato, permaneceu calado e encarando - Você pode achar loucura, eu mesma às vezes acho.
- Eu não acho loucura, tudo pode acontecer. - ele deu de ombros e estava bem indiferente.
- Que bom, mas só isso que tem a dizer?
- O que quer que eu diga? - ele disse bravo e levantando da cama
- Damon? - ela estranhou o comportamento dele
- O que? - ele gritou assustando-a - Quer que eu diga que isso é legal? Que eu pergunte o que mais ele disse? Ah claro, eu vou me sentar aqui e escutar você contar dos encontros que você teve com o seu ex-namorado morto.
- Damon, que isso. - estava mais e mais assustada com a reação dele, ela nunca tinha visto-o com ciúmes - Você esta com ciúmes?
- Ciúmes? Eu? De alguém morto? Claro que não. - ele andava de um lado pro outro
- Damon, é apenas o Cris.
- Apenas o Cris? É seu ex-namorado. O que mais vocês fizeram? Beijaram-se? Mataram as saudades?
- Damon, você esta parecendo um louco assim. Estamos falando de um espírito, sim ele era meu ex, mas agora está morto e é um espírito, ele não passa agora de um guia pra mim, só está me ajudando a passar por muitas coisas, a entender muitas coisas. - Damon encarava sem saber o que falar - Ele esta muito feliz por nós, ele me avisou que você viria, disse que eu seria feliz novamente. Eu te amo e ele é passado, apenas meu anjo da guarda, você não precisa ter ciúmes. - ela dizia se aproximando e acariciando o rosto dele
Damon ficou calado e se afastou, entrou no banheiro e se trancou lá. se jogou na cama e bufou, ela não esperava essa reação do seu namorado, não esperava que ele fosse ter uma crise de ciúmes e por fim ela estava rindo sozinha, lembrando do piti que o namorado tinha dado. Enquanto encarava seu reflexo no espelho, Damon pensava em tudo o que tinha escutado e no que tinha falado, e voltando a se lembrar de tudo, acabou percebendo que tinha exagerado e tinha ate passado dos limites, ele tinha ficado com ciúmes de um espírito. Damon acabou sorrindo e balançando a cabeça, vendo no que o amor tinha lhe transformado. Ainda no banheiro, ele escutou a risada de e ficou curioso por isso, saiu em silencio e viu-a rindo sozinha na cama, se aproximou lentamente e sussurrou em seu ouvido:
- Rindo do que?
- Da sua reação. - ela continuava rindo e subiu em cima dele
- Exagerado, não? - ele perguntou sendo contagiado pela a risada da namorada
- Um pouco. - ela beijou o canto da boca dele
- Me desculpa? - pediu fazendo bico
- Claro, seu bobo.
Os dois se beijaram e passaram a noite fazendo amor, pra dormir só quando o sol nasceu.

(...)


Na manha seguinte, se arrumou pra escola e Damon foi levá-la, quando chegaram na escola ficaram namorando no estacionamento enquanto esperavam o sinal tocar. Enquanto ficava abraçado a , Damon percebeu um olhar fixo neles e que já estava irritando-o, ela percebeu uma mudança nele e resolveu perguntar o que estava acontecendo.
- O que houve? - ela se afastou um pouco, para poder lhe encarar.
- Aquele Tyler que não tira os olhos da nossa direção.
- Deixa ele. - deu uma olhada pra trás, vendo Tyler lhe encarar e sorrir.
- Deixar ele? - Damon perguntou incrédulo - Ele está te comendo com os olhos.
- Damon, ele é só um garoto.
- Que é apaixonado por você.
- Apaixonado por mim? Eu o conheço há muito tempo e posso dizer que ele não é apaixonado por mim.
- , eu estou na cidade a muito tempo e ninguém sabe, eu ouvi e vi muitas coisas e posso dizer que o Tyler é apaixonado por você sim.
- Mas e dai? Eu não o amo.
Damon respirou fundo e tentou esquecer Tyler. sorriu ao ver que Damon tinha desistindo da conversa e deitou sua cabeça no peito dele, olhando para o nada, ela se lembrou da noite que teve o surto, era com o Tyler que ela estava, foram as palavras dele que a transformaram daquele jeito, o que ela queria saber é: Por que ele conseguiu mexer num lado tão obscuro dela? O que seu alter-ego viu em Tyler para escutar as palavras dele?
O sinal tocou, tirando dos pensamentos, ela sorriu e beijou Damon, se afastou dele indo pra porta da escola, ao passar encontrou Caroline que correu em sua direção:
- Como está se sentindo? - Car perguntou sorrindo e abraçando a amiga
- Como a velha .
- Gosto disso. - ela sorriu e as duas foram para a aula.
A primeira, segunda e terceira aulas passaram voando, quando chegou a hora do intervalo, pegou uma maçã e foi se sentar no pátio esterno, num canto longe das pessoas e onde ela pudesse voltar a pensar num assunto delicado e que estava deixando-a louca, Tyler era o assunto.
Depois de não chegar a nenhuma resposta sobre tudo o que lhe aconteceu naquela noite horrível, ela resolveu observar as pessoas a sua volta, ela olhava para ninguém em especial, quando uma voz surge ao seu lado.
- Se escondendo? - olhou de canto e viu Tyler
- Não, apenas pensando. - ela o olhava, tentando saber como ele conseguiu chegar em silencio, sem que ela percebesse
- Vejo que voltou com o namorado. - ele sentou ao seu lado
- Eu nunca disse que tinha terminado com ele.
- Mas aquela noite no bar, eu pensei...
- Pensou errado. - ela disse um pouco arisca, ainda não gostava de pensar naquela noite - Tínhamos apenas nos desentendido.
- Ah. - ele assentiu triste - E falando naquela noite, você foi embora e nem se despediu de mim.
- Desculpe, mas aquela noite não era eu mesma.
- Como? - Tyler não entendeu o que ela quis dizer - Você parecia com a que eu sempre conheci.
- Não, não era eu.
- Era sim, tenho certeza.
- O que quer, Tyler? Por que voltar nessa noite? Eu nem me lembro do que fiz. - ela estava brava
- Desculpe, mas é que essa noite eu consegui ver a que saia comigo antes de tudo acontecer.
- Sair com você? Do que está falando? - ela tinha ficado perdida na conversa
- Sim, mas acho que sua memória apagou.
- Aonde quer chegar? - ela levantou e se afastou um pouco de Tyler
- Na época que nós éramos amigos, quando não existia Cristian, não existia Damon... Quando era apenas nós dois.
- Tyler... - ficou chocada com o que Tyler falou
Tyler abaixou a cabeça e foi embora, alguns minutos depois o sinal tocou, viu todos entrando e era pra ela ir também, mas algo lhe impedia, as palavras de Tyler rodou sua cabeça varias e varias vezes. "Nós dois. Amigos." Essas palavras apareciam em néon em sua mente e tentava se lembrar dessa época, mas nada vinha em sua mente. O que tinha acontecido para ela não se lembrar?
pegou seu celular e mandou uma mensagem para Elena, depois entrou na floresta e correu com toda a sua velocidade, ate chegar a sua casa, entrou pela a janela e abriu seu armário, fuçou e jogou as coisas pra fora, revirou tudo ate achar o que ela queria, mas quando não encontrou, se jogou na cama e ficou olhando pro teto, pensando novamente nas palavras de Tyler e foi quando se lembrou de algo, ela levantou e voltou pro armário, afastou as roupas penduradas e chegou ao fundo do armário, bateu na madeira e encontrou o fundo falso, arrancou-a sem fazer muito barulho e encontrou o que tanto procurava, uma caixa vermelha com tranca.
levou essa caixa pro meio do quarto, colocou no chão e se sentou, como não se lembrava da onde estava a chave, ela forçou a tranca ate se partir no meio, quando a caixa se abriu, ela encontrou varias folhas e fotos, ela tirou tudo e começou a ver. A primeira foto que ela pegou era dela e de Tyler juntos, os dois sorrindo e abraçados. A segunda era dos dois nas propriedades Lockwood, eles estavam num balanço e não parou por ai, cadê foto que tinha ali era dos dois juntos fazendo alguma coisa. Os papeis também, era tudo dela e do Tyler, cartas, bilhetes e tinha ate um diário. Quanto mais ela lia, menos ela acreditava que tinha realmente acontecido aquilo e por fim um pensamento surgiu em sua mente: "Onde estava todas essas lembranças?"
passou a tarde trancada em seu quarto, ela fechou tudo, porta, janela e cortina, não queria falar com ninguém por enquanto, apenas pensar em tudo o que descobriu. Elena tentou falar com ela, Damon tentou tambem e ate Caroline tentou, mas ninguém conseguiu. Quando a noite chegou, tomou um banho e deitou, ela tinha conseguido colocar os pensamentos em ordem e agora estava na hora de lembrar de algumas coisas. Agora que era uma vampira, nada podia fugir de seu pensamento, ela tinha que se lembrar e foi isso que aconteceu a noite inteira, era como se ela tivesse vendo um filme, tudo o que passou ao lado de Tyler e o por quê ela esqueceu.

Flashback on
Era sábado e e Tyler iriam passar o dia numa cachoeira que ficava num das propriedades Lockwood, ela se arrumou e desceu, deu bom dia para seus pais e saiu de casa, Tyler lhe esperava em frente de casa, ela pegou sua bicicleta e foi com ele ate a cachoeira. O dia transcorreu muito bom, eles se divertiram, comeram e brincaram muito e quando começou anoitecer, Manson chegou ali para busca-los, mas antes de irem pra casa, pararam numa sorveteria.
sempre se divertia com Tyler e seu tio, e ela desconfiava ate que era apaixonada por Tyler, mas o que ela sabia do amor? Eram apenas crianças, mas pra ela, era amor. E gostava de se sentir bem ao seu lado e de como ele a tratava com carinho. Antes de irem embora, Tyler foi ao banheiro, mas acabou que ele demorou pra voltar e Manson pediu que fosse atrás dele e ela foi.
Chegando perto dos banheiros, ela ouviu umas risadas e conversa, percebeu que era a voz de Tyler e a outra ela não sabia quem era, então se aproximou mais e pode ver Tyler e Vicki conversando, mas não era só isso, eles também se beijavam. sentiu raiva e tristeza, mas o que acabou com ela foi escutar da boca de Vicki, o que Tyler achava dela:
- Eu ainda não acredito que você sai com aquela idiota da Gilbert. Ela é tão chata, se acha demais.
- Não fala isso. - ele disse dando um selinho em Vicki
- Então por que sai com ela? Você mesmo disse que ela é insuportável e eu ainda não acredito que você tirou o BV dela. Serio que ela beija mal.
- Quer continuar a falar disso? Ou vamos nos beijar?
- Só se você dizer que eu beijo muito melhor que ela?
Naquela hora, sentia seu coração se partir em vários pedacinhos, via seu mundo perfeito quebrar e desaparecer, lagrimas rolavam soltas pelo o seu rosto e seu peito doía, sua mão fechou em punho e a vontade que veio a seguir foi de socar os dois, mas ela se segurou, respirou fundo e limpou suas lagrimas, tinha sido sua primeira decepção e ela jurou que seria a ultima, pra ela, naquela hora, Tyler morria. Ele seria apenas mais um colega de classe, alguém que ela conhecia por morar na mesma cidade e Vicki seria sua inimiga numero um, sempre que pudesse implicar com ela, faria.
decidiu naquele momento que faria de tudo para esquecer Tyler, o que viu na sorveteria e a amizade dos dois. E ela conseguiu, com dificuldade, mais conseguiu. Como era criança e muitas coisas ela ainda ia ver na vida, conseguiu esquecer completamente o que um dia a fez sofrer.
Tyler nunca entendeu o que aconteceu, só sabia que depois da sorveteria nunca mais teve a amizade de , nem Manson sabia o que tinha acontecido, ela não voltou pra mesa aquele dia, só sabia que ela tinha chegando em casa calada e permaneceu assim por dois dias e depois tudo voltou ao normal.

Flashback off
Quando amanheceu, trocou de roupa e desceu, encontrou Jenna, Elena e Jeremy na cozinha tomando café, ela sorriu pra eles e saiu de casa sem falar nada, entrou no seu carro e foi ate a mansão, quando chegou lá encontrou Stefan sentando na sala, passou por ele sorrindo e subiu, ela continuava calada, chegou ao quarto de Damon e entrou, ele ainda dormia e pela a expressão dele, ela tinha certeza que ele estava bravo e que tinha ido dormir bravo, ela pegou o celular que estava na bolsa e viu varias chamadas perdidas dele.
Deixando isso de lado, ela deitou na cama de frente para ele e ficou encarando-o, ate que ele acordasse.
- Devia ter ficado onde estava. - ele disse bravo com os olhos fechados
- Desculpa. - ela disse seria - Eu precisava daquele momento sozinha.
- Mas precisava me ignorar?
- Não precisava. - ela disse triste - Mas eu não fiz por mal.
- O que aconteceu?
- Coisas do passado.
- Por que agora? O que aconteceu pra você revirar o passado?
- Uma conversa - ela sorriu fraco e Damon abriu os olhos
- Não me diga que tem haver com o Tyler?!
- Como sabe?
- Estávamos falando dele ontem e em como ele te olha, depois você não volta pra escola, se tranca no quarto e ignora todo mundo, só podia ser ele.
- Foi algo que ele disse e que ate então eu não me lembrava.
- E o que é?
- Que um dia eu e ele já fomos amigos.
- Amigos? - Damon levantou rápido surpreso
- Sim, amigos e eu ate achava que amava-o
- Amava? Que historia é essa?
suspirou e contou tudo o que tinha descoberto, sobre as fotos e cartas, o que a fez esquecer.
- Pelo o jeito, ele não conseguiu se esquecer.
- É.
- E o que fará?
- Vou conversar com ele, explicar algumas coisas.
- Ah mas não vai não.
- Damon, ele merece uma explicação. E nós éramos crianças, eu nem sabia o que era amor.
- Mas parece que ele sabia e ainda sabe.
- Ele não me ama, Damon. Apenas está chateado com tudo o que aconteceu.
- Nem me vem com essas suas desculpas. Ele te ama sim e eu não gosto disso.
- Olha, será apenas uma conversa e se ele tentar algo, eu o afasto. Sou mais forte que ele, não é?! - ela brincou e puxou Damon pra mais perto
- Se ele tentar algo será um garoto morto.
- Okey, não vamos chegar a isso.
Damon deu de ombros e lhe roubou um beijo, depois ele foi pro banheiro e saiu logo em seguida, os dois desceram e encontraram Stefan na sala, sentou ao seu lado e Damon foi buscar uma bolsa de sangue para cada um. Depois do café da manha, Damon levou a namorada na escola e depois voltou pra casa. Assim que chegou na escola, foi ate Tyler, que estava conversando com alguns garotos.
- Tyler, podemos conversar? - parou ao seu lado
- Claro - ele sorriu
Os dois se afastaram um pouco e lhe encarando falou:
- Eu te devo algumas explicações, não é?
- Depende do que?
- Do nosso afastamento. De uma hora pra outra eu parar de falar com você.
- É. Isso é algo que eu venho tentando descobrir há muito tempo.
- Ate ontem eu não me lembrava de que um dia nos fomos amigos.
- Como isso?
- Foi tipo um bloqueio.
- E por que bloqueou?
- Algo que você fez, que me machucou.
parou de enrolar e contou tudo o que se lembrou, de tudo o que ouviu naquele dia na sorveteria.
- Você me amava? - Tyler perguntou surpreso e feliz
- Eu achava que te amava. - ele acabou ficando triste
- Então é isso? Era isso que você queria falar?
- É. Eu queria que você soubesse o que aconteceu.
sorriu e se virou, já estava na hora do sinal tocar, mas antes de se afastar, Tyler segurou em seu braço e falou:
- Eu nunca teria uma chance?
- Tyler, eu namoro.
- É só terminar com ele.
- Eu amo o meu namorado e nós não daríamos certo.
- Como sabe? Nunca tivemos nada e você mesmo disse que sentia algo por mim.
- Tyler, ate ontem eu nem me lembrava disso.
- Mas podemos tentar, algo pode surgir. - ele ia se aproximando mais e mais dela
- Ty... - não conseguiu terminar e Tyler lhe beijou
Ela foi pega totalmente de surpresa e ao sentir os lábios dele pressionando o seu, ela tentou afasta-lo, mas ele segurou com força seus braços e ela teve que usar sua força sobrenatural conseguindo se afastar.
- Ta louco, é? - ela disse brava
- Eu te amo.
- Mas eu não.
Ela voltou a se afastar, mas Tyler segurou novamente seu braço e isso irritou-a, que ainda usando sua força, pegou no pulso de Tyler e o torceu, para em seguida empurra-lo, fazendo-o cair no chão.
- Nunca mais chegue perto de mim.
- Como você fez isso? - ele segurava seu pulso machucado e ela percebeu que tinha pegado pesado
- Esquece isso.
deu as costas e entrou na escola, foi direto por banheiro e jogou um pouco de água no rosto, ela estava brava e o cheiro de sangue intensificava com isso e mas antes de ir pra aula, conseguiu se acalmar.

Capitulo 52 - Lua Cheia


Ao sair da escola aquele dia, encontrou Damon encostado em seu carro, ele olhava para todos os lados sem interesse, apenas vendo o tempo passar, ao ouvir o sinal tocar, ele olhou pra entrada e logo depois viu sua namorada sair, ela veio sozinha em sua direção, mas antes dela chegar, alguém saindo da escola lhe chamou a atenção, Damon ficou encarando Tyler como se soubesse o que ele tinha feito, o garoto ao ver aqueles olhos raivosos em sua direção, chegou a tremer e o mais rápido que conseguiu, chegou ao seu carro, entrou e partiu pra longe dali.
- Assustando alguém? - perguntou próximo ao namorado
- Só o idiota do Tyler.
- E posso saber o por quê?
- Ainda não tem um motivo... - assentiu - Eu disse ainda. - Damon sorriu e beijou sua namorada
- E por que acha que algo aconteceu?
- Ele saiu daqui correndo, algo ele aprontou.
- Pode ser apenas medo desse seu olhar de vampiro do mal. - ela sussurrou e beijou o canto de sua boca
- Ou ele aprontou algo. - Damon olhou sugestivo para a namorada
- Vamos comer? Estou morrendo de fome. - ela sorriu, se afastou e entrou no carro
- Não adianta fugir. - ele sorriu entrando no carro também
- Sabia que você anda muito ciumento ultimamente?!
- Sabia. - ele concordou saindo do estacionamento - Quer comer o que? - ele sorriu malicioso
- Faz tempo que eu não como uma comida fresca - ela acompanhou o sorriso malicioso dele
- Então vamos à caça.
Damon também fazia tempo que não bebia sangue direto da veia e ele queria saber ate onde esse feitiço ia, agora seria a hora do teste. Damon foi direto pro Grill, quando chegaram lá, desceram do carro e entraram, foram direto pro balcão. e Damon se afastaram um pouco, assim seria mais fácil conseguir uma vitima. Damon pediu uma dose de uísque e ficou no refrigerante, eles olhavam pelo o bar procurando a pessoa certa e de vez em quando trocavam olhares furtivos. Uns quinze minutos ali no bar e as vitimas perfeitas apareceram, do lado dela sentou um rapaz alto, de cabelos claros e porte másculo e do lado de Damon sentou uma loira bonita e magra, e não perdendo tempo os dois começaram a conversas com essas pessoas e não demorou muito para eles conseguirem levar eles pra fora do Grill, num lugar onde ninguém ia escutar ou ver algo. foi ate um casarão abandonado que tinha ali perto e por coincidência Damon também foi ate esse casarão.
- Ih, acho que está ocupado. - a loira disse abraçada ao Damon quando viu e o rapaz
- Que nada, tem muito lugar aqui. - a vampira disse sorrindo
- Vamos fazer uma festinha?! - sugeriu Damon sorrindo também.
Os dois sem saber do que lhes aguardava, concordaram. Damon entrou mais, levando a loira pra mais perto de , quando chegou junto dela, soltou à loira e beijou , quando eles se afastaram, a loira e o moreno os encaravam, sem entender nada.
- Achei que você fosse só meu, gato. - a loira falou se jogando pra cima de Damon
- E é. Hoje você será só minha... Refeição. - ele sorriu mais e avançou no pescoço da loira, que gritou.
- O que é isso? - o rapaz perguntava assustado e se afastando
- É nossa festinha. - sorriu e avançou no rapaz, mordendo o seu pescoço.
Depois de alguns minutos e percebendo que suas vitimas estavam começando a ficar fracas, Damon e se afastaram, limparam suas bocas e sorrindo, falaram:
- Nada como sangue fresco
- Estava com saudades dessa sensação que o sangue fresco trazia.
- E você conseguiu parar sozinha. - Damon olhava orgulhoso para a namorada
- Depois de tudo o que passei, consegui aprender.
As vitimas escutavam a conversa jogados no chão, ainda muito assustados e fracos, e Damon apagaram suas memórias e esperaram que eles ficassem melhor, pra depois irem embora.
Quando chegaram à mansão, teve que contar o que Tyler fez, o que deixou Damon furioso e querendo matar o garoto.
- Você não irá matá-lo.
- Por que não?! - Damon gritou
- Ele é filho do prefeito. Eles sabem dos vampiros. Você quer chamar atenção, é?!
- Eu posso fazer parecer que foi acidente.
- Não, Damon. Chega desse ciúmes. Ele nem teve tempo pra me beijar direito, eu o empurrei pra longe e posso dizer que isso pode ate ser um problema.
- Não será, se você me deixar mata-lo!
- Eu já disse que não.
- Apenas assusta-lo?!
- Não. Você não vai aguentar e vai querer mata-lo.
Essa discussão demorou mais um pouco e só acabou quando Elena e Stefan chegaram. Damon ainda ficou falando sobre isso durante uma semana, depois parou de falar, pra ele tinha se esquecido, mas a verdade era que Damon só tinha dado um tempo, ele ia se entender com o Tyler, mas seria em segredo.
Durante esse tempo que foi passando, Damon, Stefan e Caroline foram para varias cidades atrás dos ingredientes para o feitiço, enquanto Bonnie ficava apenas nas pesquisa, com ajuda de Elena, e Jeremy. Toda essa viagem e procura levou um mês, e o feitiço temporário continuava firme e forte, e Damon continuaram com suas caças e sempre inovando, eles estavam vivendo um tempo bom, fazia tempo que não curtiam assim.
No inicio do mês seguinte, Bonnie começou a preparar o feitiço, ele levaria mais duas semanas pra ficar pronto, mas seria no tempo certo, já que o feitiço teria que ser usado apenas no fim da lua cheia. E os dias correram, tudo continuou normal e a lua cheia chegou ao céu, seria mais três dias ate que o feitiço poderia ser usado, estava nervosa e ansiosa, queria acabar de vez com esse tormento.
Era uma sexta-feira linda, o céu estava no seu azul escuro, cheio de estrelas e com a lua bem redonda, Elena e decidiram fazer um jantar em casa, fazia muito tempo que eles não se reuniam e já era uma comemoração adiantada para o feitiço que ia acontecer no domingo. estava em seu quarto se arrumando, quando Elena entrou.
- Já está pronta?
- Sim, já estou descendo.
- Okey. Tia Jenna precisa de ajuda na cozinha.
- Ela está reclamando?
- Muito. Está brava pra quem deu a idéia de cozinhar. Ela falou que seria melhor comprar comida pronta.
- Mas assim não ia ser um jantar descente.
- Eu sei e ela sabe. Mas sabe como é?!
- Eu sei. Vou ajudá-la.
saiu do seu quarto rindo e chegou a cozinha, ajudando sua tia com o jantar. Quando tudo ficou quase pronto, as primeiras pessoas começaram a chegar, Jeremy foi abrir a porta.
- Oi. - Bonnie sorriu e deu um selinho em Jer
E logo atrás de Bonnie estava Caroline e Matt. Alguns minutos depois, Stefan e Alaric chegaram e só faltava o Damon, que acabou demorado demais e deixando a namorada bastante preocupada.
- Ele estava em casa? - ela sussurrou para Stefan num canto
- Estava e disse que já vinha. - Stefan também sussurrava
Os dois estavam conversando e bastante preocupados com a demora de Damon, os outros conversavam na sala esperando a comida ficar pronta.
- Ele falou algo? Que ia a algum lugar?
- Disse apenas que ia resolver algo, mas era rápido.
- Resolver algo? - ela perguntou mais nervosa
- É. - Stefan olhou preocupado para a cunhada - O que foi?
- Algo que passou em minha cabeça.
- O que?
- Eu acho que o Damon não deixou de lado o que o Tyler fez. - ela disse balançando a cabeça
- Você acha?
- Ele só tinha isso para resolver e você conhece o Damon melhor que eu.
- Realmente ele nunca deixa algo passar.
- Eu vou atrás dele.
- Acho melhor não. Deixa que eu vou.
- Stefan, ele é meu namorado e eu tenho que resolver isso.
- Okey.
assentiu e subiu pro seu quarto usando sua velocidade, sem que ninguém notasse, depois voltou com sua bolsa e um casaco, antes de sair foi ate a sala.
- E ai cadê o Damon? - Jenna perguntou
- Ele está enrolado com algo. - sorriu tentando se manter calma - Vou ate ele e já volto.
- , espera. - Elena e Caroline levantaram juntas e vieram ate ela
- Oi?!
- O que houve?
- Nada. - ela deu de ombros sorrindo
- O que o Damon está aprontando? - Elena perguntou preocupada
- O Stefan explica.
respondeu e foi ate a porta, ela pegou o carro e foi primeiramente ate a mansão Salvatore. Quando chegou lá, deu uma rápida conferida em cada cômodo, chegando a conclusão de que ele não estava e nem nada fora do normal aconteceu. Então voltou pro carro e ligou para o celular dele, que tocou e tocou, caindo logo em seguida na caixa postal, mas ela tentou mais um, duas e três vezes e foi na terceira tentativa que ele atendeu.
- Onde está? - ela perguntou brava
- Em casa. - ele mentiu
- Eu estou aqui, Damon. Fale-me onde você está
- Me espera na sua casa que eu já vou.
- Se você não me falar onde está, vou ter que descobrir sozinha e se eu me irritar por isso, as coisas vão sair do controle. - ela quase gritava ao telefone
- Okey. Não quero ser o causado de uma baixa na população. Estou em frente à mansão Lockwood.
- Estou indo pra ai.
desligou o celular bem irritada, jogou no banco ao lado e correu ate a mansão Lockwood. E ela ia rezando para que Damon não fizesse nenhuma loucura. Quando chegou lá, estacionou o carro e desceu, foi andando ao redor da mansão procurando por Damon, mas acabou não o encontrando, então resolveu ir pra parte de trás, quando chegou lá foi andando ate chegar perto da floresta.
Ela era uma vampira, mas algo naquela floresta estava dando medo, ela não sabia o que era, só sentia que ali não era seguro, mas ela continuou a procurar por Damon. Antes de entrar na floresta, resolveu ligar pro namorado, mas percebeu que tinha esquecido o celular no carro, então a solução seria entrar na floresta mesmo. Alguns passos inseguros e ela estava rodeada pela a mata, aguçou sua audição e visão e continuou a procurar por Damon, por duas vezes sussurrou o nome dele, mas apenas recebeu o silencio como resposta.
Ela ainda estava nas propriedades Lockwood e nada do Damon, isso estava irritando-a, se Damon tivesse brincando com ela, teria sérios problemas. Quando ela ia desistir e voltar pra casa, escutou um barulho que vinha de algum lugar próximo, ela continuou a andar e mais o barulho ficava alto, ate que uma hora parou e ela também parou, olhou em volta e escutou passos se aproximando, ela ia subir numa arvore, quando alguém apareceu e segurou-a, antes de gritar, sua boca foi tampada e a voz do Damon sussurrou em seu ouvido.
- Não grita, sou eu. - ele tirou a mão da boca dela
- Isso não tem graça. Você me assustou. Por que está brincando comigo? O que você fez com o Tyler? - ela ia reclamando e fazendo uma pergunta atrás da outra, bastante brava.
- Shhh. - Damon voltou a tampar a boca dela. - Fica quieta. - ele olhava pros lados preocupado
- O que foi? - ela tirou a mão dele de sua boca
- Você não vai acreditar o que eu descobri.
- O que? - mas antes dele responder, um uivo cortou a noite - O que foi isso?
- Temos que sair daqui agora.
Damon segurou na mão de e correu, usando toda a sua velocidade, ate chegarem ao carro dela.
- Damon, você vai ou não contar o que está acontecendo?
- Vou, mas lá na sua casa.
Eles entraram no carro e partiram pra casa dos Gilberts. continuava brava, mas estava conseguindo se acalmar. Quando chegaram à casa, todos estavam sentados na mesa, jantando.
- Nem me esperaram? - Damon brincou
- Você demorou demais. - Ric respondeu
- Estou muito magoado. Nem esperaram o convidado especial.
- Chega ne, Damon. - Elena revirou os olhos
Damon sorriu, cumprimentou todos com um oi básico e se sentou, sentou ao seu lado. A conversa na mesa foi bem calma e divertida, por diversas vezes Stefan lançou olhares para a cunhada e o irmão, Caroline e Elena também fizeram a mesma coisa, já não se aguentava de curiosidade para saber o que Damon tinha descoberto e o que era aquele uivo, já que ela nunca ficou sabendo de lobos em Mistic Falls.
Depois da janta e da sobremesa, todos foram pra sala continuar a conversa e contar historia engraçadas e isso foi ate a meia noite, quando todos decidiram ir embora. levou cada um ate a porta e antes de irem embora, aqueles que sabiam de todo o segredo, ela sussurrou em seus ouvidos:
- Daqui quinze minutos me encontre na mansão Salvatore.
Caroline, Ric e Bonnie assentiam apenas e iam para seus carros. Stefan e Damon também foram embora, , Elena e Jeremy ficaram em casa.
- Vou arrumar a louça. - Jenna disse
- Não, tia. - falou
- Pode deixar que a gente faz isso. - Elena completou
- É tia, pode ir descansar, você fez muito hoje. - Jeremy disse sorrindo
- Okey, se vocês insistem.
Jenna sorriu e subiu, deixando seus sobrinhos na sala. Jeremy e Elena foram lavar a louça, enquanto organizava a sala. Quando tudo estava em ordem, subiu em silencio ate o quarto de sua tia e viu que ela estava num sono profundo, saiu de lá e desceu, chegou à sala, pegou as chaves do seu carro e saiu junto de seus irmãos, eles entraram no carro e foram ate a mansão Salvatore, quando chegaram lá, viram que todos os esperavam na sala.
- E ai, o que aconteceu? - Caroline perguntou ao ver os três passarem pela a porta
- Isso quem vai responder é o Damon. - falou, indo ate Damon e bebendo um gole da bebida dele.
- Todos nós estamos curiosos. - Ric disse encarando Damon
- Está certo então, já que todos estão aqui, lá vai... - ele encarou cada um e falou - Existe um lobisomem na cidade.
- Lobisomem? - todos questionaram juntos
- É. Sabe aquele que se transforma apenas em lua cheia. - Damon falou irônico
- Você só pode estar louco. - Stefan comentou incrédulo
- Não, irmãozinho, estou bem lúcido.
- Aquele uivo que ouvimos. - falou pasma
- Sim. E eu sei quem é.
- Quem? - Ric perguntou ainda pasmo
- Manson Lockwood.
- Isso já virou brincadeira. - Caroline disse
- Não, é bastante verdade. Quando eu fui resolver minhas contas com o Tyler, percebi uma movimentação na floresta e fui lá ver, quando eu cheguei num porão que fica nas propriedades Lockwood, vi ele todo amarrado lá e se contorcendo todo, fiquei vendo sua transformação, ate ele explodir num lobo sinistro, mas ai ele percebeu minha presença e eu tive que fugir.
- Ele te viu? - perguntou preocupada
- Não. Sei lá, mas acho que ele sentiu meu cheiro ou coisa do gênero.
- Alguém sabia disso? - Bonnie perguntou olhando para todos
- Do Manson? Não. Mas de lobisomem, talvez. - Ric disse pensativo
- Serio? - foi a vez de o Damon ficar incrédulo
- É. To me lembrando aqui. No dia que fomos procurar sobre a Katherine, lá nas coisas de Isobel, tinha algo de lobisomem.
- Verdade. - comentou se lembrando também
- Você tem as coisas ainda? - Stefan perguntou
- Tenho, está lá no loft.
- Okey, traga tudo pra cá amanha. Temos que pesquisar sobre isso, não sabemos quanto o lobisomem pode ser perigoso para os vampiros e como isso acontece.
- Okey, amanha eu trago.
Todos concordaram e foram embora, ainda um pouco pasmos pelo o que tinham descoberto. Eles só esperavam que nada disse fosse trazer problemas, pois eles já tinham problemas demais. Damon foi com pra casa dela, ele ia dormir lá. Quando chegaram, em silencio, cada um foi pro seu quarto.
- Você estava correndo perigo lá. - disse pra Damon, que estava deitado na cama
- Eu sabia com o que estava me metendo. - ele disse dando de ombros
- Não, você não sabia. E se algo acontecesse?
- Mas não aconteceu. - ele chamou-a com o dedo
- Por que você foi atrás do Tyler, depois de me dizer que tinha ate esquecido?!
- Eu tinha que resolver algo com ele e não queria deixar você preocupada.
- Você mentiu pra mim.
- Não menti, apenas omite.
- Não gostei disso.
deitou na cama emburrada e brava, virou de costas pro namorado e apagou a luz, ficou quieta olhando pra parede, enquanto sentia-o bufar e a puxar pra mais perto.
- Me desculpe?
- Você não pode fazer isso.
- Prometo que não faço nada sem te falar antes.
- Você não muda nunca.
- Devia estar feliz com isso.
- Como?
- Eu sou eu, não importa o que aconteça. - balançou a cabeça, mas acabou sorrindo.
- Eu gosto isso em você. - ela se virou lhe encarando - Só não gosto de ficar no escuro, você tem que contar tudo pra mim, não importa o que eu vá falar ou fazer.
- Eu sei. Desculpa-me.
- Okey. - ela lhe beijou e fechou os olhos - Vamos dormir
- Vamos. - ele sorriu e beijou a testa dela - Boa noite, .
- Boa noite, Damon. - ela respondeu de olhos fechados e se aconchegando no peito dele.

Capitulo 53 - Libertação


No dia seguinte, todos já estavam na mansão bem cedo, Ric foi o que chegou por ultimo, trazendo caixas e caixas, tudo o que ele tinha pegado na antiga faculdade de Isobel. As caixas ficaram no meio da sala e cada um pegou algo pra procurar, era folhas e mais folhas, falando sobre tudo, ate que pega uma folha onde estava escrito 'lobisomem' e um desenho.
- Achei - ela disse e todos foram pra perto dela - Aqui fala de lobisomem
- E o que diz? - Damon perguntou
- Lobisomens são criaturas da noite, tem super força e velocidade, mas a velocidade é apenas quando estão transformados. Sua transformação acontece apenas em noites de luas cheias e quando estão transformados são perigosos, matam o que vêem pela a frente, eles perdem o controle. É muito difícil um lobo conseguir se controlar.
- É só isso? - Caroline perguntou
- Tem mais um monte de coisas, mas desnecessária.
- Eles não têm nada haver com os vampiros? Nada matam eles? - Stefan perguntou
- Vou ver - foi passando os olhos pelas as frases da folha, foi passando folha por folha ate achar algo. - Aqui. Uma mordida de lobisomem mata um vampiro.
- Isso é serio? - Damon esbravejou - Um lobo pode matar a gente?
- É o que está aqui. - ela deu de ombros
- Eu quero saber como matar uma coisa dessas. - Damon pegou as folhas da mão da namorada e começou a folhear
- Manson é perigoso perto da gente. - Stefan comentou
- Mas só em Lua cheia. - Car falou tentando aliviar o clima na sala
- Achei. - Damon sorriu - Uma planta enfraquece e machuca os lobisomens.
- Como a Verbena para os vampiros? - Ric perguntou
- Isso. - Damon assentiu - A planta se chama Wolfbane. Alguém já ouviu falar nessa planta?
- Eu ouvi - Bonnie comentou
- Okey bruxinha, essa será com você. Arrume varias plantas dessa.
- E é só isso? - Stefan indagou
- Não, eles podem sim morrer. Arrancando sua cabeça ou coração.
- Como um vampiro. - Stefan comentou
- Okey, vocês descobriram os pontos fracos de um lobisomem. Mas o que eu quero saber é como eles viram lobisomens? - Ric perguntou encarando todos
- Isso eu não achei. - Damon deu de ombros
Todos voltaram a olhar os papeis na caixa e as horas foram passando. Depois de um almoço rápido para os humanos e alguns litros de sangue para os vampiros, eles voltaram a procura, ate que Elena acha algo interessante.
- Lobisomens é algo genético. - todos pararam de ler e encararam Elena - A linhagem de lobisomens existem há mais tempo que os vampiros, eles viviam escondidos numa vila, ate serem obrigados a se separarem. Nos dias de hoje não é muito comum encontrar lobisomens, mais ainda existe vários escondidos por ai e alguns nem sabem o que são, ate despertarem esse lado.
- Genético é? - Damon perguntou irônico
- É o que está escrito aqui. - Elena deu de ombros
- O prefeito é lobisomem? - Caroline perguntou incrédula
- Acho que não, aqui fala que tem pessoas que nem sabem que são lobisomens. - Elena respondeu
- Okey, sabemos que apenas o Manson é lobisomem, mas como isso aconteceu? O que se faz para ativar essa parte lobisomem? - Ric estava interessado
- Aqui fala que para ativar esse lado, tem que matar um humano. - todos se chocaram
- Ohh então o Manson não é tão bonzinho assim. - Damon brincou
- Damon, isso é serio. - Stefan o repreendeu
- Eu to falando serio.
- Mas o que vamos fazer agora? - questionou
- Manter o maximo de distancia do Manson. Ele não pode saber o que somos, se é que já não sabe, e não pode saber que sabemos o que ele é. Ele pode ser perigoso apenas na lua cheia, mas ainda não sabemos o que ele faz aqui e pode trazer problemas pra gente. - Stefan falou e todos assentiram, menos o Damon.
- Só vou manter distancia dele, se ele permanecer longe e sem causar problemas. Caso contrario, eu matarei ele. - todos balançaram a cabeça, não dando muita bola pelo o que ele falou
- Será que o Tyler pode se transformar em lobisomem? - Caroline perguntou
- Não sei, mas pode acontecer. - Stefan deu de ombros
- E se isso acontecer, mantenha a distancia dele, loirinha. - Damon disse serio
- Preocupado comigo, Damon?! - ela brincou e todos riram
- Claro que não. - Damon virou as costas e foi encher mais seu copo com uísque
Depois dessa seção pesquisa e chegarem à conclusão de que manter a distancia do Manson é melhor, cada um foi para sua casa ou fazer algo. Damon chamou pra caçar, mas ela recusou, queria apenas ficar em casa descansando para o feitiço que seria no dia seguinte.
A noite chegou rápido, decidiu ir dormir na sua casa sozinha, queria estar bem descansada para o feitiço, já que passou a tarde toda pensando no assunto. Depois de alimentada e de banho tomado, ela deitou em sua cama e lá ficou, ate o sono chegar, mas as horas iam passando e nada dela conseguir dormir, fechava os olhos e nada, virava de um lado e virava do outro, mas nem isso adiantava, então resolveu levantar e tomar um chá, desceu as escadas no escuro mesmo e foi ate a cozinha, fez o chá e sentou na bancada, tomando gole por gole, pensando em coisas aleatórias. Quando resolveu subir de volta pro quarto, viu que eram três horas da manha, deitou na cama e novamente o sono não veio. Cansada de ficar ali sozinha, pegou seu celular e ligou para Damon, tocou três vezes e ele atendeu.
- Alo
- Damon?! - ela achou estranho a voz dele soar deserta numa hora daquela
- Oi . - ele falou e uma musica tocava no fundo
- Onde você está? - ela perguntou casualmente
- Estou num bar na cidade vizinha, estou me alimentando - ela notou um sorrisinho em sua voz.
- Bar? - ela perguntou incrédula
- É, eu te chamei pra vir.
- Eu sei, mas achei que fosse algo rápido e não que fosse ficar ate às três horas da manha.
- Perdi a noção do tempo.
- Okey, se é assim. Diga-me onde é esse bar?!
- Por quê? - ele perguntou curioso
- Não consigo dormir, preciso me distrair um pouco.
- É assim que se fala. - ele sorriu mais ainda, contagiando-a.
Damon passou o endereço do bar, se despediu, desligou o celular e foi se trocar. Hoje ela decidiu ousar mais na roupa, pegou uma calça preta bem colada, um corpete preto e um casaco de couro, nos pés calçou uma bota preta, passou um delineador nos olhos e na boca um batom vermelho, espirrou um pouco de perfume e saiu de casa pela a janela, pegou seu carro e foi ate o bar que Damon estava.
A pequena viagem levou meia hora, passou pela a placa da cidade e nem conseguiu ver o nome, mas também não estava nem se importando, se encaminhou para o centro daquela cidade e logo encontrou o tal bar. O lugar estava cheio, tinha bastante gente do lado de fora e do lado de dentro devia estar pior, ela estacionou o carro e desceu, assim que colocou os pés na rua, escutou vários caras assobiando e cantando-a, mas apenas ignorou e foi ate a porta do bar.
- Com licença - ela pediu para dois caras que barravam a entrada
- Claro, gata. - um deles sorriu e deu espaço para ela entrar
andou mais um pouco e parou no meio do lugar lotado, olhou em volta procurando pelo o namorado mas não o encontrou, andou mais um pouco e conseguiu chegar no balcão, logo pedindo uma bebida, enquanto esperava a sua bebida, um cara alto parou ao seu lado.
- Sozinha, gata? - ele perguntou e seu hálito cheirando a bebida chegou ao nariz dela.
- Não - ela ignorou, mas o cara insistiu.
- Posso te fazer companhia. - ele sorriu e ela apenas o encarava de canto
- Aqui sua bebida - o garçom voltou com o pedido da vampira
Ela agradeceu com a cabeça, pegou sua bebida e resolveu sair dali, mas estava impossível andar naquele lugar.
- Ainda te mato, Damon. - ela esbravejou tomando um gole de sua bebida
- Procurando alguém? - o rapaz voltou a perguntar
- Não ta vendo que não quero papo - ela respondeu perdendo a paciência
- Que isso, gata, está muito arisca - ele disse colocando a mão na cintura dela.
perdeu a paciência, aquela mão tinha passado do limite, ela sentiu sua gengiva arder e as presas quererem sair, mas ainda conseguiu se controlar, mas ao fazer isso acabou estourando o copo que estava em sua mão, chamando atenção de algumas pessoas em sua volta. Ela virou com tudo e encarou o rapaz, que sorria, pegou na mão dele com força e a virou, escutando alguns ossos quebrarem.
- Nunca coloque a mão em mim. - olhou furiosa nos olhos do rapaz
Ele saiu de lá choramingando de dor e respirou mais aliviada, voltou pro bar e pediu outra bebida, mas dessa vez hipnotizou o barman, ela não queria pagar por uma nova bebida. Dali do bar, ela viu um pequeno palco do outro lado e resolveu ir lá, com um pouco de dificuldade ela conseguiu chegar, subiu nele e teve uma melhor visão, conseguindo encontrar Damon.
Ele estava do outro lado do bar, perto de umas portas, que parecia ser o banheiro, uma ruiva e uma morena se esfregava nele e de longe conseguiu enxergar o pescoço delas sangrando, elas estavam sendo o alimento de Damon, mas isso não a agradou nem um pouco, que o mais rápido que pode chegou lá. Damon sorriu ao ver a namorada parada um pouco longe ainda, chamo-a com o dedo e ela foi, parou na frente das garotas e sorriu.
- Se divertindo? - perguntou para ele
- O que acha? - perguntou malicioso - Mas agora acabou de ficar melhor
- Estou vendo. - mas ela estavam com raiva e sem paciência
- O que foi? - ele notou isso e parou de sorrir, indo pra perto dela.
- Estou aqui faz uns vinte minutos ou mais, já quebrei um copo e uma mão.
- Uma mão? - ele perguntou segurando a risada
- É, um cara tentou passar a mão em mim. - a vontade de rir passou e Damon olhou serio para ela.
- Me mostra quem é? - ele estava com os olhos em fúria
- Deixa pra lá, Damon. Nada de ciúmes agora. - ela revirou os olhos - Quero beber algo melhor. - ela olhou para o pescoço das garotas
- Sirva-se - Damon voltou a sorrir e avançou para o pescoço da ruiva
Por algum tempo a ruiva e a morena serviu de alimento para os dois vampiros, que se divertiam e dançavam, mas elas começaram a ficar fracas e quase sem sangue, então Damon liberou-as. O tempo voou, nem viu passar, tinha ate esquecido do feitiço, naquele momento era só o Damon e sangue, musica e bebida alcoólica e muita pegação, mas quando o celular dela vibrou em seu bolso, ela se despertou e o pegou, vendo que já passava das seis da manha.
- Damon - ela chamo-o
- Oi
- Temos que ir, já amanheceu e hoje tem o feitiço ainda.
- Mas será apenas à noite.
- Sim, mas eu preciso estar, pelo menos, descansada.
- Vampiros não cansam, vamos ficar mais um pouco.
- Okey.
Ela deu de ombros e foi ate o bar pegar mais uma bebida, o lugar continuava movimentado, mas tinha diminuído um pouco as pessoas. pegou uma bebida pra ela e para o Damon e no meio do caminho encontrou um cara que parecia bem apetitoso, chegou nele e sem enrolação, hipnotizo-o, fazendo-o seguir ela. largou os copos com o Damon e avançou no pescoço do rapaz, bebeu uma boa quantidade e depois libero-o. Os dois ficaram no bar ate umas oito horas, foi quando o proprietário deu por encerrado o expediente. Damon laçou a cintura da namorada e saiu com ela, muitos saiam de lá não se aguentando em pé, e Damon era os únicos saindo do lugar como se não tivessem passado a madrugada toda lá e bebendo. Ao chegarem ao carro dela, Damon soltou-a e deu uma conferida de cima a baixo em seu corpo.
- Ual. Nem tinha reparado em como está gostosa. - ele a encarava com um olhar intenso
- Caprichei. - ela sorriu dando uma voltinha
- E eu tenho uma ótima idéia para acabarmos a festa. - ele sorria malicioso, sendo acompanhado por ela.
Quando ia entrar no carro, um rapaz se aproximou e parou ao seu lado, sua feição não era das boas.
- O que quer? - ela perguntou encarando-o
- Resolver um problema - ele levantou uma mão que estava enfaixada
- Oh, você é o cara que tentou passar a mão em mim. - ela sorriu irônica, mas ao falar isso, acabou desapertando uma lembrança em Damon
- Então foi você - ele disse furioso ao lado de
- Foi e ela quebrou a minha mão, não sei como, mas ela irá pagar. - ele dizia com raiva
- Ah é? - ela sorriu, mas antes de fazer alguma coisa, Damon avançou no cara e segurou seu pescoço.
- Você devia ter ficando a onde estava - Damon dizia e seu rosto ia se transformando
- Damon, tem muita gente ainda. - ela o advertiu
- Tudo bem, eu só vou quebrar a outra mão dele e talvez uma perna.
O cara olhava horrorizado com aquilo tudo, Damon continuava segurando seu pescoço, quase fazendo o rapaz perder o ar. Antes que juntasse muitas pessoas, Damon jogou o cara pra longe e com sua velocidade foi ate ele, pegou a mão do cara e a torceu, escutando os ossos se partirem, fez isso com o braço dele e uma perna, depois olhou fundo nos olhos dele e falou: - Você vai esquecer o que eu sou, apenas isso. Mas vai se lembrar que apanhou e quebrou a perna, o braço e as duas mãos por mexer com a mulher dos outros. - Damon sorriu e voltou pra onde a namorada aguardava.
- Você disse apenas uma mão e uma perna. - ela disse sorrindo
- Ele merecia mais. - Damon sorriu e beijou-a
E isso acabou mudando os planos dos namorados, pois acabou recebendo uma mensagem da Elena, perguntando onde ela estava e os dois resolveram voltar pra Mistic Falls. Ao chegarem à mansão, Elena se espantou com o estado da irmã, ela estava com varias partes sujas de sangue, seu corpete estava totalmente vermelho e ate algo nela estava diferente, ela parecia mais feliz e relaxada, mas pela as condições isso não era bom.
- Onde estavam? E que roupa é essa? - Elena perguntou encarando a irmã e o cunhado
- Estávamos nos divertindo. - respondeu se jogando no sofá
- Passaram a noite toda fora? - Stefan perguntou incrédulo
- Isso mesmo. Estávamos num bar - Damon respondeu seguindo para as escadas
- Vejo que beberam muito mais que bebidas alcoólicas - Elena disse encarando furiosamente seu cunhado
- Somos vampiros, cunhadinha. - Damon brincou - Que tal um banho agora? - ele sugeriu encarando a namorada
- Só se for agora. - usou sua velocidade e subiu as escadas, pulando no colo do namorado
Após escutar a porta do quarto se fechar e o chuveiro ser ligado, Stefan encarou Elena, que estava paralisada com a cena que virá a alguns minutos atrás, aquela não parecia ser sua irmã.
- Não é ela, Stefan. - Elena comentou saindo do transe e se sentando
- Sim, Elena, é ela sim. - Stefan também se sentou
- Ela nunca foi assim, nunca a vi assim. Será que o feitiço se quebrou?
- Não, ele está lá.
- Mas o que foi isso que eu vi?
- Apenas sua irmã no modo vampiro. E não é algo que você possa mudar, é a natureza dela.
- Mas mesmo depois da transformação eu nunca a vi assim.
- Não é algo que acontece muito, ela só está com muito sangue humano no organismo. Ela e Damon devem ter bebido sangue humano a noite toda.
- Mas o Damon não parecia afetado.
- Ele estava, mas ele já é acostumado a isso e você conheceu meu irmão como vampiro, se tivesse o conhecido antes, conseguiria ver suas modificações de humor.
- E isso é o que? Como se ela tivesse tomado muito energético?
- Isso mesmo. O sangue é como um energético para os vampiros, principalmente o humano. Deixa-te agitada, com o humor variado.
- Ela pode ser perigosa?
- Pode, mas isso não vai acontecer. Ela já consegue controlar bem seu humor e sentimentos.
Stefan e Elena ficaram mais um tempo conversando sobre aquele assunto, mas ele teve que ser interrompido quando Stefan escutou o chuveiro ser desligado, e alguns minutos depois, Damon e apareceram na sala. Elena ainda continuava a enxergar sua irmã diferente, pelo os olhos dela, Elena podia dizer que o sangue bebido a noite toda ainda circulava no corpo dela, mas tentou deixar isso de lado.
- Demoraram no banho! - Elena comentou
- Estávamos terminando nossa festa - Damon respondeu olhando malicioso para
- Okey, não precisamos saber o que vocês estavam fazendo no banho - Stefan reclamou.
- Estou faminta - reclamou
- Vamos comer algo. - Damon pegou-a no colo e a levou pra cozinha
- Eles parecem drogados - Elena sussurrou para Stefan
- Consequências do sangue.
Elena assentiu e resolveu esquecer sua irmã por um tempo, começando um assunto totalmente diferente com Stefan. O resto da tarde, e Damon passaram dormindo, Elena, Stefan, Jeremy e Bonnie ficaram arrumando as coisas para o feitiço, Bonnie explicava mais ou menos como ia ser e quando a noite chegou, Damon e apareceram no lugar combinado, para começarem o feitiço.

(...)


Eles estavam no meio da floresta, num lugar bem escondido e distante, para que ninguém viesse atrapalhar. No chão estava desenhado um circulo e no meio um pentagrama, Bonnie pediu que se deitasse no meio do pentagrama e assim ela fez, apos deitar Bonnie se aproximou e amarrou os pulsos e pés dela.
- Pra que isso? - Damon perguntou um pouco incomodado
- Não é um feitiço tranquilo, ela sentirá dor e tentará se soltar, as cordas são para evitar isso. - Bonnie explicou
- Dor? - Damon perguntou alterado - Você não disse que ela sentiria dor?
- Calma, Damon - tentou tranquilizar o namorado - Eu faço e sinto o que for para me ver livre desse alter-ego.
Mas mesmo assim Damon não ficou tranquilo e Bonnie previu uma interferência dele em algum momento, mas ela não podia fazer nada, apenas criar um campo de força em volta delas, para que o feitiço não fosse interrompido. Bonnie olhou para todos que estavam ali, também fez isso e por fim as duas se olharam, fez um sinal de positivo com a cabeça, dizendo que estava pronta, Bonnie estendeu a mão e Elena levou a mistura de ervas.
- Agora eu preciso de total silencio e que se afastem um pouco. - Bonnie pediu
- Damon, por favor, não interfira. - pediu ao namorado, que mesmo a contra gosto, assentiu
Stefan foi pra perto de Damon e levou Elena consigo, Jeremy ficou num canto rezando para que tudo desse certo e que nem Bonnie e nem a sua irmã sofresse nada serio, Caroline ficou um pouco mais longe, era estranho ver sua amiga presa. Depois de ver todos mais afastados, Bonnie olhou pro céu e viu a Lua iluminando bem o local que estava, e teve certeza que estava na hora, mas antes de começar, Bonnie criou o campo de força, onde protegia ela e a amiga.
Bonnie respirou fundo e pegou um pouco de erva na mão, passou pelo os braços e peito de , depois jogou o que sobrou na cabeça dela e começou a recitar o feitiço em voz baixa. Nos primeiros cinco minutos nada acontecia, apenas Bonnie falando baixo, mas logo isso mudou, o fogo que estava nas tochas aumentou, o vento ficou mais forte e começou a gritar. Apos ouvir o primeiro grito dela, Damon se desesperou, fez um movimento para se aproximar, mas Stefan o seguro, mantendo-o ali. O grito de continuou e foi aumentando mais e mais, era um grito apavorante, que chegava a arrepiar quem ouvia. Elena sentiu seus olhos encher de água, sua mão ficou tremula e quase que não aguentou em pé, se não fosse Caroline surgir ao seu lado para segura-la.
- É melhor irmos. - Car falou com a voz falha
- Não, eu quero ficar - Elena disse tentando manter a voz firme
Caroline e Stefan trocaram um olhar e deram de ombros. Alem de gritar, começou a se debater e ao fazer isso, Bonnie segurou mais forte a cabeça dela e intensificou o feitiço.
- Isso dói. - reclamou no meio de um grito
- Eu vou acabar com isso. - Damon se debateu nos braços de Stefan, tentando se soltar
- Não vai não - Stefan segurou com mais força o irmão
Por um momento, Bonnie achou que não ia conseguir, o alter-ego estava lutando demais e a deixando fraca, mas pela a amiga ela não ia desistir, puxou lá do fundo seu poder e foi com mais força, sentindo aos poucos o alter-ego desistir de lutar e ela conseguir mata-lo, mas ainda não estava no fim, ela tinha que tira-lo completamente do corpo de e isso queria dizer mais força e mais gritos.
Chegou uma hora que Damon não aguentou ver a namorada sofrer, conseguiu ser mais forte que Stefan e se livrou dos braços dele, jogou o irmão pra longe e avançou pro meio da floresta, indo direto para , mas ao se aproximar do circulo, foi barrado por um campo de força.
- O que? - ele perguntou surpreso e tentando atravessar de qualquer maneira
- Você não vai conseguir. - Jer disse de um canto, com a voz falha também - Ela criou um campo de força em volta delas, para que ninguém interrompesse.
- Eu preciso tirá-la de lá. - Damon disse sofrido, com os olhos cheios de lagrimas.
- Já está acabando - Jer continuou a falar, sem tirar os olhos do circulo
- Damon, aguente mais um pouco - Elena se aproximou do cunhado e colocou a mão em sua costas - Ela ficara bem em alguns minutos.
Mesmo não acreditando nisso, Damon se afastou um pouco, se segurando para não fazer nenhuma besteira. Stefan se aproximou do irmão e da namorada e ficou olhando a cunhada gritar, com uma dor no peito por ver o irmão sofrer e não poder fazer nada, mas essa tortura não demorou pra acabar, foi apenas mais um grito de e tudo se calou, as tochas apagaram, a lua sumiu entre as nuvens e a floresta ficou escura, apenas se ouvia o barulho do vento e dos animais noturnos. Quando as tochas voltaram a se acender, Damon viu sem as amarras e desmaiada, Bonnie estava um pouco afastada e parecia bem exausta, ele foi mais que depressa ate a namorada e dessa vez conseguiu passar, chegando onde ela estava deitada e pego-a no colo, abraçando-a com força e beijando sua testa. Jeremy foi ate Bonnie e a ajudou a levantar, amparando-a logo em seguida. Elena, Stefan e Caroline também se aproximaram.
- Como ela está, Damon? - Elena perguntou
- Desmaiada - a voz dele saiu falha
- Ela está bem. - Bonnie disse se aproximando mais - Só vai precisar de descanso
- Funcionou? -Stefan perguntou preocupado
- Sim. - Bonnie sorriu fraco e sentiu sua perna falhar
- Acho melhor levar a Bonnie embora - Jeremy comentou pegando Bonnie no colo
- Damon leva pra mansão, que eu fico com a Elena e a Caroline para arrumar tudo. - Stefan comentou e seu irmão assentiu.
Damon foi ate seu carro, colocou deitada no bando de trás e entrou logo depois, ligou o carro e dirigiu ate sua casa, quando chegou lá, tirou-a do carro e a levou pro seu quarto, depositando-a no meio da cama e se sentando ao lado, acariciando os cabelos dela, enquanto esperava ela acordar.

Capitulo 54 - Recomeçando


tinha percebido quando chegou do bar, que Elena lhe encarava estranho, parecia assustada, mas ela resolveu deixar pra lá e subir pra tomar banho com o Damon. Mas assim que o chuveiro foi ligado, ela ouviu o que Stefan e sua irmã conversavam e pode perceber o quanto ela estava assustada, sua voz ate falhava de vez em quando, mas continuou a ignorar e aproveitou o banho. Só que ao descer e ver nos olhos de sua irmã, que estava difícil aceitar a nova condição dela, tomou uma decisão, se tudo desse certo com o feitiço, ela iria embora da cidade, conhecer novos lugares, só ate aprender a ser uma vampira melhor e não colocar os irmãos em perigo. E essa decisão ia permanecer, nada ia fazê-la mudar de idéia e ela sabia que Damon aceitaria na hora, ele já estava cansado da cidade pequena.
aproveitou que não tinha ninguém em casa e comentou sua decisão ao namorado e como ela esperava, ele não fez objeção nenhuma, apenas aceitou e apoiou. Mesmo com o compromisso de mais tarde na cabeça, ela conseguiu dormir e descansar, a noite acordada tinha ajudado e na hora marcada, ela e Damon foram para o lugar combinado. Ela foi preparada pra tudo, ate pra sentir dor e era uma coisa que ia acontecer, ela também sabia que esse feitiço ia mexer com o Damon, mas ela não podia pedir pra ele ir embora, primeiro por que ele não ia obedecer e segundo, por que ela se sentia mais segura com ele ali.
Quando Bonnie começou, nada de estranho aconteceu, mas depois de cinco minutos, foi apenas tortura, era uma dor que ela nunca tinha sentindo antes, era como se alguém tentasse arrancar a sua alma, ela sentia algo sento puxado de dentro de si e no fim ela sentiu um alivio, mas ao mesmo tempo como se algo faltasse, mas não tinha como falar nada, pois aquele feitiço tinha tirado toda a sua força e tudo o que ela conseguiu fazer, foi se entregar ao cansaço e a escuridão, mas sabendo que estava livre do alter-ego e que ela poderia voltar a viver normal, sem algo obscuro querendo controlá-la.
E a escuridão permaneceu por horas, já nem sabia onde estava, mas em algum momento ela enxergou uma claridade fraca e aos poucos a claridade foi aumentando, ate cega-la completamente e depois voltar a escuridão, mas dessa vez foi diferente, ela conseguia escutar e sentir. E no momento ela escutava vozes baixas, como se tivesse longe, escutava também uma respiração calma ao seu lado, podia sentir um coração batendo e podia escutar passarinhos cantando, fazendo assim ela saber onde estava. abriu os olhos vagarosamente e piscou algumas vezes, mirando o teto e virando logo em seguida sua cabeça, encontrando Damon ao seu lado, de olhos fechados, ele estava dormindo. Ela levantou vagarosamente e ficou sentada na cama, olhou em volta, notando que estava no quarto do namorado e depois olhou pela a janela, percebendo que já era dia, quando voltou seu olhar pra Damon, acabou notando que estava vestida com a roupa da noite anterior e que ela estava bem suja, acabou sorrindo com isso. Mais um movimento e Damon acabou acordando, sorriu pra namorada e levantou, acariciando a bochecha dela.
- Melhor? - ele perguntou rouco
- Como se tivesse dormido durante um dia inteiro.
- É, mas dormiu apenas oito horas. - ele sorriu e lhe deu um selinho - Se sente diferente?
- Mais leve, mas também como se algo faltasse.
- Pode ser consequência do feitiço. O alter-ego fazia parte de você.
- É, pode ser. - ela deu de ombros
- Está com fome? - ele perguntou levantando
- Sim, mas antes quero tomar um banho. Estou imunda.
- Está mesmo - ele concordou rindo e ela jogou um travesseiro nele
- Vou deixar você tomar um banho, quando sair trarei um copo de sangue.
- Okey. - ela levantou e foi em direção ao banheiro, mas parou e disse - Peça que todos venha a mansão, ate a minha tia Jenna, quero falar algo.
Damon assentiu, já sabendo do que se tratava, ia seguir com sua decisão. Ela entrou no banheiro, tirando toda aquela roupa suja de terra e folhas, jogou tudo num canto e abriu o chuveiro, deixando a água quente cair em seu corpo, livrando-a da sujeira, do cansaço e da tensão muscular que essa semana trouxe. Depois de se sentir melhor e mais limpa, ela saiu do banho, se enrolou numa toalha e voltou pro quarto, se trocando logo em seguida. Damon entrou com um copo de sangue, entregou para ela e esperou-a beber, para depois descerem ate a sala, onde todos a esperavam.
deu uma olhada rápida em todos, analisando as expressões de cada um, para enfim se sentar ao lado de Damon e começar a falar sua decisão.
- Chamei todos aqui pra falar sobre uma decisão que tomei.
- Decisão? - Elena perguntou confusa
- Sim. Eu decidi ir embora de Mistic Falls.
- Embora? - Elena, Jeremy e Jenna levantaram com tudo.
- Sim. - ela concordou
- Mas por quê? - Elena perguntou nervosa
- Sinto que aqui não é mais meu lugar, eu quero conhecer novos lugares, conhecer novas pessoas, me conhecer de verdade. - essa ultima parte ela disse encarando Elena, que acabou entendendo a verdade nas palavras dela
- Mas aqui sempre vai ser seu lugar. - mas mesmo assim, Elena insistiu.
- Eu sei, Lena, não estou dizendo que irei embora para sempre, só por um tempo. Eu preciso desse tempo.
- Vou sentir saudades, mas eu te apoio. Apoiei-te na primeira viagem e vou apoiar nessa. Tudo o que eu quero, é que você seja feliz. - Jenna andou ate e abraço-a
- Obrigada, tia Jenna. - ela chegou a se emocionar
- Eu não quero que você vá. - Elena também se aproximou, mas ela já chorava
- Desculpe, Lena, eu já coloquei vocês em perigo e não quero que isso se repita - sussurrou no ouvido da irmã.
- Mas você está livre do alter-ego, não vai mais nos machucar. - ela dizia soluçando
- Estou livre do alter-ego, mas continuou sendo uma vampira, ainda estou instável. Preciso desse tempo pra aprender a ser uma vampira e voltar sem colocar quem eu amo em perigo.
- Mesmo não aceitando, vou te apoiar. Pelo simples fato que quero o seu bem.
As duas se separaram e sorriu, limpando as lagrimas de Elena. Jeremy também veio abraçá-la, mas ele nada disse, apenas deixou claro que ia sentir muitas saudades.
- Eu vou ligar sempre.
- Bom mesmo. - Jenna disse seria e depois sorriu
Depois que o momento família passou, Caroline levantou e foi abraçar a amiga, para depois se afastar e dizer:
- Okey, tenho uma festa de despedida para organizar.
- Sem muitas coisas em. - advertiu e gargalhou ao ver Caroline fazer cara feia
- Você fará falta - Ric comentou
- Tem certeza que você sentirá apenas a minha falta? - brincou e olhou de Ric para Damon
Eles tinham se tornado muito amigos, companheiros de bebida, como gostava de falar. Ric sorriu e entendeu o que ela quis dizer. E sim, ele ia sentir falta de Damon também.
- Damon vai com você? - Jenna perguntou em duvida
- Obvio. - foi Damon quem respondeu - Ate parece que vou deixar minha namorada sair pra conhecer o mundo sozinha.
- Não conhecia esse seu lado ciumento - Jenna comentou sorrindo
- Não sou ciumento, só gosto de cuidar do que é meu. - ele sorriu e puxou a namorada pra mais perto, beijando-a.
O resto da manha foi envolta de conversa sobre a viagem e a festa. Quando a hora do almoço chegou, cada um foi pro seu lado e resolveu ir pra casa, ela queria já começar a organizar suas coisas, a viagem seria dali a três dias. Quando chegaram em casa, Elena subiu com a irmã para o quarto dela, ela ia ajuda-la e conversar com ela.
- Você está indo por causa do que mesmo?
- Eu vi como você ficou quando me viu ontem quando cheguei.
- Não, mas... - Elena ia se desculpar e explicar, mas a interrompeu.
- Elena, não precisa explicar nada. - ela sorriu - Você não queria que eu me tornasse uma vampira e sei que ainda é difícil me ver assim, você não está acostumada com essa nova eu. Essa viagem vai ajudar você e a mim a aceitar tudo isso, por que você não é a única que se assusta com essa nova vida que me foi designada.
- Não queria que fosse assim.
- Eu sei, também não queria. Mas isso vai ajudar também a não te colocar em risco, você, o Jer e a tia Jenna.
- Só não some.
- Pode deixar. - sorriu e abraçou a irmã
As duas ficaram conversando sobre varias coisas, enquanto arrumava o que ia levar.

(...)


Os dias passaram rápidos, mas bem movimentados. não ia levar muitas coisas, ela não sabia pra onde ia e nem onde ia ficar, mesmo sua tia acreditando que ela tinha sim um destino. Ela estava em mente apenas entrar no carro com Damon e pegar estrada, não queria nem levar mala, mas seria estranho, ainda mais para a sua tia. Então fez quatros malas e uma caixa, e tudo estava pronto, ela já podia pegar estrada.
Quando o dia da viagem chegou, acordou com os sentimentos confusos e misturados, ela estava ansiosa e feliz para pegar estrada, mas ao mesmo tempo triste e nervosa. Ter que deixar sua cidade natal, sua família e amigos pra trás era difícil, ainda mais não sabendo quando voltaria. Mesmo não sendo a primeira vez, as circunstâncias eram outras, tudo era diferente, o que deixava-a um pouco assustada, mas ela resolveu deixar essa confusão de sentimento pra lá, levantou, tomou banho e se trocou, para em seguida descer e encontrar sua família na cozinha.
Eles tomaram café da manha todos juntos, como há muito tempo não fazia, conversaram e riram sobre varias coisas, nunca pensando ou comentando sobre a viagem, como se fosse um dia normal com nada de interessante para acontecer. Elena e ficaram lavando a louça, enquanto Jenna e Jeremy tiravam a mesa do café. Perto das duas horas, Damon apareceu na casa Gilbert, junto de Stefan, eles ficaram ali por um tempo, mas pelo o simples fato de que foram expulso da própria casa, por uma vampira loira que estava organizando uma festa de despedida.
aproveitou isso e foi colocar suas coisas no carro do namorado, por que eles iam sair logo depois da festa. Cinco horas da tarde, todos estavam prontos e seguiram para a mansão do Salvatores, onde estaria acontecendo à festa. Quando chegaram lá, acabou se espantando com o tanto de gente, tinha ate pessoas que ela mal conversava, mas vindo de Caroline, não era de se espantar. Todos curtiram a festa sem pensar no depois, só que as horas não pararam e logo já estava escuro e tinha chegado a hora de e Damon partir, a festa ia continuar rolando, por isso mesmo, os mais próximos foram ate o gramado da frente para se despedir.
- Vou sentir muita falta de você. - Matt foi o primeiro - Você me entendia tão bem, me ajudou muito.
- Também vou - ela abraçou o amigo
E assim foi seguindo, Bonnie, algumas meninas da escola que eram próxima dela, Caroline e Ric. Quando chegou à vez de Jenna, ela sorriu com lagrimas nos olhos e abraçou a sobrinha.
- Por que sinto que essa despedida é mais dolorosa que a outra? Parece que você está indo pra não voltar. - sorriu e pensou no que sua tia disse
- Eu vou voltar. - ela começou a sentir as lagrimas - Nós vamos nos ver novamente. - ela disse convicta
- Eu sei. Espero que seja feliz onde estiver.
- Estarei. - Jenna apertou o quanto podia e depois se afastou, dando lugar ao Jeremy.
- Hei maninha. Tem que fazer mesmo isso?
- Tenho. Vocês vão ficar mais seguros assim.
- Não acho, mas também não vou discutir isso. - ele riu, fazendo rir junto.
- Só tome cuidado, você pode ser uma vampira, mas ainda é uma vampira nova.
- Eu sei e tenho o Damon pra cuidar de mim.
- E ai se ele não cuidar. - Jeremy disse encarando Damon, que sorriu e assentiu.
- - Stefan sorriu pra cunhada e foi abraça-la - Você fará falta, mas quem sabe eu não pegue a Elena e vá encontrar vocês algum dia?!
- Faça isso mesmo, vou adorar. - ela sorriu e logo depois Stefan foi substituído pela a Elena
- Dessa vez está sendo muito pior diz adeus. Não sei por quê?
- Por que naquela outra vez, você estava pensando na minha proteção.
- Pode ser isso mesmo.
As despedidas duraram mais alguns minutos, no fim estavam todos chorando, ate mesmo Damon. Quando entrou no carro e viu sua família e amigos pelo o retrovisor, sentiu um aperto e uma tristeza enorme, chegando a ter dificuldade em respirar, mas aos poucos foi voltando ao normal e limpado as lagrimas.
Damon ligou o carro e começou a se afastar, continuava a olhar para a sua família e vendo que estava sendo difícil, Damon colocou uma mão em sua perna e sorriu.
- Logo você volta. - ela assentiu sorrindo e olhando pra frente, respirando fundo e se acomodando melhor no banco.
Aquela seria uma partida diferente e mais difícil, estava indo sem saber quando ou se ia voltar, mas era uma ida necessária, ela não estava fugindo ou mentindo, ela estava indo pra se encontrar, encontrar o seu lugar no mundo. Ali, dentro daquele carro, com o seu grande e eterno amor, pegando uma estrada sem destino, começava a sentir sua nova vida, sua vida como vampira.
sorriu e olhou de canto pra Damon, pousou sua mão na perna dele e ligou o radio, a estação tocava uma musica calma e suave, ela então fechou os olhos e apreciou a viagem, sua partida para o recomeço.

(Nota da Autora: Pra quem leu essa estoria no Nyah!, vai perceber que o próximo capitulo teve algumas alterações, mas fiz isso para tentar dar uma continuidade. Talvez teremos uma segunda temporada. Basta aguardar para novas informações.)

Capitulo 55 - Epilogo


A viagem de carro levou dois dias, ate eles chegarem a uma cidade que fosse interessante, que eles não se importaram em ver o nome, pois essa seria a primeira cidade de muitas que viriam. se sentia bem, depois de deixar a saudade de lado, ela sabia que era o certo e que precisava dessa mudança de ares.
Damon já estava acostumado com isso, mas dessa vez estava sendo diferente, ele não estava indo atrás de diversão, estava indo viver sua vida ao lado de alguém que ele amava, depois de anos, essa era a primeira vez que ele chegava numa cidade sem se importar em quem seria sua distração, por que ele não precisava mais disso, ele tinha alguém que amava e lhe amava de volta, Damon estava feliz.
Mas mesmo sentindo tudo isso, mesmo sabendo o que sentia por ele, Damon se sentiu um pouco culpado em fazê-la ir embora, em fazê-la se despedir de sua vida e família, e uma certa insegurança, coisa que ele não sentia a muito tempo, se alastrou pelo o seu corpo e antes de pararem em algum hotel, Damon virou para ela e disse:
- Você está feliz?
- Claro que estou. Você está aqui comigo, o que mais eu ia precisar para ser feliz?
- Talvez sua família.
- Damon...
- Não. - ele corto-a - Eu sei como é deixar tudo pra traz, como é dizer adeus a sua família, não é fácil e é doloroso.
- Sim, é tudo isso e eu estou sentindo. - disse seria - Mas isso não importa, vai passar e eu não disse adeus para sempre, eu vou voltar. Mas agora o que realmente importa é ter você aqui e me amando.
- Você não se arrepende de ter me conhecido? De ter falado comigo naquele dia?
- Me arrepender? Da onde tirou isso? Eu nunca vou me arrepender de ter te conhecido, você foi a melhor coisa em minha vida. Surgiu quando eu não acreditava mais no amor e na felicidade, mostrou-me que posso ser sim novamente feliz, me tirou de uma depressão, me tirou do abismo, você me salvou de todas as formas e tantas vezes, Damon. Você foi a minha salvação. Como posso me arrepender disso?
- Eu mudei tanto a sua vida. Machuquei-te, te fiz sofrer, te transformei em algo horrível...
- Mas foi dessa maneira que eu aprendi. Foi sofrendo, me machucando e me transformando que eu conheci a vida, que aprendi com ela e foi assim que eu descobri o amor, descobri como o amor pode ser maravilhoso. Você me ensinou mais coisas do que eu poderia aprender algum dia.
- Não sei como você conseguiu se apaixonar por mim. Tenho tantos defeitos.
- Ninguém é perfeito, mas podemos ser imperfeitos juntos.
passou a mão pelo o rosto de Damon, num carinho leve. Ela não entendia o por quê dessa conversa, mas passou pela a cabeça dela, que Damon também sofreu muito em sua vida, principalmente no amor, e para ele devia ser novo tudo isso, ser amado do mesmo jeito que amava, no fim não foi só ele quem salvo-a, mas ela também o salvou.
- Chega dessa conversa? - ela pediu com a voz melosa e ele assentiu - Eu te amo, Damon.
- Também te amo, .
Eles chegaram num hotel, pediram um quarto e foram se hospedar, quando a noite caiu, decidiram conhecer a área e se alimentar, decidiram começar a nova vida.

(...)


Aquela foi a primeira de muitas cidades. A cada cidade eles ficavam no maximo um mês, depois partiam para uma nova aventura, para uma nova vida. E eles conseguiam se divertir no meio disso, transformavam as mudanças em algo divertido, não se apegavam a ninguém, mas também não se mantinham escondidos, a cada cidade uma nova identidade, uma nova historia e isso durou por alguns meses.
E durante esses meses, eles não voltaram a Mistic Falls, mas sempre mantiveram contados, sempre ligado e contado as novidades. Mas chegou em um determinado momento que essa vida de mudanças cansou e eles decidiram se fixar em alguma cidade por mais de um mês, levar uma vida menos agitada e mais comportada, tentar viver um pouco como humanos.
aprendeu muito bem a ser uma vampira, ela já não perdia mais o controle, conseguia ficar alguns dias se beber sangue e não perdia o controle, conseguia se passar por humana, sem levantar suspeita.
Eles escolheram uma cidade pequena para morar, mesmo Damon sempre dizendo que não suportava cidade pequena, no fim ele não resistia e sempre voltava a morar em uma. ate pensou em voltar a Mistic Falls, mas achou que ainda estava cedo, queria esperar mais um tempo.

(...)


Já fazia duas semanas que eles tinham comprado uma casa na nova cidade, tudo estava se ajeitado, a casa estava ficando a cara deles. Já estava anoitecendo e estava na casa organizando algumas coisas, quando Damon chegou por trás e a abraçou, passou de leve seus lábios no pescoço dela arrepiando-a e depois sussurrou:
- Hoje faz exatamente dois anos que vimos um cometa passar nos céus de Mistic Falls
- Eu sei. - ela sorriu se virando - Pensei nisso o dia inteiro. Foi o dia que eu vi minha vida mudar.
- E eu pensei em comemorar esse dia
- A é? Como? - ela encarou os olhos azuis que ainda a hipnotizavam desde a primeira vez que os viu
- Que tal começar com uma dança?
- Dança? - ela sorriu
- Sim.
Damon com sua velocidade foi ate o radio e o ligou, escolheu uma musica lenta e pos pra tocar, voltando rapidamente ate a namorada, pegando-a nos braços e a girando pela a sala, para depois começar a seguir o ritmo da musica. E as primeiras letras começaram, fazendo deitar sua cabeça no peito de Damon.

(Musica)
Acalme-se comigo
Cubra-me, me abrace
Deite-se comigo
E me segure em seus braços

E o seu coração está contra o meu peito
Seus lábios pressionados no meu pescoço
Eu estou mergulhando dentro dos seus olhos, mas eles ainda não me conhecem
E com um pressentimento que vou desprezar, eu estou me apaixonando agora
Os dois esqueceram do tempo, da realidade, entraram numa bolha particular e desfrutaram do momento e da musica. Eles rodaram toda a sala, enquanto se lembravam de tudo o que aconteceu para eles chegarem ali. O primeiro momento que fez tudo mudar, para Damon foi o ataque de generosidade, um momento de carinho pela a vida humana, foi isso que fez tudo mudar para ele e pra , por incrível que parece, foi os dois acidentes, eles podem ter levados pessoas que ela amava, mas trouxe alguém que ia mudar sua vida.

Me beije como se quisesse ser amada
você quer ser amada, você quer ser amada
Isso é como se apaixonar
É como se apaixonar, nós estamos nos apaixonando

Acalme-se comigo
E eu serei a sua proteção, você vai ser minha dama
Eu estou aqui para manter você aquecida
Mas eu estou frio à medida em que o vento que sopra
Então me segure em seus braços
afastou um pouco sua cabeça e encarou Damon, sorriu e lhe beijou, sussurrando o quanto amava ele e voltou a encostar sua cabeça em seu peito, sentir sua temperatura, sentir o carinho que ele fazia em suas costas, para novamente voltar a se lembrar das coisas que teve que passar, das vezes que achou que estaria perdida pra sempre, que sua vida seria uma mar de escuridão, onde ela só encontraria dor e sofrimento, mas tudo isso passou ao encontrar um par de olhos azuis hipnotizantes, olhos que trouxeram ela de volta a vida. Damon abraçava apertado, ele queria que ela sentisse que ali em seus braços ela estaria sempre segura, ali era seu porto seguro.

Meu coração contra o seu peito
Seus lábios pressionados no meu pescoço
Eu estou mergulhando nos seus olhos, mas eles ainda não me conhecem
E com este sentimento que eu vou esquecer, eu estou apaixonado agora

Me beije como se quisesse ser amada
você quer ser amada, você quer ser amada
Isso é como se apaixonar
É como se apaixonar, nós estamos nos apaixonando
Damon aproximou sua boca do ouvido de e sussurrou:
- Amar você foi à única coisa boa que eu fiz depois de me tornar vampiro, você conseguiu me mudar sem que eu percebesse, você me aceitou mesmo depois de saber tudo o que fiz e continuou me amando, independente das coisas que fiz, dos perigos que te coloquei. - ela continuava dançando, mas não entendia onde ele queria chegar - E pra provar que você conseguiu mesmo me mudar, vou fazer algo que nunca imaginei que faria depois que me tornei vampiro.
- O que? - ela se afastou e encarou o namorado
- Gilbert - ele falou se ajoelhando e tirando algo do bolso - Aceitar se casar comigo?
encarou Damon de boca aberta, depois passou a olhar a caixinha que ele segurava, onde continha uma aliança linda, que chegava a brilhar. Ela não sabia o que falar, nunca imaginou que Damon a pediria em casamento, ele era durão, não gostava de falar ou demonstrar sentimentos, não em frente de muitas pessoas e aquele pedido tinha a pegado de surpresa, mas ao notar que ele estava começando a ficar nervoso e impaciente, ela resolveu falar algo e sorrindo disse a única resposta que o momento pedia:
- Claro que aceito. - ela estendeu a mão e ele colocou o anel, levantando em seguida
colocou uma aliança no dedo de Damon, depois ele a pegou no colo e a girou, para voltarem a dançar logo em seguida, curtindo o resto da musica e imaginando um novo futuro.

Sim, eu tenho sentido tudo
Do ódio ao amor, do amor à luxúria, da luxúria à verdade
Eu acho que é assim que eu conheço você
Então eu te abraço apertado para te ajudar a desistir

Me beije como se quisesse ser amada
você quer ser amada, você quer ser amada
Isso é como se apaixonar
É como se apaixonar, nós estamos nos apaixonando

Me beije como se quisesse ser amada
você quer ser amada, você quer ser amada
Isso é como se apaixonar
É como se apaixonar, nós estamos nos apaixonando
Assim que a musica acabou, e Damon estavam perdidos em beijos e carinhos, se entregando ao amor, a paixão, a tudo o que veio depois do pedido de casamento. E por fim eles acabaram na cama, se amando varias e varias vezes, se entregando um ao outro, sem limites e sem cansaço, eles queriam se fundir, se unir de todas as maneiras.
E para eles, depois de tudo o que passaram, de tantas perdas e mudanças, aquele parecia um rumo bom para a suas vidas. Eles teriam a eternidade para viveram, muitas coisas para passarem ainda e o que seria um casamento entre duas pessoas que se amava? Só mais um jeito humano de mostrar o amor e eles estavam aceitando qualquer coisa, se isso dizia que eles iam ficar juntos, se eles teriam um ao outro pela a eternidade.
O casamento seria apenas mais um passo para mostrar que entre Damon e teria apenas amor, seriam eles juntos por todo o sempre.

(N/A: Espero que tenham gostado! Não esqueçam de comentar. Ate breve.)

Um comentário:

  1. Eu jurei que não iria chorar, mas quem disse que meus olhos me obedecem?
    Fic mais que perfeita *-* <3

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